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História Half-Kingdom (Taekook - ABO) - Crown of thorns, throne of lies


Escrita por: mariihreis e felicity_nown

Notas do Autor


Oi amores! Mais uma atualização 💜 Esperamos que gostem :D

A foto da capa do capítulo é um desenho feito por uma das autoras da fanfic, a @felicity_nown, e ela fez especificamente para esse capítulo (hihihi). Sério, está incrível, não é? Não basta escrever mega bem, tem que saber desenhar também 🥺🥺🥺 Você arrasa, amiga! 💜

Trad. do título: ''Coroa de espinhos, trono de mentiras''

Capítulo 5 - Crown of thorns, throne of lies


Fanfic / Fanfiction Half-Kingdom (Taekook - ABO) - Crown of thorns, throne of lies

Taehyung P.O.V

 

A chave realmente destrancou a porta do caminho que estava circulado no mapa de maneira ainda suspeita. Eu não sabia quem fizera isso por mim, mas eu estava devendo muitos agradecimentos para essa pessoa, sem dúvidas.

Acendi um archote que estava na parede e o levei comigo pelo túnel escuro, para iluminar o caminho à minha frente. Eu o tinha em uma mão e, na outra, estava o mapa da passagem secreta juntamente com minha mala, que não estava pesada. Eu iluminava o papel algumas vezes para saber qual caminho escolher, já que haviam vários outros túneis ali dentro e somente o certo me levaria para fora do reino.

Depois eu tentaria alugar um cavalo, sei lá. O que mais importava naquele momento era dar o fora daquele castelo, principalmente ficar bem longe da igreja também. Por isso meus passos eram apressados. Minha respiração já estava ofegante e meus batimentos cardíacos estavam acelerados.

— Taehyung! – escutei Jimin gritar atrás de mim e meu susto foi tão grande que pensei que meu coração parou por um efêmero segundo.

Me virei na direção do ômega, receoso. Ele também estava ofegante, denunciando que correu para me alcançar, e sua feição não parecia furiosa, muito pelo contrário. Ele estava preocupado. Havia outro archote em sua mão esquerda.

— O que pensa que está fazendo? – ele perguntou, suas sobrancelhas unidas demonstravam sua confusão.

— Jimin, eu vou embora. Aqui não é meu lugar. – falei com a voz quebradiça e falhada. Como ele me encontrou ali? Eu não falei nada para ele!

— Tae... – ele caminhou calmamente em minha direção, mas recuei a cada vez que ele avançou.

— Por favor, não insista. Eu preciso voltar para o nosso reino. – eu disse, acenando negativamente com a cabeça. Eu estava com pressa.

— Tae. – ele engoliu em seco, seus olhos aflitos expressavam culpa. — Olha, me desculpa. Eu acho que passei todos esses dias sendo seu conselheiro real que me esqueci de ser seu melhor amigo. Por isso não vi o quanto tudo isso estava sendo difícil para você. – admitiu arrependido.

Meus olhos começaram a arder e eu soube que choraria ali mesmo. Ele voltou a se aproximar de mim, contudo, eu não recuava mais, meu corpo estava estático.

— Olha, eu sei que você não quer que esse casamento aconteça, mas se você confia em mim, siga minhas instruções. – o mais velho pediu sério, olhando em meus olhos.

— Jimin, se suas instruções forem para que eu vá para aquela igreja e me case com aquele alfa idiota, eu não poderei segui-las. – neguei, minha visão estava embaçada por causa das lágrimas suspensas.

— Taehyung, por favor, me escute. – ele pediu, com paciência. — Você confia em mim? – perguntou e eu olhei nos olhos dele, tentando ler sua expressão facial. Depois de um tempo em silêncio, eu assenti. — Então vamos voltar. – eu até abri a boca para contradizer, mas o moreno foi mais rápido para se justificar. — Você se casa com Jeon Jungkook e depois te ajudo naquele seu plano de encher o saco dele até ele expulsar a gente daqui. – prometeu, limpando as lágrimas que escorriam copiosamente por minhas bochechas. A forma como ele falou me fez soltar uma risada mínima, mesmo que ainda estivesse chorando, e por isso o som saiu meio estranho.

Cogitei sobre aquela possibilidade por um instante. Olhei para o mapa na minha mão, que possuía o desenho do caminho até a minha liberdade, e em seguida olhei para trás, onde esse caminho estava. Logo direcionei meu olhar para meu melhor amigo, que arqueou suas sobrancelhas como quem quer expressar: "então, o que me diz?".

— Vamos fazer dessa forma como estou te pedindo, por favor. O baque vai ser mais suave se fizermos assim. – continuou justificando, querendo me fazer mudar de ideia. — Se não quiser fazer isso por mim, faça por você. – disse e isso me surpreendeu. — Seu pai vai ficar menos zangado se você voltar para o seu reino depois de ser expulso daqui. Agora, se ele souber que você fugiu do casamento, é provável ele te deserdar. – e sem querer eu ri de novo.

Não era nada engraçado, muito pelo contrário, era veemente possível do meu pai me deserdar da família Kim por ser precipitado dessa forma.

— Tae, se mesmo com tudo isso que eu te disse você ainda quiser fugir, eu vou te apoiar. – o mais velho falou. — Estarei ao seu lado em todas suas decisões, mas, infelizmente, você tem que se decidir logo. Não temos muito tempo.

Fechei meus olhos com força, minha cabeça estava girando sem parar e meu coração permaneceu afoito na caixa torácica. Todo aquele impasse e pressão estavam prestes a me enlouquecer, no entanto, depois do que o meu conselheiro falou, eu sabia o que tinha que ser feito.

— E-eu vou me casar com Jeon Jungkook. – pronunciei baixo ao abrir meus olhos novamente. Senti um gosto amargo na boca. Aquela frase pareceu sair rasgando pela minha garganta. — Mas você tem que me prometer que vai me ajudar a dar o fora daqui depois.

— Eu prometo. – ele elevou sua mão livre, erguendo seu dedo mindinho minúsculo em minha direção.

Eu sorri e mais lágrimas caíram. Levantei a mão que segurava o archote e ergui meu mindinho para entrelaçar no dedo do moreno, selando aquela promessa.

Então ele pegou a mala da minha mão e fomos correndo de volta para o castelo, os archotes iluminavam o caminho pelo qual percorri sozinho há poucos minutos atrás.

— Jimin? – chamei pelo ômega, eu estava ofegante por causa de nossos passos apressados.

— Hm? – ele pronunciou, não muito diferente de mim.

— Como soube que eu ia fugir por aqui? – perguntei curioso.

Eu já tinha concluído que não fora ele quem deixou a chave para mim, até porque não fazia sentido ele me apoiar a fugir e em seguida me buscar da fuga.

— Eu achei um de seus brincos no chão, de frente para a porta desse túnel. – ele contou, ainda sem me olhar, mas eu vi que ele tinha um sorriso no rosto. — Inclusive, aqui está ele. – e tirou a pequena jóia de seu paletó nobre, logo me entregando. — Coloque-o de volta e tente limpar os vestígios de suas lágrimas. – instruiu e eu somente assenti, fazendo o que foi mandado enquanto atravessávamos o caminho secreto.

— Isso soa como Cinderela. – pontuei descontraído, me referindo ao brinco encontrado, fazendo alusão ao sapatinho de cristal.

— Não é à toa que estamos indo de encontro ao seu "príncipe" encantado. – zombou e eu fiz uma careta. Essa parte não me agradava tanto.

 

* * *

 

— Onde diabos você estava, Kim Taehyung!? – meu pai esbravejou ao me ver. A presença de alfa dele era sentida facilmente e por isso me encolhi de medo. — Você sabe por quanto tempo demorou!? Todo mundo achou que você tinha fugido! – vociferou.

— Não foi culpa dele, Vossa Majestade. – Jimin interveio rapidamente. — Taehyung teve dor de barriga e ficou esse tempo todo usando o banheiro. Sabe como é, né? – deu de ombros. A forma como ele conseguia mentir tão bem era surpreendente.

Eu o olhei de maneira mortal. Poxa, dor de barriga!? Não poderia ter inventado algo menos constrangedor, não? Entretanto, o rei pareceu comprar a mentira facilmente.

— Tá, não importa. – meu progenitor disse, ainda estressado. — Vamos entrar logo. – e ofereceu seu braço para mim.

Não hesitei em aceitar, afinal, eu não podia brincar com a sorte. Já atrasei aquela cerimônia mais do que deveria. Jimin me entregou um enorme buquê de flores e, devo admitir, elas eram lindas e exalavam um cheiro muito bom.

Eu suspirei, meio nervoso. Era agora.

As enormes portas foram abertas e por elas atravessou o tão esperado noivo. Todos os olhares voltaram-se para mim no mesmo instante e eu fiquei meio acanhado, pois todos realmente pareciam surpresos com minha aparição. Eu apenas ergui o rosto e esbocei meu melhor sorriso, caminhando por entre meus pais, como tinha feito no ensaio - a diferença é que agora, infelizmente, eu estava sóbrio.

Em cima do altar estava o rei Jungkook, que parecia mais aliviado do que todos os presentes ali juntos. Fazia sentido, claro. Afinal, seria outra vergonha pública para ele, ainda mais porque tudo estava sendo registrado por centenas de convidados e dezenas - ou talvez centenas também - de câmeras. Depois que eu desenvolvi seu trauma por fotos, fiz questão de entupir o local de fotógrafos. Desse modo, qualquer vergonha que ele passasse seria registrada e se eu tivesse realmente fugido, poderia acompanhar sua cara de tacho pelo jornal, no conforto de meu castelo, rindo dele enquanto tomava o típico chá de Haewon.

E foi impossível não rir com esse pensamento. Meus pais olharam para mim, parecendo sentir, pela primeira vez em muito tempo, uma pontada de orgulho. Acho que eles devem ter pensado que eu estava feliz por estar aproveitando o momento, e a ingenuidade deles me fez rir mais - contudo, sempre mantendo a classe de um príncipe.

No canto do altar, sentada em uma poltrona sofisticada e confortável, estava minha sogra, me olhando da mesma forma como quase todo mundo dentro daquele enorme salão: surpresa. Seus olhos negros possuíam um brilho concomitante de fascínio e espanto. O seu sorriso casual permanecia fixo em seus lábios, como se não fosse possível desfazê-lo. Sorri minimamente para ela.

E, em questão de segundos, eu estava ao lado do meu futuro ex-marido. Fiz questão de não olhar muito para ele e foquei no padre à minha frente, que proferia as palavras do ritual de coroação.

E só então a ficha caiu e a minha feição tornou-se pasma.

Era a minha coroação, dessa vez como um rei. Eu já fiz esse mesmo ritual quando mais novo, mas sequer me recordo do dia em que ganhei minha coroa prateada de príncipe. Agora o acessório era muito diferente do que eu já tinha. Era grande, feito de ouro e com certeza era um pouco mais pesado também.

E eu fiquei tão surpreso ao me lembrar desse pequeno fato que não prestei atenção nas palavras do padre. Jurar proteger o reino, perante à Lei, ao Parlamento, à Igreja... eu havia decorado cada palavra, ansiando pelo dia em que pudesse me tornar um rei. E esse dia havia chegado, contudo, não era como sempre desejei. Eu estava me tornando um rei, mas era apenas de fachada.

Por isso eu definitivamente não me sentia no direito de jurar perante tudo aquilo, porém, ainda assim o fiz.

Eu me curvei, sentindo o peso da coroa de prata sendo substituído pelo da de ouro, que era bem maior, mas ausente de significados.

Céus, eu não era mais um príncipe! No entanto, não fazia ideia do que sentir naquele momento.

Sempre quis usar uma coroa que me tornasse rei. Mas, ao mesmo tempo, nunca pensei que fosse ser apenas um mero título, uma figura bonita ao lado da autoridade verídica, aquela que nunca seria citada nos livros de História.

— Anuncio o mais novo rei de Chinhwa: rei Jeon Taehyung! – o sacerdote pronunciou e eu me virei para o público, me curvando enquanto ouvia as palmas serem soadas.

Eu era um rei, que não reinaria em nada.

Mas eu mal tive tempo de pensar sobre isso, porque as palavras que vieram a seguir me atordoaram:

— Já pode beijar o noivo. – consentiu o padre, começando a nos olhar cheio de receio, provavelmente por conta do ensaio ontem.

O meu olhar encontrou com o de Jungkook, que parecia tão hesitante quanto eu. Nós sabíamos exatamente o que viria em seguida, já que a cerimônia não podia acontecer sem esse pequeno detalhe que fiz questão de pular no ensaio.

Então por que eu estava tão nervoso?

Era tudo uma atuação... minha mente insistia em me lembrar disso. Por esse motivo, eu resolvi dar um passo à frente, dando permissão para que o alfa iniciasse o ato. E mais uma vez ele não hesitou: enlaçou as mãos na minha cintura e, diferente do ensaio, não contestei, deixando meu corpo colado ao dele. Eu o segurei pelos ombros, ainda com o buquê em mãos.

O mais novo tinha uma feição receosa, mas ao mesmo tempo cheia de expectativa. Eu não pude negar que ele era ainda mais bonito de perto, com os fios negros arrumados e sua coroa de ouro reluzente acima de sua cabeça. Sério, não importa o quanto eu o odiasse, eu tinha que admitir que ele era bonito.

Fechei os olhos, decidido, mostrando que permitia que ele continuasse.

E eu não esperava pelo que veio a seguir.

Esperava pelo beijo, mas não pelo que eu sentiria com ele.

Quando os lábios macios tocaram os meus em um selar manso, eu me peguei gostando da sensação que aquilo me trouxe. Gostei do seu cheiro, que era ainda melhor de perto; gostei de quando ele firmou as mãos em minha cintura, me trazendo para mais próximo de seu corpo e gostei da textura de sua boca, que se encaixava muito bem com a minha. Eu descobri que ele estava gostando tanto quanto eu.

Céus, eu estava gostando.

Tanto que nem me toquei quando, inconscientemente, meus lábios já se entreabriram. Eu vi que Jeon realmente teria tomado atitude de aprofundar aquele beijo.

Se não fosse pelo padre pigarreando, sem dúvidas teríamos mesmo continuado.

Eu finalmente me lembrei que estávamos de frente para centenas de pessoas e me afastei sutilmente do corpo do alfa, que permaneceu de olhos fechados por mais algum tempo, meio inebriado pelo ato recém feito. Os convidados olhavam para nós tão surpresos quanto eu, então me toquei que eu havia passado mais tempo do que deveria naquele maldito beijo.

E pior: eu tinha gostado mais do que deveria.

Quando Jeon Jungkook finalmente abriu os olhos, um sorriso incrédulo fora delineado em seus lábios ridiculamente macios e saborosos. Argh, tudo nele me irritava, até mesmo seu beijo tão bom!

Ele ofereceu seu braço para mim e eu entrelacei o meu no dele. Então, dessa vez juntos, nós atravessamos novamente o tapete colocado no meio da igreja. Os nobres da realeza que presenciaram a cerimônia se levantaram para aplaudir, felizes por ver o verdadeiro rei de Chinhwa e o mais novo rei dali, o de mentirinha.

Antes de atravessarmos as enormes portas que davam para o pátio, vi meu conselheiro real ao lado do conselheiro de Jungkook. Jimin também aplaudia, um sorriso orgulhoso e ameno estavam em seus lábios carnudos. Sorri para ele enquanto o mais novo ao meu lado me guiava para fora do templo. Estávamos indo rumo à sala do trono, do qual seria servido o banquete para os convidados.

 

* * *

 

— Por um momento eu achei que você fosse fugir. – Jungkook sussurrou para mim, me tirando do devaneio.

Estávamos ambos sentados nos nossos tronos - mas, óbvio, o trono do moreno era mais alto que o meu - centralizados na mesa cheia de comida em nossa frente. Do nosso lado direito estavam meus pais e a rainha-mãe, sentados em uma espécie de trono também, e do lado esquerdo estavam meu irmão e os dois conselheiros reais. Todos eles usufruíam da refeição.

À nossa frente, no enorme salão organizado justamente para receber os inúmeros nobres que compareceram ao nosso casamento, tinha dezenas de criados servindo a todos.

Toda a alteração feita por mim na organização da cerimônia nesses últimos dias estava de frente para meus olhos. Alguns convidados torciam o nariz ao degustar do suco de sabor excêntrico ou ao experimentar dos pratos cheios de uva passas. Alguns até comentavam sobre como as louças escolhidas não eram harmônicas umas com as outras.

Todas aquelas reações denunciavam que meu plano de estragar aquele casamento havia dado certo. Mas por que eu não estava feliz? Ou, no mínimo, contente com o que via?

Finalmente olhei para Jungkook, que esperava minha resposta com um sorriso contido no rosto. Desde quando ele sabia sorrir para mim?

É, por um momento também achei que eu fosse fugir.

Eu quis responder isso, mas preferi só desviar o meu olhar incógnito do rosto de porcelana do rei.

— Pois é, eu vi como você ficou surpreso ao me ver entrando. – comentei, sem esboçar nenhuma reação.

Eu ainda estava meio bagunçado devido ao beijo, para ser sincero. A forma como meu corpo reagiu tão positivamente me deixou um bocado confuso e estranho. Não queria ter que encarar o alfa tão cedo.

Meu prato de comida estava intocado e eu não quis experimentar do suco de babosa. O trono do qual eu estava sentado parecia frio e impessoal. E com motivo. Aquele trono não me pertencia com sinceridade, nem a coroa, nem aquele reino, muito menos os súditos e a população dali. Era tudo fachada, apenas uma estratégia política para unir dois reinos.

Eu parecia uma mercadoria.

Respirei fundo e o ar que adentrou pelas minhas vias respiratórias pareceu trazer melancolia consigo, invadindo meu interior de maneira devastadora. Tudo pareceu tão vazio de repente...

Suspirei, procurando fazer com que um pouco da tristeza dentro de mim esvaísse.

— Você está bem? – ouvi a voz de Jungkook soar em um cochicho. Ele estava próximo de meu rosto.

Aquela proximidade me trouxe seu aroma mais uma vez e com ele a recordação do nosso selar macio. Meu peito estava em brasa e eu odiei essa sensação. Apertei minhas mãos fortemente nos braços do trono, me contendo para não fazer nenhuma cara desgostosa. Fingi que não ouvi o que ele disse e continuei sem o olhar.

Um fotógrafo pediu licença para nós dois e em seguida perguntou se poderia tirar uma foto dos recém-casados, com a justificativa de que aquela fotografia seria para o jornal do reino. Jungkook pigarreou e pareceu desconfortável de uma hora para outra. Era óbvio que ele ainda estava traumatizado com sua última experiência com fotografia.

Aquilo sim me fez sentir um vestígio de humor e eu ri soprado com a reação dele. Concordamos em tirar a foto e nos posicionamos. O moreno manteve sua postura ereta e majestosa em seu trono, suas mãos estavam postas no braço do assento. Em ergui minha cabeça e sorri de lábios fechados, segurando o buquê em uma de minhas mãos.

— Assim está perfeito. – o fotógrafo elogiou, procurando nos enquadrar naquela máquina enorme que ele segurava. — Agora dêem as mãos. – pediu com um sorriso, se preparando para apertar o botão da câmera.

Me segurei para não revirar os olhos e fiz o que nos foi instruído. O sorriso de Jungkook se abriu ainda mais quando tivemos contato entre nossas peles e eu procurei olhar para a câmera, tentando não parecer tão descontente por estar ali.

Escutamos o som alto da captura de imagem acompanhado do flash e o homem agradeceu pelos segundos de atenção que disponibilizamos para ele. Finalmente pude relaxar minha postura e observar o banquete com olhos insatisfeitos e tristes.

Eu não pertencia àquele lugar.


Notas Finais


E aí, quem esperava por essa? hahahahaha
Queremos saber o que vocês acharam 💜
Nosso Taetae agora é um ''rei'', por isso o desenho da capa foi feito especificamente para esse capítulo, para mostrar a coroinha nova dele 💜 apesar de não ser do jeitinho que ele queria :( coitadinho

Fizemos com muito carinho! @felicity_nown & @m4ry_tk


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