1. Spirit Fanfics >
  2. Half Bad (HIATO) >
  3. Meios encontros.

História Half Bad (HIATO) - Meios encontros.


Escrita por: Infinie

Notas do Autor


olá sobreviventes!
Só queria dizer que vocês são uns amores, sério. Adoro os comentários de vocês! <3
Bom, perdão por não ter conseguido postar ontem. Mas hoje tem (carinha aquela).
Espero que gostem.
Boa leitura

Capítulo 6 - Meios encontros.


Fanfic / Fanfiction Half Bad (HIATO) - Meios encontros.

POV Harley

Duas semanas já tinham se passado desde a minha chegada à prisão. Nesse meio tempo, poucas coisas animadoras aconteceram. Tinha meus pesadelos durante a noite, sendo amparada por Daryl, enquanto durante o dia eu ajudava as mulheres a fazerem qualquer coisa relacionada a limpeza ou a cuidados da Bravinha, o que estava me deixando cada vez mais irritada. Eu sou uma guerreira, droga! Fiquei esse tempo todo pós apocalíptico me virando sozinha e agora que encontro Daryl, meu objetivo desde o princípio, vou ter que ficar lavando roupa?

Resolvo ir conversar com Rick sobre o assunto. Quem ele pensa que é para deixar a sua heroína esfregando roupas e mais roupas? Que eu saiba, a mulher maravilha não fica fazendo essas baboseiras.

Termino de fazer uma maria-chiquinha no cabelo e encaro o meu trabalho  pelo pedaço de espelho que tinha. Um lado estava meio torto, mas estou pouco ligando pra isso. E que se dane também o lápis preto borrado no olho, sempre fica borrado mesmo. Hoje em dia fico me sentindo um pedaço de frango de padaria, daqueles que ficam rodando o dia todo e escorrendo gordura. O sol sempre foi uma desgraça para a beleza de todo mundo, mas agora imagine o combo de maravilhas que é você estar em pleno apocalipse zumbi, suando como um porco, sem água de qualidade, com sabonete em raridade e sempre com trabalho pesado para fazer. Já tive dias melhores.

Levanto do meu colchão e desço correndo a escada. Hershel me manda parar de correr e eu me limito a lhe mandar um beijo. Quando estava a alguns metros do portão que dava até o refeitório, tropeço em algum panda invisível e dou alguns paços tentando me equilibrar. Cruzes! Quando consigo parar, olho para os lados tentando identificar a presença de alguma alma ali presente, temendo que alguém tenha visto essa vergonha. Vejo Carl encostado na parede se dobrando de rir e vou até ele.

- Você está rindo? Vou te ensinar a rir direito. – Digo e o ataco lhe fazendo cócegas.

Ele primeiro diz alguns “nãos” tentando se esquivar de mim, mas eu o prendo na parede e continuo. Suas palavras antes ditas em sussurro atingem um volume mais alto e logo Daryl irrompe pelo portão com a besta já pronta. Ignoro sua presença e me volto para Carl para continuar com a sessão de cócegas. Ele, mais esperto, escorrega até o chão e se senta. Começo a rir, mas sou surpreendida pelo garoto que me dá uma bela de uma tesoura me fazendo cair .

-É? E eu te ensino a cair direito. – Ele diz e minha barriga até dói.

Daryl ainda nos encara do portão com a sobrancelha arqueada. Olhando para ele me lembro que depois daquele momento tenso no banheiro nada daquele tipo acontecera mais.  Mostro a língua e ele  apenas sacode a cabeça.  Rick aparece com a Bravinha no colo e nos chama para dar uma volta. Levanto saltitante e ajudo Carl a levantar, ameaçando-o com mais cócegas. Ele corre e chega até o pai, fugindo de mim.

-Ela se parece com você. – Rick comenta com Carl quando já estamos do lado de fora dos blocos.

- Nem vem. Ela não tem cara de fuinha. –Digo ao lado dos dois.

Carl me dá uma cotovelada me agredindo e eu finjo um gemido de dor.

-Você não pode me agredir por dizer a verdade. Isso dá cadeia.

Ele ri e olha para a prisão atrás de nós. Pisco pra ele e dou de cara com as costas de Rick. Ele estava parado, olhando para as cercas. Vira-se um segundo depois e me entrega a Bravinha.

Pego a bebê com delicadeza e o vejo ir, sério, até a penúltima cerca externa. Seguro Carl que tenta ir atrás do pai e finalmente encontro com os olhos o que deixava Rick intrigado: alguém, uma mulher eu diria, estava lutando com alguns zumbis do lado de fora. Quero ajudar, mas não posso. Rick incumbiu-me de proteger a filha.

Quando a mulher entra em apuros, Carl finalmente consegue se soltar de mim e parte em direção ao pai. Os dois, juntos, saem e começam a atirar em alguns zumbis ajudando a moça. Hershel e Beth também vão até lá. Fico ali esperando,  e quando os vejo seguir em direção ao bloco de celas, entro abrindo os portões. Rick entra carregando a mulher, baleada e suja de entranhas de zumbi, enquanto ordena para Beth pegar algumas toalhas e Carl um cobertor. Vejo uma cesta nas mãos do garoto e noto que ali dentro estavam as fórmulas para a Bravinha que Maggie e Glenn tinham ido buscar mais cedo. Sujou.

Daryl , que surgiu ali vindo do inferno  , sei lá, empurra Beth, Carl, Carol e a mim para dentro do bloco.

-Ei, eu quero ir até lá ajudar. A mulher está ferida.- Digo procurando Beth com os olhos para entregar a bebê.   

-Você vai ficar aí, junto dos outros. E se sair, volto e te amarro na escada.

Grosso. Tenho vontade de dizer, quase voando no pescoço daquele troglodita. Ele se junta a Rick e Hershel e começam a interrogar a forasteira. Suspiro e entro na cela de Maggie e Glenn, sentando-me enquanto Beth preparava a mamadeira.

Um tempo depois, todos da prisão , inclusive os ex presidiários, juntam-se  próximos à escada para discutirem o que fazer diante a nossa situação: Glenn e Maggie tinham sido sequestrados e levados até uma cidade. A questão discutida ali, na realidade, era a de quem participaria do resgate. Entrego Bravinha para Carol e me ponho em frente a Rick com determinação.

-Eu vou.

-Não. – Daryl e Rick dizem ao mesmo tempo.

-Qual é a de vocês ? – começo já exaltada. – Já tem duas semanas que estou aqui sem fazer nada de interessante a não ser lavar roupa! Eu fiquei esse tempo todo me virando sozinha, matando centenas de zumbis e salvando pais de família e quando aparece uma oportunidade de eu mostrar ao meu priminho o quanto eu sou boa vocês querem me impedir? Tenham dó! Eu vou e ponto.

-Eu já disse, você não vai, Harley!- Daryl grita e eu me encolheria se já não estivesse acostumada.

-Você não manda em mim, docinho.

Jogo minha palavra final e subo em direção ao meu canto indo buscar meu taco e meu arco.  Agradeço aos céus por ter conseguido fazer algumas flechas explosivas nessa semana monótona que tivemos.

Quando chego onde todos estavam, perto de um carro onde eram colocadas as coisas de quem iria, Daryl me olha parecendo querer me matar. Jogo minha mochila para ele, que pega e a joga para perto do bloco de celas de volta. Eu me surpreendo.  Tento decidir que flores levarei ao velório dele quando o matar.

Eu deveria ter ficado em Phoenix, achado algum cara mais engraçado e bem humorado para ser o meu parceiro e passar essa merda toda ao meu lado. Mas nãaaao. Precisei sair de lá e vir atrás desse troglodita que só sabe me fazer passar raiva.

- Qual é o seu problema? - Pergunto me contendo. Acho que mais um pouquinho eu mostrava as minhas garras igual ao Wolverine.

- Eu já disse que você não vai. Não tem lugar no carro e isso não é pra você. - Diz enquanto fecha o porta-malas do carro e se recosta.

-É mesmo? Eu vou no colo do Oscar sem problemas. Estou acostumada a dividir as coisas. Lugares no carro, casa, cama...

-O que você disse? Você...

Quando percebo ele já está me sacudindo. Rick aproxima preocupado e eu pisco pra ele. Solto uma risada e empurro Daryl

- Você é tão engraçado, Daryl. Acha que eu não sou capaz? Que eu sou frágil? Vou fazer uma pilha tão alta com esses zumbis que você terá que me aceitar. – Digo apenas isso e entro dentro do carro, na parte de trás, e me encolho no meio.

Ele entra batendo a porta e logo depois entram Rick, Michonne e Oscar. Beth abre o portão para nós e seguimos até Woodbury.

Após algum tempo, paramos na estrada a pedido de Michonne. Descemos do carro e decido não encarar Daryl. Tenho medo que ele de repente desenvolva visão raio-lazer e me mate lentamente. Que morte horrível que seria.

- Acho melhor irmos a pé. Eles tem vigia. – a samurai diz com a cara fechada. Será que ela nunca sorri?

- Vai demorar muito? Vai anoitecer daqui a pouco. – Rick pergunta enquanto pega as mochilas.

Só agora percebo que a minha ficou para trás. Ótimo, Daryl.

-São dois ou três quilômetros daqui até lá. Se formos rápido, damos conta.  

Agora, seguindo à pé, vou o tempo todo perto de Oscar. Daryl me encara com o cenho franzido e não deixo de rir internamente com isso. Ele acha mesmo que iria sentada no colo daquele cara? Como meu priminho é superprotetor, concluo amargamente enquanto passamos por entre as folhagens. Apenas superprotetor. Apenas o meu primo.

Zumbis nos encontram e temos de dar um jeito neles para passar. Daryl instantaneamente me puxa para trás de si enquanto atira. Solto uma lufada de ar. Porcaria de instinto masculino-chato-protetor que esses homens tem.

Não tenho tempo de pegar meu taco, pois Daryl me puxa e seguimos todos mais a fundo do mato para fugir dos zumbis que se avolumavam ao redor de nós. Corremos até uma casa e entramos, sendo surpreendidos por um cheiro extremamente desagradável de carniça. Às vezes esqueço que tudo cheira à isso ultimamente. Vasculhamos um pouco até que Rick puxa o cobertor de uma cama e de lá pula um homem. Uma gritaria começa e temo que os zumbis derrubem a porta.

Tudo acontece muito rápido. Em um momento Rick desarma o cara e o segura em uma gravata, em outro Michonne o atravessa com a katana. 

Saímos de lá com a vantagem de ter os zumbis entretidos com a carne fresca. Um arrepio sobe pela minha espinha e aperto a mão de Daryl, que corria me puxando. Ele se vira e olha para mim com aquela expressão de ‘eu avisei’ e o meu maior desejo no momento é esfolar aquela pele bronzeada dele no asfalto. Bem lentamente.

É noite quando finalmente chegamos aos arredores de Woodbury. Nos escodemos atrás de um carro e ficamos observando. Três homens armados faziam vigia. O muro em si era baixo, mas era completado por pilhas de pneus  que também serviam de escudo para quem ficava de patrulha. O portão era relativamente largo, o que permitia que até mesmo um caminhão pudesse passar ali.

Todos estávamos tensos. Retiro uma flecha da aljava e a posiciono no arco de maneira que não pudessem me ver. Michonne sai do lugar e some pelo mato, o que faz com que Rick solte uma praga e que Daryl me puxe para frente, formando um círculo entre nós. Eu e Oscar estávamos em silêncio enquanto os dois bolavam algumas estratégias, até que a mulher samurai aparece de novo e nos indica um caminho.

Passamos por uma fenda no muro e em pouco minutos estamos dentro de uma espécie de lugar para estocagem de recursos, restaurante ou qualquer coisa do tipo. Rick começa a discutir com Michonne e fico indignada quando ele nos chama para um canto dizendo que se tudo azedasse nós a deixaríamos.

-Rick, pelo amor de Deus. Você acha que ela está nos levando para uma armadilha? Ela estava ferida quando nos encontrou. Por que faria isso com a gente? – Pergunto a ele que esfrega a têmpora.

- Sua mania de confiar em todo mundo me irrita, fedelha. Não importa. Agora ela é uma cega guiando os cegos. – Daryl diz e me sinto ultrajada com aquilo.

Ouvimos um barulho de batidas na porta e nos escondemos. Um cara entra e me preparo.

-Deixa que eu fico com ele.- movo os lábios para Rick  e ele assente. Daryl tenta protestar, mas eu me limito a colocar a mão em sua boca o calando.

Quando o homem se aproxima da cortina onde eu estava, levanto a perna, ficando de lado e rapidamente o prendo pelo pescoço na parede, com meu pé bem em cima da sua garganta. Ainda com a perna esticada, Rick começa a interroga-lo enquanto manda alguém amarrá-lo. Só o solto quando Daryl finalmente prende suas mãos.

Ouço tiros e sei que é hora de agir. Saímos, cautelosos, e entramos em uma espécie de galpão. Ouço uma voz irritantemente conhecida e me levanto do nosso esconderijo. Merle. Sou impedida de prosseguir, pois Rick me segura enquanto ele e o Pudinzinho soltam bombas de gás. Desvencilho-me de sua mão e puxo um lenço para frente do rosto enquanto entro no meio daquele inferno, encontrando Glenn e Maggie. Tiro-os de lá e sou repreendida por Daryl que me dá um puxão no cabelo.

Saímos correndo, com Rick e eu apoiando Glenn, e entramos no que poderia ser um outro restaurante. Michonne some e eu me abaixo até o coreano, que tinha se jogado no chão.

- Ele vai ficar bem?- Maggie me pergunta enquanto passo a mão de leve pelo rosto de seu amado, tentando achar possíveis lesões mais graves. Nessa altura, todos da prisão já sabiam que eu era enfermeira.

- Eu tô legal.- Gleen responde no meu lugar e eu confirmo olhando para a Greene. Suas palavras em seguida me trazem vergonha e eu quase começo a tentar cavar um buraco até a China para me esconder. - Daryl, Harley, isso foi obra do Merle.

-Você viu ele?-Daryl pergunta enquanto me levanta e me segura pela cintura.

-Eu ouvi a voz dele , Daryl. – Respondo, com raiva daquele delinquente imbecil.

- Ele me bateu e ainda jogou um zumbi em cima de mim.

Perco-me em pensamentos, pensando em estapear esse Dixon filho da mãe até que ele grite por misericórdia. E mesmo que ele grite, não irei parar.  Será que ele até hoje não aprendeu a tomar jeito?

Sou tirada dos meus devaneios por Daryl, que me gruda a si quando nos preparamos para sair. Rick joga uma bomba de gás e me desvencilho do meu primo, pegando meu arco e o preparando. O tiroteio se inicia quando nos encontram e eu começo a lançar minhas flechas precisas. Derrubo um cara que mirava perigosamente para Rick e no outro segundo já estou com outra flecha preparada, acertando um dos caras que estavam de vigia em cima do muro. Vamos em formação, protegendo a retaguarda um do outro. Espera, só eu que não tenho uma arma de fogo ali?

Entramos em um beco.

-Vão. Irei dar cobertura a vocês. – Daryl diz e eu dou um tapa em sua cabeça.

-Nem pensar. Vamos ficar todos juntos, seu idiota. Não vá bancar o machão a essa altura do campeonato.

- Não começa com o show, Harley. Não vou ficar para trás. Vou logo depois de vocês.- Ele insiste enquanto procura uma granada.

-Não, Daryl. Você não vai fazer isso. Se você for, eu irei junto. – Digo convicta.

Ele se levanta ofegante e segura meu rosto. Seus dedos afastam a minha franja e ele beija a minha testa. Então some. Tento ir atrás dele , mas Rick me puxa de volta. Que vontade de arrancar aqueles braços. Sempre me puxando como se eu fosse um boneco. Tento me desvencilhar, mas ele me segura mais forte.

-Não, Harley. Precisamos de você e do seu arco. Agora você é a mais silenciosa de nós. Vamos, temos de sair daqui.

Saímos correndo, e junto de Rick protejo a retaguarda dos outros, enquanto eles tentam subir em um ônibus escolar. Acerto algumas flechas em uns atiradores e me desespero ao ver o Senhor Estranho meio inerte, parado no meio do fogo cruzado. Sempre sendo estranho.  Corro até ele,  que estava atrás de uma placa solar, e nos jogo no chão, a tempo de o salvar de um tiro. Ele me olha por um segundo e depois nos levanta.

Rick anda até um cara em quem atirou,  e vou até Maggie e Glenn que gritavam por nós.

-RICK!! – Grito o fazendo voltar .

Ele pega na minha cintura e me levanta para subir no ônibus.

-DARYL! – Chamo e ouço ele dizer para irmos embora . Solto-me de Rick e tento achar o meu Pudinzinho  no meio daquela fumaça. Tentam me puxar, tentam me arrastar , mas eu me debato.– Eu não vou sair daqui sem o Daryl. Vai ajudar Glenn e Maggie.

São minhas últimas palavras antes de deixar Rick e voltar para o beco onde estávamos. Atiro algumas flechas, mas sinto meu coração subir para a boca quando vejo capturarem Daryl. Contenho meu impulso de estraçalhar aqueles imbecis, porque sei que é burrice. Se me virem, somos eu e Daryl ferrados. E aí já era .

Sigo os homens até uma espécie de clareira. Tenho que me esconder, entrar disfarçada. Maldita hora para ter esse estilo tendência. Acho um cara morto no chão e tiro sua jaqueta enorme. Ótimo, tem capuz. Visto, abaixo minhas meias até uma altura normal e solto meus cabelos. Prossigo até onde uma multidão estava reunida e me misturo com as pessoas. Esbarro em uma garota e quase a mando ir se foder depois de ouvir seu resmungo.

Um homem com um tapa-olho escroto entra no centro e começa a dizer umas palavras. A multidão parece ficar eufórica, como bichos em uma jaula, e eu começo a me perguntar qual é a do povo dessa cidade. Um bando de idiotas ignorantes,  isso sim.  Solto um rosnado ao ver Merle entrar acompanhado de uns caras. As pessoas o ovacionam e eu reviro os olhos. Tudo o que ele sempre quis. Retiram suas armas e um cara o ameaça com a besta do Dayl. Desgraçado, ladrão.

Mordo o lado de dentro da bochecha quando Daryl entra escoltado e com um saco na cabeça. Quando Merle o reconhece e os dois são postos frente a frente, tenho a certeza de que aquilo daria em merda. Subo um degrau da arquibancada, ficando em um patamar superior que me daria uma melhor visão.

As pessoas começam a gritar para mata-los e é a primeira vez que sinto  vontade de dar cabo na vida de alguém. Tolos. Não sabem de nada. Vou até uma parte menos iluminada da arquibancada e olho para os lados , tentando achar alguém que possa me ver. Nada. Retiro devagar uma flecha explosiva da aljava e tiro o arco dos meus ombros-  que estava escondido porcamente pela enorme jaqueta que me cobria.

Merle começa a falar e golpeia Daryl. Sei que é um blefe. Apesar de tudo, ele ainda protege o irmão. Fico esperando estar certa enquanto aguardo pelo melhor momento de agir . O coração bate louco no meu peito e a cada golpe que Daryl recebe é como se o mesmo acontecesse comigo. Eu prometi que ninguém nunca mais o machucaria. E agora? Merle desgraçado.

Quando jogam zumbis para cima deles quase tenho uma síncope. Respiro fundo tentando me controlar. Se fico nervosa, comprometo minha mira, e eu não posso errar. Os dois começam a lutar juntos contra os doentes e respiro aliviada ao saber que estava certa. Sei que minha hora chegou quando um tiro acerta a cabeça de um zumbi.

Com raiva atiro a primeira flecha explosiva. Ela acerta um errante que estava bastante próximo dos irmãos, explodindo a ele e os outros ao lado dele. Daryl e Merle parecem paralisados por um momento enquanto me veem descer a arquibancada empurrando e chutando todo mundo que entrava na minha frente. Coloco o arco nos ombros e pego meu taco. Puxo o irmão mais novo pela mão enquanto chutava a bunda do mais velho mandando ele andar. Acerto com força a cabeça do retardado que tinha empunhado a besta, e Daryl a pega.

Antes de sairmos totalmente do meio da fumaça, olho dentro do olho do tal governador e lanço lhe um dedo do meio. Daryl ao ver meu gesto me puxa bruscamente pela mão e nos tira dali.

Ufa. Conseguimos livrar nossos traseiros. Mas será que por quanto tempo? 


Notas Finais


Uhuu! Harley botando pra f* HAHAHA
Espero que tenham gostado <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...