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História Happier - bakudeku - Capítulo 3


Escrita por: alface_gay

Notas do Autor


Oieee
Desculpa se demorou pra postar esse capítulo, era pra eu ter postado ontem mas esqueci MIL PERDÕES!!!
Enfim, se eu acabar atrasando de novo desculpa, é pq minhas aulas voltaram e ando meio ocupada.
Mas vou tentar postar smp no prazo

Sem mais enrolação, aproveitem 🧡💚

Capítulo 3 - Capítulo 3


Fanfic / Fanfiction Happier - bakudeku - Capítulo 3

Midorya's pov:

  O único som na rua eram meus passos lentos.
Estava chegando na casa de Kacchan, onde nos encontraríamos para ir para a escola juntos.

  Chutei uma pedra qualquer, que atingiu um cartaz numa parede da rua, onde mostrava um anúncio de um filme novo que lançava no cinema. Isso me lembrou de uma semana atrás, quando Kacchan e eu assistimos um filme de terror e bom... depois disso...

  Corei violentamente com a lembrança.
Apertei o rosto com as mãos envergonhado. Eu fizera aquilo mesmo? Dei um gritinho surtado. Nem parecia que realmente havia acontecido, fora tão... não tinha nem palavras.

  E foi nesse exato momento que Kacchan apareceu na porta de casa e acenou para mim. Sorri e corei mais ainda.

  - Por que está corado? – meu namorado perguntou ao se aproximar de mim.

  - Nada. – respondi rápido demais.

  Kacchan franziu a testa, mas deu de ombros. Pegou minha mão e começamos a andar juntos. Conversamos sobre coisas inúteis e engraçadas do dia a dia. Sobre como a mãe dele brigava demais e reclamava de como ele era explosivo, sendo que ela mesma era também. Sobre o mangá que líamos recentemente ou alguma série interessante.

  Foi quando passamos por uma rua, onde tinha pessoas passando. Kacchan soltou minha mão e se afastou. Eu sabia muito bem o porquê. Ele não queria que vissem nós dois juntos. Até agora andávamos em ruas desertas e ao menor sinal de outras pessoas, ele soltou minha mão.

  Isso me entristeceu, mas não disse nada.

  Andamos e andamos e andamos em silêncio. Eu não tinha vontade de falar ou conversar mais, então deixei que os sons da manhã me penetrassem. Enfim, chegamos na escola, me despedi sem emoção de Kacchan, indo até a porta do colégio. Escutei ele me chamar, mas na minha cabeça só havia um silêncio enorme.

  E ficou assim durante a aula toda.
Até mesmo quando chegou o momento de atuarmos. Kacchan começou me provocando como sempre, mas eu não conseguia fingir, só fiquei sentado olhando para frente, sem conseguir reagir.
Foi quando ele chutou minha cadeira e gritou:

  - Seu inútil! Não me ignore!

  O silêncio em minha mente se quebrou de uma vez.

  - Eu sou inútil? – perguntei. – Se eu sou assim, nunca mais me procure.

  E me levantei, carregando minha mochila e fui embora.
Quando saí do colégio, senti a dor me atingir fortemente. Uma lágrima caiu, mas eu estava entorpecido, sentia tudo e nada, sem conseguir nem ao menor reagir.

  Corri apressado, necessitando fugir daquele lugar.
Corri e corri e corri. Até chegar no parque onde as cerejeiras floriam. Me sentei no banco e me permiti chorar.

  Eu estava tão bem com Kacchan, por que dissera aquilo?
Mas bem no fundo, eu sabia a resposta.

Bakugou'pov:

  Fiquei em choque, sem saber o que responder depois da afirmação de Deku.
Estávamos fazendo nossa habitual atuação dos colegas que se odeiam e ele me ignorara, algo que nunca fizera. Senti um medo latente percorrer meu corpo e só pude deixar as mãos caírem, enquanto meus ‘’amigos’’ chamavam meu nome.

  O que acontecera?

  - Quero ficar sozinho. – disse me afastando, deixando os rapazes perplexos.

  O que eu fizera para magoá-lo? Por que ele dissera aquilo? Apertei as têmporas, sentindo as perguntas me corroerem, mas ao mesmo tempo que estava com medo, em choque, uma raiva forte crescia. Ele me atacara sem motivo! Era claro que tudo o que eu dizia era uma grande mentira. Eu não o achava inútil, oras!

  Bufei, pensando que naquele caso, a culpa não era minha. Voltei para a sala apressado e pesquei minhas coisas na mesa, já saindo correndo para casa.
Ao entrar na casa, tirei os sapatos rapidamente gritando que havia chegado. Corri até o quarto, onde abri a janela que dava para a do quarto de Deku.
E a única coisa que vi foi a escuridão.

Midorya's pov:

  Deitado em minha cama, eu nem mesmo respondi minha mãe quando ela bateu na porta perguntando por mim, a preocupação clara em sua voz.

  Porém que nem mesmo sabia o que fazer. Me sentira traído e triste subitamente, afastando Kacchan sem nem mesmo pensar. E o que me assustava era a facilidade com que eu fizera isso...

  Mas não me senti culpado, me senti entristecido. Kacchan fazia de tudo pra esconder nossa relação e isso vinha me cansando, de verdade. Nós tínhamos feito tanto e mesmo assim ele se escondia, até parecia que Kacchan não sabia o efeito que isso tinha sobre mim.

  Coloquei as mãos no rosto, esperando lágrimas, mas nada caiu dos meus olhos. Eu não tinha vontade de chorar. E mais uma vez, isso me assustou muito mais do que o que eu fizera e dissera para meu namorado.

  Se é que eu ainda podia chama-lo assim...


Notas Finais


É isso amores, bjsss 🧡💚


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