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História Hallows of the time - Expresso de Hogwarts


Escrita por: jujuba3104

Notas do Autor


Hey hey galeris
to postando o capítulo hoje pq estou indo viajar yey
Talvez o próximo cap atrase um pouco, já vou pedir perdão para vcs hj:(
<3
Boa leitura

Capítulo 11 - Expresso de Hogwarts


Fanfic / Fanfiction Hallows of the time - Expresso de Hogwarts

Rose Granger Weasley 



Eu e Scorpius não conseguimos falar com a McGonagall depois daquela conversa, parecia que por mais que fossemos atrás dela ela sempre conseguia ir para o seu escritório e nos dizer que estava extremamente ocupada no momento.

No dia seguinte que se passou com Alvo na enfermaria todos os nossos primos foram ver se estava tudo bem, até Teddy e Victoire (que se formaram em Hogwarts uns anos atrás) fizeram questão de visitar meu primo. Acabei aproveitando bastante a visita deles já que Victoire era minha prima preferida, além de ser uma das mais velhas ela sempre foi uma das mais inteligentes, Teddy me contou que ela, assim como eu, foi uma empata-chapéu e passou mais de 5 minutos com o chapéu seletor na cabeça antes de ir para a Griffinória. Ela era uma das únicas na família que não me chamava de nenhum apelido, já que quase havia ido para a Corvinal também era uma "rata de biblioteca"


– Sinceramente, não sei o que vocês tem na cabeça– Teddy ralhou com Alvo e Alice. O namorado da minha prima estava bem diferente agora desde que terminou a escola, embora seu cabelo ainda fosse do exato mesmo tom de azul de sempre

– Acho que os dois já receberam sermões o suficiente, querido – Victoire disse e afagou as costas do namorado. Minha prima é e sempre foi uma das mulheres mais lindas que eu já conheci, com seus cabelos loiro claro com perfeitos cachinhos nas pontas que pareciam flutuar quando ela se movia e seus olhos de um azul que lembrava as águas Cristalinas de uma cachoeira

– já recebemos sete, para ser mais exato– meu primo respondeu – entendemos o recado. Foi idiotice, ok?

– que bom que finalmente entenderam, não é?– completei e Alvo me encarou com uma feição de poucos amigos 

– Deixando o equívoco que vocês dois cometeram de lado, eu e Teddy temos uma coisa para dizer – minha prima disse pegando uma mão do namorado com carinho, ele sorriu para ela de uma forma que parecia estar se sentindo a pessoa mais sortuda da história

– Nós queríamos dizer que estamos noivos– ele falou voltando a olhar para Alice, Alvo e eu que começamos a sorrir– Vamos nos casar em julho

– Ah meu Deus! Parabéns! – Alice começou a dar pulinhos enquanto batia palmas, me levantei e corri para abraçar minha prima

– Ah, parabéns Vic! –depois que a soltei me virei para abraçar Teddy– parabéns Ted!

Alvo e minha amiga foram abraçar os noivos também e passamos o restante da tarde escutando como foi que aconteceu o pedido e Victoire nos mostrou a aliança de ouro branco com um delicado diamante solitário.

– Sr.Potter?– madame Pomfrey ultrapassou as cortinas em volta da cama do meu primo– Fico aliviada em dizer que o senhor está mais do que recuperado, estou te dando alta. Agora, espero que você e a Srta. Longbottom não tenham se esquecido de que receberam dois meses de detenção todas às tardes com a Professora McGonagall

– nunca conseguiríamos esquecer– Alvo respondeu se levantando – obrigada Madame Pomfrey

– Não por isso – ela lançou um último olhar a todos nós e se retirou 

– Acho que já está na hora de voltarmos também, Vic – Teddy disse para a noiva também se levantando

– Nós podemos acompanhar vocês – eu disse ficando de pé e Alvo e Alice concordaram.

Assim que começamos a caminhar pelos corredores Ted entrou em um debate acalorado com meu primo e amiga sobre Quadriboll, deixando eu e Victoire alguns passos atrás 

– Rose, eu tenho algo que queria muito pedir – minha prima enlaçou o braço no meu com a feição apreensiva

– pode pedir qualquer coisa, Vikie – a chamei pelo apelido que a chamava quando era mais nova

– Eu e Ted gostaríamos demais  que você fizesse um discurso na nossa festa de casamento – ela disse sorrindo e eu estaquei no chão

– o quê?!

– Queríamos que você abrisse a nossa festa. Ah Rose, você escreve tão bem! Conhece tantos poetas e escritores, sei que você faria algo lindíssimo – ela me encarou encantada

– Eu fico lisonjeada Vic, mas não tenho certeza se sou a pessoa certa para isso – disse e sentindo meu estômago embrulhar só de pensar em fazer um discurso para dezenas de pessoas em uma festa 

– É claro que você é! Significaria demais para mim se você fizesse, Rose! Por favor – estávamos chegando perto do saguão de entrada e ela me lançava um olhar de quem estava implorando muito para algo – por favor

– ok – eu concordei e ela sorriu para em seguida me abraçar com entusiasmo 

– obrigada, Rose! obrigada! obrigada! Obrigada!– ri e a abracei também 

Depois que Ted e Vic foram embora resolvi ir para a Corvinal para poder terminar mais alguns deveres e não precisar passar o feriado do Natal escrevendo mais e mais pergaminhos para as aulas, afinal íamos pegar o trem na estação de Hogsmeade amanhã cedo. Porém quando passei por um dos corredores do segundo andar me deparei com uma pessoa que eu não tinha visto mais cedo 

– Hey! – chamei e Scorpius se virou na minha direção

– Hey, Weasley – respondeu – o que faz aqui? Pensei que estivesse com o Alvo 

– eu estava, ele recebeu alta alguns minutos atrás– disse – Já arrumou o seu malão? 

– Não – ele respondeu enquanto olhava pela janela ao nosso lado – resolvi passar o Natal aqui

– Ah… – disse meio surpresa. Eu sempre adorei ir para casa no Natal, rever meus tios, meus pais, meus avós e poder sentar em frente a lareira com um cobertor e um bom livro – posso perguntar o porquê?

– preocupada comigo, Rosie?– ele brincou e eu franzi o cenho

"Rosie"? Sério? – desdenhei do apelido e ele me lançou aquele sorriso sarcástico que só ele tinha 

– não vai nem negar que está preocupada, Weasley? – revirei os olhos 

– você é um idiota – fiz a menção de continuar a andar pelo corredor e ele começou a me seguir

– ficou bravinha, foi? 

– a sua sorte é que não tem nenhuma garrafa por aqui– retruquei e ele deu uma gargalhada alta, não consegui segurar um sorriso que surgiu no meu sorriso 

– eu estou vendo esse sorriso...– provocou 

– Você não me respondeu – ignorei o que ele disse e voltei para o assunto, reparei que estávamos quase na Corvinal

– Os Natais em casa não são tão legais assim, nos anos em que eu voltei para casa no feriado foi para fazer companhia ao meu pai – ele deu de ombros– esse ano uns primos dele vão lá para casa, então eu não preciso ir 

Sua voz não parecia ter o mesmo tom de sempre, parecia que ele queria dar a entender que era um assunto sem importância, o que claramente não era.

– pode me mandar uma carta se sofrer demais com a minha falta– brinquei quebrando o Silêncio

–Ah, claro – foi a vez dele de revirar os olhos e eu ri. Chegamos em frente a Corvinal e eu me aproximei da aldraba que desatou a falar 

–"Alguns me conhecem como rei, posso viver mais de 900 anos, porém não consigo sobreviver ao canto de um simples galo. Quem sou eu?"

– eu nunca poderia ser da Corvinal – o loiro ao meu lado exclamou confuso

– Ah essa nem é difícil– expliquei e me voltei para a Aldraba– a resposta é Basilisco 

– "Corretíssimo"

– viu – me gabei 

– surpreendeu um total de zero pessoas, Cdf – ele revirou os olhos – bom, acho que amanhã vocês vão sair cedo então…eh, bom Natal Rosie  

– Bom Natal, Scorp – ele parecia não saber  se me dava um abraço ou não, então eu decidi por ele e abri meus braços para em seguida os envolver no seu pescoço. Houve um segundo de surpresa mas em seguida ele também me abraçou e senti um frio na barriga quando senti o cheiro da colônia que ele usava 

– eh… então tchau Wesley– ele disse depois de alguns minutos quando eu afrouxei o abraço – não vá morrer de saudade de mim

– Ah, vá lamber a bunda de um Trasgo – me virei e entrei na Corvinal



      *      *

          *











– Vão querer algum doce, queridos? – a Senhora simpática que vendia doces no expresso de Hogwarts a mais anos do que eu posso contar nos perguntou

–  quatro sapos de chocolate e dois bolos de caldeirão, por favor – Hugo pediu as mesmas coisas de sempre

– Duas tortinhas de abóbora, por gentileza – Alice pediu estendendo a mão com o galeões para a senhora que os recolheu e se virou para pegar as tortinhas 

– três sapos de chocolate, por favor – Alvo pediu

– Algo doce para você, querida? – me levantei e estendi dois galões e um sicle 

– um suco de abóbora, por favor – pedi e em seguida peguei mais um nuquê no bolso– pode me dar um exemplar do profeta também?

Assim que voltei a me sentar no banco segurando o meu jornal de frente para Alvo e Alice eles desataram a falar sobre o Natal

– Mamãe vai ficar uma fera se você encher a barriga de doce e não jantar– me virei para o meu irmão que já tinha devorado dois sapos de chocolate

– Eu vou estar morrendo de fome em uma hora,  até parece que você não me conhece...– ele desdenhou e jogou a figurinha no estofado do banco – tirei o papai de novo!

Ri e dei um gole no meu suco 

– Eu já tenho umas quinze dele – Alvo entrou na conversa

– falta quem para você completar? – Alice perguntou dando uma mordida na tortinha enquanto eu lia a primeira página do profeta

– Ainda não tenho nenhuma do kingsley shacklebolt …

– sério? Eu tenho umas três..– Hugo respondeu abrindo mais um sapo

– Por falar nele, adivinhem quem está na primeira página?– virei o jornal para eles mostrando a grande foto do ministro da magia, kingsley shacklebolt, que ostentava um ar sério em frente a fonte no saguão de entrada do ministério da magia enquanto vários flashes eram disparados – Parece que ele vai se aposentar

– Sério? Quem vão colocar no lugar dele? – Alice questionou 

– Ainda não foi informado, mas pelo que diz aqui parece que ele está cuidando disso pessoalmente – completei voltando a ler o restante do profeta 

Como saímos da escola por volta das nove da manhã chegamos em casa no meio da tarde, Tia Gina estava lá nos esperando enquanto conversava com Anna, a mãe da Alice que estava com a aparência bem mais cansada desde a última vez que a vi

– olá queridos – ela puxou Alvo pelos ombros e deu um abraço nele que protestou 

– Mãe você me viu no sábado...– ela deu um tapa na cabeça dele e respondeu

– Eu sou mãe e posso sentir saudade rápido, tá? – meu primo bufou e ela veio cumprimentar meu irmão, Alice e eu.

– Tia Gina, porque minha mãe não pode vir? Mandei uma carta perguntando mas acho que a resposta não chegou a tempo – perguntei 

– também não faço ideia, Rosinha. Ela só me pediu para buscar vocês e levá-los lá para casa, Ronald vai buscar vocês depois – ela respondeu – Lílian pare de enrolar e venha logo! Alvo cadê o seu irmão? Vamos chegar em casa só na hora do jantar desse jeito!

Eu e Alvo morávamos basicamente um do lado do outro, a não ser por um pequeno lago em um vilarejo chamado Shere, no distrito de Guildford, Surrey. Moramos lá desde que eu nasci e era uma das vilas mais aconchegantes nos arredores de Londres.

Depois de Longos 57 minutos com Thiago, Alvo, Hugo e Lílian discutindo a mesma baboseira sobre Quadriboll chegamos em casa, tia Gina foi abrir a porta enquanto o restante de nós tirava os malões do porta malas magicamente aumentado com um feitiço de extensão

– Tia? – chamei entrando na cozinha

– Sim?– pude ver ela fazer algumas panelas flutuarem graciosamente até o fogão acompanhadas de diversos ingredientes com um aceno de varinha 

– Posso dar uma volta pelo lago? – perguntei pensando em ir em casa dizer oi para Elpis, a gata da minha família

– Não sei, Rose, sua mãe pediu para vocês ficarem aqui…

– o lago é logo ali, prometo que vou e volto rápido. Só queria matar a saudade da paisagem

Ela me lançou um olhar de quem examinava um problema de Artimancia particularmente difícil

– tá bom, mas volte rápido!– ela disse eu sorri para em seguida sair porta a fora

Dar a volta no lago (que estava lindamente congelado) não levava nem 15 minutos e minha casa era uma das primeiras depois dele, então não tive problema em chegar lá rapidinho

Quando cheguei peguei uma cópia das chaves no meu bolso, porém, quando as inseri na fechadura percebi que a porta não estava trancada

– Será que o papai esqueceu de novo?–  limpei os sapatos no tapete vendo que as chaves da minha mãe estavam na fechadura pelo lado de dentro antes de andar pelo hall de entrada – Mamãe?

– ela está lá em cima – uma voz grossa veio da poltrona na sala de estar a minha frente e me perguntei como não havia percebido aquela pessoa ali antes

– Ministro?











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