História Hard (Em Revisão) - Festa e amigos - igual - receita para putaria.

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Mark não sabia se era pior ficar deitado ou em pé, sua cabeça girava na mesma proporção em qualquer que fosse a posição que estivesse e no fim não havia saída, era tontura na certa. Mesmo não tendo ingerido tanto álcool como era de costume, ele se sentia tonto. Ele também se sentia livre e tudo de “Bom” digamos assim, parecia voltar a sua mente. Coisas que ele julgava bom e divertido, coisas que fazia antes de se prender durante quase cinco anos com alguém – Pura perda de tempo – que no final apenas lhe traiu e que não teve nem a dignidade de terminar antes.

...

Aquela cena já havia acontecido, aquele quarto em tons pasteis e várias artes na parede – Puro Grafite - e o som alto vindo da parte térreo lhe era familiar, muito familiar.

“Festa na casa do JB, Líder das festas mais incríveis de finais de semana”.

J.B o Rei dos conceitos das melhores festas que Mark já frequentou , ou Jaebum como os professores gostava de chamar o menino mais comportado do colégio sempre gostou de dar festas nos finais de semana que seus pais não estavam em casa e não era poucas as vezes, já que os pais do garoto passavam mais tempo sobrevoando do que em terra firme, e Mark e Jackson sempre foram os primeiros a serem convocados para as festas de Jaebum.

...

A música eletrônica alta vinda do andar de baixo era capaz de deixar qualquer um surdo, até mesmo quem estava no andar de cima e no último quarto, depois de um grande corredor era capaz de perder suas capacidades auditivas.

Recapitulando:

Mark e Jackson estavam bebendo no andar de baixo, quando que por acidente Mark derramou um coquetel de cor avermelhada na roupa branca de Jackson e o mesmo teve que subir para se trocar, trazendo Mark junto para que o mesmo não arrumasse confusão enquanto estava fora, porque ele sabia que Mark e bebida alcoólica juntos não era algo confiável e muito mesmo sensato.

— Jackie – Gritou, vendo o outro aparecer na porta – Vamos logo, estamos perdendo a farra! – Sentou-se na cama, observando o amigo vir em sua direção.

— Que foi? – Sorriu de canto, vendo o quanto seu amigo ficava fofo sob efeito do álcool.

— Você demorou! – Gritou novamente, fazendo um aegyo desnecessário, como quase sempre.

— Você me sujou inteiro, lembra? – Puxou o amigo pela mão, para que saíssem dali logo.

— Não tive culpa, escorregou quando você teve a grande ideia de me tirar do chão, lembra? – Viu o amigo lhe encarar envergonhado e não aguentou, começou a rir.

— Isso não muda o fato de eu ter ficado todo molhado, culpa sua e pronto! – Puxou o amigo com mais força pelo braço e logo estavam descendo as escadas a caminho da grande multidão que se encontrava ali, fazendo tudo que presta ou como conservadores diriam “Tudo que não presta”.

Ao longe viram sua turma, que havia pela milésima vez se deslocado do lugar onde estavam e agora estavam ao lado do bar, prontamente montado por escolha e ideia de JB.

— Finalmente voltaram! – Disse o líder escorado no balcão, num tom irônico detectado por Mark.

— Eu demorei para achar uma roupa só com a ajuda da lanterna, sabe! – Ergueu a sobrancelha para JB que começou a rir.

— Não tenho culpa de ter desligado os registros de energia da casa! – Disse, enquanto apontava para o local que só era iluminado por Show de luzes de várias cores – Meus pais iriam descobrir que algo muito grande aconteceu na casa e sem falar que assim fica bem mais divertido.

— JB o maquiavélico – Disse Mark, se aproximando do mesmo para pegar uma bebida.

— Mark, o que estavam fazendo lá em cima por todo esse tempo? – Perguntou JB próximo ao seu ouvido, para que Jackson não ouvisse, como se fosse possível com esse som ensurdecedor.

— Eu estava o ajudando, ora! – Piscou para JB, vendo o mesmo abrir a boca em um falso tom surpreso.

Mark e bebida não gerava coisas tipo: Timidez, regras e recato.

— Você me faz pensar maldades sobre sua pessoa! – Mark ouviu uma voz conhecida ao seu lado e quase não acreditou que era realmente o dono dela que estava ali – Markie Pool! – Finalizou passando o braço em volta do pescoço e encarando o que até o momento estava sem reação.

— Bambam? – Perguntou boquiaberto – É você mesmo? – Deu um abraço rápido, voltando a encarar novamente o rapaz.

— A essa altura da vida você ainda acha mesmo que poderia existir alguém com quem pudesse ser confundido comigo, a diva? – Deu um tapinha na nuca do outro, que apenas gargalhou em meio ao “silêncio” que se fazia presente em seu corpo.

Já se faziam exatos dois anos, que o mesmo de nome Bambam, a diva, não dava as caras. Ele simplesmente havia sumido do mapa sem dar notícias aos que ficaram preocupados com a sua situação atual e fase difícil, digamos assim.

Mark ficou sem reação, queria expressar que estava feliz em revê-lo novamente, mas ao mesmo tempo queria bate-lo por fazer todo mundo se preocupar com sua pessoa, e só dar notícias meses depois.

Jackson, JB, Jinyoung e Yugyeom o irmão mais novo de Youngjae também não estavam acreditando que aquela pessoa estava mesmo ali, junto deles novamente e não é à toa e muito menos surpresa a reação de todos que apenas encararam o momento, sem conseguir pronunciar sequer uma palavra, até mesmo o som pareceu sumir naquele momento em que tudo parecia alucinações, em meio a luzes e bagunça.

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— Quantas vezes eu terei que repetir que não me prostitui e muito menos virei usuário de drogas? – Dizia pela milésima vez aos rapazes que insistiam em fazer perguntas aleatórias/Idiotas depois que o arrastou o rapaz para um dos quartos – PORRA YUGYEOM! – gritou com o mais novo, quase não conseguindo segurar a carranca – Eu não uso drogas e nunca usei e nunca vou usar!! – Finalizou, quase sem folego se jogando na cama vencido pelo cansaço.

— Então porque nunca mais voltou se não estava trabalhando para algum traficante na tentativa de quitar as dívidas pela compra de alucinógenos? - Youngjae que venho correndo após saber que o sumido tinha aparecido se pronunciou, levando em conta as palavras do irmão que pairavam com algum sentido em sua mente.

— Mas vocês são demais! – Gargalhou escandalosamente como sempre, aplaudindo a loucura dos amigos que não via a anos – É assim que me recebem? Me sentindo a importante! – Bagunçou os próprios cabelos, tomando das mãos de Mark um copo de bebida e vendo a cara de reprovação que o mesmo fez por te lhe tirado seu doce da noite.

— Bambam! – Jackson não aguentava mais ficar calado ao auge da conversa – Fala logo, a gente merece saber! – Disse, recebendo a concordância de todos em uníssono , vendo finalmente um Bambam vencido pela insistência.

— Okay! – Sentou-se, encarando todos e suspirando inúmeras vezes até que realmente pudesse estar preparado para falar algo – Eu quero pedir desculpas, a vocês antes de tudo e dizer que o que me fez ir embora foi – Deu uma, coisa que só aumentou a aflição de todos ali.

— Bambam, fala logo! – Mark quase implorou.

— Ai que droga! – Suspirou pela última vez – Eu me casei, pronto, falei! – Ergueu a mãos para cima em rendição, esperando a típica palavra de um dos que estavam presentes ali.

— Que merda? É essa? – E lá veio as palavras, pronunciada por JB.

— O que? Casou? – Disse Jackson, encarou Mark, e depois Jinyoung que pareciam mais aéreos que si.

— Eu casei com uma garota, casamento arranjado por meus pais! – Disse, tendo vontade de rir – Mas já divorciei, e voltei! – Gritou, agora de felicidade e quase saltitando pelo quarto inteiro, deixando todo mundo mais desentendido ainda.

Todos ficaram para trás, enquanto olhavam para Bambam que gritava asneiras ao abrir a porta e ver a festa rolando sem ele, o maior bagunceiro de todos os tempos.

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Ao longe em um sofá que ficava numa parte mais isolada da baderna, Mark observava a todos, não era como se ele não quisesse ficar junto de todos, aproveitando a volta de Bambam e matando um pouco da saudade que sentia de fazer esses programas com todos, como na época do colegial, era diferente e por um momento ele quis ficar sozinho.

Ele sempre foi alguém cabeça, que pensava muito antes de tomar alguma decisão e sempre era o consciente do grupo, por vezes ele gostava de assumir esse papel, mais por outro lado se sua personalidade fosse diferente, talvez hoje ele estivesse mais feliz e rindo como os outros estavam, enquanto aproveitavam a tudo que aquela noite poderia oferecer.

Bambam tentava dar atenção a todos, enquanto dançavam e bebiam, Youngjae não soltava do braço do irmão, por ser a primeira festa que o mesmo vinha e mesmo de longe podia ver JB dizendo coisa com o irmão protetor e rindo de sua cara, e Jackson, bem, ele estava vindo em sua direção nesse exato momento.

— Mark? – Jackson se pronunciou ao ver o amigo abaixar o olhar para não encara-lo – Você está bem? – Sentou-se ao lado do outro, que ainda olhava para baixo.

— Não estou me sentindo muito bem! – Disse, buscando ar fresco, aquele ambiente estava o deixando sem folego de repente.

— Oh Mark? –  O amigo fez Jackson se preocupar imediatamente – Vamos!! – Se abaixou, apoiando um joelho no chão para que Mark subisse em suas costas.

— Para onde? – Sua cabeça girou e por pouco não caiu, sua sorte foi Jackson que apoiou seu corpo sobre o dele e conseguiu fazer com que se encachasse em suas costas para leva-lo dali para um quarto.

Jackson tentava não esbarrar com ninguém naquela pista que parecia mais cheia a cada passo que tentava dar, coisa que dificultava sua passagem com Mark praticamente desmaiado sobre suas costas. JB nem nenhum dos outros viram o estado em que Mark se encontrava e Jackson não teve tempo de avisar ou pedir ajuda. Algo estava errado, Mark assim de repente fazia uma coisa não sair de sua cabeça.

 “Alguém batizou a bebida de Mark enquanto não estava por perto, tinha quase certeza disso, ou o amigo não estaria assim por nada”.

Jackson entrou no primeiro quarto do corredor e agradeceu por não estar ocupando ou com alguém sobre a cama. Deitou Mark na cama e no momento ele parecia dormir, já que ressonava e a respiração era calma, nada comparado a alguns segundos atrás.

Queria que o amigo abrisse os olhos, pois só assim saberia o que ele estava sentindo ou o que tinha acontecido para ele ficar desse jeito, e ao mesmo tempo estava com medo e preocupado e precisava da ajuda de algum dos garotos, mas para isso teria que voltar lá em baixo, já que os celulares estavam no andar de baixo e não havia outra forma a não ser ir até algum dos outros.

— Mark, por favor me espera aqui – Balançou o outro, na tentativa falha de o acordar – Por favor, não sinta nada enquanto eu não voltar e não levante daí! – Mandou, vendo outro se remexer sobre a cama, saindo correndo o mais rápido que pode.

...

— J.B, eu tenho certeza que alguém colocou algo na bebida dele – Dizia enquanto puxava J.B às pressas pelo corredor.

— Onde você o deixou? – Perguntou afobado, vendo o outro abrir a primeira porta do corredor – Onde ele está? – Olhou em volta não vendo ninguém e logo em seguida vendo Jackson procurar por todos os cantos do local – Tem certeza que ele ficou aqui? – Disse, com as mãos na cabeça.

— Eu o deixei aqui, tenho certeza! – Disse, saindo do banheiro e constatando que Mark não estava em lugar nenhum – Meu Deus, onde diabos ele foi? – Saiu correndo, mais preocupado ainda.

Jackson saiu feito louco a procura do amigo, abrindo porta em porta e nada de encontrar Mark em nenhum dos quartos do segundo andar, nem em banheiro e muito menos na varanda que ali tinha.

Não sabia mais onde procurar e o medo de algo ter acontecido ao mais velho lhe deixou de pernas bambas.

— Eu não devia ter ti deixado sozinho – Saiu às pressas, depois de perguntas aos outros se ele não havia visto Mark em algum lugar e todos dizer que não fazia ideia de onde o mesmo poderia estar.

No final, todos saíram à procura do rapaz e nada de o encontrar. Bambam e Jinyoung ficaram encarregados de procurar no andar de baixo, Yugyeom e Youngjae foram procurar do lado de fora junto a J.B e Jackson foi olhar no Jardim da casa.

— Sério Mark, aparece! – Gritou alto, já que a música alta impedia qualquer um de ouvir um som baixo – Não estou afim de brincar de esconde-esconde – Parou, na tentativa de recuperar o folego.

Mark não respondeu, e os outros também não o achavam em lugar nenhum. Jackson queria ligar para a casa de Mark, mas tinha medo dele não ter ido embora e só acabar preocupando os pais do amigo.

— Eu tenho que te achar e você só pode estar aqui! – Olhou em volta, apertando os olhos para ver se conseguia ver melhor e tentava ao máximo aguçar a audição, já que a música impedia de escutar barulhos baixos.

Continuou procurando, já sem esperanças de o encontrar no jardim quando pode ouvir uma voz, muito similar à de Mark.

— Mark!! – Chamou, tentando identificar de onde os sons de vozes vinham – Mark?? – Chamou mais uma vez, indo em direção a uma arvore grande que tinha no grande quintal.

— Jack!!! – Gritou, tentando se soltar de mãos que o prendiam contra o tronco da arvore.

Jackson conseguiu ouvir claramente ouvir de onde vinha a voz de Mark, saiu às pressas para o local e pode ver de longe que era o amigo e que ele não estava sozinho, alguém parecia querer machuca-lo. De início ficou sem reação, suas pernas e corpo ficaram leves, e em questão de segundos sentiu uma raiva enorme tomar de conta do seu ser o fazendo partir para cima da pessoa que prendia o outro contra a arvore e tapava sua boca, o impedindo de gritar por ajuda.

— Seu desgraçado!! – Gritou, depois de atingir várias vezes o rosto do cara que estava agora no chão, abaixo de si – O que estava fazendo, ficou louco? – Deu um último soco, sentindo seus punhos arder em chamas, se levantando de cima do mesmo e indo até o amigo que permanecia no mesmo lugar, estático.

— Mark!! – Abraçou o amigo, e em seguida verificando se o mesmo não estava machucado.

— Jack! – O garoto loiro sentiu suas pernas desmoronarei. Teria caído no chão de não fosse pela ajuda de Jackson, que o segurou – Onde você estava? – Abraçou o outro, chorando.

— Me desculpa! – Pediu, levando o amigo para senta-se em um banco que tinha próximo aos dois – Me desculpa, eu tinha ido atrás de ajuda e quando voltei você não estava mais lá!! – Disse, tirando sua jaqueta e ajudando o amigo a vesti-la.

— Eu não lembro direito! – Disse amedrontado, tentando se aquecer com a peça que agora cobria a pele exposta ao frio – Alguém me puxou de lá até aqui, dizendo que você me chamava – Sua voz falhava pelo nervosismo que havia passado – Eu, eu não desconfiei e meu corpo também não re-eagiu e eu acabei aqui – Os braços do moreno o puxando contra o peito.

— Mark, me desculpa por tê-lo deixado sozinho – Afagou os cabelos do outro – Eu sabia que tinha algo errado, mas isso passou longe do que eu imaginei – Sentiu as mãos frias circular sua cintura e o choro antes abafado ganhar um som mais alto.

Jackson se sentiu culpado por aquilo ter acontecido ao amigo, se ele não tivesse o deixado sozinho no quarto nada disso teria acontecido.

Ele desconfiou que algo havia sido colocado em sua bebida e que, por maldade. Alguém teria feito aquilo apenas para tirar onda com a cara de alguém.

Mas, imaginar que alguém teria feito aquilo planejado, apenas para se aproveitar depois da situação, com certeza, não passou nem perto de tudo que ele havia realmente imaginado daquela situação. E ver Mark chorando, apenas o deixava com mais raiva ainda e ainda por cima, dez vezes mais arrependido de não ter quebrado a cara do homem que havia ousado encostar um dedo no loiro.

— Eu irei me lembrar do rosto daquele desgraçado e irei sem dúvida nenhuma acabar com a vida dele – Disse, se queimando de ódio, enquanto carregava o outro para dentro de casa, sobre suas costas.

— Eu não quero que brigue com alguém assim por minha causa Jack – Disse, sentindo os olhos pesar de sono.

— Como assim? – Riu irônico – Você acha mesmo que eu deixarei passar em branco? Ele te atacou Mark! – Seu peito ardia e ele só queria poder voltar no tempo – Aquele cafajeste me paga! 

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