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História Half-Kingdom (Taekook - ABO) - Heavy is the crown, never for a king


Escrita por: mariihreis e felicity_nown

Notas do Autor


oioi, vcs estão bem? esperamos que sim!

MUITO OBRIGADA PELOS 800 favs 💜 Isso é uma recompensa para nós duas 🤧 vocês são tudo pra gente 💜
sem muitas enrolações pq sabemos q estão ansiosos pra coroação do teteco haha tomara que gostem 💜💜

trad. do título: "Pesada é a coroa, nunca para um rei"

Capítulo 27 - Heavy is the crown, never for a king


Fanfic / Fanfiction Half-Kingdom (Taekook - ABO) - Heavy is the crown, never for a king

Taehyung P.O.V

Vossa digníssima Majestade,

Oh, poupe-me de formalidades! Irei direto ao ponto.

Estou escrevendo essa carta para, simplesmente, convidá-lo para minha coroação! Isso mesmo que você leu! Uma coroação de verdade, com uma coroa de verdade! Do meu reino! Dá para acreditar, Jungkook!?

Estou torcendo para esse convite chegar antes de todos os jornais espalharem a notícia — porque, modéstia à parte, essa é uma notícia das grandes! Enfim, quero muito, muito mesmo ter você ao meu lado nesse momento pois, é claro, você foi alguém muito importante para mim nessa conquista como monarca — e eu sei que você está com aquele sorriso triunfante e bonito nesse instante, mas também não fique se gabando muito!

Além disso, deixando de lado o Taehyung rei, saiba que todos os outros Taehyungs sentem muita falta de você. E, obviamente, isso inclui o Tae manhoso que você tanto gosta debaixo dos lençóis — escrevendo isso, agora, torço imensamente para que essa carta não vá para inspeção e caia em mãos erradas…

De qualquer forma, mal posso esperar para vê-lo novamente, Kookie!

Com carinho, o mais novo, oficial e autêntico rei de Haewon: Kim Taehyung!

 

Finalizei a carta com um enorme ponto de exclamação; inclinei a cabeça, analisando melhor o resultado final. Eu tive aulas de caligrafia, então, no fim, estava mesmo impecável: minha letra era elegante e bem desenhada. Não que isso importasse tanto, afinal, era Jungkook que iria recebê-la. Ainda assim, eu gostava de ser perfeccionista em absolutamente tudo o que eu fazia.

Desse modo, suspirei satisfeito, pondo a pena de volta no tinteiro. Meu coração palpitou imediatamente ao imaginar a reação do alfa ao ler minha carta. Ao saber da notícia que eu finalmente seria rei.

— Está fazendo o quê? — a voz de Jimin perguntou ao fundo.

Me virei para o ômega. Ele estava jogado de qualquer jeito na minha cama, completamente folgado, enquanto lia um livro. Realmente não era novidade que invadíssemos o quarto um do outro dessa forma.

Ele arqueou a sobrancelha para mim, à espera de uma resposta.

— Escrevendo uma carta para o meu… — comecei, deixando a frase inacabada.

— Amigo colorido? Amante? — Jimin chutou, com um sorriso divertido. — Marido?

— Eu… não sei como classificá-lo — admiti por fim.

Jimin guardou o livro na cômoda ao lado, sentando-se em minha cama, como se estivesse prestes a dar uma grande lição de vida. Eu virei a cadeira de minha escrivaninha em sua direção, a fim de escutá-lo melhor.

— Como você quer classificá-lo? — Jimin questionou, olhando-me incisivamente como se não desse brecha para mentiras ou omissões.

— Bem… — franzi os lábios, pensando na resposta, mesmo que não houvesse muito o que pensar. — Eu não sei ainda…

— Poupe-me, Taehyung! Está escrito na sua testa o que você quer! — o ômega exclamou, impaciente.

E ele continuaria, se não fosse pelo baque enorme da minha porta abrindo. Nós nos viramos no mesmo instante e eu ofeguei surpreso ao ver que era meu irmão lá.

Eu passei tanto tempo preocupado em me tornar rei, que mal parei para pensar que eu estaria “roubando” um trono que originalmente pertencia ao meu irmão, mesmo que ainda devesse ser supostamente meu, já que sou primogênito.

E agora eu não fazia a mínima ideia de como Taehye reagiria a isso, já que ele nunca foi claro quanto ao que sentia pela minha ambição.

— Gostaria de falar com meu irmão, também conhecido como o mais novo rei de Haewon — ele falou seriamente, mas cheio de educação, como se me pedisse emprestado para o Jimin, que acenou positivamente.

Eu franzi o cenho, retirando-me do quarto. Por fim, quando Taehye fechou a porta, eu entortei o nariz, tentando decifrar os mínimos atos do meu irmão, a fim de encontrar resquícios do que ele sentia. Estava furioso? Orgulhoso? Ou não ligava?

Mas a resposta veio quando a postura séria dele mudou completamente e o pequeno alfa me abraçou com tudo. Seus braços circularam minha cintura com uma força exacerbada e eu sequer pude reclamar já que em questão de segundos eu estava retribuindo seu carinho.

— Eu estou muito orgulhoso de você, Tae! — ele exclamou, com a cabeça ainda repousando em meu peito; nos separamos logo em seguida, e eu vi que ele tinha um grande sorriso. — Eu não pude ver você duelar com o meu pai, mas ouvi dizer que foi uma batalha incrível! E você até ficou com uma cicatriz irada, olha só! — ele apontou para a minha bochecha, onde tinha o corte deixado por meu pai, já cicatrizando. Sorri, levando meus dedos até lá; eu sabia que uma cicatriz se formaria, mas também não estava reclamando: ela me lembraria de um dia histórico, literalmente. — Queria mesmo ter visto… e você não me disse que era tão bom com espadas! — ele reclamou, parecendo zangado dessa vez, e eu ri.

— Sendo aluno do Hobi, não tem como não ser.

Meu peito aqueceu nesse instante ao saber do apoio do alfa, que era muito importante para mim. Além disso, estava receoso com sua reação quanto ao duelo com o nosso pai. Taemin sempre foi apegado ao filho alfa, mas eu nunca soube se era recíproco. E, aparentemente, não era.

— Você não está furioso? — questionei, tentando arrancar algo dele.

Nunca toquei nesse assunto porque realmente não queria que essa herança fosse motivo de intriga entre nós. No entanto, nunca soube exatamente os motivos dele.

— Eu não quero ser rei — ele disse, dando de ombros como se não fosse uma informação muito reveladora, e eu arregalei os olhos em pura surpresa. — Eu sempre amei nossa nação e nosso reino, mas quero honrá-la com minha espada, e não estando preso em um escritório chato. Sem ofensa.

Mas é claro que ser rei é muito mais que isso.

— Uau, consigo sentir o nosso pai urrando de indignação daqui — eu falei, arrancando uma risada dele.

Afinal, o que nosso pai diria se o seu único filho alfa não quisesse herdar seu trono?

— Eu pagaria para ver a cara dele se me ouvisse dizendo isso — disse e dessa vez fui eu quem ri ao imaginar o escândalo que seria. — Mas esse não foi o principal motivo — revelou, deixando-me confuso novamente. — Eu sabia o quanto essa luta era importante pra você, Tae. E eu não queria interferir nisso, ao mesmo tempo em que queria te apoiar. Eu sabia que esse direito era seu desde o ínicio e que você conseguiria tê-lo sem que eu precisasse abdicar de um trono e você se tornar rei por “falta de opção”. E eu estava certo, porque você conseguiu conquistar tudo com seu próprio esforço, e ainda conseguiu o apoio de, literalmente, Haewon inteira.

Eu sorri com sua fala, emocionado e surpreso. Céus, eu nunca pensei em Taehye dessa forma, mas imaginar que ele me apoiava desse jeito o tempo todo me alegrava.

— Obrigado por isso, Taehye — eu falei, sincero, e ele sorriu.

— Bom, agora vou indo, você deve ter assuntos importantes para tratar com o seu conselheiro real — disse, voltando a adotar aquela postura séria.

Eu engoli em seco, pensando que os “assuntos importantes” que eu estava tratando agora com o Jimin era, basicamente, o meu relacionamento com Jungkook. Mas Taehye não precisava saber disso. Algo na forma séria e respeitosa que ele me enxergava simplesmente me agradava.

— Sim, tem razão — falei também em tom sério, mas ele riu como se soubesse da mentira.

— Eu sei que vocês estavam falando do Kookie, boa sorte tentando decifrar o que é isso entre vocês.

— Taehye! Você estava ouvindo nossa conversa! — exclamei em indignação, as bochechas ardendo por ser pego, mas ele se retirou antes que eu pudesse estender minha bronca.

Ri, balançando minha cabeça negativamente ao voltar para dentro do quarto e encontrar Jimin ainda esparramado na cama. Taehye ainda era meu irmão metido, afinal. Entretanto, alguém bateu novamente na porta. Fiquei confuso, Taehye havia voltado? Ele queria mesmo ouvir o resto do esporro?

Mas quando eu abri a porta, sorri ao ver que era na verdade Seokjin, com duas deliciosas garrafas de vinho.

— Você demorou, Jin! — exclamou Jimin ao fundo.

— Eu fui pegar o que o Tae me pediu — justificou-se, erguendo as garrafas de vinho que trazia em mãos e Jimin fitou-me com um olhar que dizia que “eu não tinha jeito”. — Eu não posso dizer “não” a uma ordem de Vossa Majestade, não é? — ele disse e os dois ômegas sorriram sugestivamente para mim, e eu sequer pude controlar o rubor que se formou em minhas bochechas.

A ficha ainda não havia caído!

— E, nesse momento, eu ordeno que nós três fiquemos muito, muito bêbados! — falei dramaticamente, arrancando algumas risadas dos ômegas ao me juntar a eles na minha cama.

E, no fim, minha ordem foi perfeitamente cumprida. Afinal, com aquele delicioso vinho, era impossível não querer mais e mais.

Depois de saber que o vinho de Chinhwa era absurdamente delicioso, dei um jeito de importar muitos para Haewon, principalmente para o castelo, já que era onde o maior consumidor da bebida — eu — morava.

Logo, em pouco tempo, éramos três embriagados jogando conversa fora.

— Sabe — Jimin começou depois de um tempo, com uma voz vacilante por conta da bebida —, é claro que você ainda quer ser o marido dele, Tae. Então, por que você mesmo não pede aquele cabeça oca em casamento dessa vez? — sugeriu, impulsivamente.

Minha cabeça girava, tentando reformular aquela frase. Eu realmente não estava processando nada direito nesse estado.

— O quê? — perguntei, depois de um tempo excessivo.

— Jimin tem razão — Jin disse, com uma voz estranha; ele deu mais um longo gole na bebida antes de voltar a falar: — Em que século estamos, afinal? É claro que um ômega pode pedir um alfa em casamento!

— É... tem razão! — eu concordei, piscando algumas vezes. — Eu consegui fazer um ômega reinar! Um pedido de casamento seria facinho — dei de ombros.

— Um ômega pode fazer tudo! — Jimin falou, parecendo apoiar completamente; em seguida, ele estalou os lábios, como se tivesse acabado de ter uma ideia genial: — Por que você não engravida ele também?

Todos nós ficamos em silêncio por alguns segundos, absorvendo a sua fala. Logo em seguida, o ambiente explodiu em risadas provenientes de mim e de Jin. Nós gargalhávamos escandalosamente sob o olhar confuso de Jimin.

— Isso é uma idiotice! — bradei, limpando as lágrimas no canto de meus olhos.

— É, o Jungkook não pode engravidar — Jin concordou. — É cedo demais para isso. Tae, se você quiser engravidá-lo, faça isso bem depois do casamento. É simples — ele deu de ombros.

Jimin concordou com a cabeça, como se a ideia do escudeiro fosse realmente muito sábia. Eu pisquei algumas vezes, muito confuso, mas ri logo em seguida. Eu não estava bêbado o suficiente para pensar que alfas engravidavam. Ou engravidavam? É, minha mente não conseguiu me dar uma resposta concreta para isso.

Ainda assim, consegui processar que… o pedido de casamento não parecia, de fato, uma má ideia.

O quão ruim seria, então, se eu seguisse o conselho de dois bêbados?

 

* * *

 

Todos os convidados já estavam reunidos no amplo salão do trono do castelo, apenas aguardando o início do ritual da coroação.

A minha coroação.

Ainda parecia surreal e eu não sabia quando que tudo isso deixaria de ser inacreditável para mim. Talvez eu só vou entender toda a situação quando o arcebispo finalmente colocar a coroa dourada sobre os meus fios, me decretando como o novo rei de Haewon.

E só de pensar nisso, meus pelos arrepiavam.

— Majestade! — ouvi alguém me chamar ao longe.

Por mais que já tenha algum tempo desde que esse pronome de tratamento passou a ser dirigido a mim, agora ele parecia muito mais carregado de significado e de importância. Afinal, enfim alcancei o trono que tanto almejei e eu não serei mais um rei de enfeite. Serei um rei de verdade, do meu próprio reino, do meu próprio povo.

Me virei na direção em que a voz masculina soou, encontrando Lee Hye-yeong, o rei de Seoul que conheci na confederação entre os reinos, quando eu tinha acabado de ir embora de Chinhwa. Mantivemos contato por cartas desde então e ele foi de grande ajuda me disponibilizando sua equipe médica para combater a epidemia de tuberculose em Haewon, na época. Agora tudo estava sob controle, só porque ele me deu assistência nisso.

Ele vinha até mim com um sorriso amplo em seu rosto bonito e percebi que uma ômega esbelta o acompanhava, sorridente. Logo pensei que era a sua esposa, uma mulher encantadora que fiz questão de que ele a trouxesse para a cerimônia. Gostaria muito de conhecê-la.

— Vossas Majestades — cumprimentei com uma pequena reverência, feliz por ver que eles aceitaram meu convite e fizeram questão de aparecer nesse dia tão importante.

Hye-yeong não tardou em apanhar minha mão direita para depositar um selar singelo e respeitoso sobre minha pele e eu percebi que nunca me acostumaria com aquela cortesia. Não era desagradável, eu apenas me constrangia. Na vez da ômega, ela segurou em minha mão firmemente, balançando-a para cima e para baixo.

— Sou Lee Haru, Majestade — ela se apresentou com um sorriso que ocupava praticamente seu rosto inteiro. Percebi que ela parecia ser bem mais nova do que imaginei. — É uma honra poder conhecê-lo pessoalmente. Há muito tempo acompanho sua história, o senhor é como uma inspiração para mim — os movimentos que ela fazia com nossas mãos juntas eram frenéticos, demonstrando toda a felicidade dela. Não pude evitar de me contagiar.

— Oh, jura? A senhorita é muito agradável, Majestade. Fico extremamente feliz em saber disso.

— Nós só viemos até aqui para lhe agradecer por ter nos convidado, Tae — Hye-yeong interveio. — Ficamos lisonjeados ao saber que somos bem-vindos para presenciar essa grande conquista sua, Majestade. Deixaremos que também fale com seus outros convidados.

— É um prazer vê-los aqui, Lee — respondi de maneira educada. — Espero que se sintam à vontade no meu castelo e aproveitem da cerimônia. Gostei muito de conhecê-la, Haru. É uma ômega fascinante.

Ela levantou seus olhos brilhantes para mim mais uma vez e o sorriso que voltou a se formar em seus lábios foi adorável. Assim que eu tivesse uma próxima oportunidade, gostaria de saber mais sobre ela.

— Obrigada, Majestade — ela reverenciou vistosamente, como a bela rainha que era.

— Até mais ver, Tae — o alfa se despediu com um meneio de cabeça.

— Até mais ver — sorri, observando-os se afastarem de onde eu estava.

Levei meus olhos para o salão cheio, procurando por pessoas que ainda não cumprimentei, e uma presença majestosa me roubou a atenção completamente, me fazendo ofegar. Jeon Jungkook acabara de adentrar o local, acompanhado de seu conselheiro real e da rainha-mãe, Jeon Yerin.

O rei de Chinhwa já havia me encontrado e seus olhos brilhantes não desgrudaram de mim enquanto ele vinha em minha direção a passos lentos. Sem querer, o meu olhar também não conseguia desviar da figura elegante do alfa e meu coração já palpitava apressadamente, ansioso. O sorriso dele de repleto orgulho estava esboçado em seus lábios atraentes e eu tive que conter um suspiro bobo quando seu aroma amadeirado finalmente me alcançou, me enlaçando e provocando raios energéticos por todo o meu corpo. Acho que nunca deixarei de agir como uma adolescente apaixonada dos livros de romance perto dele.

Consegui sair daquele transe extasiante que era observar a beleza de Jungkook para por fim reparar nas duas pessoas que estavam ao seu lado.

— Tae! — minha sogra exclamou, sem hesitar em passar seus braços ao redor do meu pescoço, num abraço apertado e totalmente ausente das formalidades que a realeza exigia. Eu fechei meus olhos, afundando meu rosto no pescoço da ômega, sentindo mais do seu aroma adocicado e maternal. Enlacei sua cintura fina com meus braços, trazendo-a para mais perto. — Você conseguiu, meu filho! Eu sabia que conseguiria!

Eu já comecei a sentir meus olhos arderem de comoção. Tê-la ali comigo, ainda mais depois de tudo o que já conversamos, era simplesmente muito importante para mim.

Nós conseguimos, Yerin — tratei de corrigir e minha voz saiu embargada sem querer. — Essa conquista é nossa.

Ela se afastou somente o suficiente para que pudesse me olhar nos olhos e, céus, como ela estava linda! Sua maquiagem estava impecável e a coroa dourada reluzia mais do que o normal acima de seus cabelos negros soltos. Seu olhar estava cheio de ternura e era o mesmo olhar que uma mãe dirigia para um filho, e ter essa sensação fez meu peito se aquecer gradativamente.

— Você será um rei incrível, meu amor — ela se colocou nas pontas dos pés para conseguir alcançar minha testa, lugar no qual deixou um selar úmido e carinhoso. — Estou muito orgulhosa de você, essa representatividade é importante não só para mim, mas para todos os outros ômegas — disse por fim, sorrindo ao acariciar uma de minhas bochechas. Eu tive que me conter para não chorar nesse instante.

— O seu reconhecimento é muito importante para mim — falei ao segurar ambas as mãos dela, deixando um selar em cada uma. — Muito obrigado.

Desse jeito, ela se desvencilhou de mim e logo em seguida uma figura baixa se colocou na minha frente. Eu nunca vi Min Yoongi tão radiante assim, com um ar contente e emocionado. Eu abri um sorriso quando vi o dele se expandir e não pude deixar de ficar surpreso quando ele me abraçou apertado. Nunca tivemos um contato físico íntimo dessa forma, mas ainda assim eu correspondi ao ato.

— Tae… — ele falou baixinho — você é a pessoa que mais merece esse trono. Parabéns — disse e se afastou, passeando seus olhos miúdos pelo meu rosto. Sua fala soou tão sincera que tive que olhar para cima para tentar amenizar a formação de lágrimas na minha linha d’água.

— Muito obrigado, Yoongi. Por tudo — foi somente o que consegui responder, sentindo meu nariz arder.

Os dois se retiraram dali casualmente e eu entendi que eles queriam dar privacidade para mim e para Jungkook. Foi inevitável não me sentir nervoso na presença do alfa, eu nunca sabia lidar corretamente com o turbilhão de sentimentos que aquele rei me provocava só por estar próximo.

Nossos olhares se encontraram e de repente faltou palavras na minha boca. Ficamos parados um de frente para o outro, apenas nos olhando, e o contato visual era tão intenso que já falava por nós mesmos. Porém, Jungkook quis quebrar aquele silêncio:

— Aqui, são para você — ele falou timidamente ao esticar algo em minha direção e foi só então que eu notei o buquê de lírios brancos em suas mãos.

O meu rosto esquentou e, apesar de trêmulo e embaraçado, apanhei aquele arranjo bonito, levando-o em direção ao meu rosto, procurando sentir o cheiro das flores. E, nossa, como elas cheiravam bem! Até me senti anestesiado com aquele aroma acolhedor e parte do meu nervosismo foi desfeito.

— São lindas, Jungkook. Eu amei — mordi meu lábio inferior, tentando inutilmente conter um sorrisinho bobo.

Então levantei meus olhos amendoados para ele e uma conexão inexplicável se formou entre nós dois ao abrirmos sorrisos amplos que diziam muitas coisas. Instintivamente, eu deixei para trás todas as concepções corretas de comportamento e pulei nos braços do alfa, que me pegou no colo ao passo que entrelacei minhas pernas em seu quadril. Rodopiamos no meio do salão, entre risadas, ignorando por completo o fato de que estávamos na presença de várias pessoas e que éramos imagens importantes da realeza. Eu escondi meu rosto no seu pescoço e me senti acolhido quando ele apertou minha cintura com seus braços longos. Meu coração retumbava euforicamente.

— Você conseguiu, Tae — ele disse, já emocionado. — Você é o novo rei de Haewon!

— Kookie, muito obrigado — agradeci em baixo tom, minha voz saiu falhada devido a grande emoção que eu sentia dentro de mim. — Você foi uma das pessoas que mais me ajudaram nesse processo e eu não sei como te agradecer, como demonstrar o quão feliz estou agora. Você fez muita parte dessa conquista, obrigado por participar da minha trajetória e por estar ao meu lado em todos os sentidos, me mostrando que sempre havia uma saída — funguei, sentindo as primeiras lágrimas escaparem.

— Tae… eu sempre acreditei em você — ele me apertou mais em seus braços e eu tive vontade de chorar com mais intensidade. Somente pela sua voz, eu soube que ele estava prestes a chorar também. — Eu nunca deixei de ter a certeza de que você alcançaria tudo o que sempre sonhou, mas quando sua carta chegou em minhas mãos, eu mal pude acreditar!

Ele contou, exultante, e nós nos distanciamos apenas para olhar nos olhos um do outro. Vi muito orgulho presente em seu olhar e um arrepio percorreu toda minha espinha. Ele me colocou no chão, mas nossos corpos permaneceram juntos, Jungkook tinha uma mão em minha cintura.

— Eu a reli muitas vezes e passei horas fitando a parede da minha sala de rei, tentando entender que aquilo era mesmo real e, Deus! É muito real! — exclamou e vi seus olhos marejarem, mesmo que seu rosto inteiro estivesse iluminado com aquele sorriso lindo que ele tinha. — O que tanto lutamos para acontecer enfim veio à tona! Meu Taehyung será rei!

Não perdi tempo e voltei para abraçá-lo, choroso demais para pronunciar qualquer coisa. Eu só queria chorar e repetir ‘’muito obrigado’’ um milhão de vezes, mas ainda assim não seria o suficiente para agradecer aquele alfa que me tinha em seus braços. Nada seria o bastante.

— Sua ambição e sua força de vontade em não desistir daquilo que sempre quis é admirável. Você abriu mão de muitas coisas só para chegar onde está hoje, tirando todas as injúrias que sofreu, as discriminações, os preconceitos, os obstáculos… — citou, afagando minhas costas de maneira afável.

Nos afastamos de novo e dessa vez ele levou uma de suas mãos até meu rosto. Ele limpou minhas lágrimas, mas depois continuou acariciando minha bochecha com seu polegar e foi através de seus olhos afetuosos que me lembrei do corte que meu pai fez exatamente naquele local.

— Você se machucou... — ele lamentou antes de se aproximar do meu rosto e depositar um selar singelo bem ali, onde o corte quase cicatrizado estava. Senti meu coração ser envolto de uma sensação quentinha de proteção. — Eu tenho tanto orgulho de você, Kim Taehyung.

Suas palavras me atingiram fortemente, abalando todas minhas estruturas, e, sem querer, várias memórias perpassaram por minha mente. Eram lembranças de todas as vezes que o rei de Chinhwa interveio ao meu favor, se posicionando do meu lado nas situações, se colocando na minha frente em busca de me defender de qualquer mal...

Até antes de hoje, os ômegas não tinham voz, eu não tinha voz, mas Jeon Jungkook me emprestou a dele e, se agora estávamos naquele salão prestes a comemorar minha coroação, foi porque ele esteve ao meu lado nas minhas batalhas.

E nós ganhamos.

Eu sorri com aquelas lembranças e passei meu olhar por todo o rosto de Jungkook, sentindo uma vontade insana de revelar uma coisa que eu guardava há muito tempo.

— ‘’Eu e meu marido estamos dispostos a quebrar, juntos, esse paradigma'’ — sem conseguir me conter, recitei a parte da carta que Jungkook escreveu para o meu pai, assim que decidiu me deixar ir embora de seu reino. De primeira, ele apenas contraiu as sobrancelhas, num gesto de total confusão, como se não entendesse ao quê eu me referia. — Você não brincou quando escreveu isso, hm?

O que eu disse foi o suficiente para que ele entendesse de onde tirei aquilo. Então sua feição mudou por completo, se tornando espantada, e ele desfez do nosso enlace no mesmo instante. Posso jurar que ele conseguiu ficar ainda mais branco! Eu nem contive uma risada gostosa, porque aquela reação foi muito engraçada mesmo!

— Você leu a carta! — o alfa acusou, boquiaberto, e notei suas bochechas enrusbescendo fortemente. Ele não estava bravo, apenas envergonhado.

— Várias vezes — provoquei, sem me arrepender do fato de que fiz algo antiético, e isso pareceu o surpreender ainda mais. — O que foi? Eu não podia descobrir que você me acha um ‘’ômega brilhante’’? — continuei citando os fragmentos daquele documento, pomposo, mas ausente de escárnio ou deboche, afinal, as palavras dele me tocam até hoje.

— Um ômega brilhante e levado — acrescentou com uma expressão diferente daquela que ele tinha antes e, por um momento, pensei que talvez ele tivesse reprovado o que eu fiz.

O alfa deu alguns passos em minha direção e instintivamente comecei a recuar à medida que ele se aproximava, sem entender muito bem o porquê de estar tão acuado, mas imaginei que fosse por causa da sua presença atordoante. Jungkook sabia adotar uma postura de predador quando queria, e não posso negar que amava me sentir como uma presa nesses momentos.

Agora seus olhos expressavam malícia e dominância, e essas sensações intensificaram quando ele passou a língua sob os seus dentes superiores. Foi assim que tive a certeza de que havia o provocado de verdade.

— Você não deveria ter lido, Tae. Você não foi um bom garoto — ele falou arrastado, sem desgrudar seus olhos famintos de mim. Senti minhas costas baterem contra uma superfície sólida, que logo imaginei ser um dos enormes pilares que havia naquele salão e foi assim que notei que estávamos afastados do restante dos súditos, num ponto bastante estratégico. — E sabe o que garotos maus merecem? — questionou roucamente, agarrando minha cintura ao mesmo tempo que me prensava contra o pilar, autoritário, posicionando uma de suas pernas no meio das minhas.

Só Deus sabe o quanto eu adorava quando Jeon Jungkook me pressionava contra alguma coisa.

— O que? — indaguei, já inebriado pelo aroma másculo que exalava dele, que agora deixava lambidas no meu pescoço, fazendo meu baixo ventre formigar.

— Punição — ele sussurrou eroticamente próximo de meu ouvido, provocando arrepios pelo meu corpo inteiro.

Só para provocar, fiz questão de arfar baixinho bem perto de seu lóbulo, e surtiu efeito, porque ele apertou a minha cintura com mais força e levantou seu rosto. Seus olhos estavam nublados de luxúria e insanidade, então sentir seus lábios contra os meus trouxe uma sensação de alívio ao mesmo tempo que aquele ato alimentava o fogo que surgia dentro de mim.

Eu puxei seus fios morenos da nuca com certa força, descontando todo o deleite que eu estava sentindo. Sua língua embaralhava com a minha de uma maneira muito lasciva e, de um jeito ou de outro, isso pareceu aliviar todos nossos desejos intrínsecos. Sem perceber, estávamos soltando suspiros bobos no meio daquele ósculo delicioso.

À medida que os segundos passavam, o beijo ficava cada vez mais lento e proveitoso, mostrando o quanto nós dois queríamos aproveitar aquele momento só nosso, como dois adolescentes. O mundo ao nosso redor deixou de existir e foi como se toda a tensão sexual anterior tivesse sido dissipada.

Ao nos separarmos, já ofegantes, Jungkook juntou nossas testas. Sua respiração descompassada se colidia com a minha de tão próximo que seu rosto estava.

— Olha, se a punição for essa, saiba que sempre serei um garoto mau — quebrei a mudez, falando aquelas palavras em baixo tom, justamente porque ele estava muito perto de mim.

— Essa não foi a punição, Tae — ele tratou de responder e eu finalmente abri meus olhos, no momento em que ele afastou seu rosto do meu. — Eu só fiz algo que estava querendo fazer desde que cheguei aqui.

— Me beijar? — indaguei, confuso, vendo-o também se distanciar do meu corpo ao assentir com a cabeça. — E por que não fez antes?

— Não sei se quer manter a imagem de que ainda estamos casados — o alfa respondeu, arrumando suas vestes impecáveis, e notei constrangimento em seu tom de voz, principalmente quando ele desviou o olhar para baixo. — Agora que será rei, poderá ter muitos pretendentes — acrescentou, tímido, e devo admitir que vê-lo assim era um pouco surpreendente.

Não contive a vontade abrupta de puxá-lo pelo colarinho e selar nossos lábios prolongadamente, tentando demonstrar com aquele ato tudo o que eu queria dizer, mas que ainda não era a hora certa. Eu queria fazer algo muito mais elaborado para isso, pois será um momento verdadeiramente importante. Além disso, acredito que a surpresa dele ao me ver ajoelhado diante de si seria maior se eu não falasse nada agora.

Nós nos afastamos e ver que o rei demorou segundos a mais para abrir seus olhos, de tão inebriado que estava, deixou óbvio que ele entendeu muito bem o que eu quis dizer com aquele beijo. Um sorriso tolo estava esboçado em seus lábios vermelhinhos, maltratados pela minha boca há poucos instantes atrás, e deu para perceber o quão aliviado ele estava.

— Não sabia que existia um Jeon Jungkook vergonhoso — falei, brincalhão.

— Eu te amo.

Confessou num suspiro tênue. Seus olhos brilharam numa intensidade surpreendente e sua feição estava tão relaxada que seu êxtase era evidente. Eu fiquei estático, completamente perplexo com aquelas palavras sinceras que acabaram de deixar seus lábios de maneira involuntária. Meu peito queimava, meu coração estava eufórico e eu não sabia o que dizer. Bem, na verdade eu sabia sim, só não conseguia.

Fiquei vidrado naquela imagem adorável à minha frente durante muito tempo, mas logo senti uma mão pequena me puxando com sutileza, me tirando à força daquele devaneio extremamente bom que era observar Jungkook sem jeito após se declarar para mim.

— Ah, é aqui que vocês estão escondidos! — ouvi a voz fina de Jimin soar. — Lamento interromper, mas temos um ômega para tornar rei — ele foi breve, ainda me puxando com delicadeza para longe dali e inconscientemente meu corpo se deixou levar. Acho que meu conselheiro não percebeu o que estava acontecendo de fato antes de ele chegar.

Os meus olhos e os do Jungkook continuaram conectados e eu vi quando suas sobrancelhas se arquearam, como se ele perguntasse se eu realmente iria embora assim, sem lhe dizer nada.

E era óbvio que eu não era capaz de fazer algo como isso.

Por esse motivo, desvencilhei do toque de Jimin com facilidade, correndo de volta para os braços do alfa, que me recebeu com prontidão, muito satisfeito por me ter voltar. Enlacei meus braços ao redor do pescoço dele, entregue.

— Eu também te amo, Jungkook — admiti, sentindo meu estômago revirar, mas um sorriso amplo e insistente permanecia em meus lábios. — Muito.

— Tae, já está tudo pronto para sua coroação — Jimin interveio novamente, parecendo confuso com aquela cena à sua frente já que não ouviu o que eu disse para o alfa.

De novo a realidade bateu à nossa porta, mas eu sequer podia reclamar, porque era a minha coroação. Lembrar disso me fez sentir um frio na barriga.

O sentimento calmo e completamente gostoso que reverbarava o meu interior deu lugar ao nervosismo de estar me tornando um rei, mas era impossível dizer que eu não estava preparado. Me sinto preparado desde que nasci. Eu sempre esperei até que esse dia chegasse.

Eu e Jungkook nos desvencilhamos rapidamente e eu lancei um último olhar na direção dele, que mexeu os lábios para expressar um "boa sorte" para mim. Sorri e dei as costas para ele, seguindo com Jimin até onde o arcebispo já se encontrava.

Antes de subir as escadas que davam para o antigo trono do meu pai, encontrei uma figura esguia no meio do caminho, me esperando com um sorriso resplandecente, e seu orgulho de mim era palpável. Eu acelerei meus passos, justamente para estar naqueles braços logo.

— Nam! — exclamei sorridente assim que nossos corpos se colaram. Nosso abraço foi tão intenso que nem vi quando estava sendo ligeiramente erguido do chão.

— Tae, eu disse que você ia conseguir. Você merece tudo isso, o que você fez por nós nunca passou despercebido — seu tom de voz estava emocionado e ele ainda me aninhava. — Você sempre foi o nosso rei, mas só agora que isso será concretizado.

Que eu sempre senti um ar paterno vindo de Namjoon, não era novidade. Mas me pergunto porque me impressionei tanto quando meus olhos voltaram a arder e de repente todo meu interior estava em completo alívio só por ouvir aquelas palavras vindo do alfa. Era como se eu estivesse ouvindo aquilo do meu pai.

E, eu juro, era uma honra saber que Kim Namjoon estava satisfeito com minha conquista.

— Muito obrigado por sempre ter apoiado esse meu sonho — agradeci, me afastando de seu corpo para olhá-lo nos olhos. — Sem o seu incentivo eu não estaria aqui hoje.

— Eu sempre estarei aqui por você, Tae. Sempre vou te apoiar a alcançar suas metas — ele acariciou minha bochecha com zelo e eu aproveitei daquele carinho sutil, me sentindo muito calmo e confiante.

— Olha, eu preciso ir…

— Vá, vá! Não podemos adiar essa coroação por nenhum segundo a mais, já era para ela ter acontecido há muito tempo!

Eu ri e demos mais um abraço de despedida, então comecei a subir os degraus, sozinho, e foi essa ação que fez todos os convidados silenciarem, passando a me observar. Meu coração palpitava fortemente em meu peito, a ansiedade e a euforia se misturavam em meu sangue, deixando-me nervoso. Quando me virei de frente para eles, eu já totalmente era o centro das atenções.

Respirei fundo, tentando acalmar meu coração inquieto, mas estava sendo difícil. Jungkook já estava mais à frente dos meus convidados, ao lado dos outros monarcas, me observando com um sorriso lindo e cativante. De alguma forma, aquilo me passou confiança, então desviei o olhar para o bispo que estava ao meu lado e vi que ali também havia um padre, carregando a coroa que um dia já pertenceu ao meu avô, um alfa; ao meu pai, outro alfa; mas que agora passaria a pertencer a mim, um ômega.

E a partir dessa noite todo o protótipo social de que ômegas não podiam governar seria quebrado, por minha causa.

— Tendo como testemunha Deus e todos os nobres e súditos aqui presentes, eu reconheço Jeon Taehyung como o rei oficial de Haewon! — bradou o bispo.

— Deus salve o rei! — a multidão pronunciou em uníssono e eu senti a adrenalina percorrer o meu corpo inteiro.

Ergui uma de minhas mãos para fazer o juramento, seguindo o protocolo de coroação que eu já sabia de cor e salteado, almejando o dia em que minha vez chegaria, e enfim chegou.

— Eu, Jeon Taehyung, prometo honrar e ser fiel ao povo, à justiça, ao Parlamento e à Igreja.

Depois disso, o auxiliar do padre vestiu em mim um manto cor de ouro muito bonito e me entregou um bastão, para que pudesse dar continuidade ao ritual. Aquelas vestes exalavam poder e eu o senti facilmente, como se já me pertencesse.

Então eu tomei isso como combustível para fazer minhas pernas trêmulas se moverem e de repente eu já estava com um de meus joelhos no chão, com a outra perna somente dobrada, utilizando do bastão que eu tinha em mãos para me equilibrar. Eu fiquei de frente para o arcebispo e ele iniciou algumas orações ao mesmo tempo que, com sua mão, fazia símbolos acima de mim, como se estivesse dando a benção para aquela coroação.

Em seguida, eu finalmente senti o peso da coroa dourada em minha cabeça, dando como terminada todo aquele ritual. Levantei meus olhos e o bispo sorriu, oferecendo sua mão para eu poder me levantar e, assim, aproveitou para deixar um selar reverencioso em minha pele. Depois, nos viramos de frente para a multidão de pessoas que presenciaram a primeira coroação de um ômega.

— Deus salve o rei! — exclamaram mais uma vez, só que agora ainda mais animados.

E eu arfei surpreso no mesmo momento em que senti meu coração errar uma batida. De repente me manter de pé se tornou um desafio porque a emoção chegou para mim com uma força exacerbada até demais. E o motivo disso não foi só porque todos ali presentes estavam me aceitando como um rei, mas também porque Jeon Jungkook se ajoelhou nesse exato instante, declarando seu apoio e respeito por minha figura.

E reis jamais se ajoelhavam perante outros.

Todas as pessoas pareceram tão surpresas e comovidas quanto eu, pois demoraram alguns segundos antes de seguirem o exemplo do rei de Chinhwa, posicionando um joelho no chão, se curvando diante de mim.

E eu percebi que essa noite jamais seria esquecida, não só por mim, mas também por toda a humanidade. O dia em que Jeon Taehyung — o primeiro rei ômega sem depender diretamente de um alfa para tal título — conseguiu conquistar o trono de seu pai ficaria marcado nos livros de história por toda a eternidade.


Notas Finais


uau, bastante coisa nesse capítulo! primeiro aquela carta super fofa, e depois o irmão do Tae dizendo que na verdade não queria o trono! haha se teve alguém q achou q ele ia brigar pelo trono, oh... 🤡

e vcs acham q o Tae vai seguir o conselho daqueles bêbados? olha... 🤔
e, finalmente, os taekook disseram "eu te amo"! gente do céu, eles tavam prendendo há tanto tempo😭😭

esperamos que tenham gostado do capítulo! E, aliás, viva ao rei Taehyung!!! 🤧💜

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