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História Happy Pills - Making New Mistakes


Escrita por: Rosee_01

Notas do Autor


Sim eu sumi!

Me desculpem por isso, mas tentei fazer um novo capítulo para vocês o mais rápido possível (eu fiquei bem doente então tive um pouco de tempo para pensar). Então, me perdoem se o capítulo estiver pequeno, com erros ou algo do tipo, mas eu não podia deixar vocês sem capítulos. Até por que estou ficando sem tempo até para fazer coisas simples (como tirar um tempo para desenhar, coisa que amo).

Mas quem se importa? Kkkkkk

Era apenas isso que eu queria dizer, espero que entendam.

Aproveitem o capítulo! ^^

Capítulo 13 - Making New Mistakes


Fanfic / Fanfiction Happy Pills - Making New Mistakes

- Quem aquele cabelo menstruado pensa que é? - Katsuki deu o seu típico estalar de língua, aborrecido. Ele havia acabado de ter uma briga com Kirishima, à quem ele já namorava há mais de 4 meses.

As brigas estavam se tornando cada vez mais constantes, os motivos? Bem, os mais variáveis possíveis, desde o relacionamento entre Katsuki e Midoriya até o futuro do casal.

Mas aquela briga foi diferente. Kirishima agora estava cismando em querer adotar uma criança.


"- Puta que pariu Eijiro! Acabamos de fazer 4 meses de namoro! COMO VAMOS ADOTAR UMA CRIANÇA SE NEM COMPLETAMOS 1 ANO DE RELACIONAMENTO?!"


Às vezes Bakugou pensava em seu antigo namoro com Izuku, o esverdeado era o oposto do ruivo, ele não gostava de pensar muito no futuro.


"- O que tiver que ser, será."


O loiro se perguntava se havia feito a coisa certa.

Ele chuta uma lata de refrigerante que estava no chão. Um vento agonizante lhe fez tremer o queixo. Ainda bem que na U.A havia recesso de inverno, ou os alunos morreriam de hipotermia antes de se formar.


"- Você odeia o frio, já eu o amo, por isso somos perfeitos um para o outro!"


- Que porra... - Murmurou Katsuki. De vez em quando as lembranças com Izuku surgiam. Às vezes em momentos extremamente importunos (no meio das brigas com Kirishima).

Eram 20h de uma sexta-feira. Normalmente ele iria para a casa de Eijiro passar o final de semana lá, mas ele realmente não queria ter que brigar com o ruivo mais uma vez.

- Acho que sair um pouco da rotina não vai fazer mal à ninguém...




—//—//—//—




- Uma lata de cerveja, por favor.

- Jovem Katsuki! Há quanto tempo não lhe vejo por aqui. Seu namorado não te deixava vir, é?

Sou bem recebido por Kurogiri, o bar men. Realmente, já fazia séculos que não aparecia naquela boate, não por que Deku me proibia, pelo contrário, ele insistia para que eu saísse mais, porém preferia ficar em casa, com ele.

Sinto meu estômago revirar, mas por que raios eu sempre me sinto assim? Esqueça aquele Deku de merda, você tem à Kirishima agora, Izuku é passado!

- Aqui está! - Sou desperto de meus pensamentos ao ver uma lata de cerveja erguida em minha direção.



»»»»»»»»»»»»»»



- Você está bem quieto jovem Katsuki. O que está acontecendo?

Tomo mais um gole de minha bebida, não sinto mais o gosto amargo da cerveja depois de um certo tempo. A música estava nas alturas e tinha pessoas dançando e se esfregando umas nas outras. Aquilo já tinha virado um verdadeiro puteiro.

- Ah, nada demais... - Minha voz sai mais baixa que de costume. Observo ele erguer uma sobrancelha.

- Você realmente não sabe mentir. Bom, se não quiser falar, não fala.

Ele estava usando a lógica reversa, aquilo me fez rir, céus, aquilo era tão óbvio que chegava a ser ridiculamente genial.

- Não estou mais a namorar com Izuku.

Kurogiri fica em silêncio por alguns instantes, como se estivesse processando a informação.

- Bom, vocês devem ter seus motivos. Não posso negar que faziam um bom casal, mas isso é apenas assunto seu com ele.

- Eu o traí.

Ele arregala os olhos. Eu não o culparia se ele quisesse dar um soco na minha cara. O velho tava segurando o copo com um pouco mais de força que o comum.

Por fim, o mesmo apenas respirou fundo e se sentou à minha frente. A música e a gritaria do povo estavam atrapalhando nossa conversa, eu nem conseguia mais ouvir meus próprios pensamentos. Aquilo já não era mais uma boate e sim um manicômio.

- Não irei lhe julgar, você sabe o erro que fez. - Ele tentava encontrar as palavras certas para não me magoar, mas eu já estava me fodendo para aquilo. - Com certeza o seu nam... ex namorado ainda deve estar sofrendo.

- Humph... como se eu me importasse. - Termino de tomar a cerveja e olho ao redor, apesar da loucura, até que aquele lugar estava cheio de pessoas gostosas, uma garota piscou para mim, eu apenas retribuí, percebo que ela estava com um short curtíssimo, um top bastante apertado. Ela parecia uma verdadeira puta de cabaré.

- Você não se importa ou não quer demonstrar o que realmente sente?

Paro de paquerar a garota vestida de puta no mesmo instante e volto a encarar o velho. Ele ainda tinha a expressão serena de sempre, o que só estava me deixando mais irritado.

- Por que eu me importaria?! Izuku era apenas mais um desses que chora por todos os cantos e fica de mimimi sem parar! Aquilo já estava me incomodando pra caralho!

- Não fale o que não sabe Katsuki.

- Eu sei o que estou falando. - O interrompo, aquela conversa já estava me dando nos nervos, estava começando a me arrepender da ideia de merda que tive de ir àquela boate. - Sei de cada coisa que se passa com ele, sei de todos os seus dramas sem limites, tudo o que ele faz é controlado pelo próprio pai, ele tinha paranóias todo santo dia! E eu tinha que ficar lá, do lado dele, aquilo já estava me cansando!

O silêncio entre nós predomina por alguns segundos, deixando espaço para a gritaria e a música que tá estava fazendo doer meus tímpanos.

- Você já havia cogitado a ideia dele estar com depressão ou algo do tipo?

- Tsk, claro! Tentei falar com ele sobre isso, mas ele se fazia de surdo. Essa foi uma das razões pelo o qual me cansei de ficar sendo usado como apenas um ombro que consola.

Não irei negar, claro que eu me preocupava com Izuku, mas aquilo já havia chegado a um ponto que estava desgastando o nosso namoro, eu apenas vivia para ouvir os choros dele quando haviam brigas entre ele e o pai ou algo do gênero.

Com Kirishima era o contrário, quase nunca o vi triste, ele estava apenas se tornando cada vez mais ranzinza.

Ambos tinham seus lados bons e ruins. Dois pesos, duas medidas. Izuku era quem conseguia me fazer rir mesmo estando pior do que eu. Eijiro é o que me faz ficar delirando de prazer. Afinal, que diferença faz?

- O que você acha que devo fazer? - Pergunto à Kurogiri, que permanecia calado, fazendo-o se assustar.

- Eu não sei jovem... isso é você quem deve responder, mas me diga... você está feliz?

- Estou... feliz...? - Murmuro à mim mesmo. Alguém chama o velho e ele vai atender. Respiro fundo e tento me concentrar em qualquer coisa que não fosse aquela pergunta.

Se eu estava feliz? Claro que sim!

Bom... pelo menos eu acho que sim.

Argh, coração de merda! Seria tão mais fácil não ter sentimentos por ninguém!

Quer saber? Foda-se! Hoje eu vou foder alguém até a pessoa não conseguir mais andar!



—//—//—//—



- Até quando você vai esconder o que sente pelo Shoto? - Pergunta Aoyama. Momo estava tomando mais um gole da caipirinha de abacaxi, e ao ouvir aquela pergunta a mesma quase se engasga com a bebida. - Calma menina! Não morre ainda não, 'tu' nem pagou as nossas bebidas!

- Tá louco Yuga? Acho que você bebeu um pouco mais da conta. - Ela recebe um gesto indecente do amigo. - E mesmo que eu contasse, é óbvio que ele não me corresponderia.

- E como você tem tanta certeza? - Shiozaki surgiu em meio à multidão. - Você precisa ao menos tentar. Gente, esse lugar está uma loucura.

- Er... eu também estou achando, isso está parecendo um hospício. - Yaoyorozu sente suas bochechas esquentarem, só de falar em Todoroki, a mesma já parecia querer morrer de tanta vergonha. Se conheceram no intercâmbio, e por coincidência eram de Musutafu, o que fez a amizade entre os dois se firmar ainda mais.

- Momo... Não tente fugir do assunto... - O loiro cerrou os olhos, as pálpebras estranhamente longas encostavam-se umas nas outras. - Você tem que tentar! Olha o boy que você vai perder.

- Acontece... que ele é gay! - Ibara e Aoyama arfaram, em sinal de surpresa. - Ele me contou isso quando estávamos prestes a voltar para cá. Fui uma das primeiras a saber.

- Tenta fazer ele ser bi sei lá! Vai deixar uma oportunidade dessas passar? - Shiozaki cruza os braços. A morena estava contra a parede. Ou ela teria que fazer aquilo, ou os dois iriam contar tudo para o bicolor, que com certeza iria cortar laços na mesma hora.

Algo em seu interior lhe dizia que não iria adiantar muita coisa. Não importava se ela conseguiria fazer o mesmo se tornar bi, seu instinto já dizia. Shoto nunca iria ser seu, o coração do garoto já pertencia à alguém. Alguém que ela já conhecia à anos.

- E então? - Ambos perguntaram ao mesmo tempo.

- Está bem, está bem. Eu me rendo... eu vou tentar, não prometo nada.

Yuga solta gritinhos de animação, fazendo a esverdeada soltar risos pelo nariz. Apenas Yaoyorozu estava quieta, pensativa.

"Sei que Shoto está começando a ter sentimentos por Izuku, mas sei que ambos são lerdos demais para perceberem isso. Poderia ser a minha deixa, fazê-lo esquecer. Mas céus...! Isso seria extremamente repugnante de minha parte. Não quero ganhar um namorado e perder um amigo... mas o que devo fazer?!"

Antes que ela pudesse pensar em algo mais, ela observa uma cabeleira loira e espetada bastante familiar.

"Mas o que Bakugou está a fazer aqui...?"

Coisa boa ele não devia estar fazendo. Ela sorriu de canto, preparando o celular em mãos. Mesmo que odiasse Eijiro por tudo que ele e Katsuki fizeram com Midoriya, achava nada mais justo mostrar ao ruivo o quão cafajeste o loiro poderia ser.

Fora assim que ela descobrira a traição de Bakugou. Sim, fora ela que mandara as fotos para o esverdeado. Momo deixa os dois amigos para trás, naquele momento ela poderia parecer uma psicopata doida. Mas e se ela fosse? Ela odiou o loiro maldito desde o primeiro momento em que o viu. Seu jeito mal educado de se comportar e de falar. Sua ousadia, tudo nele lhe dava nos nervos.

E lá estava ele, aos beijos com uma garota que parecia estar com nenhuma roupa a julgar pelo tamanho das peças. A morena revirou os olhos, como ele podia ser tão cínico? Era óbvio; se ele havia traído Izuku, provavelmente ele faria a mesma coisa com Eijiro. Ela quase chegou a sentir pena do ruivo ao imaginar sua expressão.

Ela se posicionou à uma distância que Katsuki não pudesse lhe ver, mas que também não fosse muito longe do alvo. Não foi muito fácil, afinal, as pessoas passavam na frente da câmera, fazendo a morena querer socar a cara de alguém.

Mas enfim a tão esperada foto foi tirada, e no exato momento em que ela já estava totalmente sentada e seu colo e ele estava com as mãos em sua bunda.

- Ah Eijiro, o feitiço se virou contra o feiticeiro, meu amigo... - Ela voltou rapidamente ao encontro dos amigos antes que levantasse mais suspeitas.




—//—//—//—



Acordei com uma puta de uma dor de cabeça. Puta que pariu, acho que eu não devia ter bebido tanto assim.

Olho ao meu redor e levo um susto ao ver uma garota loira deitada ao meu lado, ela estava totalmente nua. Olho para mim mesmo e também estou nu.

Caralho, o que diabos eu fiz?!

- Hum... Katsuki...

Me levanto da cama, ela desperta de uma vez, totalmente atordoada.

- Quem é você? O que eu estou fazendo aqui? Afinal, onde estou?!

Ela se ajeita entre os lençóis e me observa intensamente, na verdade, ela estava olhando para o meu membro, a garota estava praticamente salivando. Procuro minhas roupas e tento vesti-las o mais rápido possível.

- Não acredito que se esqueceu da nossa noite, você até me deixou lhe chamar pelo seu apelido enquanto eu gemia, Kacchan...

Ouvir aquele apelido sair da boca de outra pessoa que não fosse o Deku de merda me fez perder a linha.

- Não te dei permissão... nunca mais me chame por este apelido... para falar a verdade, nunca mais me procure.

Antes que ela pudesse dizer algo, eu saio correndo daquela casa, eu estava em um bairro conhecido, então foi fácil achar o caminho para casa. Enquanto andava pela rua, olhei meu telefone e vi 39 ligações perdidas de Eijiro! E apenas uma mensagem.

"Como pude ser tão trouxa a seu respeito...? Agora sei como Midoriya se sentiu, por favor, faz de conta que eu não existo..."


Notas Finais


Até o próximo capítulo! 💞💞


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