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História Harry as my gynecologist - Burnt baby.


Escrita por: signof_thetimes

Notas do Autor


Boa leitura :))

Capítulo 34 - Burnt baby.


Fanfic / Fanfiction Harry as my gynecologist - Burnt baby.

O quente sol californiano estava brilhando através das grandes janelas, acariciando suavemente os ombros nus de Harry e seu rosto espremido contra o travesseiro. 

 

Dedos suaves corriam por sua espinha, tocando-o como uma pena, lentamente trazendo-o de volta à realidade de seu sono. Ele manteve os olhos fechados, rindo para si mesmo com a sensação daqueles dedos delicados correndo todo o caminho até seu pescoço.

 

Eles desenhavam ao redor da curva de sua orelha antes de passar para as maçãs, através do nariz, até seus lábios perfeitamente formados que lentamente se transformaram em um sorriso preguiçoso. 

 

-Bom dia, luz do sol...

 

Ana sussurrou com um sorriso doce. Quando seus olhos se abriram e suas íris verdes encontram as de Ana, seu coração pulava uma batida. Ela estava deitada ao lado dele, de lado, ainda semi nua depois do amor apaixonado da noite anterior. 

 

Era uma visão que ele poderia facilmente se acostumar ao acordar todas as manhãs, seus olhos ligeiramente inchados de sono, sorriso brilhante em lábios tão beijáveis e pele macia, apenas gritando para ser tocada em todos os lugares e ele mal poderia esperar para vaguear pelo seu corpo como se fosse a primeira vez. 

 

Não era, no entanto. Ele havia explorado o corpo dela várias vezes, conhecia cada pequena sarda e ruga, provavelmente mais do que Ana, mas ele nunca se cansaria de amá-la a cada nova oportunidade também.

 

Arrastando-se para mais perto, Harry roubou um beijo demorado antes de deixar sua cabeça cair de volta no travesseiro, seus orbes verdes tão intensos que pareciam ler sua alma. 

 

-O quê você gostaria de fazer pela manhã?

 

Aqueles momentos eram sua pequena fuga de tudo e de todos, apenas os dois. Os momentos com o Harry lhe dariam a chance de desacelerar um pouco e respirar, relaxar, descontrair. 

 

-Tem um tempo que não usamos sua piscina...

 

Ana sugeriu com um sorriso. Os olhos de Harry percorreram seu corpo, seu olhar demorando um pouco mais na curva ao lado de seus seios, pressionados contra o colchão. 

 

Harry absorvia cada pequeno detalhe dela, colocando-a em um canto de sua mente que era inteiramente dedicado ao seu amor.

 

-Então é dia da piscina! 

 

Sorriu, acatando a sugestão. Após um bom café da manhã, que Harry fazia questão, Ana estava esfregando protetor solar nos ombros dele, recebendo o mesmo depois.

 

Ela estava vestindo um biquíni azul claro, enquanto Harry estava de sunga e uma camiseta branca enorme. O tecido engolia seu corpo, fazendo-o parecer menor do que realmente era, pêlos do peito aparecendo, pois ele mantinha alguns botões abertos. 

 

Ambos sentiam-se um pouco fartos do café da manhã para pular direto na água, então optaram por relaxar um pouco nas espreguiçadeiras ao lado da piscina, trazendo seus livros na esperança de ler alguns capítulos. 

 

Os olhos de Harry estavam ao redor do quintal  naquele momento, observando todos os diferentes tipos de plantas em seus enormes vasos de cerâmica.

 

Ana rapidamente terminou a linha que estava lendo e olhou para cima, para ver o que seu namorado estava fazendo, encontrando-o com um chapéu cheio de todos os tipos de flores e plantas secas. 

 

Tudo o que ele vestia, o fazia justiça. Muitas vezes Ana até pensava que ele nascera para possuir tudo o que a moda tinha à oferecer para alguém. Nunca houvera uma pessoa para dizer que ele não poderia fazer qualquer coisa parecer perfeito e de tirar o fôlego.

 

Sua camisa larga escondia seu corpo musculoso, as mangas cobriam suas mãos enquanto ele se sentava de novo. 

 

-Simplesmente lindo! 

 

Ana sorriu para ele, inclinando a cabeça um pouco para que pudesse adorar seu perfil também. 

 

-Tente! 

 

Ele disse, tirando o chapéu e estendendo a mão para Ana. Colocando o livro de lado, a arquiteta se levantou da espreguiçadeira, pegou o chapéu das mãos dele e o colocou na cabeça. 

 

Sorriu, fazendo pose. 

 

-Você sempre diz como eu faço roupas parecerem mais bonitas mas, Ana, você precisa se ver às vezes. Ficou deslumbrante!

 

Harry elogiou, seus olhos brilhantes observando Ana na frente dele, apenas de biquíni e com um chapéu fantástico. 

 

-Mesmo? Existe algo que tornaria ainda melhor? 

 

Ana questionou com uma sobrancelha levantada. Harry olhou para ela de cima à baixo, balançando a cabeça negativamente. 

 

-Não, está perfeita.

 

Harry parecia fascinado sobre como o sol estava brilhando em sua pele e aquele sorriso confiante em seus lábios, o fazendo sentir coisas que só ela poderia causar nele. 

 

-Você é arte, Ana. 

 

Ele disse, fazendo seu coração palpitar em seu peito semi nu. Ana corou, mordendo o lábio inferior, antes de tirar o chapéu e jogá-lo até ele, para que Harry o pegasse.

 

Virando-se, ela chegou à beira da piscina, mas olhou para ele por cima do ombro. 

 

-Venha ser um artista e reivindicar sua arte, então.

 

Disse à ele com um sorriso desafiador antes de pular na água morna, os azuis brilhantes engolindo sua forma dos olhos necessitados de Harry. 

 

Quando Ana voltou para a superfície, o viu sentado na grama com pincéis, tintas e uma única tela. Ele a pintaria mais uma vez.

 

Ambos tiveram que dirigir para seus respectivos compromissos após aquele momento. Mas, quando se ama, você não suporta tanto tempo longe.  

 

-H, o que é tudo isso?

 

A confusão misturou-se com suas palavras enquanto Ana parou na porta da cozinha. À sua frente estava um Harry fisicamente cansado, mas com um mega sorriso nos lábios e um avental amarrado na cintura.

 

Suas pálpebras pareciam pesadas, mas ele parecia feliz como sempre, enxugando as mãos em um pano de prato antes de abrir os braços e balançar os dedos. Chamando-a para mais perto dele, para lhe dar um abraço e tê-la por perto depois horas longe um do outro. 

 

-O quê está acontecendo? 

 

Ela riu, seu coração palpitava pressionada contra o peito dele. 

 

-Sua mãe está vindo? Gemma?

 

Harry sempre tomava para si a tarefa de criar um banquete quando se tratava de uma data especial, uma refeição organizada ou mesmo uma reunião. 

 

Ele passava horas preenchidas com seu canto doce e seus suspiros toda vez que algo dava errado, sons de potes e panelas batendo em movimentos apressados ao correr para terminar tudo. 

 

Ana vasculhou em seu cérebro e nada veio à mente sobre ser ou não alguma data especial. Uma onda de alívio percorreu seu corpo quando ele explicou exatamente o por quê de estar trabalhando tão duro sozinho na cozinha numa quarta-feira à noite. 

 

-Só quero mostrar meu amor por você, linda. -piscou- Saí mais cedo e, como ainda estava ocupada com o trabalho, fiquei entediado e decidi mostrar o quanto te amo. 

 

Harry sorriu, os lábios de Ana pressionando contra sua bochecha e demorando em sua pele.

 

-Eu te amo tanto...

 

Fora as palavras que ela encontrara, abraçando-o pela cintura. 

 

-Acho que tenho um pouco de farinha e clara de ovo no cabelo...

 

Ana riu, afastando-se apenas o necessário para olhá-lo nos olhos. 

 

-Esqueci que minhas mãos estavam sujas e passei pelo cabelo. -riu- Agora está nojento e pegajoso, preciso tomar um banho...

-Você está lindo... -ela riu, sendo honesta-

-Não... -riu- Você está apaixonada, mas tudo bem, faz eu me sentir bem. 

 

Selinho.

 

-Eu fiz salada de tomate que sei que gosta, e um frango assado especial que Débora me recomendou outro dia. 

 

Ana olhou para cima, para os olhos dele, verdes e intensos como um diamante, e ela não conseguia pensar em mais nada além dele. 

 

A sensação de estar com ele, seu cheiro... Seu gosto... Ana achava que poderia explodir.

 

Ela estava com ambas as mãos na bunda dele agora, causando séria vermelhidão em seu rosto e fraqueza em sua voz. 

 

-Hum... -sorriu, envergonhado- Eu fiz uma sobremesa de chocolate da minha mãe, também.

 

Espiando por cima do ombro dele, Ana podia ver uma travessa e várias pequenas tigelas com glacê, parecia chocolate e cada segundo que se passava ela ficava mais feliz. 

 

-E o que sua adorável mãe recomendou para nós? 

-Bolo de chocolate e recheio de morango. Eu sei fazer bolos muito bem, eu costumava...

-Costumava trabalhar em uma padaria... -o interrompeu- Eu sei! 

 

Ana brincou com um mega sorriso se formando em seus lábios quando as sobrancelhas dele se franziram. Ela o abraçou de novo, ouvindo as batidas de seu coração tranquilo.

 

-Não me provoque, baby! 

 

Ana retirou as mãos de seu bumbum e subiu para seus quadris. 

 

Harry sorriu, girando sobre seus calcanhares cobertos com uma meia preta e caminhando de volta para o fogão.

 

-Está na geladeira já, não queremos um bolo quente. 

-Oh, meus pais sempre diziam que dava dor de barriga! 

 

Harry gargalhou, apontando para ela.

 

-Exato! Você gostaria de tomar um banho e tirar as roupas do trabalho antes? Espere... -a olhou-

-Sim, é realmente a sua camisa.

 

Ana murmurou baixinho, um sorriso tímido em seus lábios enquanto os olhos de Harry se arregalaram e seu pescoço estalou em sua direção. 

 

-Desculpe...

-Você usou minha camisa para trabalhar? 

 

Harry questionou com um sorriso malicioso nos lábios. 

 

-Eu disse que você poderia usar minha camisa branca para trabalhar? Não me lembro de ter dito que você poderia invadir meu guarda-roupa e pegar uma de minhas camisas caras, Ana!

 

Harry brincou, assustando sua namorada. Ela permaneceu quieta então, olhando para as unhas. 

 

-Estou brincando, minhas roupas são suas roupas. -a tocou- Exceto pelos meus jeans, você tropeçaria neles. 

 

Harry puxou as cordas do avental e desfez o nó na base das costas, removendo e colocando-o sobre o banquinho na ilha da cozinha. 

 

-Vou me trocar, alguma coisa em particular? Pijama?

-Eu adoraria que você descesse pelada, mas eu gostaria de comer também, então melhor vestir algo.

 

Harry sussurrou com desejo, seu braço serpenteando em volta da sua cintura e puxando-a para seu corpo. 

 

-Eu prefiro assim, privado, sem pessoas nos interrompendo.

 

Harry concordou. Ambos eram pessoas privadas.

 

Era sempre bom ter um encontro no conforto de sua própria casa, onde estivessem na companhia um do outro sem a sensação de serem observados, comentados ou mesmo interrompidos. 

 

Com pratos lavados, barrigas cheias e lábios com sabor de chocolate que foram pressionados juntos em beijos suaves, os dois estavam contentes e satisfeitos com a forma como a noite tinha passado. 

 

Suas conversas envolviam tudo e qualquer coisa que não tivesse relação com o trabalho, tudo o que queriam era relaxar e esquecer o trabalho que voltaria no dia seguinte.

 

Harry falava sobre feriados e o quanto adoraria levá-la para um país exótico e tratá-la como uma rainha. Havaí e Itália eram os principais países que ele mencionava, claramente já pesquisando por hotéis e preços.

 

Harry falava também sobre as festas e encontros que sua equipe tradicionalmente fazia ao fim de cada mês: todos deveriam estar lá com bebidas, comidas e seus chapéus de festa. Ana achava divertida a motivação deles.

 

Mas, mas fundo na noite, os lençóis brancos de Harry eram macios e frios sobre seu corpo ardente, dolorido e beijado pelo sol, enviando faíscas de alívio por sua pele queimada. 

 

Com olhos abertos, Ana finalmente percebia sua aparência. A parte superior de seu corpo estava coberta por uma camiseta sem mangas com um short pequeno pendurado em seus quadris. 

 

Pele incrivelmente bronzeada devido ao sol da manhã daquele mesmo dia. Ambos haviam sido expostos aos raios com sombra limitada para cobrir suas peles. 

 

-Me sinto melhor, mas ainda estou ardendo...

 

Choramingou para seu namorado, fechando os olhos e estremecendo enquanto rolava para o lado. 

 

O lençol fino usado como cobertor durante a noite cobria sua metade inferior, enquanto Harry reprimia um bocejo e suspirava profundamente. 

 

-Eu vi que você comprou creme, onde está? 

 

Por estarem expostos ao calor e aos perigosos raios de sol, Ana tinha certeza de quê um deles acabaria se queimando.

 

-Está na minha bolsa.

-Você quer que eu passe um pouco em sua pele? 

 

Harry perguntou baixinho, curvando-se e pressionando os lábios contra a cabeça de Ana, logo acima da orelha. 

 

Rolando até se sentar, Harry se acomodou entre as pernas esticadas da garota.

 

As coxas dele estavam de cada lado do quadril de Ana enquanto espremia um pouco do creme em sua mão, a sensação gelada enviando um arrepio por sua espinha. 

 

-Isso provavelmente não vai doer, mas grite se doer, certo? Serei o mais suave que puder. 

 

Harry murmurou, hesitantemente, encantadoramente, pairando a mão sobre seus ombros em chamas. 

 

-Pode passar, baby, isso está me matando! 

 

Ana gemeu no travesseiro, com os braços estendidos ao lado do corpo para se certificar de que a pele não estava esticando sobre os músculos, trazendo aquela sensação dolorosa na parte superior das costas. 

 

Quando a sensação do hidratante gelado entrou em contato com sua pele, com pressão adicional das pontas dos dedos de Harry, um gemido suave saiu de seus lábios. 

 

Suas feições se enrugavam e olhos se fechavam contra o travesseiro que segurava sua cabeça. 

 

-Oh! Isso é bom! 

-Tudo bem? Não estou te machucando? 

-Não, é a quantidade certa de pressão...

 

Suspirou novamente, quase inaudível, enquanto Harry continuava a massagear os dedos suavemente contra seus ombros. 

 

Gentil, seus dedos se moviam apenas o suficiente acima da pele de Ana, os pêlos de seu braço se arrepiavam para cumprimentá-lo.

 

Havia um espaço entre suas respirações suaves e os lençóis quentes. O amor não era algo tangível, mas o corpo de Ana parecia ser beijado por ele.

 

O amor cobria sua figura relaxada enquanto ele se arrastava sobre suas coxas e se curvava, beijando sua pele cheirosa. 

 

Antes de rolar para o lado vazio da cama, Ana o segurou e pressionou seus lábios em um beijo longo e apaixonado, agradecendo.

 

-Por quê parou? Estava bom!

 

Com um sorriso confortavelmente na beirada da cama, Ana o amava incondicionalmente e sem restrições. O amava muito e com orgulho.

 

-Se eu não tivesse parado, eu teria ido mais longe e faríamos amor de novo.

 

Harry riu, seu hálito quente soprando em seu rosto quando virou para ele. Ela sorriu também, dando à ele um aceno rápido, fechando os olhos. 

 

Sua testa caindo para descansar contra a dele enquanto sua mão serpenteava ao redor de sua cabeça, o acariciando com a ponta das unhas afiadas.

 

Os dedos de Ana pressionavam o couro cabeludo de Harry e o massageava suavemente agora, suspiros deixando sua garganta e um pequeno sorriso que nunca deixava seus lábios. 

 

-Eu amo você. 

-Eu também te amo, meu bebê queimado.


Notas Finais


Nada mais lindo do que Harry e um Grammy agora.

Muito obrigada à todas que acompanham a história e muita gratidão à todas vocês que estão começando agora também.

É divertido demais tê-las aqui para adoçar meus dias 🌻🌸🌹🏆


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