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História Half Bad (HIATO) - Meio derrotado.


Escrita por: Infinie

Notas do Autor


Olá, amados sobreviventes!
Estou de volta (eu disse que sempre voltaria) para um capítulo bem especial.
Boa leitura!

P.S.: MUITO OBRIGADA A TODO MUNDO QUE COMENTA E QUE FAVORITA A FIC. Adoro vocês!
P.S.2: ALERTA DE BIG FUCKING CAPÍTULO!

Capítulo 18 - Meio derrotado.


POV Daryl

A sensação de ter os cabelos dela enroscados em meus dedos é indescritível.

Eu movo um pouco a minha mão, puxando-os para o lado apenas para que eu possa ter acesso àquele pescoço perfumado . Harley solta um suspiro quando meus dentes prendem sua pele ao mesmo tempo que minha língua percorre a área entre eles, e eu sinto seu gosto.

Não sei como fomos parar naquela posição, com ela sob o meu corpo enquanto eu a pressiono em um colchão. Só sei que quanto mais ela se contorce enquanto diz meu nome, mais vontade eu tenho de estar dentro dela.

Eu apenas faço o que ela quer, e neste momento, seus olhos me dizem que ela quer ser minha.

Eu deixo minhas mãos escorregarem por debaixo da blusa que ela usa e encaro seu rosto quando elas alcançam seus seios redondos e perfeitos. Harley se contorce mais uma vez e coloca suas mãos sobre as minhas, ajudando-me a apertar aquela parte de seu corpo tão chamativa e que me provoca tanto.

Cansado de ter que lidar com aquelas peças de roupas irritantes, retiro sua blusa e a vejo fazer o mesmo comigo. E depois é a vez das calças. Das roupas íntimas. E por fim, daquele maldito sutiã.

Eu não me sinto nem um pouco preocupado quando jogo todo meu peso por cima dela, esmagando-a enquanto beijo e provo cada parte de seu corpo. Desde suas orelhas até o dedo dos seus pés eu apalpo e aperto enquanto a ouço chamar meu nome.

Um arrepio forte sobe por todo o meu corpo quando ela entrelaça minha cintura com as pernas. Entre elas está quente e úmido, e eu solto um gemido involuntário quando já me sinto quase dentro de Harley. Ela não fica para trás, e meu nome sai por entre seus lábios cada vez mais alto. Mais alto. Até que ela solta um grito e eu me assusto.

 

Bato com a cabeça em algo gelado e duro e dou um solavanco para trás.

-Jesus! – ouço a voz de Harley bastante próxima e esfrego minha testa enquanto balanço  a cabeça. – Daryl, isso que eu ouvi foi um gemido?

- Gemido porra nenhuma. Eu apenas peguei no sono, idiota. – Digo ao constatar que tudo aquilo tinha sido obra prima da minha mente pervertida. Puta que pariu! Nem devo estar falando coisa com coisa.

- Mas já acorda como um cavalo! Tenho dó da coitada que te beija.

Ergo um pouco o pescoço para encarar a loira à minha frente. Mais uma vez eu me surpreendo com as coisas que ela fala.

-Harley...

- Ah, priminho, relaxa. Eu não me importo em ouvir você gemer. Só não digo o mesmo pelas outras pessoas .

Resmungo e olho ao meu redor. Eu estava no refeitório, com a cabeça apoiada em uma das mesas, sonhando como um adolescente, enquanto um punhado de gente circulava pelo local. Apesar de querer ter matado aquela maluca por ter me acordado, tenho de admitir que ela fez bem. Imagina se alguém me escuta?

-Daryl, você tá bem?- A voz de Harley me traz à tona, e eu volto minha atenção até ela.

- Não. – digo simplesmente quando me levanto.

Saio em direção ao bloco de celas com ela em meu encalço e percebo uma bagunça se formando naquele lugar devido ao excesso de pessoas.

-Não vai me contar com o que estava sonhando? – ela pergunta, e eu sinto uma gota de suor descer pelas minhas costas.

-Não.- Rapidamente respondo, sem olhá-la, com medo de me entregar.

Não é como se eu fosse dizer “eu estava sonhando com você embaixo de mim, na minha cama, gemendo meu nome”.

-Ah, deixa de ser sem graça. Agora que a minha língua está constantemente dentro da sua boca, eu tenho o direito de saber de algumas coisinhas. Por exemplo, onde você coloca ela e o que passa na sua cabeça enquanto me beija.

-Deixa de ser irritante, Harley.- Digo, já com um início de sorriso se formando. – Agora me diga onde o Rick está.

-Lá vem você mudando de assunto, Pudinzinho. Odeio quando você faz isso.

Um bico se forma em seus lábios, e eu tenho que conter a minha vontade de puxá-la para mim e desfazê-lo com um beijo.

Lanço lhe um olhar impaciente e ela ergue os braços.

-Tudo bem, tudo bem. –Ela diz e faz uma pausa.- Eu não sei onde ele está.

Solto todo o ar dos meus pulmões, exasperado, e paro de andar. Quando me preparo para lançar um milhão de xingamentos para ela, Harley me interrompe.

-Mas eu posso achá-lo para você. Só um minuto.

Fico esperando que ela saia correndo como uma destrambelhada de porta em porta até encontrar o xerife. Porém, ela me surpreende, e me deixa momentaneamente surdo, quando grita o nome dele no meio do bloco de celas.

Todo mundo que estava ao nosso redor se assusta e a encara como se ela fosse alguma maluca (o que ela realmente é). Quando eu acho que aconteceria o óbvio, Rick não ouvir ao chamado dela e isso implicar em mais um grito, ele aparece no fim do corredor a procurando com o olhar.

Então ele atende ao chamado dela na hora? Por que será?

- Oi , Harley. – Ele diz quando se aproxima.

- O Daryl estava te procurando.- ela diz e o abraça pela cintura.

Ele fica tenso e me encara. Se eu fico com raiva de ver isso? Fico. Puto de raiva. Mas  eu decido não falar nada agora. Não quero criar uma ceninha no meio de um monte de gente.

Rick limpa a garganta e envolve, relutante, o ombro da loira com um braço.

-Bom, você poderia ter deixado os zumbis quietos, Harley. Não é muito educado assustá-los com um grito desse. – ele diz , e eu tenho que concordar com um resmungo.

Harley ri e saltita para o meu lado. Sinto-me menos desconfortável e, automaticamente, puxo ela pela cintura e colo seu corpo no meu.

-Ah, foi só um gritinho de nada. E o assunto é sério. – Ela diz.- Bom, o do Daryl eu não sei. Já o meu, sim.

- Fala o seu primeiro. – ele diz. Reviro os olhos. Não sei se ele percebeu. Foda-se.

-Então... não é por nada não, mas aqui está ficando meio abafado com esse monte de gente. Acho que chegou a hora de, definitivamente, fazer a limpeza do campo e liberar mais um bloco de celas.

-É o que eu iria falar. – digo, e Harley sorri pra mim.

-Viu, Pudinzinho? Agora a gente está até pensando igual.

Faço uma careta de nojo e ela ri. Rick limpa a garganta, de novo, e coça a cabeça.

- Eu já estava falando sobre isso com Glenn. Por hoje todos terão de ficar aqui, enquanto alguns de nós começam a limpar as coisas. – O xerife anuncia, e eu concordo com um aceno.- Carol, Carl, Beth e Hershel irão ajudar Sasha e Karen a acomodar todo mundo. Tyresse e o restante de nós iremos dar uma geral nos pátios enquanto pensamos no que fazer com o campo. Alguma ideia inicial?

-Bom, agora que temos mais munição, fica mais fácil. Vasculhar aquelas quinquilharias no pátio seria uma boa para tentar achar alguma coisa para usar nas cercas. –Dou a ideia e os dois concordam.

- Certo. Vamos nos reunir no pátio, então.

**

Julgando pela altura do sol, não poderia ser mais do que oito horas da manhã.

Rick dá as instruções e logo já está todo mundo com as mãos no batente, vasculhando pilhas e pilhas de móveis quebrados, objetos sem utilidade e quinquilharias velhas.

Eu observo a hiperatividade de Harley e suspiro quando ela, extremamente feliz, colide com Glenn e faz com que todas as coisas que ele estava carregando caiam no chão. O coreano lhe dá um cascudo e ela ri, enquanto se abaixa para pegar as coisas dele de volta. Seu traseiro enche a minha visão e seu movimento para se levantar é mais sexy que o normal.

Porcaria! Meses sem sexo, uma prima gostosa e um sonho infernal estão começando a foder com a minha cabeça.

- Vocês deveriam ir dormir, sabe.- Maggie diz ao meu lado. – Estão há muitas horas sem descanso.

-E não é agora que iremos descansar, garota. Esse monte de gente já está dando trabalho.- Respondo, grosseiro.

-Nossa, credo. Você, principalmente, deveria ir dormir. Está com um mau humor horroroso.

Dou as costas à Maggie e sigo em direção da pilha de coisas inutilizáveis, jogando nela um monte de tralha que estava nos meus braços. Até agora , apenas alguns metros de fio encapado fizeram valer à pena todo aquele mutirão.

 

 

 

 

 

Fico mais um tempo naquele leva e traz e já sinto o suor escorrer aos montes pelas minhas costas.

 - É sério, com quem você estava sonhando? – Harley pergunta, assustando-me enquanto ergue uma tábua de madeira desajeitadamente. – Com aquela quenga da loja de conveniência que você sempre ficava encarando nas sextas-feiras? 

Eu pego com facilidade a minha sexta tábua e a apoio no braço esquerdo. Solto um suspiro. Harley mal consegue equilibrar uma segunda.

-Harley, já tem uns sete anos que eu não vejo aquela mulher. Como é que eu vou sonhar com ela justo em um momento como esse? Nem sei se ela está viva. Provavelmente não. - Digo me erguendo, vendo minha prima tentar acompanhar meus passos ao mesmo tempo que apoia as tábuas.

Uma cai no chão e ela não se dá o trabalho de se abaixar para pegar. Apenas continua andando enquanto tagarela no meu ouvido.

- Talvez você ainda se lembra da comissão de frente dela. Ela realmente tinha uns peitões. – Harley diz, fazendo um gesto com a mão livre sobre o próprio seio.

Desvio rápido o olhar, não querendo que a imagem do sonho venha à minha cabeça neste momento. Quero provoca-la, mas se eu concordar, ou até mesmo discordar com o que ela diz, sei que me ferrarei do mesmo jeito.

- Me deixa trabalhar, Harley. - Digo e jogo as tábuas em um canto junto de outras.

A loira apenas me mostra a língua e sai em direção de Maggie. As duas começam a conversar e logo estão rindo, com uma cumplicidade digna apenas de irmãs muito próximas.

-Lindas, não é? – O coreano pergunta ao meu lado.

Sei que ele está falando das nossas garotas, então eu apenas recolho um cadeado no chão e me ergo, passando a observar com atenção o movimento das duas.

-Sim. – respondo, com um início de sorriso na cara, meus olhos se focando em Harley e em suas trapalhadas.

- Sabe, antes dessa merda toda começar eu era só um entregador de pizza sem graça e magricela. Depois de ter conhecido a Maggie eu me tornei muito mais do que isso. Continuo sem graça e magricela, mas pelo menos tenho alguém com quem dividir minhas inseguranças.

Desvio meu olhar por um momento e encaro Gleen com uma sobrancelha arqueada.

- Você é alguém melhor ao lado de quem ama. – o coreano conclui, e eu agora me viro completamente para ele.

-Então você descobriu isso e já botou um anel no dedo dela?- pergunto, sarcástico.

-Ah, então você viu? –ele pergunta sorrindo.

-E a Harley também. –digo, apontando para as duas com a cabeça.

A loira está eufórica enquanto pega a mão da outra e a analisa. Glenn ri.

-E você? Já achou um para a garota explosiva?

-Garota explosiva?- pergunto, confuso.

- Todo mundo de Wooodbury está chamando ela assim. Aliás, não sei se eles estão muito confortáveis com ela. Acho melhor conversarmos com todo mundo sobre isso. Apesar de parecerem indefesos, não sabemos até que ponto essas pessoas são agradecidas pelo que fizemos por elas.

Um temor me chacoalha. E se alguém tentar alguma coisa contra Harley por medo?

-Temos que falar com o Rick. – digo, começando a ir até o xerife.

Glenn, no entanto, me impede de ir.

-Eu já falei com ele. Ele irá se pronunciar durante o almoço. Que , aliás, é agora. Vou chamar o pessoal. Encontre-nos no refeitório.

Faço o que ele diz, e logo já está todo mundo apertado e amontoado ao redor das mesas. Harley surge ao meu lado e me dá um beijo no pescoço, aninhando-se em mim logo depois.

- Com quem você sonhou? – Ela pergunta, de novo , sussurrando em meu ouvido enquanto Rick chama a atenção para ele.

- Com a sua avó. – respondo, e Harley faz uma cara de nojo.

-Antigos moradores de Woodbury e agora moradores da prisão. – Rick começa. – Sei que muitas coisas ruins foram ditas sobre nós pelo antigo Governador de vocês. Porém, como puderam perceber, nós da prisão não somos terroristas, assassinos, nem mesmo psicopatas e pessoas de má fé. Somos uma família. Estamos juntos há muito tempo, alguns menos que outros, mas todos devidamente acolhidos como parte de nós. Queremos que vocês também sejam parte disso, mas, para isso, precisamos que exista confiança e respeito entre todos. Aqui não é uma ditadura. Aqui, vocês tem voz. Vocês opinam, vocês votam. Mas, como todo grupo, cada um precisa fazer a sua parte. Estamos todos trabalhando para que tudo fique mais confortável e mais fácil, apesar do nosso cenário maldito. Então, eu peço que não nos condenem por algo que fizemos para nos protegermos, assim como não julgamos vocês por tudo que o Governador fez. Sejamos companheiros . Afinal , o que seria de cada um de nós sem o suporte do outro?

Rick termina seu discurso deixando que todos reflitam sobre suas palavras. Quando acho que ninguém se pronunciaria, uma senhora já de idade se levanta de um banco e anda até o xerife.

-Somos muito agradecidos pelo que fizeram. Podem pensar que não, mas admiramos cada um de vocês pela bravura e pela coragem em defender com tanto ardor a família de vocês. Queremos , sim, fazer parte disso. E contem conosco. Podemos ainda sermos fracos, mas sabemos que podemos ser gigantes com a ajuda de vocês.

Sinto uma pontada de orgulho dentro do peito ao ouvir aquela senhora elogiar o nosso grupo com tanta admiração. No fim, somos sobreviventes, mais fortes a cada dia. Espero que possamos ser ainda mais com a união de outras pessoas.

-Certo, então já que agora sabemos que podemos contar com vocês, vamos comer, porque ainda temos um longo trabalho pela frente até recuperarmos este lugar completamente. – Rick diz, e assim todo mundo se senta onde dá.

Sento no degrau de uma escada após pegar meu prato de comida. Harley me acompanha e se senta entre as minhas pernas, encaixando-se em mim enquanto equilibra o próprio prato em suas pernas.

-Então você é a garota das explosões. – Vejo uma moça falar da ponta de uma das mesas.

Harley termina de engolir o que estava dentro de sua boca e assente com a cabeça.

-Sasha e Tyresse não contaram sobre você quando chegaram em Woodbury.- A moça continua, puxando assunto.

-Eu estava em uma missão suicida quando eles estiveram aqui. – Harley diz, simplesmente.

-Oh!- A moça exclama. – Vocês parecem se meter em grandes aventuras.

-É. Não tá fácil não. Seria bem bom se tivéssemos uma horta no gramado para conseguirmos comida.

-E podemos. – Rick diz, aproximando-se de nós. –Vamos limpar aquele gramado e fazer disso aqui uma verdadeira comunidade.

-A gente podia ter uns porquinhos. Sinto falta de bacon. – Harley resmunga, fazendo uma risada conjunta e tímida tomar conta do ambiente.

-Gorda, só pensa em gordura. Se deixarmos você comer isso, vai virar bola de futebol de zumbi. – Digo , e Harley fecha a cara.

As pessoas riem e o ambiente se torna mais leve. Torço para que consigamos viver em harmonia.

**

-O portão interno está completamente destruído. Inutilizável.- Glenn comenta quando estamos todos reunidos no pátio novamente, pensando no que fazer, agora que conseguimos algumas coisas para consertarmos as grades e cercas.

-O portão de fora dá pra consertar. O problema é que ele sozinho não aguenta muita pressão. As dobradiças devem estar todas ferradas. – É a vez de Michonne, que sempre tem boas ideias para compartilhar.

- Ele deve dar para o gasto até conseguirmos algo melhor. – Comento.

Rick apenas ouve tudo, provavelmente organizando tudo em sua mente estrategista.

-Podemos fazer um reforço do lado de fora , então. – Harley se pronuncia pela primeira vez, depois de muito tempo. – Temos aqueles portões de aço maciço mais para o interior do bloco.  Se conseguirmos tirá-los de lá de dentro e fizermos algumas roldanas, podemos fixa-los do lado de fora sem corrermos o perigo de ficar saindo toda hora para abri-lo e fechá-lo.

Um silêncio se faz no ambiente quando ela termina de falar. Viro Harley para mim e dou uns soquinhos de leve em sua cabeça.

-Ai! O que foi? – Ela resmunga me empurrando.

-É a Harley mesmo que está ai? Porque essa ideia foi genial! – exclamo e ela me dá um soco.

-Foi mesmo. – os outros concordam.

-Por que estão surpresos? Achei que já estavam acostumados com a minha genialidade.

-Às vezes é difícil acreditar que temos um Einstein entre nós.- digo, sarcástico, e dou mais um cascudo em sua cabeça.

O nosso pessoal começa a rir e alguns poucos de Woodbury que estavam ali ficam com cara de espanto.

-Vocês dois são realmente um casal? –Sasha pergunta.

-Somos. O problema é que uma parte do casal é idiota e só fala merda. – Harley diz, olhando para todo mundo.- E não sou eu não, só para constar.

Dessa vez, todo mundo se diverte.

-Certo. Vamos começar a trabalhar, então. Harley e Maggie, preciso que liberem uma das torres. Michonne dará cobertura para vocês. Tyresse, Daryl e eu iremos buscar o portão. Glenn, quando entrarmos no campo, você dirige para nós e nos ajuda a amarrar as coisas. Sasha e Carol, vocês ficam aqui no pátio, de patrulha. Carl e Beth... chamem atenção.

Fico receoso com a tarefa de Harley, mas tenho que passar a confiar mais nas habilidade dela. Portanto, eu vou até o interior dos blocos e junto de Tyresse e Rick pego os portões e os arrasto para o lado de fora. Será difícil, mas valerá a pena.

Quando chegamos no pátio, tudo que precisaríamos já estava dentro da caminhonete. Harley e Maggie estão com aquele conjunto à prova de balas se preparando para enfrentarem alguns zumbis.

Eu me aproximo da minha garota e levanto a viseira do capacete. Ela, ao me notar, lança-me um sorriso e tenta me abraçar. O capacete bate no meu queixo e eu praguejo, fazendo-a rir e se desculpar depois.

- Delicada como um hipopótamo. – digo.

-Bela como uma flor.- ela diz e eu reviro os olhos.

Afasto-a um pouco e tento lhe dar um beijo. Fica difícil por causa do capacete, então o que acontece é apenas uma coisa estranha, com meus lábios pressionando a parte entre seu nariz e boca.

Rimos e nos afastamos. Porém, Harley se aproxima de novo e me dá uma lambida, pegando desde o meu queixo até a minha testa.

-Que nojo. – Digo, brincando.

Ela apenas ri e me belisca.

-Nojo mesmo. Quem precisa de site pornô quando se tem dois Dixons se beijando? – Maggie zomba e eu resmungo.

-Deixa de ser invejosa. O Glenn não está te comendo direito , não?- Harley pergunta para a amiga, e eu arregalo os olhos.

-Está sim, querida. Muito bem e obrigada.

-Céus! Estou com medo de liberar aquela torre de novo. Esse coreano e essa magricela não vão parar!

Reviro os olhos com as bobeiras de Harley. Fico imaginando como ela será na cama falando as coisas desse jeito.

Balanço a cabeça para espantar as imagens do meu sonho e a puxo para mim, de novo.

-Tem certeza que quer ir? Você pode ficar lá dentro cuidando da Bravinha. – pergunto, torcendo pra que ela aceite minha ideia.

-Vá se danar, Daryl. Eu gosto de adrenalina. – Ela diz e fecha a cara, mas logo está com uma expressão divertida quando passa a me encarar. – E desfaz esse bico, ou eu vou te matar de tanto apertar.

Apenas solto um resmungo e a deixo livre para pegar seu arco e sua AK-47.

-Estão prontas, crianças? – Rick pergunta para as três mulheres que iriam desbravar a torre novamente.

-ESTAMOS CAPITÃO! – Harley dá um berro e todo mundo se assusta. – Qual é, gente. Bob Esponja. Nunca viram não?

Todo mundo nega e ela bufa, fazendo uma cara de desdém.

-O que acham de começarmos agora? - Rick pergunta, de novo.

-Vamos lá. – Maggie e Michonne  respondem.

-Harley?

-Tédio!

Rick solta uma risada e balança a cabeça.

-Certo. Tomem cuidado.

Rick faz um sinal para Carl e Beth iniciarem os barulhos no corredor lateral oposto à torre. Logo os zumbis estão se encaminhando para aquele lado e sei que é o momento de Harley ir de vez para dentro do gramado.

Sasha e Carol abrem o portão, então as três mulheres saem. A minha loira, antes de caminhar em direção à torre, olha-me mais uma vez e me pergunta:

-Com quem você sonhou hoje, Daryl?

Dessa vez eu não consigo esconder.

-Com você.

Harley abre um sorriso gigante ao ouvir minhas palavras. Então, no mesmo momento, fecha a viseira do capacete e ergue seu arco, partindo em direção à sua tarefa.

A primeira parte do plano obtém um sucesso tranquilizante. Quase solto foguetes quando Harley nos lança um aceno, já totalmente preparada e dominando a torre.

Então é a vez dos homens.  Subimos na caminhonete junto do portão e seguimos até a entrada da prisão. Somos a todo momento protegidos por disparos feitos do alto da torre e vindos do portão do pátio. O meu orgulho quase suprime a minha tensão.

Glenn consegue atar o portão com rapidez aos cabos. Fazemos tudo como planejado e concluímos mais uma etapa. Porém, falta uma última.

Tyresse e Glenn chamam a atenção dos zumbis agora presos no campo,  enquanto Rick e eu os organizamos em uma pequena horda. Com um sinal de Harley, afastamo-nos e vemos duas flechas explosivas cortarem o ar e liquidarem com quase todos eles. Os remanescentes são alvejados por disparos vindo tanto de nossa parte, quanto da torre.

A prisão é completamente nossa novamente.

Deixo-me cair no gramado quando tudo acaba. O cansaço de um dia inteiro trabalhando pesado me abate, mas eu não deixo de ficar feliz e aliviado. Ouço barulho de passos apressados vindo em nossa direção, e quando acho que Harley vai  colidir com alguém abraçando essa pessoa, ela se joga na grama enquanto rola na mesma como uma criança.

A gargalhada é geral e seus movimentos são copiados por alguns de nós. Eu não rolo na grama, já que fico lá observando a felicidade da minha garota enquanto ela se diverte. É uma sensação muito boa e me faz lembrar dos seus tempos de inocência.

Quando estamos de volta ao refeitório, somos aplaudidos fervorosamente. A alegria de poder se movimentar por um espaço maior deixa todo mundo mais relaxado e confiante, e assim deixa o clima do jantar extremamente agradável.

A hora do banho é bastante confusa e as mulheres quase se matam para conseguirem mais tempo para aproveitarem a água. Eu apena reviro os olhos quando Harley quase sai na porrada com Maggie por causa do tempo que esta demorou no banho. Nós homens não ligamos muito pra isso, então quando é a nossa vez, não há briga nem discussões, apenas paz.

Porém, a minha paz acaba quando recebo a notícia que ocuparam a minha cela e o corredor onde Harley dormia.

-Que grande bosta! Onde é que a gente vai dormir? Junto dos zumbis lá fora? – Harley pergunta, mal humorada, enquanto estamos sentados em uma das mesas do refeitório.- Aquela grama ainda está fedendo, então nem fodendo que eu vou dormir lá.

-Vocês podem usar a torre. A gente arrumou tudo lá.

A voz de Carol na entrada do refeitório me surpreende. Porém, não é a voz dela que prende a minha atenção, mas sim a parte “vocês podem usar a torre”.

Eu puxo Harley antes que ela comece a resmungar mais alguma coisa. Jogo os nossos lençóis e travesseiros em cima dela e vou nos levando até a torre.

-Mas nossa, que pressa. Até parece que alguém vai correr na nossa frente para subir naquele poleiro. – Harley resmunga, de novo, quando já estamos subindo as escadas.

Eu me acalmo quando estamos dentro da torre. Estou parecendo um adolescente na expectativa de ganhar o mais delicioso dos doces.

-Certo. Então é aqui que iremos dormir? – Harley pergunta, e eu balanço a cabeça assentindo.

Ela se joga no meio de uma quase-cama arrumada no chão, e eu observo, ainda de pé, aquela imagem angelical esparramada por todos os lados. A minha vontade de tê-la diminui um pouco ao pensar que eu macularia aquele ser perfeito. Então eu me acalmo e me deito ao lado dela, empurrando-a para o lado para que eu possa caber naquele pedaço de colchão forrado.

Automaticamente eu resmungo, minhas gostas doendo como o inferno.

-O que foi? – Harley pergunta.

-Minhas costas. Estão me matando.

-Fica de bruços. Vou te fazer uma massagem.

-Não.- Repondo de imediato. Não quero que ela veja as minhas cicatrizes e se lembre do nosso passado.

-Deixa de ser ridículo. Já estou careca de saber que você tem cicatrizes. Eu também tenho. E nem por isso somos menos perfeitos.

Ela diz e eu ergo as sobrancelhas.

-Eu sou perfeito?- pergunto.

-Um pouquinho. Mas você é mau.

-Quanto?

-Meio mau.

-Só meio?

-Meio e mais um pouco. Agora vira logo antes que eu te dê umas porradas na fuça.

Fico de bruços, fazendo o que ela quer. Harley levanta a minha blusa e eu a ajudo tirá-la.

-Hm... gostosinho.

-Para. – peço, já prevendo a série de bobagens que ela iria começar.

-Gostosão?

-Cala a boca e faz essa massagem, Harley.

-Hm... meio bruto. Eu gosto.

Desisto de tentar fazê-la se calar. Quando acho que ela não faria aquela bendita massagem, seus dedos tocam a minha pele e eu automaticamente relaxo. Solto vários suspiros quando suas mãos pressionam áreas tensas do meu corpo. Harley, incrivelmente silenciosa, fica naquele processo até que eu me sinta flutuar.  

-Está gostando? – pergunta depois de um tempo.

-Sim. – Deixo escapar em um gemido. Repreendo-me no mesmo momento.

Harley ri.

-E no seu sonho? Estava gostando?

Flashes invadem a minha mente e eu volto a ficar tenso.

-Harley...

-O que foi ? Não podemos?

Volto a ficar de barriga para cima e encaro aquela mulher, minha garota.

Seus lábios vermelhos como uma maçã suculenta estão se aproximando. Tenho que fazer uma força absurda para não me deixar levar pelo convite explícitos neles.

-Não podemos, Harley.- Digo com a voz num sussurro.

-E por que não? – ao falar, seus lábios roçam levemente nos meus e quase me deixo ir ao encontro deles.

-Não podemos. Você... você...- tento encontrar alguma desculpa. Com as mãos em seus ombros, dou-lhe um aviso para que se afaste. Meus olhos, no entanto, continuam cravados na sua boca.

-  Está com medo de que nos condenem por isso, é? Quem tem o direito de fazer isso? Ninguém passou pelo que nós passamos, Daryl. Ninguém estava lá quando as únicas pessoas que nos davam afeto éramos nós mesmos. Ninguém pode me condenar por amar você. Ninguém te vê com os meus olhos e por isso ninguém nunca vai entender meu amor. Como eu poderia não te amar depois de você ser o único lá para mim? É impossível.

Suas palavras acendem em mim todo o fogo que eu tinha guardado para ela. Como eu conseguia ser tão estúpido?

Quando seus lábios roçam mais uma vez nos meus eu decido mandar tudo ir à merda. Foda-se tudo. Foda-se. Nada vai tirar de mim tudo o que eu sempre mais quis. Eu vou tê-la para mim, nem que eu tenha que virar um animal ainda mais primitivo do que eu sou.

Capturo seus lábios com tanta vontade que penso que ela irá se assustar. Harley Quinn, porém, parece que sabe, desde o princípio, que uma hora eu iria ceder. E quando esse beijo começa, então, ela já está mais do que preparada. Maldita. Ela sempre soube como me manipular e me moldar às suas vontades . Isso tudo era um plano dela: me deixar louco a ponto de ter um colapso de desejo e então mais uma vez me desarmar com suas palavras.

Beijo-a com raiva, embrenhando minha língua na sua boca e explorando tudo ali, marcando aquele pedaço dela como meu. Por que isso é o que ela é: minha. Tudo ali é meu. Meu! Meu beijo é sedento e dominador e quando percebo que ela não consegue me acompanhar, solto um rosnado, como um animal que acaba de subjugar a sua presa.

Empurro-a contra o colchão e escuto um gemido seu. Ela quis ser de um Dixon, então que seja. Interrompo o beijo e olho em seus olhos. Sua respiração é ofegante e ela me olha com os olhos arregalados. Lanço lhe um olhar cortante e digo a palavra que ela terá de se lembrar para sempre:

-Minha!

Suas pupilas se dilatando de prazer é uma das cenas mais incríveis que eu já presenciei em toda minha vida.

Suas mãos alcançam a minha nuca e me puxam para si de novo. Eu agora a beijo lentamente, não suavemente, mas avidamente, porque é assim que eu me sinto: ávido para sentir seu gosto e sentir seu corpo se fundindo ao meu. Eu deixo o peso do meu corpo cair sobre ela e cerco sua cabeça com os dois braços. Minha mão se infiltra por debaixo do travesseiro e eu encontro o que esperava: uma camisinha. Sabia que aquilo era um plano de Carol.

Deixo aquela coisa ainda ali debaixo e desço uma mão que passa desde os ombros de Harley, aventura-se por seu colo e chega até a barra do shorts que ela usava. Puxo-o pelo botão e pressiono minha virilha na dela. Ouço um gemido seu abafado pela minha boca e solto um suspiro quando um calor começa a se alastrar pelo meu ventre.

Eu descolo minha boca da dela apenas para deixa-la respirar por alguns segundos. Logo eu estou devorando aqueles lábios volumosos de novo enquanto desabotoo aquele pedaço de pano que tampa parte de suas pernas torneadas. Eu me livro dele assim que o botão se solta, e Harley me ajuda, chutando aquela coisa para qualquer canto.

A primeira coisa que faço é apertar cada uma de suas coxas. Minhas mãos espalmadas sobre elas me dão o controle necessário para tocar aquela pele da maneira que eu quiser. Eu as aperto com mais força quando Harley crava suas unhas em minhas costas, provocando em mim arrepios deliciosos e que me deixam cada vez mais duro.

Cansada de ser a única sem a parte de baixo da roupa, Harley ameaça abrir minhas calças. Contudo, eu não permito. Se eu deixar que ela as retire, eu não conseguirei me controlar ao ter meu membro tão próximo de seu centro úmido. A loira resmunga, mas eu a calo com mais um beijo. Eu percorro todo o interior de sua boca com a língua, e quando ela chupa a minha eu me sinto estremecer.

Momentaneamente satisfeito com os seus lábios, desço minha boca até seu pescoço, puxando a pele dali com os dentes, lambendo e chupando aquela área, sorvendo o seu gosto. Harley, aproveitando que minha orelha está na altura de sua boca, morde meu lóbulo e o chupa com uma intensidade perigosa. Eu me mexo sobre ela, inquieto, e solto um gemido quando aquela fricção aumenta a minha vontade de tê-la.

Faço um caminho com a boca, distribuindo beijos e trilhando caminhos de fogo até o vale entre seus seios. Antes que eu pudesse mergulhar neles, Harley segura minha cabeça e me leva ao encontro de sua boca. Dessa vez é ela quem me invade e me explora. Eu apenas deixo que ela saboreie meus lábios enquanto levo minhas mãos até a sua blusa. Temos de interromper o beijo para que eu possa tirá-la e não perco tempo, retirando seu sutiã logo depois.

Eu nunca pensei que pudesse dar de cara com esferas tão bonitas e perfumadas. Eu beijo entre seus seios e sinto Harley se mexer sob mim, inquieta e ansiosa. Seu rosto vermelho e contorcido em expectativa me leva ao delírio. Porém, não gosto quando seus olhos estão fechados.

-Olhe pra mim. – peço, quase ordeno, com firmeza.

Suas orbes azuis se revelam ao mesmo tempo que eu tomo seu seio direito com a boca, não deixando de olhá-la diretamente nem por um segundo. Seu gemido e seu aperto nos lençóis me levam a sugar com um pouco mais de força e, ainda que eu ache que seja uma reação boa o suficiente, eu quero mais. Quero que ela me ame mais.

Continuo dando atenção àquela parte do seu corpo ao mesmo tempo que desço minha mão até minha calça, ameaçando abri-la por já me sentir apertado demais dentro daquele pedaço de pano. Sou surpreendido pelos dedos da loira, que enxotam os meus e ela mesmo desabotoa a minha roupa. Deposito um ultimo beijo molhado em seu peito, juntamente de um sopro, quando tenho de me afastar para tirar aquela peça.

Harley se arrepia e geme de novo, puxando minha cabeça em direção ao outro seio no mesmo instante que eu me livro daquele incômodo. Eu tomo aquela sua parte tão chamativa e cheirosa de novo e a sinto puxar os meus cabelos com força. Essa sim é uma excelente reação.

-Daryl.

Harley geme meu nome pela primeira vez, e minha respiração se torna mais pesada. Com a ajuda dela, conseguimos retirar nossas últimas peças de roupa.

Agora completamente nus, eu me abaixo até ela, prensando-a no colchão novamente apenas para sentir nossos calores e peles se misturarem. Eu aproveito e retiro a camisinha de debaixo do travesseiro. Eu poderia perguntar lhe se essa seria sua primeira vez. Mas isso não importa. Serei cuidadoso com ela independentemente se sou o primeiro ou não.

Balanço a camisinha em frente ao seu rosto e ela sorri, ofegante.

-Abra.

Ela coloca os dentes ali e rapidamente abre aquele plástico. Me entrega a camisinha e fica com os olhos cravados nos meus enquanto eu a coloco. Eu afago o interior de suas pernas e toco o seu ponto de prazer, vendo-a se contorcer e se curvar. O que ela fará quando for eu ali dentro?

Molhada e pronta para mim, recebe o meu corpo muito bem. Gememos juntos, eu já querendo explodir só de sentir suas paredes internas me abraçarem forte. Contenho um palavrão, e tenho que conter mais outro quando Harley crava suas unhas nas minhas costas, como um gato feroz.

Eu começo a me mover, pois não consigo segurar aquilo tudo dentro de mim sem retribuir o máximo que der. Eu me apoio com um braço ao seu lado, enquanto o outro segura uma perna sua colada na minha cintura.

-Daryl.- Ela diz meu nome em um gemido arrastado, e eu automaticamente aumento a pressão de meus movimentos.

Inferno! Essa mulher vai me matar!

Deixo meu corpo cair sobre o dela mais uma vez, agora prendendo-a entre mim e o colchão. Tudo o que eu queria. Capturo sua boca enquanto meu abdômen se cola ao dela. E eu me deixo me perder no corpo de Harley, tomado por sensações nunca sentidas antes e por um sentimento arrebatador que suga todo o meu autocontrole.

Quando Harley me prende entre suas pernas, eu me deixo sair de meu próprio corpo, viajando até uma dimensão que agora só pertence a nós dois. Êxtase.

Ficamos um bom tempo tentando recuperar o controle de nossas respirações. Eu tentando recuperar o controle não somente disso, mas de todo o meu eixo que agora parece pertencer à Harley.

Quando tudo volta ao normal (não sei se posso chamar minha vida de normal depois do que aconteceu) eu ergo o meu pescoço e encaro a minha mulher.  Ela sorri pra mim, o sorriso mais bonito que eu já vi estampado em seu rosto. Neste momento eu sinto vontade de me estapear por tê-la mandado para tão longe e por ter demorado tanto para fazer isso com ela.

Céus. Agora é definitivo: eu estou amando essa mulher.

Saio de cima dela e retiro a camisinha. Depois me jogo ao seu lado, puxando seu corpo para ficar de frente e colado ao meu. Nossos olhares se encontram... e começamos a rir. Rimos por motivo algum, rimos de porra nenhuma.

Estamos apenas felizes. Bom, eu sei que estou. É como um amigo disse: você é alguém melhor ao lado de quem ama.


Notas Finais


E aí? O que acharam?
Gente, meio que estou preparada para todos os tipos de reações, então.... ME DIGAM O QUE ACHARAM KKKKKK

Ah, seguinte: Não sei se estão acompanhando a série, mas que fique bem claro que se algo acontecer com o Daryl esta fic não irá terminar. Afinal, ela é uma fic. E eu amo ela, caramba! kk


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