1. Spirit Fanfics >
  2. Haneul e as Sete Soluções >
  3. Escola

História Haneul e as Sete Soluções - Escola


Escrita por: cronosphntm

Notas do Autor


Olá, sejam bem vindes!
Hoje trouxe uma talvez longfic, ela já tem mais de sete capítulos escritos (me divirto demais escrevendo essa fanfic, fiz ela de uma terapia).
Enfim, aqui é tudo bem útopico, mas é o meu universo, então, sejam bem vindo para HSS, Haneul e as Sete Soluções, onde temos bts papais babões e casadinhos.

Capítulo 1 - Escola


Fanfic / Fanfiction Haneul e as Sete Soluções - Escola

Borboletas, Haneul adorava borboletas, o seu quarto era cheio de desenhos coloridos bem feitos, que ela fazia com os seus pais. Na cabeceira da cama descansava vários livros sobre borboletas, havia até um que ela adorava que falava sobre as asas das borboletas, pedia para um dos seus pais reler sempre a cada duas semanas.  

Mas bom... O problema do momento de Haneul não tinha algo a ver com borboletas, tinha a ver com a volta as aulas! Sabe o quão ruim é isso? Haneul não passaria mais tanto tempo com os seus pais! Ficar deitada em baixo de lençóis grossos trocando segredinhos com o seu pai pequenininho; ficar jogando aquele joguinho de bloquinhos com o seu pai Nochu; escutar musiquinhas com seu papai Yoonie; ir para a praia de manhã com pai Seok e Namu; fazer comida com papai Jinnie... Era o fim dos tempos!  

— Haneul? — Jin chamou mais uma vez na porta enquanto batia. Haneul se escondeu mais entre os lençóis procurando alguma rota de fuga, mas não tinha jeito! — Princesa, você vai se atrasar. — O pai mais velho avisou, o que suspeitava que era a sexta vez.  

— Ainda nada? — A voz rouca de Hoseok soou pelo corredor, havia acabado de acordar com Jungkook ligando a luz e se jogando nele, sinceramente, nem dormir podia dormir mais!  

Jin apenas acenou negativamente para o de cabelos platinados. Haneul odiava as voltas as aulas, o que era bem contraditório, pois, sempre fazia seus pais gastarem rios de dinheiro em materiais e um monte de coisinhas. Ao fundo do corredor viram Taehyung surgir com um sorriso leve e feliz, não se engane, ele não acordava de bom humor, muito pelo contrário, Taehyung sequer havia dormido ainda.  

— Taehyung e Hoseok, por favor tirem Haneul desse quarto, estamos atrasados. Preciso acabar de fazer aquele projeto. — Seokjin falou dando as costas e saindo apressado, poxa estava cheio de coisa para fazer e nem era ainda sete horas da manhã.  

Taehyung e Hoseok se encararam em um ar de dúvida, estavam tentando decidir quem iria abrir a porta da pequena garota de apenas quatro anos. Hoseok suspirou e bateu na porta como um aviso que estaria entrando, esperou um pouco, mas nada, então, cansado de esperar abriu a porta acendendo a luz do quarto de paredes de cores diferenciadas, uma das paredes era amarela, outra roxa, uma verde e uma rosa, tudo escolhido pela jovem garota.  

— Filha? — Chamou Taehyung preocupado.  

— Não estou aqui, Tete. Vão embora. — Respondeu com a vozinha fina e brava, seu pai de fios castanhos arregalou os olhos com tamanha ousadia, minha nossa de onde aquela criança tinha puxado aquilo? 

— Haneul, não fale desse jeito com a gente. — Hoseok advertiu com um tom calminho e suave, ia em direção da cama da pequena garota, Taehyung repetia os passos. Ambos se sentaram na pequena cama de cor branca, como a cama de uma princesa, havia bicho de pelúcia por todos os lados, o forro era branco com algumas linhas finas coloridas, era lindo, combinava com todo o quarto.  

— Está brava, Neul? — O acastanhado perguntou puxando o lençol do cabelo da menininha e deixando ali um cafuné.  

— Sim! — Respondeu se sentando na cama e cruzando os braços, os dois pais ali presente encaravam a cena com um ar de riso, sabiam o porquê de ela estar de tal forma, todos os anos desde que ela havia começado a estudar era assim, sempre era uma guerra tirar a jovenzinha da cama para levá-la à escola. A primeira semana era sempre assim, mas depois de um tempo ela percebia que não iria conseguir vencer os pais.  

— Por que, bebê? — Hoseok perguntou puxando mais o lençol do corpo da menininha de fios pretos como a noite, eram iguais aos fios do Jeon da casa.  

— Oras, papai! — Respondeu brava, um biquinho enfeitava os lábios da garotinha, seus pezinhos balançavam rápidos. — Não quero ir para a escola. — Respondeu chorosa, o que doeu um pouquinho no coração dos dois adultos ali presentes. Hoseok abriu os braços como um convite, o que foi prontamente aceito, a garota se instalou ali nos braços do platinado, seu rosto completamente escondido no pescoço do pai. Taehyung olhava a cena com amor, com um sinal de cabeça Hoseok avisou que iria sair do quarto. Taehyung assentiu levantando-se junto do Jung. O acastanhado ficou por ali para abrir as janelas do quarto da menina e arrumar o quarto, já Hoseok levou a filha para fora do quarto, andando pelo o enorme corredor em direção a cozinha.  

Para alguns aquela rotina, que os oito integrantes daquela casa levavam, era uma loucura, não havia chances de aquilo dar certo, onde já se viu sete homens tendo uma filha! Mas bom... com a simplicidade que eles faziam tudo era de se admirar, a menininha não se sentia confusa com tudo aquilo, pelo contrário, ela entendia e sempre brigava com quem falava algo “bobo” sobre seus pais. Seu pai Jimin repreendia quando a garotinha se metia em briguinhas com coleguinhas sobre aquilo, mas a menina nem ligava, estava apenas defendendo os seus pais!  

— Finalmente! — Jin comentou quando viu Hoseok chegando na cozinha com aquela bolinha rosa. Haneul estava vestida em um grande pijama fofo rosa, em Seoul estava fazendo frio. — Bom dia, princesa. — Desejou passando os dedos pelo cabelo preto.  

— Não é um bom dia! — A menina brigou com o pai virando em sua direção e deixando visível todo o descontentamento com a situação.  

— Bom dia, Neul, e por que não é um bom dia? — A voz grave de Namjoon se fez presente no ambiente, grudado em seu braço direito, como um carrapato, havia Yoongi. O Min não tinha conseguido dormir direito na noite passada, estava cansado demais. Haneul rapidamente fez força para ser solta dos braços de fios platinados e correu para perto do pai Namu, Joon apenas sorriu para a filha e a pegou no colo usando o outro braço. Yoongi deixou um beijinho preguiçoso no topo da cabeça da filha, o qual foi respondido rapidamente com um beijo na bochecha.  

— Papai, você não vai acreditar! — Haneul falou para Namjoon, mas todos os homens ali presentes se atentaram.  

— O quê? — Namjoon perguntou em um tom curioso e com um falso drama carregado.  

— Hoje é o pior dia de todos, Monie! — Respondeu chorosa, todos os presentes estavam confusos com Haneul. Todos os anos ela sempre fazia birra para não ir para a escola, mas não era tão dramático.  

— Haneul está chorando? — A figura tatuada do Jeon se fez presente no local, ele veio correndo quando escutou o tom choroso, mas quando chegou no local tinha quatro dos seus companheiros, todos confusos olhando para a figura pequena da garotinha.  

— Não quero ir para a escola! — Respondeu abrindo o berreiro, chorando alto e se escondendo no pescoço do pai, Namjoon começou a balançar o corpo da garota como uma tentativa de acalmar, as vezes ele falava um “Tudo bem, Neul” ou “Estamos aqui, querida”, mas a garota não parava de chorar de jeito nenhum.  

Não demorou muito para Jimin e Taehyung chegarem na cozinha, todos estavam tentando entender como resolver a situação. Jimin precisava ir trabalhar junto com Seokjin, ambos eram professores. O Park era professor na educação infantil, já Jin ensinava física no ensino médio.  

Todos estavam preocupados com a filhinha, mil coisas passavam por suas cabeças, mas todos estavam amedrontados pensando na possibilidade da garotinha estar sofrendo bullying, mas não havia como. A filha deles nunca havia comentado sobre estar passando por situações daquele gênero, a relação deles sempre deixava claro que eles sempre podiam, e deviam, conversar sobre tudo com a garotinha. Então, aquela situação pegava os sete pais de surpresa.  

O chorinho foi passando aos poucos, Namjoon andava pela cozinha devagarinho balançando a pequena com calma, falando sobre algumas espécies de borboletas, com o tom baixinho e reconfortante. Quando a menina já estava calma o bastante, Namjoon a colocou sentada em cima da bancada de mármore branco da cozinha.  

— O que aconteceu, meu amor? — Jimin perguntou passando os dedinhos pelo cabelo solto, pegando um elástico de cabelo dentro do bolso de Namjoon e prendendo o cabelo em um rabo de cavalo alto.  

As bochechinhas cheias vermelhas e o biquinho choroso deixavam o coração dos pais na mão, mas todos estavam tentando não se desesperarem. Jungkook procurava algum machucado visível no corpo da menina, algo que ele havia deixado passar em alguma das aulas de taekwondo que dava a filha.  

— Não quero ir para a escola! — A menina falou alto olhando nos olhinhos pequenos do seu pai Minnie, ele fazia um carinho em seu rosto.  

— Por quê? — Seokjin perguntou.  

— Se estiverem te perturbando, eu vou agora fazer um barraco naquela escola! — Yoongi falou rápido e bravo.  

— Eu vou também, hyung! — Jungkook apoiou batendo a mão no peito. — O Hoseok vai processar todos!  

— Sim! — O Min concordou com fogo queimando em seus olhos.  

— Parem os dois, não vamos processar ninguém. — Jimin reclamou olhando para trás e procurando apoio em Hoseok, o qual deu de ombros. Jimin grunhiu e voltou sua atenção a filha. — O que aconteceu, princesa?  

— Não quero ir, não quero e não quero! — Falou agora brava batendo as perninhas na bancada. — Na escola não tem papai Jinnie para assoprar quando eu cair, não tem Nochu para brincar comigo, Yoonnie não vai me dar aviãozinho, Namu não pode falar sobre as borboletinhas verem mais cores, Seok não pode me pôr para dormir na hora do soninho e eu nem posso ficar muito tempo abraçadinha com o papai Minnie que aqueles catarrentos fedorentos querem roubar meu pai! — Falou tudo rápido, se embolando nas palavras e com um tom de indignação.  

Todos os pais ficaram calados olhando para a figura da filha, Jimin estava com uma interrogação bem grande tentando entender se ela havia mesmo chamado seus aluninhos de catarrentos fedorentos.  

— Nossa, hyung, ela vai ser advogada que nem você quando crescer. — Jungkook pontuou, fazendo todos segurarem o riso. A garotinha tinha uma personalidade forte, tinha uma pequena parte de cada pai em sua personalidade.  

— Não quero ir!  

— Tudo bem você não vai. — Yoongi respondeu rápido indo pegar a filha no colo, todos estavam o olhando confusos. Yoongi deu de ombros e pegou ela no colo. — O sistema educacional é falho e eu entendo a nossa filha, ela está se rebelando contra ele, é um grande passo e nós devemos respeitar.  

— O quê? nada disso! — Jin falou alto correndo atrás do Min e da filha.  

— É a opinião dela, amor! — Yoongi gritou correndo com a filha no colo. — Fala, Jungkook, fala!  

— Eu concordo com o hyung, devemos respeitar e apoiar a Haneul. — Jungkook respondeu.  

— Ela só tem quatro anos, ela não está se rebelando com o sistema, nem sabe o que é isso! — Jimin interviu empurrando Namjoon como se falasse para ele o apoiar e pegar a pequena do colo do pai segundo mais velho.  

— Exatamente! — Jin gritou ainda correndo. Haneul ria não entendendo o que seus papais doidinhos tanto discutiam, mas concordava com Yoonie, não iria para a escola! — Ela só está assim porque nós a mimamos.  

— Eu não mimei ela não! — Taehyung falou rápido indignado com aquela acusação sem fundamentos!  

— Ah é? E aquele urso rosa, novinho e caro que você comprou para ela mesmo todos nós falando que ela só iria brincar por meia hora e depois largar? — Hoseok perguntou com uma sobrancelha arqueada.  

— Isso não vem ao caso! — O acastanhado rebateu ofendido.  

— Parem de discutir e me ajudem! — Seokjin gritou enquanto cercava o Min e a filha que davam gostosas gargalhadas.  

Namjoon e Hoseok então foram ao resgate, Yoongi começou a rir de desespero, tentou pular o sofá, mas quase caiu com a filha no colo, a sorte foi Hoseok puxando-o pela cintura e o derrubando no sofá, Seokjin pegou a filha do colo do músico que ria alto com Hoseok entre suas pernas apertando o tronco dele.  

— Você tem que ir para a escola, princesa. — Jin falou em um tom afetuoso dando um beijinho no biquinho fofo que a filha fez.  

(...)  

O carro estava uma bagunça, como era o primeiro dia de aula da filha todos faziam questão de levá-la, então usavam a minivan cinza de dez lugares, Jungkook dirigia tendo Seokjin no banco do lado e os outros estavam espalhados, mas entre a filha deles estava Jimin e Yoongi que discutiam sobre o sistema de ensino. Jimin era professor entendia sobre, inclusive, havia conhecido o Min em um protesto quando ele quebrou o vidro de uma agência bancária, ajudou o Min a fugir e limpar o machucado, gostavam de chamar de “Amor à primeira pedrada”   

— Amor, entenda, eu não discordo que o sistema de ensino é falho, mas a nossa filha deve conviver em lugares assim, ela deve conhecer outras crianças da sua idade e aprender a como conviver com outras pessoas sem ser os pais.  

— Ela tem a minha mãe também, é uma ótima avô. — Jungkook respondeu lá da frente.  

— Não estou falando com você, querido. — Jimin respondeu revirando os olhos, Jungkook deu de ombros e começou a falar com Jin sobre viajarem para Busan para visitarem a mãe dele.  

— Minie, por favor, as crianças na escola são obrigadas a fazer coisas que não gostam, a nossa filha não precisa passar por isso! — Yoongi respondeu olhando indignado para o Park enquanto fazia carinho no cabelo da filha que jogava no celular de Namjoon.  

— Yoon, eu não forço meus alunos a fazer o que não querem, eu dou a oportunidade para eles escolherem! — Jimin rebateu.  

— A escola prepara para a vida, as crianças tem que aprender que o mundo não é gentil o tempo todo. — Hoseok falou calmo enquanto tentava ajeitar a sua pasta do trabalho.  

— A nossa filha não! — Yoongi retrucou bravo. — Nós não podemos ver um problema no mundo e deixar para resolver depois, nós temos que lutar para fazer um mundo melhor para a próxima geração! Namjoon fala alguma coisa! — Yoongi pediu mexendo no ombro do escritor.  

— Vai, Namjoon, fala. — Hoseok desafiou deixando a sobrancelha arqueada para o esposo.  

— Por que botam tanta pressão no Joonie? — Taehyung perguntou entediado recebendo um cafuné gostoso do escritor que estava sendo pressionado.  

— Fica quieto, Tae, deix o Moonie falar. — Jimin mandou.  

Namjoon deu um sorriso torto pensando em uma resposta rápida, olhava para o rosto sereno da filha que jogava o joguinho tão alegre, olhou para frente e viu que ainda estava longe da escolinha. Bufou.  

— Assim, o mundo não é gentil, nunca vai ser. Nós temos que aprender que ninguém nunca vai chegar do nada e estender a mão sem antes nos julgar, mas nós não podemos aceitar as situações calados. Não é só porque o mundo não é perfeito que nós não podemos mudar e construir algo favorável para as próximas gerações. O mundo é cruel, nós temos que aprender isso, mas não devemos aceitar isso. — Falou calmamente para todos os presentes, até a filha parou o jogo para escutar o pai.  

Todos ficaram calados tentando refletir sobre aquilo.  

— Papai, por que não pinta o cabelo de rosinha? — Haneul perguntou passando as mãos no cabelo do produtor musical.  

— Ficaria bonito, Yoongi. — Jimin concordou sorrindo e passando a mão também nos fios pretos, Yoongi sorriu puxando a mão da filha e de Jimin deixando alguns beijinhos, fazendo ambos rirem com gargalhadas altas, e o resto dos homens no carro rirem junto.  

— Vocês não têm limites. — Jin falou rindo.  


Notas Finais


Espero que tenham gostados!

O meu twitter: https://twitter.com/princessjkk (Darei alguns avisos e inrformações, então, deem um pulinho lá!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...