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História Hamilton: An American History - Martha


Escrita por: HelenadeEsparta

Notas do Autor


Não me responsabilizo por lágrimas.

Capítulo 10 - Martha


Na primeira semana do mês de janeiro Alexander Hamilton se formara no curso que queria em King's College. Desejava fazer outro com seus dois amigos de Artilharia, mas um pedido mudou sua vida no ano passado, e o fez se concentrar cada vez mais em destroçar os soldados ingleses. Não poderia se ocupar com outra coisa. Estava praticamente há dois meses trabalhando incansavelmente em projetos junto do General Washington. Ganhara tanto sua confiança, que no final de 1776, criou, com sua bênção, a New York Provincial Companhia de Artilharia, derivada de sua antiga. O caribenho fora inclusive eleito capitão da mesma. Mas o ano verdadeiramente terminara com a Batalha de Trenton, em New Jersey, que trouxe uma vitória decisiva para os Estados Unidos da América. George estava certo, aquele jovem reconstruiu a fé americana.

Alexander estava trabalhando, sentado em uma cadeira, em frente a uma mesa de madeira de lei. Era como uma simples área, onde podia concluir seus serviços. Ficava na sala do comandante-em-chefe, um pouco mais afastado da parte central, onde ficava a mesa de Washington. Se localizava frente a uma grande janela, com vista para as ruas. Escrevia incessantemente, como sempre, quando o General entrara na sala.

- Filho, não viu o horário? Já se passaram das oito da noite. Pode ir para casa. - Falou preocupado ao vê-lo totalmente cansado.

Hamilton estava começando a se irritar com este, digamos, apelido, que George o colocou. Filho. Alexander não era seu filho, e não queria que o homem que mais admirava se transformasse uma figura paterna, pois odiava tal cargo familiar. Seu pai o abandonou quando era apenas uma criança, e Alex lembraria disto para o resto de sua vida. Sem nem perceber, pela raiva de tal chamamento, respondeu o outro com certa raiva em voz.

- Não irei para casa até terminar esta declaração.

- Ora, tudo isto já está o estressando. Vá, termine amanhã. - Proferiu com voz calma levando sua mão até o ombro do rapaz.

- Senhor, me perdoe, mas não posso ir sem ter terminado. - Manteve seus olhos vidrados nos papéis a sua frente.

- Já se olhou no espelho? Está com terríveis olheiras. Precisa descansar, dormir bem.

- Senhor... - Persistiu em soltar mais uma frase malcriada, porém fora cortado.

- Vá agora! É uma ordem. - Proclamou recebendo um olhar totalmente regido de ira.

Hamilton não poderia desobedecer o comandante, por mais que quisesse se manter trabalhando. Levantou-se decepcionado, mas fez o que Washington mandou.

- Sim, senhor. Como quiser. - Começou a caminhar de forma rude.

- Filho, não sinta raiva. Não pode trabalhar o tempo todo, todos precisam descansar. - Tentou alarma-lo enquanto o observava sair da sala.

Como se já não bastasse ter de parar seu raciocínio, ainda precisava ouvir o virginiano o chamando de filho mais uma vez. Ele não chamava mais ninguém assim. Seria algum tipo de implicância com o rapaz?

Continuou a caminhar até a saída do antigo prédio. Seguiu pelas ruas, agora vazias pelo horário. Passou na porta da estalagem onde seus amigos moravam, e pensou se não deveria visita-los. Não os via formalmente a três dias, e saudade que sentia por Laurens começou a apertar. Lembrou-se do comandante mandando-o descansar, e somando seus antigos sentimentos com raiva e teimosia, bateu na porta.

- Boa noite, Sra. Hudson. Os rapazes estão em casa?

- Boa noite, Alexander. Estão sim. Suba. - Respondeu de forma gentil.

O imigrante tomou passos pela escada, e esbarrou com duas figuras já conhecidas ao subir.

- Alex! - Lafayette pronunciou em tom alto. - Mon ami, sentimos sua falta.

- Pode apostar. Sabe que somos grudentos, três dias quase nos mataram. - Mulligan completou fingindo tristeza elevada.

- Rapazes! Eu digo o mesmo. Senti muita falta de todos vocês.

- Mas principalmente de John. - Laffy afirmou.

- Principalmente de John. - Confirmou suspirando. - Aonde ele está?

- Se arrumando. Iríamos sair para beber, mas ele está demorando muito, por isso vamos na frente. - Hércules explicou.

- Ficou cinco horas dentro da banheira. Nem eu demoro tanto assim! - O Marquês exclamou. - Nos acompanha?

- Eu prefiro esperar o Jack. Sigo com ele depois. - Avisou em despedida.

Os dois rapazes desceram as escadas, enquanto Alexander continuou seu trajeto até a porta. Aparentemente Mulligan esqueceu de tranca-la, o que dava vantagem para Hamilton. Faria uma pequena surpresa ao sardento. Adentrou em silêncio, percorrendo toda sala, até seu quarto. A porta estava semi-aberta, o que dava uma perfeita visão para o caribenho. Laurens vestia uma camiseta de linho fino, de cor bege e tom rosado. E apenas isso. Tentava endireitar a gola persistentemente, enquanto mantinha o corpo virado para a janela, não observando a entrada calada do mais novo. Alex deu leves passos até encontrar o corpo do outro rapaz. O abraçou por detrás, de forma delicada, distribuindo beijos em seu ombro.

- Olá. - O americano falou docemente.

- Olá. Como está? - O imigrante indagou, fingindo começar uma conversa normal. - Senti sua falta. - Parou o encontro de sua boca para com a pele do outro, descansando sua cabeça no ombro coberto de sardas.

- O mesmo. George Washington está te tomando todo o tempo. - Disse pretendendo parecer raivoso, mas sua voz saiu totalmente graciosa.

- Mil perdões. Estou hoje aqui, não estou? - Perguntou. - E se não bastar, serei todo seu no meu aniversário. Ou agora. - Sussurou em seu ouvido.

Levou sua mão direita para as nádegas descobertas do baixinho, acariciando-as e dando leves apertões.

- Alex... - Laurens gemeu.

Sua mão esquerda começou a se desvencilhar do meio abraço, percorrendo o dorso do mais velho. Dedilhou por toda trajetória, até parar na virilha do rapaz que se apaixonara, se preparando para alcançar seu membro em pré-rigidez. Agarrou-o com perspicácia.

- Alexander! - John se assustou com ato, logo relaxando novamente o corpo.

Tentou se virar aos poucos para o caribenho, enquanto o mesmo trocou entre as mãos, as posições que elas ocupavam. A esquerda se deu a liberdade de dar um tapa leve na bunda de Laurens, e a direita soltou por alguns segundos o órgão do sardento para retirar sua camisa.

- Não, Alex. Faremos isso depois que voltarmos, temos que sair agora.

- Por que? - Tomou tristeza em sua face.

- Agora não. - Tentou falar o mais calmo possível.

John não queria contar-lhe o verdadeiro motivo de ter parado. Não conseguia pensar em outra coisa naquele dia, e se deitar com Alex agora só causaria mais culpa em seu peito.

- Pois bem, quando voltarmos. Deixarei que você se arrume. - Deu um casto beijo em sua maçã do rosto e fitou seus olhos com paixão. - Eu queria, e muito, fode-lo agora, mas respeito sua decisão.

- Alex. - Soltou um belo sorriso, deixando-se ficar vermelho.

- Te espero lá fora. Não vou aguentar ver você cobrindo sua bunda maravilhosa.

- Pervertido. - Riu fingindo brigar com ele.

Alexander voltou para a saleta, sentando na poltrona em que o baixinho costumava sentar. Era macia e tinha seu cheiro de primavera. Perfeito. A mesa ao lado sustentava uma xícara de café suja e algumas cartas direcionadas para Laurens. Por curiosidade as pegou em mãos, com objetivo de ver quem escrevera para Jack nestes dias. Para sua surpresa, até havia uma carta de Washington, mas a que chamou sua atenção foi de uma mulher, cujo nome era Martha Laurens. Não sabia que John tinha uma irmã. Guiou passos até a porta do quarto do americano, indagando-o do lado de fora, em som alto para que escutasse:

- Você tem uma irmã?

- Tenho. Por que perguntas? - Estava confuso com tal coisa.

- Fiquei curioso quando vi uma carta dela em sua mesa. Não sabia que tinha uma irmã. - Sorriu com simpatia e voltou para sentar-se na cadeira confortável.

Martha, sua amada irmã, realmente o escrevia muitas cartas. Neste mês já escrevera oito, e nem passara da segunda semana. A última que ela mandou fora engraçada, contando sobre suas desventuras amorosas. Tinha lido neste mesmo dia, um pouco mais cedo, e a colocou na cabeceira do quarto. Notou que algo estava errado. Terminou de pôr suas vestes e seguiu para conferir se o envelope estava no lugar onde deixara mais cedo, e realmente estava lá. Começou a suar frio. Hamilton não tinha pego a carta de sua irmã? Precisava se acalmar. Aquela mensagem poderia ser uma de muitas de Martha, mas tinha de confirmar.

Enquanto isto o imigrante não resistiu e abriu algumas cartas, como a de George, que agradecia pela participação dos rapazes na Batalha em New Jersey. Abriu também a de sua irmã. Não via mal algum em fazê-lo, afinal, deixava que Laurens lesse todas os envelopes que eram enviados para ele, e os que ele enviava. Ler uma carta de um membro familiar não faria mal, assim pensou, brincando mais uma vez com a privacidade do outro.

- Alex! De onde veio a carta de minha irmã? - John perguntou saindo apressado do quarto, para retirar o envelope de suas mãos.

- Inglaterra. - Ele respondeu, retomando a leitura.

Não conseguia acreditar no que estava a ler. Esta Martha Laurens não era sua irmã, e sim sua esposa, contando sobre o nascimento de Frances Eleanor Laurens, sua filha.

- Alexander, me deixe ver esta... - Parou de falar quando notou a face surpresa do outro rapaz.

O silêncio tomou o lugar. John não sabia o que fazer ou dizer. Manteve-se parado observando os tristes olhos negros. O imigrante fechou pacientemente a mensagem, e mudou o destino de seu olhar para os verdes de seu amante.

- Eu... me perdoe, não deveria tê-la lido. - A colocou de volta sobre a mesa, tomando passo para a porta.

- Alex? Não, não vá. Deixe-me falar com você. - Os olhos do americano começaram a marejar, pois pensava na ideia do rapaz o abandonar. - Deveria ter contado antes, perdão. - Segurou seu braço.

- Você a ama? - Hamilton perguntou, com uma lágrima rebelde a escorrer.

- Não! Eu nunca a amei desta forma. Fui obrigado a me casar com ela. - Tentou se explicar.

- Ela parece te amar... - Falou deixando que mais gotas caíssem. - Viu a forma como escreveu para você?

- Mas eu não a amo, Alex. Por favor não vá.

Ambos estavam a chorar. John tentou abraça-lo, mas não fora correspondido. Alexander estava confuso. Entendia que Jack deveria manter seu legado para outras gerações, e não se importava com a pequena que acabara de nascer. Mas Martha o matava. Ela escrevia com tamanha paixão e saudade, desejando que Laurens fosse visita-la em breve. Não queria vê-lo partir. Sentia ciúmes das belas palavras que ela escreveu. "Meu Jackie" aquilo partira seu coração. Por que o sardento não o contara antes? Por que esconder tal informação dele? Uma certa raiva começou a dar as caras.

- Eu... preciso pensar. - Retirou o mais baixo do abraço falho, tentando alcançar a maçaneta.

- Não! Alex, por favor, não vá! - O americano tentou em meio a tantas lágrimas que faziam um passeio pra sua face. - Não me deixe.

Foram as últimas palavras que o órfão ouviu antes de sair daquele lugar. Chorava. Não custumava fazer isso muitas vezes, principalmente na frente de outras pessoas, mas estava arrasado. Desceu os degraus o mais rápido possível. Abriu portas e mais portas para chegar em sua cama, onde pode sentar e deixar mais gotas quentes caírem.

John continuava de pé, olhando fixamente para a porta de saída. Suas bochechas estavam cobertas de lágrimas, que escorriam em uma dança para baixo. Ficou uns bons minutos nesta posição, até sentir um falhar em suas pernas. Sentou-se em sua cadeira de costume, e trouxe as mãos para a face cobrindo em seu incontrolável choro.


Horas se passaram sem que o imigrante voltasse. Ele o tinha deixado para sempre? Não, isso não poderia acontecer. Finalmente conseguira sentir o que sempre quis, e não forçado como em seu casamento, mas algo sensível e belo. Gostava da forma como Hamilton o fazia se sentir seguro ao seu lado, prometendo que ninguém o faria mal ou tocaria nele novamente. Gostava mais ainda quando Alexander tocava em sua face proclamando o quanto era lindo e o quanto estava grato de ter conhecido o sardento. Vê-lo ir embora, sem saber a resposta de quando voltaria, o machucava. Permaneceu minutos, até horas, sentado na mesma posição, enquanto o tempo passava com o badalar da meia noite.

Mulligan e Lafayette estranharam a ausência dos dois amigos. O francês pensou, primeiramente, que o atraso era consequência de um possível sexo desavisado, mas estava demorando cada vez mais. Tentaram sair do bar diversas vezes, sem sucesso. Sempre encontravam algum amigo, ou interessado na revolução. Apenas na virada da noite conseguiram adentrar na estalagem. O Marquês andava aflito, acompanhado por Hércules, ambos preocupados com os outros dois. O mais alto abriu a porta o mais rápido que podia e correu para abraçar a figura triste sentada a sua frente.

- Mon cher! Não chore, s'il te plait. O que aconteceu, Jack?! - Perguntava enquanto aconchegava cada vez mais o baixinho em seu colo.

- Onde está Alexander?! O que ele fez com você?! Eu vou matar aquele bastardo caribenho! - O Inglês dizia odioso.

- Não... Ele... - Tentou explicar em meio a soluços. - Ele não fez nada... A culpa é minha.

- O que aconteceu? - Laffy indagou enxugando, com seu fino pano de seda, as lágrimas caídas na face repleta de sardas.

Laurens tentou falar algumas vezes, mas a tristeza o puxava toda vez que tentava. Lafayette continuou a afaga-lo, enquanto Mulligan sentava-se tentado controlar sua raiva. O americano balbuciava algumas letras tentando formar, enfim, palavras ou até frases completas.

- Ele sabe sobre Martha... Eu não o contei... Ele... Ele soube quando viu a carta que ela mandara. - Os passos do choro se puseram a aumentar. - Alex acha que eu a amo, e que... Eu... - Não conseguira completar a última sentença.

O francês estava chocado com toda a situação. John escondera tal detalhe por muito tempo, e por isso conseguiu entender a ação de Hamilton, mas não falaria isso por agora, apenas ajudaria seu amado amigo. Hércules conseguiu parar de cerrar sua mão, que antes estava totalmente preparada para dar um bom gancho de direita no olho negro de Alexander.

Após rios de lágrimas passarem, Laurens adormecera sob os braços do Marquês, que o carregara gentilmente para o quarto, esperando, para ter certeza que o outro havia de fato dormido.

O órfão também se preparava para um descanso por cima dos lençóis molhados. Suas lágrimas gelaram todo o pano por baixo de si, mas ele parecia não se importar. Na sua cabeça ecoava apenas a ideia de que o baixinho não o amava.

Levantou-se às seis em ponto, horário que normalmente se juntava a George Washington, porém sua cabeça latejava. Esta dor não passaria até conversar com o sardento. Pôs suas devidas roupas e se apressou para ir até a estalagem. O inglês estava a sair pela porta que o imigrante caribenho tanto almejava entrar.

- Mulligan, eu... - Alex foi cortado em suas palavras.

- Eu já sei de cada detalhe. E me atrometo a lhe dar um conselho: Não faça John chorar como fez ontem, ele realmente tem fortes sentimentos por você, não duvide disso. - Pôs a mão no ombro do companheiro de revolução, e saiu ao trabalho.

O coração de Alexander apertou. Não queria ver o sardento sofrer em demasia. Não deveria ter saído ao saber de fortes notícias, poderia ter ficado e deixado tudo ser explicado, mas não, tinha de ser um impacientemente babaca.

Subiu as escadas com a preocupação borbulhando. Teve sorte ao encontrar a porta entreaberta, provavelmente deixada pelo Marquês com um jornal a mão, enquanto dormia profundamente em uma das poltronas da saleta. Desviou da cena, que em outro momento seria cômica, e foi diretamente para os aposentos do americano. O baixinho mantinha sua cabeça abaixada, enquanto se apoiava na janela.

- Jack... - Entrou a correr, abraçando-o fortemente. - Perdoe-me. Eu nunca teria deixado este lugar se soubesse que tu estavas tão abalado. Eu não queria machuca-lo. Você está bem? Diga-me, por favor. Você está bem, John?! - Perguntava rapidamente, enquanto espalhava beijos por toda a face de Laurens.

- Alex... eu pensei que estava chateado comigo. Eu não deveria ter mentido. - Deixou mais gotas escorrerem.

- Eu fiquei, por alguns instantes. Sempre me conte a verdade, não importa qual seja ela. - Acariciou os cachos bagunçados. - Eu apenas... Você a ama? - Indagou outra vez.

- Martha? Não! Eu amo a pessoa que ela é, mas meu coração não pertence a ela. - Explicou deixando a mensagem de seus sentimentos um tanto clara.

Envolveu John por completo em seus braços, praticamente proclamando que não desejaria dividi-lo com ninguém.

- Você irá para a Inglaterra? - Sussurou em seu ouvido tristemente.

- Tenho planos para visitar a pequena menina que nasceu, porém não tão breve. - Respondeu tentando acalma-lo. - Não irei para sempre, é uma promessa.

Tornou-se a encarar Alexander, pondo suas mãos no rosto preocupado de Hamilton. Acariciou com paciência, até dar-lhe um beijo como se dissesse: "Quero estar com você para sempre."

- Meu Jackie. - Disse, fazendo menção a carta de Martha, dando ênfase no meu.

Laurens sorriu. Era todo seu, e sabia disso. As três preciosas palavras já rodeavam seus corações, mas desta vez, ambos tinha medo de dize-la, então apenas selaram suas bocas em um beijo apaixonado. O imigrante pensou se não poderia ficar mais alguns instantes antes de se juntar ao comandante. Queria abraçar cada vez mais aquele rapaz, sem nunca solta-lo.



Notas Finais


Pergunta básica (e talvez spoiler do próximo capítulo): Vocês conhecem ménage à trois?


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