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História Half Bloods - Interativa - Alliance - Honey


Escrita por: dorkyeoI e obrienn

Notas do Autor


SKAOPSKA VOCES PENSAVAM QUE TINHA ACABADO, MAS MINHA GENTE, NAO. ISSO AQUI VAI CONTINUAR E COM UMA SURPRESA. BEM BUM MESMO.
gente, minha intenção era que eu fosse a última a postar, mas de agora em diante, vou continuar postando a viagem deles para o debut. não, os especiais não acabaram, ainda estou aceitando daqueles que faltam, porém eles vão aparecer do nada, porque agora vão ter mais capítulos porque minha vida deu uma amenizada e isso é bom.
estou muito animada pra escrever mais de hbld e estou torcendo para que vocês não tenham desistido.
é isso.
espero que gostem.
beijos.

Capítulo 15 - Alliance - Honey


Fanfic / Fanfiction Half Bloods - Interativa - Alliance - Honey

Minha mente estalava conforme a van ia depressa pelas ruas de Seul em direção à escola, me deixando mais tonta com as tantas voltas que HeaJung fazia. 

– Vou vomitar.  – Murmurei, fechando os olhos e jogando a cabeça para trás. 

– Você não ouse! – Ouvi Lilly gritar em um dos bancos atrás de mim e não evitei dar uma risadinha. 

– Hea unnie tá indo muito rápido... – Suspirei, sentindo-me chacoalhar no banco. 

– Se eu não ir rápido, você e Mei-yah chegam atrasadas! – HeaJung se defendeu no banco do motorista, ou pelo menos eu achava. Estava com tanta ânsia que meu cérebro se encontra todo embaralhado. 

– A Marie não vai morrer se ficar um dia sem ver JaeMin-ah. – Coloquei a mão sobre a boca, como se isso pudesse mudar alguma coisa. Não mudou. 

– CheSyeo-yah, você comeu o que no café da manhã? – EunHee indagou próximo da onde eu estava. 

– Só tomei um café. – Abri um dos olhos, encontrando a testa franzida de Ming sobre mim. Tomei um belo de um susto, pulando no banco. – Ya! Não faça isso! – Choraminguei por ter acertado meu joelho no banco da frente, desencadeando risos de Marie.  

– E sobre JaeMin-ah, Honey-ah, eu tenho que vê-lo hoje porque temos um trabalho de química. – Mei me respondeu entre as risadas. 

– Deixa ele explodir o laboratório sozinho. – Estalei a língua no céu da boca, o enjoo voltando quando a van fez uma curva acentuada. 

– Ok. Honey-ah, vou te levar no médico para fazer um exame depois que eu deixar a Marie-yah na escola. – HeaJung disse e isso foi o bastante para eu dar um segundo pulo no banco. 

– Agulhas? – Falei em tom indignado, já sentindo minha veia sendo perfurada e instantaneamente trazendo o braço para junto do corpo, arrepios descendo pela minha espinha.  

– Se necessário. – HeaJung balançou a cabeça e não demorei para soltar um grito agudo, assustando todo mundo. 

– Não precisa mais! Estou bem! – Minha respiração ficou ofegante em questões de segundos e o pânico me preencheu, simplesmente por pensar em fazer exame de sangue. 

– Aigoo, Honey-ah! Não precisava disso! – Yunya tapou os ouvidos, os massageando com uma careta no rosto. 

– Tenho fobia de agulha! Por favor, pico o dedo se for preciso, mas não fura minha veia! – Implorei, ouvindo novamente a risada de Marie ao meu lado. – Não ria! Isso é algo sério! Perdi a conta de quantas vezes desmaiei só por pensar em agulhas! – Lhe dei um tapa, fazendo com que mais gargalhadas saíssem. 

– Algumas vezes me questiono mesmo se você tem a idade que diz ter, Syeo-yah! – Ela sorriu, bagunçando meu cabelo. 

– Ok. Sem agulhas, mas promete se cuidar mais? Eu te deixo no apartamento e a Mei-yah pega as matérias para você. – HeaJung parou na frente da escola, me olhando com uma sobrancelha erguida. 

– Pode ser. Prometo me cuidar. Acho que isso é só um efeito de nervosismo graças ao debut tão próximo. – Consegui dar um sorriso fraco. 

Foi a porta da van fechar e eu conseguir avistar JiSung junto com a cambada acenando, tive uma pequena ideia. 

 

Meu olhar focou pela décima quinta vez o relógio do celular, ou pelo menos eu achava que era a décima quinta vez pois passei a contar depois de ter olhado aquilo por muito tempo, me conformei de que meu namorado muito famoso estava preparando um comeback e não poderia vir me visitar. 

Suspirei, desbloqueando a tela e procurando seu chat no LINE, bufando ao ver que ele tinha visualizado e só respondido um simples “tentarei o possível”. 

Tinha a plena noção de sendo quem ele era, normalmente estava muito ocupado, mas era inevitável não ficar chateada por não conseguirmos nos ver. 

Claro, quando aceitei namorar com ele, aceitei também ter que dividi-lo com o trabalho, trabalho qual eu sonhava. E agora estava assim e o medo de ter que terminar por estar muito ocupada ficava me assolando conforme via os minutos passar, sem nenhum sinal de algum tipo de resposta avisando sua chegada. 

Afundei meu rosto na almofada, querendo me debulhar em lágrimas, tanto pela dor de cabeça ter aumentado quanto por estar com saudades daquele gigante. 

Então, a luz se foi vista no fim do túnel: batidas na porta. 

Derrubei tudo o que vi pela frente com a intenção de chegar em menos de dois segundos na porta e abri-la.  

ChanYeol pulou para trás quando o atendi de supetão. 

Suspirou e colocou a mão sobre o peito, me olhando com os olhos arregalados. 

– Aigoo, yaegiya, quer que eu tenha um infarto? – Sussurrou, as sobrancelhas se erguendo e um sorriso se abrindo em seus lábios. – Ya, por favor, não chore. – Estendeu seus braços em minha direção. 

Eu nem percebi as lágrimas rolando pelas minhas bochechas até elas serem comentadas. Com as palavras presas na garganta, pulei em seu colo, o abraçando com toda força que tinha. 

Fazia tanto tempo desde a última vez que conseguimos nos ver que ser abraçada dessa forma por ele foi como um choque de realidade. 

– Eu senti tanta sua falta. – Solucei, o rosto afundando no pescoço de ChanYeol. 

– Eu também senti a sua, Syeo-yah. – Seu peito vibrou com sua risada que era como um energético para mim. 

Notei que ele estava andando e constatei que era para dentro do apartamento quando vi a porta ser fechada e nos encaminharmos para sala. 

– Aonde é seu quarto? – Indagou depois que eu consegui respirar e parar o choro. 

Apontei a direção e ChanYeol nos levou para lá, distribuindo beijos pelas minhas bochechas.  

Era extasiante receber seus carinhos sendo que fiquei um mês inteiro sem eles. 

– Como estão os preparativos para seu debut? Já dá para dizer quanto tempo falta para eu te encontrar nos camarins dançando? – Sorriu ao deitarmos na minha cama bagunçada. 

– A música está pronta, mas a dança, meio a meio. Realmente a achei meio fraca, mas você sabe que prefiro danças em que eu me movimente muito. – Dei um sorriso fraco, segurando seu rosto com as duas mãos e beijando seus lábios. – E o seu comeback? Baekhyun oppa comentou algo em uma apresentação, não é? – Levantei uma sobrancelha, vendo ele revirar os olhos e rir. 

– Sim. Dançou umas partes como um “spoiler”, mas acho que poucas pessoas pegaram. – ChanYeol abraçou minha cintura com mais força, nos aproximando mais. – Quem sabe, eu possa te dizer sobre. Mas antes... – Sua mão vasculhou algo dentro de seu casaco, puxando uma caixinha. 

E apareceu as famosas borboletas no estômago. Na minha opinião, aquilo no meu estômago parecia mais um aviso de que eu precisava ir no banheiro do que a ansiedade de saber o que tinha lá dentro. 

– Sabe o que é isso? – ChanYeol deu um sorriso, fazendo com que eu o focasse. 

– Se for um pedido de casamento, você sabe que vou te bater. – Ri ao vê-lo bufar e revirar os olhos, se ajeitando para se apoiar no cotovelo e ao mesmo tempo elevar a caixinha na altura do meu nariz. 

– Não é um pedido de casamento. É muito nova, mas um dia eu te peço, pode deixar, mas voltando para essa questão... – Limpou a garganta. A promessa subentendida me fez sorrir mais ainda. – Isso é só algo que te identifique como minha. Você estava falando sobre algumas fãs estarem comprando alianças iguais a minha e que isso te irritava porque elas estavam praticamente pedindo por um tapa, então comprei isto. – Abriu a caixinha e pude ver uma versão mais fina da sua aliança, qual ele nunca tirava, nem para tomar banho (não que eu tenha visto ele tomar banho, só que ele realmente não tira). 

Minha boca se abriu, mas não poderia gritar, então enterrei a cara no travesseiro com a intenção de abafar o barulho. Não sei funcionou, mas fiquei melhor para conseguir abraçar ChanYeol e lhe encher de beijos. 

– Eu amo você! Amo muito você! – Sussurrei, enfim tendo um contato visual profundo. 

Se estivesse em pé, teria caído no chão. Meu corpo amoleceu todo com seu sorriso tão belo, mexendo com todos meus nervos. Deus anotasse isso, Park ChanYeol seria minha morte. 

– Acho que você gostou. – Ele riu antes de me beijar, deixando-me mais anestesiada do que já me encontrava. 

– Eu amei! – Exclamei, me separando para aumentar o aperto do abraço. Queria esmaga-lo e nunca mais solta-lo. 

Me doía pensar que logo teríamos de nos pedir e ficar um tempo sem nos falar. Podia ser um motivo bobo, mas suficiente para me fazer começar a chorar, apenas com o pensamento de que o perderia. 

ChanYeol me afastou quando sentiu meu soluço, segurando meu rosto e dando um beijo em minha testa. 

– Não chora, Syeo-yah. Me sinto muito mal de te ver assim. – Sussurrou, seus lábios encostando nos meus, me fazendo esquecer todo o mundo. Quando nos separamos, a sensação foi de sair de uma banheira cheia de água quente. – Sabe que não vou te deixar, yaegiya, nem quando você terminar comigo. – ChanYeol riu e me deu um selinho. 

– Nunca vou terminar com você, te amo demais para te deixar escapar. – Revirei os olhos ao brincar com seu cabelo vermelho. Suspirei. – É horrível ficar tanto tempo longe de você, manter em segredo para meus amigos. Tem vezes que quero gritar para o mundo que você é meu.  

– Por que somos tão melosos aqui mas lá fora, estamos mais para aqueles casais que ficam se batendo o tempo todo? – Riu ao estragar meu momento fofo, ganhando um tapa no ombro por isso. 

– Porque Chaney é um casal cavalo. – Beijei seus olhos e deitei, puxando-o para se deitar ao meu lado.  

– Chaney. Vou fazer as EXO L shipparem isso. – ChanYeol abriu mais uma vez o sorriso dos meus sonhos. 

Merda. Eu era uma adolescente apaixonada. Mas valia a pena por ele. 

 

Soltei um bocejo, olhando em volta para tentar achar as crianças que normalmente ficavam comigo e com Marie no intervalo. 

– Acho que o DongHyuk caiu no vaso sanitário e estão tentando tirar ele de lá. – Murmurei, sentando ao lado de Mei, qual estava muito ocupada mastigando o sanduíche natural dela com a testa franzida, encarando algum ponto entre a entrada da escola e o jardim. Me inclinei, tentando ver se ela me notava, mas o cimento da escada parecia realmente interessante.  

Suspirei e deitei a cabeça em seu ombro, observando a aliança em meu dedo. Sem perceber, sorri bobamente, girando o anel. 

– O que é isso? – A pergunta de Marie me fez ir para trás bruscamente. 

– Você não estava muito ocupada observando o corrimão?! – Me indignei, colocando a mão sobre o peito. 

– Muito bem colocado o estava. – Ela passou a língua para limpar os dentes sujos de salada. – Agora desembucha, sem essa de ficar me enganando. 

Revirei os olhos e voltei minha atenção para meu presente, lembrando-me do dia anterior.  

– Meu namorado me deu. – Mordi o lábio nervosamente ao olhar para seu rosto novamente. Ela tinha um estranho brilho nos olhos, o que eu admito, me deu certo medo. 

– Quando vai me dizer quem é seu namorado? – Mei inclinou a cabeça para o lado, curiosa. 

– Pra quê? Não vai acreditar. Ninguém acredita. – Dei de ombros, remexendo no meu lanche e comendo um bom pedaço de kimbap. 

– Por que eu não iria acreditar? – Mei franziu o cenho e novamente lhe lancei um olhar, medindo as consequências. 

Marie era minha melhor amiga, ficava sempre comigo e me apoiava. Era como uma irmã e temos até um shipp! (Mamacita, shippem, obrigada). Por que não contar para ela? Se ela não acreditar, tudo bem. 

– Porque namoro com Park ChanYeol do EXO. – Murmurei, cutucando minha cutícula. Tinha medo de olhar para seu rosto e encontrar uma cara de indignação, mas antes que Marie pudesse falar algo, levantei o rosto e vi os meninos vindo em nossa direção. – Ah, JiSung-ah! Seu cabelo! Você está parecendo o SanHa do ASTRO! – Berrei, correndo até meu dongsaeng e o abraçando apertado enquanto o ouvia rir. 

– O que aconteceu que vocês demoraram tanto? – Marie reclamou, puxando Mark para ele sentar ao seu lado. 

– Esqueci meu lanche no armário. – JaeMin sorriu sem graça e se sentou. 

Arrastei JiSung para a mesa sem soltar ele um segundo sequer. 

– Assim o Mark fica com ciúmes. – Brincou Marie, voltando para seu lanche. 

– Ele fica com ciúmes quando eu te abraço. – Revirei os olhos, beijando a bochecha de JiSung para enfim solta-lo. – Por que pintou o cabelo, JiSung-ah? 

– Vou debutar, noona. – Sorriu e eu quase caí no chão. De novo. 

– AH, MEU CRISTO! QUE BOMBA! – Gritei, me segurando nele quando bambeei para trás. 

– Vai ser quando o debut de vocês? – DongHyuk indagou, tirando seu lanche da mochila. 

– Daqui quatro meses. – Respondeu Mei de boca cheia. – A música tá muito legal. 

Do better, do better. – Cantarolei, escapando do soco que minha amiga tentou me dar. – Agressiva. – Lhe dei a língua, JeNo sentando-se do meu lado a tempo de me defender do segundo soco. Ele gritou. Eu ri. 

– Meu Deus! JeNo-yah! Me desculpa! – Marie se apressou a segura-lo para ter certeza de que não tinha quebrado o osso do pobre garoto. 

– Você precisa tomar anti estresse, Mei-yah. – JeNo estalou a língua no céu da boca. 

Minha gargalhada escandalosa foi interrompida quando recebi um tapa estalado no braço, arquejando de surpresa. 

– Ya! – Exclamei em direção a Marie, vendo ela levantar uma sobrancelha. Decidi ficar quieta para me manter viva.  

Mais um tapa me fez encara-la com revolta.  

– É sério? – Disse só com os lábios, sem emitir som. Olhei em volta, notando que os garotos estavam entretidos demais na própria conversa para observar a nossa. Fiz uma cara confusa e Mei apontou para meu dedo, aonde a aliança brilhava. Assenti com a cabeça. De início, pareceu surpresa, mas depois sorriu de orelha a orelha e deu de ombros, voltando a comer. 

Ainda mais confusa por sua reação, decidi terminar com meu kimbap. 

 

HeaJung parecia extremamente nervosa enquanto esperava os garotos. 

Olhei para Yunya, notando sua cabeça encostada na parede da sala de prática, observando o teto. As outras não estavam muito diferentes.  

Peguei meu celular, bufando para os 9:12 da manhã. Era folga! Devíamos estar dormindo, mas HeaJung ligou desesperada dizendo que era algo sério e precisava que fossemos encontra-la na sala de prática urgente. 

O resto do HBLD entrou, todos parecendo uns zumbis com as faces sonolentas e os pés se arrastando. 

– Noona, só digo para você que não vou deixar barato essa de você nos acordar nessa hora na nossa folga. – Murmurou Takumi com um bico nos lábios, dirigindo-se lentamente para o lado de Marie. 

Estiquei os braços para Kyth e este cambaleou em minha direção, sentando-se na minha frente e deitando a cabeça no meu colo. MinSoo fez a mesma coisa a Mei, assim como o Hoon com a Yunya. 

Lilly já dormia no ombro de Ming, qual conversava com alguém no celular. Dave e Yang sentaram-se perto de EunHee, a unnie se aproveitando para se apoiar neles e tentar recuperar seu sono, mas HeaJung bateu palmas, chamando a atenção de todo mundo. 

– Chamei vocês aqui, pois faltando quatro meses para o debut de vocês, a empresa decidiu colocar mais dois integrantes. Dionísio e Hestía. – Falou, sua voz também sonolenta.  

– Quatorze integrantes? – Indaguei, incrédula. Era um número realmente muito alto, mas até gostei da ideia. – Já tem o nome dos nossos novos irmãos primos?  

– Sim. Mad e JungHyuk. 


Notas Finais


yaegiya é uma forma carinhosa de dizer bebê entre adolescentes na coréia. sim, eles se chamam de bebê porque eu quero.
explico a adição de integrantes no tumblr.
beijos


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