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História Half-Kingdom (Taekook - ABO) - In this game, I own the rules


Escrita por: mariihreis e felicity_nown

Notas do Autor


FELIZ NATAL, AMORES! 🎅
Esperamos que a ceia de vcs tenha sido ótima e que vcs estejam bem💜
Nosso presente pra vcs é a att de hoje hahahaha

Esperamos que gostem! 💜
Boa leitura

Trad. do título: ''Eu comando as regras nesse jogo''

Capítulo 28 - In this game, I own the rules


Fanfic / Fanfiction Half-Kingdom (Taekook - ABO) - In this game, I own the rules

Taehyung P.O.V

 

Abri meus olhos preguiçosamente, notando que o meu quarto estava sendo iluminado pelos raios solares matinais que adentravam pelas frestas das cortinas de um jeito tímido e cômodo. Levantei meu olhar para a mesa de cabeceira ao lado da minha cama, onde as duas coroas douradas reluziam, poderosas. Era a minha e a de Jungkook.

Foi assim que me toquei da presença atrás de mim e do toque aconchegante que se fazia presente em minha cintura, por debaixo do lençol que nos cobria. Me virei para o outro lado com dificuldade, sentindo meu corpo ainda dolorido por causa da noite de ontem.

Depois que chegamos ao meu quarto, o alfa quis me "punir" porque li a carta sem permissão. Foi selvagem, ardente e fulminante, e ele repetiu três vezes que me amava enquanto me penetrava com força. Se fosse sempre assim, eu não perderia nenhuma oportunidade de fazer coisas erradas.

Meus movimentos sobre o colchão o fez despertar nesse instante, apesar de ele demorar para abrir os olhos. Quando o fez minimamente, riu soprado da maneira como eu o olhava. Não tenho dúvidas de que minhas íris refletiam muito brilho e fascínio por eu ter uma imagem muito bonita à minha frente.

— Bom dia, Majestade — sua voz soou rouca e sonolenta ao mesmo tempo em que ele puxou meu corpo nu para mais perto, escondendo o rosto no meu pescoço, cheirando do meu aroma doce.

O ouvir me chamando dessa forma fez um frio perpassar por minha barriga e meu sorriso apenas se tornou mais amplo.

— Bom dia — respondi, acariciando seus fios negros e macios com meus dedos. — Como se sente após dormir com o novo rei de Haewon? — questionei, brincalhão, ouvindo a risada melódica do outro rei.

— Me sinto privilegiado — ele levantou o rosto para deixar um selar estalado na minha bochecha. — O rei de Haewon é, de fato, muito atraente.

Em um movimento rápido, ele ficou por cima de mim, e eu consenti a ação entreabrindo minhas pernas, deixando com que ele ficasse entre elas.

— É, eu sei — confirmei, convencido, e isso o fez rir mais uma vez.

Coloquei minhas mãos nos ombros descobertos de Jungkook quando o vi aproximar seu rosto do meu, em seguida senti o contato de seus lábios tenros sobre minha boca, num beijo muito lento e devoto, o que me permitiu degustar do sabor apetitoso de sua saliva quente. Aproveitei para acariciar a pele macia dele.

Ele desocupou os meus lábios, mas passou a deixar pequenos selares estimulantes pelo resto do meu rosto, alcançando a mandíbula e depois o pescoço, lugar no qual demorou mais tempo, deixando algumas lambidas e chupões. Eu já estava cheio de marcas por causa do nosso entrelaço impetuoso de ontem, mais algumas nem faria diferença mesmo, então só me permiti apreciar aquele momento lascivo.

Ele desceu mais ainda, passando pela minha clavícula, alcançando meu peitoral.

— Sabe, você também tem um corpo bastante bonito, Majestade — resvalou a língua pela pele sensível do meu mamilo e depois fechou os dentes ali de uma forma sutil, me fazendo gemer arrastado, arqueando minhas costas. — E saboroso — completou, dando seguimento para sua trilha de carícias devassas.

O rei continuou descendo, sumindo para debaixo do lençol que ainda nos cobria, e eu fechei os olhos, focando apenas na sensação incrível que era ter a língua dele passando por cada centímetro de pele, fazendo todos os meus pelos eriçarem.

— Ei, Kook, o que você está- ah!

Não pude evitar conter um grito surpreso ao sentir o contato cálido da cavidade bucal de Jungkook contra meu membro ainda semi ereto. Apertei meus olhos com força e entreabri os lábios, já começando a perder a sanidade mental com aquela incitação repentina logo cedo, mas não era a primeira vez que o alfa me acordava com esses beijos pecaminosos nas minhas regiões íntimas. E eu simplesmente amava a maestria que ele tinha para essas coisas.

Meu membro já estava duro por completo dentro da boca de Jungkook, que me chupava com empenho, fazendo questão de deixar seus movimentos bem lubrificados por saber que era assim que eu gostava mais. Eu nem me preocupei em segurar meus gemidos e só mordia meu lábio inferior a fim de descontar o prazer exagerado que eu estava sentindo.

Jungkook espalmava minhas coxas com autoridade, abrindo minhas pernas, e eu sei lá quantas vezes revirei os olhos em contentamento só por ter aquelas mãos grandes apertando minha pele com vontade. Ele gemia contra minha extensão, totalmente satisfeito por me ter em sua boca.

Abri meus olhos para observar a cena à minha frente e por pouco não gozei logo de uma vez. Ver o lençol subindo e descendo de acordo com os movimentos do alfa embaixo dele quase me levou à loucura, provocando arrepios por todo meu corpo. Porém, quando Jungkook começou a fazer com que minha glande alcançasse a sua garganta, eu já sabia que não conseguiria segurar por mais nenhum segundo sequer.

— Kook, n-não para — implorei, quase num choramingo.

E ele não parou, continuou com o vai e vem lascivo, fazendo sucções deliciosas contra meu pênis, e então eu senti o formigamento surgindo no meu baixo ventre.

— Jungkook, ah! — um grito arrastado saiu de minha boca com o orgasmo incrível que senti e eu instintivamente segurei a cabeça de Jungkook com minhas mãos, obrigando-o a receber todo meu líquido quente em sua boca.

E eu sabia que ele amava isso.

Quando o ápice avassalador se foi, todos meus músculos relaxaram em completo êxtase. Minhas pálpebras ficaram pesadas pelo deleite recente, mas ainda assim me obriguei a abrir meus olhos somente para captar o momento em que meu alfa ressurgiu debaixo do lençol.

Ele saiu dali com um sorriso enorme no rosto, como se tivesse acabado de chupar a fruta mais saborosa do pomar e, apenas por sua expressão, outro arrepio na espinha pôde ser sentido por mim. Jungkook engatinhou em minha direção até que nossos rostos estivessem próximos e ocupou meus lábios com os seus.

Sem aviso prévio, ele invadiu minha boca com sua língua, impondo com nosso ósculo intenso que eu precisava apreciar do meu próprio sabor e, sinceramente, não era nada mau. Nossas salivas se misturaram e alguns gemidos baixinhos escapavam de minha boca enquanto Jungkook ainda me beijava com vontade, proporcionando mais ondas de prazer por todo meu corpo anestesiado.

Por falta de fôlego, interrompemos o ósculo, mas o rei de Chinhwa ainda ficou por cima de mim, observando minha feição arrebatada, orgulhoso de ver o quão mole conseguia me deixar apenas com seus beijos peculiares nas partes mais sensíveis de meu corpo.

— É bom, né? — ele perguntou com um sorriso divertido. Só fui entender depois que ele se referia ao meu sabor. — Eu amo sentir seu gosto no meu paladar, é a melhor coisa que já provei — e deixou um selar rápido nos meus lábios, me fazendo sorrir minimamente.

— E eu amo a forma como você experimenta o meu corpo. É sempre com muita dedicação e zelo, como se quisesse que eu sentisse todos os tipos de prazeres possíveis — falei preguiçosamente e fechei meus olhos em busca de restaurar minha energia ao menos um pouco.

— Mas é exatamente isso. Te dar prazer me dá prazer, assim como te ver feliz me deixa feliz — Jungkook disse, acariciando minha bochecha com as costas de seus dedos macios e cuidadosos. — É porque eu te amo.

Meu coração retumbou com força na caixa torácica e até arregalei os olhos, desperto por completo. De alguma forma, aquelas palavras dele me trouxeram energia e não havia resquício sequer de cansaço no meu corpo. Meu rosto esquentou rapidamente e um sorriso foi esboçado de maneira inevitável.

— Eu também te amo, Jungkook — minha voz saiu embaraçada e eu estava constrangido porque eu tinha total certeza de que minhas bochechas estavam rubras. — Não me acostumei com isso ainda.

— Com o que? Com me amar? — ele indagou, curioso, e eu tive que segurar um riso.

— Não, isso eu já faço há muito tempo — revelei sem pudores, deixando-o surpreso, além de bastante contente. — Ainda não me acostumei em ouvir você falando que me ama também.

— Mas você já percebeu que eu te amava antes? — ele quis saber, pousando a cabeça em suas duas mãos postas sobre meu peitoral, parecendo satisfeito com aquela nossa conversa que se iniciou. Eu apenas assenti, tímido. — Bom saber disso, sempre quis deixar claro mesmo.

Ele se ergueu para mais uma vez alcançar minha boca com a sua, deixando um selinho prolongado ali e, sem querer, eu soltei um suspiro tolo, tornando aparente o quão inebriado eu estava, tanto por causa do ato inesperado logo após eu acordar, quanto por causa dessa conversa entre nós dois.

Quando Jungkook se distanciou, mas ainda se manteve deitado sobre mim, pelos seus olhos eu soube o que ele estava querendo dizer, mas eu não queria aceitar aquilo, não agora. Ainda estava muito cedo!

— Você vai ficar por mais tempo, não vai? — perguntei, aflito porque eu já sabia a resposta. — Fica, por favor.

— Eu tenho que ir, Tae. Eu nem deveria ter passado a noite aqui em Haewon, mas eu precisava matar a saudade de você — ele deixou mais um beijinho no meu rosto, dessa vez no meu queixo, como se quisesse me consolar. — Mas você vai ficar bem? Seu pai está te tratando melhor?

— Ele nem tem oportunidade de se aproximar de mim. Jung Hoseok não permite por causa de um rei aí que pediu para ele não deixar — falei, sem estar necessariamente incomodado por causa disso, afinal, se tratando do meu pai, era de fato melhor que ele ficasse mesmo longe de mim.

E o alfa sorriu satisfeito, como se achasse que aquela ideia que ele teve foi genial.

— Assim como o Namjoon também não tinha permissão para falar comigo — completei, dessa vez com um tom de insatisfação.

Então a expressão dele se tornou surpresa, como se ele se perguntasse como eu descobri. E essa minha descoberta não foi através do guarda real que estava me protegendo, já que acredito que ele se apaixonou pelo Namjoon e realmente não encontrou no médico uma possível ameaça, então os dois acabaram ficando bem amigos ao invés do beta afastá-lo de mim.

O que acontece é que, ontem, durante a festa que aconteceu após a minha coroação, eu escutei o rei brigando baixinho e discretamente com Hoseok, dizendo que o deixou aqui em Haewon para me proteger do meu pai e de Namjoon, e não para fazer amizade com um ‘’traidor’’. Eu sabia que tinha algo a mais no motivo pelo qual Jungkook quis deixar o Hobi para trás, mas ainda assim preferi confiar no meu alfa.

E o guarda real procurou justificar dizendo que tentou fazer o que lhe foi pedido, mas o Namjoon era mesmo muito legal e acabou não conseguindo agir sério com ele.

— Você não conhece o Nam direito, Jungkook. Ele é um anjo! — eu disse e ele suspirou profundamente, frustrado, como se não quisesse falar sobre aquilo. — Ele cuida de mim como se eu fosse um filho dele e-

— Tae, você acha que eu não sei? Você acha que eu e ele também não tínhamos uma relação íntima como essa antes? — Jungkook estava sério e saiu de cima do meu corpo para se colocar sentado na minha cama, o lençol ainda cobria nossas partes íntimas. — Poxa, nem sei quantas vezes Namjoon me protegeu quando meu pai estava bêbado e queria descontar as frustrações de seu péssimo reinado em seu filho de 12 anos de idade — contou e eu me espantei com aquela revelação, surpreso pelo fato de que os dois eram mesmo bastante íntimos. — Mas você entende que é por isso que essa traição me machucou tanto? O que eu fiz foi só para te proteger, para evitar que você saísse machucado assim como eu saí.

Seus olhos expressivos estavam nublados e eu não sabia muito bem o que estava por vir, por isso hesitei um pouco.

— Jungkook, eu sei que você ficou magoado com o que aconteceu no passado entre vocês dois, mas você nunca cogitou que pode ter sido um engano? — tentei usar um tom de voz afável. — Veja, por que acha que alguém tão próximo de você teria coragem de te trair? O Namjoon não é esse tipo de pessoa!

O alfa me olhou com as sobrancelhas levemente contraídas, como se tentasse me entender ou apenas aceitar que nada do que ele falasse iria me fazer mudar de ideia. Ele suspirou audível, desviando o olhar, numa expressão de decepção. Então, se levantou da cama, me permitindo ver seu corpo definido inteiramente nu e, se meu peito não estivesse acendendo uma chama pequena de aflição, eu teria aproveitado a vista. Mas o clima entre nós dois não estava nada luxurioso. Nem cômodo.

— Você é muito misericordioso às vezes, Tae — falou depois de um tempo, ainda sem me olhar, buscando suas vestes nobres que estavam espalhadas pelo chão do meu quarto. — Chega até a ser ingênuo, e isso pode ser perigoso — disse, me olhando rapidamente enquanto vestia sua calça.

Eu o olhei com o cenho franzido, mostrando o quanto eu não concordava com aquilo que ele estava falando. E Jungkook percebeu, pois soltou uma risada soprada, mas ausente de humor.

— Não se esqueça que você me escolheu para ser seu professor e por isso procuro compartilhar com você todas as coisas que aprendi sendo um rei — o rei me lembrou e agora ele abotoava a camisa. — Quem é misericordioso demais acaba se tornando um alvo fácil para traições, tome cuidado. Falo por experiência própria.

Silêncio. Eu, uma pessoa cheia de respostas prontas na ponta da língua, não consegui falar nada depois do que ouvi de Jungkook, porque ele estava certo, de um jeito ou de outro. Eu só pude ficar fitando minhas próprias mãos enquanto ele terminava de se arrumar. A mudez persistiu e eu estava imerso demais nos meus pensamentos para responder se aquele silêncio era cômodo ou não.

— Você ficou chateado por eu defender o Namjoon? — criei coragem para perguntar, vendo-o de frente para o espelho da minha penteadeira, posicionando sua coroa dourada acima de seus fios enegrecidos.

— O quê? — ele se virou para mim, confuso. — Claro que não, Tae — respondeu, quase ofendido, caminhando em minha direção, já totalmente arrumado. — Não é sempre que eu e você teremos os mesmos pontos de vista em relação a algo e não há problema nenhum nessa discrepância.

Ele se sentou na beirada da cama, ficando bem de frente para mim, levando seus dedos até minha testa para tirar dali alguns dos meus fios loiros. Depois, continuou falando:

— Só temos que respeitar as opiniões diferentes um do outro. Assim como você quer aguardar provas para só depois o definir como traidor, eu vou esperar provas que me mostrem que ele é inocente.

Eu fechei os olhos quando notei Jungkook se aproximando de mim. Em seguida, senti um contato gélido e úmido na minha testa, percebendo que o alfa havia deixado um beijo ali.

— Agora eu tenho que ir, Majestade — ele falou com um sorriso, seus olhos voltaram a brilhar novamente e foi isso que me mostrou que estávamos bem. — Você também tem um reino para cuidar, Tae. Não vai querer decepcionar seu povo em seu primeiro dia de reinado, vai? — brincou e isso acabou arrancando uma risada fraca minha, dissolvendo a atmosfera tensa de poucos segundos atrás.

— Claro que não. Tenho que pôr em prática tudo o que meu professor me ensinou... — minha voz grossa soou pornográfica sem querer, mas eu nem me arrependi por isso.

Jungkook secou todo meu torso descoberto com o seu olhar, mordendo o lábio inferior, e percebi que ele cogitou a ideia de voltar para debaixo do meu lençol, mas é claro que a racionalidade dele falaria mais alto, então ele retornou seus olhos para meu rosto.

— Bom garoto, gosto assim — elogiou antes de me deixar um beijo de despedida nos meus lábios. — Se fizer tudo corretamente, talvez ganhe um agrado por sua excelência.

Ele lançou uma piscadela em minha direção, provocativo. Eu apenas abri um sorriso malicioso, pois aquilo era um incentivo e tanto.

— Acho que vamos demorar para nos vermos agora que os dois são reis e possuem reinos para governarem, mas prometo que sempre que eu tiver oportunidade, venho te visitar, nem que seja somente por algumas horas.

— Certo — assenti realizado, porque sabia que voltaríamos a nos ver. — Você bem que podia deixar Min Yoongi para trás, né? Acho que ele e o Jimin também merecem um tempo juntos.

O rei de Chinhwa refletiu sobre aquela sugestão por um momento.

— Você tem razão. Acho que consigo me virar alguns dias sem meu conselheiro real — sorriu por fim, se levantando da cama, e eu já senti a falta da presença dele sobre o meu colchão. — Bem, você pode passar esse recado para ele por mim? — questionou e eu assenti. — Sobre eu e você, podemos nos comunicar por cartas enquanto não nos vemos.

Ele propôs conforme seguia em direção à porta do meu quarto. Eu permaneci sentado na minha cama, observando as costas largas que Jungkook tinha, juntamente com seu traseiro bem marcado naquela calça nobre. Contive um suspiro triste ao finalmente entender que ele estava me deixando. Eu tinha que ser forte.

— Tudo bem? — ele parou por um instante ao não escutar minha resposta sobre escrevermos um para o outro. Notei uma preocupação em seu olhar.

— Sim — abri um sorriso mínimo. — Nós vamos nos falando.

— Ok — ele assentiu, satisfeito. — Tchau, Taehyung. Eu amo você.

— Amo você — respondi num quase sussurro, me sentindo constrangido de repente.

Contudo, ver a expressão extasiada que ele tinha no rosto me trouxe uma tranquilidade imensa, porque vê-lo feliz também me deixava feliz. E então Jungkook saiu pela porta, me deixando sozinho no aposento, com uma saudade que crescia devagarinho em meu peito.

 

* * *

 

O meu pai se assustou com o estrondo da porta, que fiz questão de bater com força assim que entrei naquele cômodo. Praticamente marchei até onde ele estava, mesmo sem o mínimo de vontade de encará-lo. Poxa, eu estava tendo um dia tão bom...

Ele não havia ido para minha coroação, e se foi, eu não o vi. De qualquer forma, não fazia diferença. Todo o apoio que eu precisava já estava lá. O espaço vazio que ele me deixou era muito bem preenchido.

Taemin permaneceu estático na poltrona, o olhar fixado através da janela, que dava vista para um lado de Haewon. Ele tinha um ar melancólico e eu sabia exatamente o que se passava em sua cabeça: ele lamentava por tudo que havia perdido.

E, na cabeça dele, era humilhante que tivesse perdido logo para mim.

Balancei a cabeça, focando no que vim fazer aqui. Joguei alguns papéis na grande mesa e o baque leve chamou a atenção do alfa mais uma vez, que se voltou para mim, fingindo desinteresse.

— Assine — falei, sem fazer questão de manter empatia. — Para participar da Assembleia Geral de Haewon.

O alfa ergueu as sobrancelhas, em surpresa. Notei que ele havia ficado ligeiramente esperançoso com a minha ideia.

— Serei o líder? — questionou, ainda descrente.

— Claro que não — respondi em tom de óbvio e seu meio sorriso murchou no mesmo instante, voltando para a carranca de sempre. — A Assembleia será composta pelo mesmo número de alfas, betas e ômegas, e todos terão uma opinião importante, independente de onde vem ou de quem são. Então intolerância não serão admitidas, Taemin, estarei de olho em você. E eu escolherei os membros — acrescentei, antes que ele pudesse me interromper.

— Eu não acredito que você irá colocar decisões importantes nas mãos dos plebeus! — ele exclamou ao perceber minha intenção, parecendo puramente indignado, como se confiar no próprio povo fosse inescrupuloso. — Taehyung, você perdeu o juízo! Você...

— Você perdeu seu direito de opinar sobre esse reinado, Taemin. Esse reino é meu e eu não preciso de você para me ensinar a governá-lo. E, acredite, te permitir participar dessa Assembleia ainda é muito, considerando tudo o que você me fez minha vida inteira — cuspi as palavras para o alfa, sendo extremamente sincero em tudo.

Taemin arqueou as sobrancelhas espessas, em pura indignação. Ele havia perdido um reino inteiro para mim, perdido todo o apoio do povo. Ser rebaixado para um membro da Assembleia sob meu comando, para ele, era só mais uma humilhação.

Mas ainda era muito, considerando tudo o que ele já fez. E eu só estava dando essa chance para ele por conta da minha mãe e do meu irmão. Porque era somente isso que me conectava ao Taemin: um maldito sangue, apenas.

— Você tem até a noite para decidir. É isto ou nada — foi o que eu disse ao me retirar daquela sala.

Em seguida, caminhei com pressa pelo corredor, com o típico som dos meus sapatos levemente altos contra a cerâmica ecoando pelo local. Como acabei de me tornar rei, tinha muitas coisas a serem resolvidas ainda, e minha agenda estava realmente cheia. Porém eu definitivamente não estava reclamando, ter uma agenda cheia por responsabilidades reais era meu sonho, afinal.

Nesse instante, eu parei imediatamente ao ver um dos meus maiores problemas caminhando de forma tranquila pelo corredor. Meu coração acelerou e a cólera voltou a me possuir de maneira abrupta.

— O que você está fazendo aqui?! — questionei, impaciente.

Park Bogum parou de repente, olhando para mim com um grande sorriso, como se cumprimentasse um velho amigo. Isso apenas alimentou minha ira.

— Oh, Taehyung! Por que eu não estaria aqui? — o alfa bradou, presunçoso.

Meu olhar indignado o analisou de cima a baixo de forma perspicaz e não deixei de reparar em suas roupas nobres e pomposas e das colorações verde e vermelho — deixando-o realmente parecido com uma melancia ambulante. E isso quer dizer que seus bens não foram perdidos, afinal, ele ainda me cheirava à burguesia.

Enfureci-me. Ele devia ter supostamente perdido a vida, mas não lhe tiraram sequer a fortuna?

Revirei os olhos, fazendo uma grande nota mental para reavaliar o sistema de justiça de Haewon.

— É "Jeon" para você — o corrigi entre dentes.

Meu coração esquentou instantaneamente com o uso daquele sobrenome, que diferente de muito antes, agora eu exibia com orgulho. Isso tornava o meu vínculo com o Jungkook ainda mais vívido e sólido. E eu adorava isso.

Agora eu adorava estar intimamente relacionado ao Jungkook.

Entretanto, toda minha linha de pensamento foi interrompida com um enorme bufo do duque à minha frente. Revirei os olhos de novo. É claro que, para ele, isso era uma grande asneira.

— Então você é mesmo a vadia do Jungkook, hm?

Aquilo me pegou de surpresa, porque havia me ofendido até o fundo do meu âmago. Permaneci estático, enquanto ele avançava sobre mim. Recuei conforme ele se aproximava, até que senti algo sólido bater contra minhas costas, e só então notei que ele havia me prensado contra a parede do corredor.

— Mas, pensando bem, eu não me importo em dividir — o alfa sussurrou num tom muito baixo.

Seu rosto estava tão próximo do meu que senti sua respiração batendo contra ele Bogum aumentou propositalmente sua presença de alfa de maneira ameaçadora e provocativa. Meu coração acelerou numa proporção ainda maior, não em êxtase, mas em medo. Sua postura confiante e intimidadora no momento me causava esse pavor. Ele realmente queria me atingir, outra vez.

Mas ele não ia conseguir, não de novo.

E foi isso o que eu pensei quando o agarrei pelo colarinho avermelhado. O prendi contra a parede, usando uma força que até então era desconhecida por mim — e pelo alfa, o que notei por sua feição. O baque fora tão alto que eu quase ouvi os ossos dele estalando. Minha presença também havia mudado, já que ela se fazia fortemente presente por todo o corredor.

Isso era novo: o aroma do ômega nunca era usado para fins de ameaça, mas aqui estava o alfa em minha frente, completamente atingido e quase apavorado, assim como eu estava segundos atrás.

— Eu falei para me chamar de "Jeon" — eu repeti, usando o mesmo tom que o duque usou contra mim, minha voz soando mais grossa que o normal, o que também pareceu atingi-lo.

Bogum ergueu os olhos amedrontados para mim. De repente, ele parecia muito menor, quase insignificante. Era ele quem estava vulnerável agora.

— Vai embora — eu mandei depois de um longo e maçante período de silêncio, mantendo a mesma postura de antes, com o olhar felino e penetrante.

— Hm!? — ele murmurou, piscando algumas vezes como se tivesse acabado de ouvir um absurdo.

— Você ouviu o que eu disse. Vá e não volte mais. Você não é bem-vindo nem aqui, nem em Chinhwa. Não questione minha decisão — repeti, firme; puxei novamente seu colarinho, fazendo questão de trazer seu ouvido até a proximidade dos meus lábios, apenas para usar todo o timbre ameaçador que me restava: — Jungkook não o matou naquele dia, mas não duvide que eu possa fazer isso agora.

E, só então, eu o soltei. O alfa quase caiu com a atitude, erguendo o olhar vacilante para mim em pura indignação. Patético. E, só quando ele se retirou do corredor, eu estive certo de que ele havia ido embora de verdade. Eu sabia que, depois de hoje, ele não ousaria voltar mais. Nunca mais.

Mas isso não quer dizer que eu não mandaria guarda-reais fiscalizarem se ele faria realmente o que eu mandei.

Encostei-me na parede mais uma vez, sentindo minhas pernas fraquejarem. Eles ainda me atingiam. Os alfas, principalmente, ainda me atingiam. Meu pai, Bogum... todos eles tinham mais impacto na minha vida do que eu gostaria. A prova disso é que eu quase desmoronei diante do duque há alguns instantes atrás.

Inspirei, sentindo o ar ao meu redor tornar-se rarefeito, e me permitir deslizar pela parede, sentando-me no chão feio do corredor. Céus, eu estava tendo uma crise de ansiedade ali mesmo.

Inspirei mais algumas vezes, mas me senti ainda mais sufocado.

Tateei o peito, sentindo meus batimentos cardíacos acelerados. No entanto, algo rígido ali me chamou atenção. E, só então, eu percebi que era meu colar. Segurei o pingente, erguendo o objeto à altura dos meus olhos, as pequenas esmeraldas reluzindo num brilho atípico. A figura minimalista de Jungkook sorriu para mim e foi impossível não sorrir de volta.

Céus, como eu cogitei jogar isso pela janela da carruagem um dia?

Suspirei. Ver esse pingente me fez pensar em todo o caminho que eu havia percorrido até agora. Desde o berço, eu lutei por uma equidade social e tive como maior inimigo a opressão. Ela se manifestava de diversas formas, que iam de comentários inescrupulosos à, literalmente, um julgamento nada justo em tribunais por algo fútil como a virgindade de um ômega.

Ser rei era a minha forma de lutar contra toda essa merda.

“Você é muito misericordioso às vezes, Tae. Chega até a ser ingênuo, e isso pode ser perigoso". As palavras de Jungkook vieram à tona. Eu era mesmo ingênuo?

Eu não fazia ideia, mas a única coisa que, com toda certeza eu sabia, era que, agora no topo, eu não me deixaria cair. Por nada.

Segurei fortemente o pingente, prensando-o mais uma vez contra meu peito. Um sorriso frouxo se formou em meus lábios e senti meus batimentos cardíacos acelerados de novo, mas era uma ansiedade diferente.

Era amor.

 

* * *

 

— Park Jimin!

Meu melhor amigo virou-se para mim, curioso com minha animação. Nem eu mesmo compreendia meu bom humor, já que havia acabado de lidar com dois alfas inconsequentes.

Mas sempre que eu me lembrava da coroa dourada reluzindo fortemente em minha cabeça e de um certo alguém a centenas de quilômetros de mim, meu coração se aquecia na mesma hora, curado.

— Tenho medo de perguntar o porquê de toda essa animação — o ômega disse com malícia.

E, mesmo que meu ânimo não estivesse totalmente associado ao que ele pensava, foi impossível não me lembrar do ocorrido de hoje e a imagem do rei de Chinhwa me proporcionando prazer antes de ir embora me veio à mente. As minhas bochechas ardentes me entregaram completamente e meu conselheiro riu disso.

— Aish, Jimin, pare de ser um pervertido! — exclamei, jogando-me de forma dramática em seu colo.

— Ei, eu não sou o Jungkook! — ele rebateu, com uma voz mais fina que o normal, se referindo ao fato de que sentei em seu colo.

O ômega arqueou as sobrancelhas em surpresa e só então eu notei que, talvez pela primeira vez, ele quem pareceu envergonhado por alguns segundos. Deixei uma risada soprada escapar por isso. Em seguida, usei o polegar e o indicador para levantar o seu queixo, obrigando-o a me encarar.

Ele retribuiu o olhar, meio desconcertado. Dei meu melhor sorriso em seguida. Provocar meu melhor amigo era uma das coisas que eu mais gostava de fazer e o resultado disso era satisfatório.

— Quer saber por que estou assim, Jimin? — eu falei, usando um tom completamente diferente do anterior, que deixou minha voz um pouco mais grossa. — É porque eu cumpri uma promessa que fiz a um melhor amigo. Uma promessa muito importante.

Nós dois sorrimos com a menção da promessa, feita há algum tempo, na época em que retornei para Haewon. Eu disse para Jimin que me tornaria o rei e, dessa forma, nós iríamos juntos desconstruir uma nação.

E, com uma troca de olhares profunda — que dizia "nós conseguimos" —, o ômega enlaçou os braços em minha cintura. Eu o agarrei de volta, afundando o nariz na curva de seu pescoço, inspirando o aroma de baunilha. Fechei os olhos automaticamente, aproveitando o clima terno que se instalou ali.

Talvez ainda não tivéssemos conseguido de fato, porque isso era apenas um novo início, mas eu tenho certeza de que estávamos determinados a conseguir — e com “estávamos” eu quis dizer Haewon quase toda, além de mim, Jimin, e outras pessoas que apoiavam o movimento. Essa era a verdade: eu não lutei sozinho.

Um pigarro baixo cortou o ambiente, alertando nossos sentidos. Entretanto, ao me virar, reparei que era apenas Yoongi nos olhando de forma acanhada. Ainda assim, o alfa sentou-se perto de nós, cruzando as pernas de forma presunçosa. Notei que ele se serviu do chá em cima da mesa e levou a xícara à boca, bebericando um pouco do típico líquido que Haewon era perito em fazer. Suas orbes escuras nos observaram por detrás da xícara, de forma quase felina, como se tivesse algo a dizer.

Era nesses pequenos momentos que Min Yoongi se mostrava um verdadeiro nobre.

— Onde está Jungkook? — foi o que ele perguntou, logo depois de repousar a xícara já vazia na mesa de centro.

— Chinhwa.

— Hm — pronunciou, mas piscou os olhos pequenos algumas vezes, como se reformulasse a frase. — O quê!? Aquele cabeça oca esqueceu que não vive sem um certo marquês ou conselheiro!? — ele exclamou, verdadeira indignado e surpreso.

Me levantei, sentindo os braços do meu amigo soltarem minha cintura. Desamassei minhas vestes e mudei minha postura, a fim de finalmente dar a notícia.

— Para sua sorte, ele não esqueceu. Pelo contrário: você está de férias! Então, aproveitem. Você e o Jimin precisam relaxar.

— Como assim "e o Jimin"? — interrompeu meu conselheiro.

— Significa que vocês dois estão de férias, o que mais seria?

— O quê? — o ômega bradou de repente, exaltado, contrastando muito com o bom humor de segundos atrás. — Tae, você acabou de se tornar rei, no mínimo você vai precisar de algum conselheiro! E se tiver problemas com o Parlamento? Ou com o seu pai? E se precisar de alguém para a contabilidade? E se...

— Você ouviu a parte do "relaxar"? — interrompi seu tiroteio de perguntas.

Suspirei com muito pesar, parando pra observar os dois. Não deixei de reparar, então, nos olhares trocados pelos conselheiros, que transbordavam sentimentos em comum, até mesmo por parte de Yoongi, mesmo que este tivesse permanecido em silêncio. Sentimentos que, apenas agora, eu reparei. Medo, preocupação, receio. Mas eu não os julgava por isso.

Sempre foi um sacrifício para Jimin ter se tornado o meu conselheiro. Era difícil um cargo tão intelectual e importante como esse ser destinado a ômegas. Mas, com tanto esforço por parte do meu melhor amigo — afinal, ele sempre virava noites e noites devorando livros sobre aconselhamento real — e muitos bate e bocas com meu pai, eu consegui lhe dar o cargo — acho que o antigo rei de Haewon não acreditou que isso fosse uma grande ameaça para ele, até porque, em sua cabeça, não faria diferença já que eu "jamais chegaria ao poder".

Mas, desde então, era Jimin e eu trilhando um caminho juntos.

Meu olhar cético caiu sobre Yoongi, dessa vez. Por mais que ele não quisesse demonstrar ou que não fizesse uma metralhadora de perguntas como fez meu melhor amigo, eu sabia de sua preocupação sincera com Jungkook e do vínculo forte que eles tinham. Esse vínculo, talvez, fora fortalecido depois do incidente do jardim, pensei. Nesse sentido, estar longe de Jungkook, para Yoongi, foi um… passo. Um passo que, talvez, ele achasse grande demais.

Sorri, rindo num sopro.

— Aish, dizem que os reis não vivem sem seus conselheiros, mas o contrário também é totalmente verídico! — brinquei, depois de um tempo em silêncio. — Não precisam se preocupar. Eu e o Jungkook vamos cuidar direitinho de nossos reinos. E de nós mesmos — acrescentei rapidamente, vendo que Jimin estava prestes a me interromper. — Vocês merecem um descanso, por tudo. Podem relaxar. E com "relaxar", eu realmente quis dizer relaxar — disse, fazendo questão de manter um tom malicioso que deixou minha voz bem mais grave.

— Céus... tudo que eu queria era ter te pedido em casamento há uns quatro anos — Yoongi exclamou, num tom estranhamente sério, e foi isso que arrancou algumas risadas minhas.

Jimin teve as bochechas tingidas num tom rosado, mas assim como o alfa ao seu lado, que sorriu de orelha à orelha, ambos demonstraram claramente ter adorado a ideia.

Eu havia convencido os dois, com muito sucesso.

— Tae? — ouvi a voz do meu conselheiro me chamar, de forma mais calma agora, para meu alívio. — Ainda há uma parte da promessa a ser cumprida, não é?

Seu tom era sugestivo. Yoongi arqueou as sobrancelhas, parecendo curioso, mas mesmo assim não questionou nada. O alfa apenas estendeu as mãos em direção à xícara novamente, pondo mais chá ali, completamente alheio ao nosso momento.

— Não se preocupe, eu pensei nisso.

Sorrimos um para o outro, cúmplices. Ele sabia exatamente do que eu estava falando.

Afinal, eu ainda tinha planos para Haewon e Chinhwa. Eu realmente pretendia anular a distância que separava dois reinos, e dois corações pulsantes.

 

* * *

 

Jimin P.O.V

 

Eu e Yoongi chegamos na pousada no final da tarde. Era uma estalagem muito bonita que ficava na beira da estrada, consideravelmente afastada do reino. O quarto que alugamos era bem bonito e espaçoso, com uma sacada que dava para uma linda vista do jardim que havia ali dentro, no pátio aberto. No banheiro tinha uma banheira espaçosa e a cama de casal era enorme e convidativa. O alfa logo se dirigiu para ali, enquanto desabotoava dois dos botões de sua camisa.

— Gostou? — indaguei para ele assim que deixei a mala de mão em cima da cômoda, aproveitando para dar mais uma averiguada no quarto. Yoongi já estava sentado no colchão, com as costas apoiadas na cabeceira.

— Muito, parece ser bastante confortável — respondeu, mas notei que ele estava meio aéreo, fitando de maneira vidrada um único ponto do aposento.

Não perdi tempo e caminhei até ele com passos lentos, chamando sua atenção para mim, então abri um sorriso. Sem demora, desfiz dos calçados dele, assim como dos meus também, e depois o auxiliei a colocar ambas as pernas em cima do colchão, para lhe atribuir uma posição mais aconchegante. Em seguida, subi na cama, me posicionando sentado em seu colo e ele riu soprado com minha ação, agarrando meu quadril para que eu me aproximasse mais.

— Você está pensativo — comentei inofensivo, segurando em sua camisa, começando a desabotoar os outros botões. — Está preocupado com o Jungkook?

— Acho que sim — sua voz soou baixa enquanto ele apertava meu quadril, onde suas mãos ainda descansavam.

— Ele é um ótimo rei, tenho certeza de que vai conseguir lidar com Chinhwa muito bem nesses dias em que estará sozinho — tentei assegurar o conselheiro, mas eu sabia como ele se sentia, afinal, não posso negar que meus pensamentos também estavam no Tae.

— Disso eu sei, é só que… — ele deu uma pausa, se acomodando mais no colchão, ficando praticamente deitado. Agora sua camisa já estava aberta, expondo o peitoral esbranquiçado dele que eu tanto gostava de observar, de depositar selares e arranhões. — Eu acho que me acostumei a sempre estar por perto e agora que estou longe, tenho receios…

— Não precisa, ele é um alfa forte.

— Sim, e é por isso que não entendo minha preocupação — Yoongi finalmente levantou seus olhos para mim, mostrando toda sua insegurança e apreensão.

Eu já sabia do carinho que ele sentia pelo Jungkook, mas não imaginava que a proporção era tão grande. Porém, a voz de Taehyung logo veio em minha mente e partes de mim concordava que realmente precisávamos relaxar.

— Eu posso te ajudar com isso — sugeri, sorrindo de lado, e o alfa logo entendeu, porque soltou um riso soprado.

— Mesmo? Me mostra como você pode me ajudar — um sorriso astucioso foi esboçado nos lábios finos dele e fiz questão de me abaixar para deixar um simples selar ali, posicionando minhas mãos ao lado de sua cabeça.

Ao levantar meu rosto, trocamos um olhar cheio de significados e eu pude ver que a luxúria já se fazia presente no olhar dele. Depositei mais um beijo em seus lábios antes de descer as carícias devassas para o restante de seu corpo, experimentando da pele branca dele com minha língua e sentindo a sua textura macia com meus dentes.

Gastei muito tempo em seu peitoral, contornando os mamilos eriçados do alfa com minha língua, atiçando um lugar que era o meu foco. Inclusive, pude senti-lo duro quando continuei descendo, aproveitando para esfregar nossas ereções uma na outra entre os tecidos de nossa calça.

Assim que fiquei entre as pernas de Yoongi, levantei meu olhar perverso para ele antes de começar a desfazer de sua calça, demonstrando todas minhas intenções, e ele entendeu, pois arfou antes mesmo de sentir minha boca o abrigar com devoção.

— Ah, Jiminnie...


Notas Finais


Ai, ai esses yoonmin, viu 👀 safadenhosss
Como eles podem amar tanto os reis deles, né? 🤧 isso nos deixa até soft 🥺

Não detalhamos muito porque os yoonmin são um casal secundário em reino, além do fato que tem gente que reclama... Caso vcs queiram um capítulo mais detalhado sobre eles, podemos escrever um extra no final da fic :) nos avisem se vocês querem e a gente escreve!

E será que essa foi a '''''primeira'''''' DR dos taekook? 👀 os dois estão com opiniões divididas sobre o Namjoon... de qual lado vcs estão? 🤔

Então foi isso, galerinha 🥰 esperamos muito que vcs tenham gostado. Aproveitem o Natal de vcs e comam muita uva passas 😝 nosso Taehyung adoraaaaa kkkkkkkkkkkkkk só quem viveu sabe :') pobre JK..... kkkkkkkkkkkk

Beijinhos, até o próximo 💜
Com amor, @felicity_nown & @m4ry_tk

Deem uma olhadinha em nossas outras fanfics:
Aceito? Aceito! (taekook/5 capítulos/finalizada): ~> https://www.spiritfanfiction.com/historia/aceito-aceito-taekook--vkook-19260245
Três é melhor do que dois (taekook/abo/vottom): ~> https://www.spiritfanfiction.com/historia/tres-e-melhor-do-que-dois-taekook--abo-20695893
I found home in u (taekook/v top):
https://www.spiritfanfiction.com/historia/i-found-home-in-u-taekook--vkook-19868334

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