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História Half Bloods - Interativa - Red Hand


Escrita por: dorkyeoI e obrienn

Notas do Autor


OLA SEUS XEROSOS
bem
EU DEMOREI DEMAIS
mas tenho motivos para isso
eu até gravaria um vídeo falando sobre isso, mas não quero assustar vocês, então só digo que ainda a escola está sugando minhas energias.
mas se quiserem manter contato comigo, é só me adicionar e nos falamos pela tl.
bejos.
esse capitulo teve que se separar em dois porque bem...
ONZE PAGINAS NO WORD.
KSAPOSKAOPS

Capítulo 10 - Red Hand


Depois de mais alguns minutos, Half Bloods estava na sala de prática, já se alongando.

– O que você está tomando? – Kyth perguntou enquanto puxava o braço sobre a cabeça, observando uma Honey sonolenta virar uma garrafa térmica.

– Café. – Murmurou ela, suspirando e deixando a garrafa em um canto.

– Isso não vai te deixar com dor de barriga quando começar a dançar? – Indagou ele, puxando o outro braço.

– Ani. – Ela negou com a cabeça. – Já estou acostumada. Não sinto mais.

– Que estranho. – O garoto riu, começando a puxar as pernas.

Honey riu e começou a se alongar.

– EunHee-yah? – Yang chegou, segurando toalhas.

A garota, que amarrava o cabelo, estreitou os olhos para todos os panos.

– O que é isso? – Ela riu levemente.

– Você acha que eles não vão soar? – Ele levantou uma sobrancelha. – Chame mais alguém para te ajudar com as garrafas de água, estão naquela geladeira lá no canto. – Indicou com a cabeça uma salinha, da onde tinha saído com as toalhas.

– Ming-ah! – EunHee gritou, já entrando na salinha, enquanto Yang distribuía as toalhas pelos integrantes.

Ming se levantou com dificuldade, por estar se alongando no chão, e correu até onde a unnie se encontrava, a ajudando com as garrafas.

– Ok, gente. – Hea bateu palmas para chamar a atenção de todos. – Bem. O começo do projeto vai se dar a um dance cover de uma artista, que acho que todos conhecem. CL do 2ne1. – A manager riu quando alguns dos garotos bateram palmas animados e outras garotas vibraram, abrindo sorrisos de orelha a orelha. – A música será MBTD. Todos têm de ajudar na apresentação.

– Vamos cantar na hora da apresentação? – Indagou Yunya.

– O que acharem melhor. – Hea sorriu.

Eles assentiram.

– Querem que eu saia? – Perguntou a manager, vendo eles acenarem em concordância. – Ah, e antes de tudo. Vocês conhecem o ASTRO?

– Ne! – Berrou Honey.

– Eles gravaram toda a passagem para o debut deles, certo? Com vocês será igual. Amanhã os câmeras virão e “Gods&Demigods” irá começar.

{...}

Eles estavam todos deitados no chão. Já era de noite e metade dos integrantes pensava em comida. Respirando fundo, se entreolharam como se fizessem perguntas silenciosas entre si.

Haviam dedicado todo o seu dia para a coreografia e com muito custo, conseguiram termina-la em um dia. Separaram em duas partes e cada grupo ficou responsável pela sua, mesmo que os dancers tenham se dividido para completarem mais rápido.

O resultado deixou os 12 bem felizes.

– Boa noite, meus queridos! – HeaJung apareceu tomando um milk-shake.

– Ya, noona, estamos morrendo e você vem com esse copo! – Berrou Yang, voltando a se deitar no chão.

– Mas já? Pensei que vocês tinham comido mais no café da manhã! – Hea disse indignada.

– Não tivemos muito tempo. – Suspirou Takumi, passando a mão sobre a testa para retirar as gotículas de suor.

– Por que não me avisaram?! Eu trazia algo para comerem! – A manager continuava com o tom de mandona.

– Pensávamos que seria abuso... – Lilly murmurou baixinho.

– Que bobagem! Praticamente viraram meus irmãos mais novos, não precisam se preocupar com isso! – HeaJung negou com a cabeça. – Yeon-ah, fique aqui com eles. – Ela virou para trás, saindo da sala e deixando a irmã para trás.

– E então, Yeon-ah, qual seu sonho? – Honey sorriu, se levantando e se aproximando da garota.

Elas não pareciam ter diferença de idade.

– Eu ainda não sei, mas acho que gostaria de ser fotografa. – A garota respondeu, abrindo um sorriso largo.

– Vai virar nossa fotografa particular, então. – Hoon brincou.

Todos olharam para o garoto escorado na parede com um sorriso de segundas intenções nos lábios, ficando em silêncio por alguns segundos antes de caírem na gargalhada. HeaYeon deu um sorriso sem graça, deixando suas bochechas vermelhas.

– Você não tem jeito para seduzir alguém. – Yunya gargalhava, batendo palmas e se apoiando em EunHee para não cair.

– Que feio, JiHoon, ela deve ter a idade da Honey-ah e você dando em cima dela. – Takumi negou a cabeça.

O sorriso de Honey morreu e ela abaixou a cabeça, brincando com os próprios dedos.

– Yeon-ah, você está no terceiro ano? – Mudou de assunto com o tom de voz mais baixo.

– Ne. – Ela afirmou.

Honey assentiu, virando-se para ir pegar uma água.

– Sinta-se à vontade conosco. – Disse antes de se afastar.

– Uma última vez? – Gritou Ming, se levantando e caminhando para o aparelho de som.

O silêncio mostrou que todos ponderavam a ideia de repetiram mais uma vez a dança, sabendo que poderiam ficar bem mais exaustos do que já estavam. Porém, se quisessem debutar logo, teriam de se esforçar.

É como o ditado diz: não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje.

E logo as meninas estavam arrumadas para o começo da coreografia, menos Honey, pois sendo representante de um deus grego e não de uma deusa, ficaria junto com os garotos.

– Ei, tudo bem? – MinSoo cutucou a barriga da garota, que tomava metade da garrafa de água em um único gole.

Ela assentiu, respirando fundo.

– Você está mais pálida. – Observou o garoto.

Honey deu um sorriso de canto, abaixando a garrafa e a fechando.

– Estou bem. Quem sabe, um dia eu te conto. – Disse em tom brincalhão, andando em direção a Ming para soltar o som e a deixando tomar a sua posição para o começo da dança.

Deu play e as batidas pareceram vibrar pelo chão conforme os passos se seguiam.

HaeYeon observava tudo em um canto afastado para não atrapalhar os integrantes. A manager chegou justamente quando os garotos e Honey foram para o meio, dando início a segunda parte da coreografia.

– Eu perdi o começo, não é? – Disse tristonha quando a sala voltou ao silêncio preenchido por respirações ofegantes.

– Infelizmente, noona. – Dave correu até ela, pegando um dos pacotes pardos de sua mão. – Obrigado, noona! – Sorriu.

HeaJung devolveu o gesto e vendo que ele tinha pegado o pedido certo, já que cada pacote tinha o nome de seu devido dono, percorreu a sala entregando a comida para os integrantes cansados.

– Depois disso podem tirar uma folga. Tenho uma impressão de que o CEO quer remarcar o início das gravações. Ele realmente quer avançar as coisas aqui. – Brincou a loira, se aproximando da irmã mais nova e a abraçando.

– Mas se for assim, vamos debutar semana que vem. – Brincou Lilly.

– E isso é ruim? – Indagou Marie.

– De qualquer forma, já está ficando tarde. – HeaJung olhou a tela de seu celular.

– Que horas são? – Ming perguntou enquanto tomava água.

– Quase sete horas da noite. – A manager correu os olhos por todos na sala. – Desçam e se arrumem para dormir. Amanhã não vão precisar acordar tão cedo quanto hoje.

– Ela disse “quanto”? – MinSoo fez uma cara de pânico. – Ah, noona, não deixe o Yang hyung nos acordar de novo. – Sua expressão tornou-se chorosa.

– Ne! E nem a EunHee unnie! – Honey adotou a mesma expressão. – Ela tira nossas cobertas... Isso não se faz, unnie. – Falou em direção a EunHee, que começou a rir do bico da maknae.

– Ya! Vocês dois! Não judiem de seus dongsaengs! – HeaJung ria, apertando HeaYeon em seus braços.

Yang abraçou Dave, que era o mais perto dele, botando uma mão sobre os olhos do mais novo e bagunçando os cabelos do rapaz.

– Hyung! – Reclamou ele em um grito, tentando afastar Yang de perto de si.

Todos riram.

– Desculpe, Hea unnie, mas se fosse para acordar as meninas pacificamente, elas nem acordavam. Tive que tomar providências mais drásticas. – EunHee juntou as mãos na frente do corpo, acenando com a cabeça.

– Porque se fosse para a Eun unnie ser pacifica, ela estava no oceano. – Yunya apoiou a mão sobre o ombro da mais velha, ouvindo o riso dos outros.

– Ok, pessoal, vamos descer. Amanhã temos um longo dia. Vocês precisam descansar. – Hea bateu palmas, arrastando HeaYeon para o corredor.

– Ne! Fighting! – Gritaram em uníssono, batendo palmas e arrumando o que tinha para ser arrumado, para então descerem, tomarem os respectivos banhos, indo para as camas logo depois.

{...}

Era de noite, por volta das três horas da madrugada.

Todos estavam dormindo depois do dia cansativo que tiveram. Mas tinha aquelas que a ansiedade era tanta, que nem ficar deitado era uma possibilidade.

Honey era um desses, mas o motivo de ter saído de seu casulo de cobertas era outro. Cuidando para não fazer nenhum barulho ao andar nas pontas dos pés, a maknae andou lentamente até a porta, mas ao chegar na sala, lançou um olhar para o corredor dos quartos dos meninos, apenas para ter certeza de que nenhum estaria acordado.

Tranquilo. Todos dormindo.

Mas ao se virar para o corredor da porta de entrada, que por acaso era do lado da porta da cozinha, deu um berro ao ver Kyth parado no batente da porta da cozinha com só de cueca e uma camiseta, um pirulito pendendo na boca.

As luzes ligaram enquanto o mais velho a via pôr as mãos na boca, sufocando um grito de surpresa.

– Honey-ah, o que faz acordada a essa hora? – Indagou, retirando o pirulito da boca.

– Ya! – A garota gritou, ouvindo as portas dos quartos se abrindo e passos apressados de ambos os corredores. – O que você estava fazendo?

– Não estou conseguindo dormir e tenho costume de andar no escuro a noite. – Respondeu, dando de ombros.

– Aigoo, que costume é esse? – Ela botou as mãos no coração, ajeitando as mangas do suéter que usava. Seus planos estavam acabados.

– Não adianta fugir das minhas perguntas, CheSyeo! – Kyth ergueu um dedo em direção ao rosto dela. – Aonde estava indo?

– Problemas familiares. Recebi uma ligação do meu irmão mais velho. – Honey deixou os braços caírem ao lado do corpo, adquirindo uma expressão tristonha.

Kyth ficou sem palavras, até todos os integrantes restantes estarem na sala.

– O que aconteceu? Ouvimos um grito! – EunHee perguntou preocupada.

– Eu estava sem sono e fiquei aqui na cozinha quando vi a Honey saindo... – Kyth murmurou em um tom baixo.

– Tem a ver com a ligação que você acabou de receber? – Marie estava apoiada em MinSoo, quase dormindo.

– Sim. – Honey olhou para eles, demorando o olhar em cada um. – HeaJung já sabe.

– Então era isso que você estava escondendo? – Hoon perguntou indiscretamente, levando um soco de Takumi no braço. – AI! O que é? Vocês todos estão curiosos por causa disso!

– Não, é outra coisa, Hoon oppa, mas agora tenho que ir. Estou bem. Já tem uma van me esperando lá fora. Não se preocupem. – A mais nova deu um sorriso triste, abraçou Kyth, acenou para os outros e saiu do dormitório, sem dar a chance de questiona-la.

Apenas EunHee sabia o real porquê de ela sair naquele momento.

{...}

Os primeiros a testarem as câmeras se tratavam de Hoon e Dave.

Ambos já estavam acordados, por não conseguirem dormir de tão ansiosos para o começo das gravações.

Quando a equipe chegou para deixar as câmeras e avisando como tudo deveria funcionar, HeaJung se surpreendeu ao ver os dois sentados no sofá, vendo TV.

Prontamente se tornaram responsáveis de gravar o começo do dia de HBLD.

– Bom dia! – Gritou Hoon, segurando a câmera acima da cabeça, dando um sorriso de orelha a orelha. – Hoje começam as gravações do...

– Gods&Demigods! – Dave gritou, aparecendo atrás do mais velho e batendo palmas com um bico nos lábios.

– E agora, vamos acordar os outros integrantes. – Hoon assentiu, indo primeiro em direção ao corredor das meninas. – Essa hora do dia é mais conhecida como “Hora da Morte”, porque aqui todo mundo é preguiçoso e na hora de se retirar da cama, acaba espancando a pessoa mais próxima, então nosso desafio é: acordar elas e sair correndo do quarto antes que elas mexam um dedo. Ou seja, cuidado com a Ming e com a Marie.

– Por isso que vou fazer o favor de deixar elas por tua conta. – Dave assentiu, parando na porta do primeiro quarto, que deveria se tratar do de EunHee e Yunya.

– Sinceramente, toda as meninas desse grupo são meio agressivas. Não quero nem ver elas na TPM. – Hoon negou com a cabeça, deixando para Dave abrir a porta.

– Quando esses dias chegarem, vamos sair do dormitório. – Riu o loiro, tocando a maçaneta e vendo Hoon contar até três nos dedos, abrindo então o quarto.

Este estava escuro e só conseguia se distinguir muito pouco das figuras deitadas nas camas.

Dave se aproximou lentamente da cama em que Yunya estava deitada, as cobertas até o nariz, só com os olhos de fora e os cabelos estirados pelo travesseiro.

– Yunya noona? Temos que acordar. – Cantarolou, puxando minimamente as cobertas.

Ela murmurou algo que eles não conseguiram ouvir e novamente, Dave a chamou.

– Mas eu mal deitei! – Ela se sentou, obrigando Hoon e Dave se afastarem rapidamente para não levarem um tapa.

– Pois é, o tempo passa rápido, sabemos. Agora, partiu ensaiar para debutar! – Gritou Hoon, levando um travesseiro de EunHee na cara.

– Silêncio aí, tem gente querendo dormir... – A mais velha murmurou, roncando entre as cobertas.

– Essa gente que tem que levantar. Manda a preguiça para longe. – Hoon se aproximou para tirar EunHee da cama, mas a garota se sentou e meteu um tapa em seu braço.

– Falou o cara que não queria sair da cama de jeito nenhum, tanto que toda a unit masculina teve que ir te agarrar pelos calcanhares porque você não soltava a cabeceira da cama. – Eun bufou, passando as mãos pelos cabelos desgrenhados.

– Ok. Isso foi ontem. Vamos deixar o passado no passado. – Hoon virou a câmera para seu rosto, fazendo uma cara de “falei sabiamente”.

Dave começou a rir, ajudando Yunya a se desvencilhar das cobertas.

– “Wake up, wake up, wa-wa-wake up”. – Cantava Hoon, brincando com os braços de EunHee com a única mão livre.

– Meu Deus, JiHoon! – Ela começou a rir, afastando as cobertas e saindo da cama. – Vá acordar os garotos que eu e a Yunya ficamos com a responsabilidade extremamente difícil de tirar as garotas do sono de beleza.

– Obrigado, você nos salvou. Eu estava com medo de ter que acordar a Ming e ela levantar só para bater em mim com a cama. – Dave suspirou, saindo do quarto.

– Ok. E agora... – Hoon se adiantou para ficar ao lado do amigo.

– Vamos acordar os outros. – Assentiu Dave, mas ficou confuso ao ver Hoon negando com a cabeça.

– Ver o que a HeaJung noona nos deixou para fazer por hoje. – Sorriu fazendo um “certo” com o polegar para cima.

– Mas, e os garotos? – Dave riu.

– Ainda temos quinze minutos para acordar eles. – Hoon deu de ombros.

– Então já sei. Você vai ver o que a HeaJung noona deixou e eu vou acordar as preguiças. – Dave pegou a câmera, ignorando os protestos do mais velho e andando para os quartos masculinos.

– Ya, Dave-yah! – Indignou-se o outro, abrindo os braços e os soltando ao lado do corpo.

– Agora, vou explicar algumas coisas básicas enquanto vou acordando os outros. – Dave sorriu para câmera. – Acho que não me apresentei do jeito certo. Sou o Dave, dancer principal do HBLD e filho de Apolo, deus do sol. – Seu sorriso aumentou e parou na porta do quarto que dividia com MinSoo. – Este quarto aqui, eu divido com o mais novo da unit masculina, MinSoo. Ele é rapper e filho de... – Dave inflou as bochechas com ar, entrando no cômodo escuro e dando passos largos para conseguir alcançar o garoto adormecido. – Ei, MinSoo-yah, você é filho de que deus mesmo?

O mais novo se remexeu entre as cobertas, murmurando algo como “me deixe em paz”, mas o loiro acabou entendendo como “já estou indo”.

– Não temos tempo para alongar os sonhos, Minnie. – Dave fez uma vozinha fina e MinSoo voltou a reclamar. – Levanta de uma vez, ou não vou ser tão amável. – Engrossou a voz, mas sem largar o tom brincalhão.

– Hermes, deus mensageiro. – Ele se sentou, passando as mãos pelo rosto marcado pelo travesseiro. – Sou filho de Hermes. – MinSoo deixou as mãos caírem sobre o colo e franziu o cenho para câmera. – O que...

– Primeiro dia de gravação! Hoon hyung nos espera na sala para falar do que a HeaJung noona deixou programado. – Dave comemorou, ficando lado a lado do garoto sonolento.

– Ya, não me grave desse jeito! – MinSoo jogou contra os travesseiros novamente, rindo.

– Por que? Esse não é seu melhor ângulo? – Brincou o mais velho, soltando gargalhadas com as ações do outro.

– Saía do quarto, Dave-yah. – A voz de MinSoo soou abafada.

– Ok. Ainda tenho outros três para tirar da cama. – O loiro se apressou para sair do quarto. – Agora o próximo. Yang. Ele é o líder e vocal. Filho de Hefesto. – Dizia com um dedo levantado, como se fosse o sábio.

No caminho para o quarto do hyung, acabou batendo com o dedinho do pé em um móvel próximo ao seu destino. Xingou, mas tapou a boca para não sair algo muito feio.

– Cheson’hamida. – Murmurou, rindo levemente, intercalando entre fazer careta e sorrir. Parou e sem muitas cerimônias, abriu o quarto. – Hyung, acorda! – Cantarolou alto o bastante para que Yang ao menos se remexesse na cama para abafar o som com os travesseiros.

– Nem vem! Acabei de dormir! – Reclamou ele.

– Todo mundo aqui é muito preguiçoso. Vamos lá, levanta esse corpo mole daí para a gente ver o que a HeaJung planejou. – Dave cutucou o hyung com a perna.

Prevenção para não apanhar. Anotem essa.

– Ok. – Murmurou Yang, roncando em seguida.

– Hyung...

– Já vou! – Exclamou, se encolhendo mais na cama.

– Calma, calma. – Dave saiu correndo do quarto.

{...}

Agora que estamos todos unidos! – Hoon estava com a câmera em mãos novamente, filmando o HBLD no café da manhã.

– Ya, desligue isso, Hoon oppa. Estou de pijama ainda. – Honey reclamou, se ajeitando para esconder a camisola que usava.

– Todo mundo está, Honey-ah. – Lilly bocejou, levando uma xícara de café a boca, puxando um pouco das mangas de seu casaco.

– Que desanimo. – Comentou Kyth, pegando um pirulito do bolso.

– Você vai comer um pirulito de café da manhã? – Ming indagou, já que ela estava frente a frente com o garoto.

– Sim. – Ele deu de ombros e enfiou o doce na boca. – Pirulitos são para qualquer hora.

– Mas acabamos de acordar. – Takumi indagou com a boca um pouco cheia.

– Isso é nojento. – Marie murmurou, franzindo o cenho.

– Pirulitos ajudam mais do que café, vai por mim. – Kyth sorriu.

MinSoo deu com a testa na mesa, mas logo voltou a ficar ereto, notando que tinha dormido no ponto.

– Omma, eu juro que fiz os temas. – Falou sonolento.

Os outros começaram a rir do garoto, que pareceu ficar mais confuso ainda. Balançou a cabeça e piscou um pouco, focando a mesa ao redor.

– Aish, nem comentem. – Murmurou, puxando seu café para perto.

– Ok. – Honey levantou as mãos em sinal de rendição com uma expressão de “estou com vontade de rir, mas não vou porque você pediu para não comentar”, enquanto o resto do grupo ainda ria da situação.

– Todo mundo já está acordado? – Hoon perguntou.

– Acho que sim. – Ming observou todos e assentiu para ele.

– Então, vou ler o bilhetinho da HeaJung noona. – Pigarreou. – “Bom dia, jovens! Espero que tenham descansado, pois mais uma rotina cheia os espera! Hoje não consegui ficar a tempo para acompanha-los, por isso anotei tudo. Qualquer dúvida, me liguem e tentarei arranjar um modo de ajudar. Voltando para as tarefas. Como o HBLD terá debut na Coreia e no Japão, vocês terão de aprender o japonês. Então, para hoje, aulas de japonês às 10:00 da manhã até ao 12:00. Tenho certeza de que irão gostar do modo de aprendizado da professora. Até mais, beijos, HeaJung-ssi”. – Terminou, se virando para olhar os outros.

– Takumi oppa, ajuda nisso. – Honey olhou para o mais velho, que ainda tinha as bochechas cheias de sanduíche.

Ele assentiu e sorriu, mas sem mostrar os dentes, já que estava impossibilitado para tal tarefa.

– Que horas são? – Lilly olhou em volta.

– Ainda falta muito para irmos para a aula podem comer em paz. – EunHee acalmou todos.

– Yunya! – Gritou Hoon e a garota deu um pulo. – Está tão quieta. Que houve?

– Ah... ainda estou dormindo. – Murmurou baixo, observando sua xícara a sua frente.

EunHee soltou uma gargalhada.

– Vamos nos acostumando, galera. – Ela riu e tomou todo seu café em um único gole.

{...}

Depois de se organizarem e arrumarem suas coisas, desceram para irem com as vãs até o lugar que HeaJung tinha deixado anotado onde seria as aulas de japonês.

– Ya, Takumi terá que nos dar aulas extras. – Murmurou Lilly enquanto a vã das meninas seguia pelas ruas movimentadas.

– Não pode ser tão difícil... – Ming suspirou, olhando pela janela os carros que faziam fila. – Até chegarmos...

– Pelo que eu vi, não era muito longe. – Comentou Marie, brincando com Honey de um jogo que a maknae havia acabado de ensinar para ela.

– Espero que não seja, porque se dependermos desse trânsito, chegaremos lá apenas na semana seguinte. – Ming se virou para encarar a dupla, quando Marie deu um berro por Honey ter dado um tapa muito forte na palma de sua mão.

– O que é isso? Ya, vocês podem se machucar! Honey-ah, olha como você deixou a mão da Mei-yah! – EunHee reclamou. Era estranho para ela mesmo parecer tão responsável, mas o estado avermelhado que a palma da segunda mais nova do grupo era realmente assustador.

Honey observou sua unnie com uma expressão infantil, como se não soubesse do que ela falava.

– Não se preocupe, Eun unnie. É da brincadeira. Já estou vendo pela cara da Inhyeong, vou levar um muito parecido ou até pior. – Honey mordeu o lábio ao ver Marie com uma cara nada feliz.

– Como é essa brincadeira aí? Parece muito... – Yunya deixou a frase no ar por não saber uma palavra que pudesse definir a cena.

– Estranha. E dolorosa. – Ming terminou por ela, franzindo o cenho.

– Calma, Inhyeong, só vou explicar para elas. – Honey fez um gesto de “tempo”. – É assim. Uma mão, no nosso caso, a esquerda, fica parada em cima da palma da outra e a outra, você usa para bater na palma do seu adversário. Se chama “Mão Vermelha”. Quem aguentar mais a dor e não desistir, ganha. É bem simples, quando você for receber o tapa, não pode encolher a mão. Se encolher, é obrigação do adversário aumentar a força do golpe. – A maknae deu um sorriso ingênuo. – Já expliquei para o MinSoo e não duvido em nada que ele esteja fazendo essa brincadeira com os garotos.

– Mas isso não é perigoso? Tipo, estourar uma veia ou algo do tipo... – Lilly observou a mão avermelhada de Marie.

– Não ouvi falar sobre isso, mas tomo cuidado para não machucar tanto. Não é, Inhyeong? – Sorriu Honey, mas Marie continuou séria, as palmas viradas para cima nas mãos de Honey.

– Certo, Lemon. – Marie disse seca, mudando as posições das mãos.

Honey ficou pálida.

– Liguem para emergência, qualquer coisa. – Murmurou para as mais velhas, que riram do desespero da maknae.

{...}

– Só eu que ouvi um grito? – Kyth franziu o cenho.

– Deve ter sido impressão. – Yang disse no mesmo momento que Hoon lhe deu um tapa estalado na palma da mão. Puxou o ar, inflando as bochechas.

Dave abafou o riso, mas foi fuzilado pelo olhar de Yang do mesmo modo.

– Doeu, hyung? – MinSoo brincou, rindo.

– Nem. Imagina. Hoon-ah, dá o mesmo tapa que tu deu em mim, só que neles, fazendo o favor. Nem foi forte. Só um formigão. – Yang deu de ombros, observando sua palma ficando vermelha. – A Honey é louca de fazer uma brincadeira dessas.

– O irmão dela foi para o Brasil e aprendeu isso. Quando voltou, ensinou isso. – Kyth riu, se esticando sobre o banco que dividia com MinSoo para ver a brincadeira entre Yang e Hoon.

– Então o irmão dela é muito louco, Deus do céu. – Bufou Yang, respirando fundo.

– Agora usamos o termo “Zeus”. – Corrigiu Takumi, brincando.

– Vá indo! Minha mão está latejando e você me corrigindo! – O mais velho bradou.

– Acabou de rimar, hyung, parabéns. – MinSoo aplaudiu.

– Hoon hyung, tá quieto por que? – Dave cutucou Hoon, que fitava a palma de Yang sobre sua própria mão.

– Estou pensando em tudo que fiz na minha vida, porque sei que o Yang-ah vai me dar um tapa, que minhas veias vão estourar e vou morrer por perda de sangue. – Murmurou com o olhar perdido.

– Não vou ser tão maldoso, mas que vai doer, vai. – Yang segurou o pulso direito de Hoon e levantou a mão direita para descer o tapa com força.

Hoon gritou.

– Como você é capaz de ferir um membro da sua própria família desse jeito?! – Berrou, segurando o lugar machucado, enquanto os outros apenas davam risada de sua cena exagerada.

– Fez dodói, pequeno Hoon? Quer remedinho da omma? – Yang fez beicinho e piscou os olhos.

– Ya, eu nem dei um tapa tão forte quanto você me devolveu, seu bastardo! – Se defendia o rapper.

– Não quero nem pensar no seu “forte” então. – O mais velho negou com a cabeça, olhando pela janela para verificar se estavam chegando no destino. – Nossa, que rápido. Até que essas brincadeiras estranhas da Honey dão para passar o tempo.


Notas Finais


vocês devem querer meu couro
mas quero que sejam compreensivos
pretendo postar o outro ainda amanhã, mas não prometo nada
eu só quero mostrar as interações entre eles e sei que tive de desrespeitar algumas fichas para que tudo isso acontecesse, por isso, me desculpem
só quero que entendam
e sobre os próximos, vai ser normalmente as gravações e alguns programas que a bighit fez para eles.
logo vou começar com os romances.
é isso gente
me desculpem de verdade
beijos e até o próximo.


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