História Harley Before Quinn - O que eu quero e não posso ter?

Sai em disparada, sem rumo, minha cabeça nao queria saber se era algo perigoso ou nao, se fosse importante teria me contado naquele momento, mas ele prefiriu se esconder, entao, eu tambem iria.

(....)

Na manha seguinte minha cabeça doia, nao era possivel que eu já nao sabia mais como beber, era jovem, devia ser experiente nisso certo? 

Cheguei em Arkham acabada, estaca um caco, e talvez nao tenha nem sido a bebida, e sim a noite mal dormida pensando nas coisas que Floyd podia estar fazendo.

Talvez ele trabalhasse pra mafia, ou talvez fosse um investigador, ou ele só era um gerente de banco e isso devia ser supeeer perigoso.

Quando cheguei ao balcao central e fui pegar minhas fixas a carrancuda ás arrancou da minha mão e fez um sinal de nao com o dedo indicador.

--Hoje voce só vai analisar e pesquisar o Coringa, a Chefe quer mais informações sobre ele, e ninguem melhor do que você para arrancar isso dele. --Ela me encarou esperando alguma movimentaçao.

--Voce so pode ta zuando? Eu nao vou entrar na sala com aquele cara, ele.. ele é.. --Eu queria poder dizer a ela que ele sabia sobre tudo e todos ali, e que o enfermeiro deveria ser mais bem pago, Mas se eu dissese qualquer coisa teria que contar sobre a ultim consulta; e ela nao podia saber do que aconteceu comigo.

--Vamos meninaa, ta parada ai por que?. --Ela bateu uma palma na minha cara para me tirar do meu devaneio, mas inves disso ela só me assustou.

Quando ela se virou para retirar da impressora as outras fixas eu mostrei a lingua para ela e fiz uma careta. Peguei a fixa do Coringa e fui sem pestanejar.

(...)

Ao chegar perto da sala reparei que havia um novo guarda, ele me encarou e sorriu, um sorriso de amigo, como se ja me conhecesse a anos, o que eu achei extremamente estranho.

--Olá Harley.--Ele estava deitado sobre a mesa cutucando os dentes com um estilete. --Eu nao via a hora para te ver novamente, o seu rosto é um motivo para os meus risos.

--Suas cantadas nao vão mudar o que vim fazer aqui, sente-se na sua cadeira que hoje vamos começar com as coisas que você quer e nao pode ter. --Sentei-me em frente a mesa onde ele estava deitado e ajeitei meu caderno sobre o unico espaço que tinha vazio.

--Harley Harley, eu quero você, mas por que eu nao posso ter?. --Seu sorriso de orelha a orelha se tornou um biquinho de criança pidona.

--Eu estou aqui a trabalho, E eu nao quero.--Olhei fixamente nos olhos dele, então ele se deitou de lado e colocou aquela mão fria na maça do meu rosto, e com o polegar foi fazendo movimentos circulares.

--Ah Minha Quinn, você ainda nao entendeu, nao existe nada que eu queira, que eu nao possa ter.--E entao seu sorriso ficou sombrio, e sua risada ecoou pela sala.

As luzes se apagaram derrepente, e eu já nao podia ver mais nada, Ouvi o rangido da porta se abrir e meu coraçao disparou, talvez ele estivesse para me matar eu consegui sentir que ele ainda estava ali, sobre aquela mesa, conseguia sentir sua respiraçao na minha, mas a mão dele, ela havia sido subitamente puxada do meu rosto e como num estalo, eu ja nao podia sentir nada....