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História Harry as my gynecologist - Gonna dream of how you...


Escrita por: signof_thetimes

Notas do Autor


Boa leitura :))

Capítulo 46 - Gonna dream of how you...


Fanfic / Fanfiction Harry as my gynecologist - Gonna dream of how you...

Naquela mesma noite, após pedidos necessários de desculpas, Ana havia surpreendido Harry com algumas telas e potes de tinta que comprara especialmente para eles. 

 

Ela considerava-se péssima naquilo tudo, mas a simples ação de sentar-se no chão com ele e vê-lo fazer o quê mais gostava a preenchia em pura paz.

 

E Ana não conseguia desviar o olhar das mãos dele, ou de seu braço toda vez que Harry esfregava o pincel com tinta lá.

 

Mesmo depois de todos aqueles meses, Ana ainda se sentia confusa sobre como poderia ser tão atraída por algo tão simples como as mãos de Harry.

 

Todos tinham mãos. Ela costuma falar com muitas pessoas em seu dia a dia e não notava suas mãos. Mas, apenas um olhar para as de Harry enquanto ele tocava o cabelo, dava uma mordida em sua refeição, levava sua taça aos lábios, pincelava a tela e Ana perderia todos os pensamentos claros imediatamente.

 

Claro, ela sentia atração por cada parte dele, física e emocional, o adora. Mas havia algo nas mãos de Harry que sempre deixava Ana apaixonada.

 

Talvez fosse porque ele sabia como usá-las com tanto cuidado e precisão para seus diversos afazeres, ou mesmo para derretê-la em instantes. 

 

Talvez fosse a forma como ele pintava aquela tela, misturando cores tão facilmente apenas com o movimento de seus pulsos.

 

-Como estão as coisas aí?

 

Harry sorriu, cessando os movimentos e inclinando-se para olhar a tela dela. Desde o começo do relacionamento, Ana havia evoluído muito em relação as suas pinturas. 

 

Harry dava vida a um jardim inteiro, Ana se arriscava em uma florzinha. 

 

-Estou melhorando!

 

Harry levou sua taça aos lábios, tomando um longo gole de vinho antes de abaixá-la e falar novamente. 

 

-Suas bochechas estão coradas.

-Estão? -corou mais ainda-

-Uhum. -o canto de seus lábios mexeu- Está pensando em alguma coisa?

 

Quando Ana encontrou os olhos verdes de Harry, percebeu que ele certamente estaria ciente da natureza de seus pensamentos.

 

Harry adorava tudo sobre Ana também. Sua bondade, seu coração puro, como ela o tranquiliza da melhor maneira possível. 

 

Mas, o que mais amava era como ele era capaz de abri-la como a flor mais doce, descascar suas pétalas uma por uma e experimentar sua doçura de uma forma que ninguém mais fez. 

 

Se dependesse dele, não haveria um momento do dia que sua namorada não estaria em seu colo, seu peito nu pressionado contra ela, calor e suor escorrendo por suas peles, gemidos ofegantes em seus ouvidos e muito cuidado.

 

Infelizmente não dependia só dele.

 

Mas era divertido assistir Ana se esforçando para expressar seus desejos e sentimentos nas telas. Ele estava certo de que ela fazia apenas porque ele gostava. 

 

Mesmo concentrado, ele notava a maneira como os olhos dela estavam semicerrados enquanto observa seus movimentos, como ela mexia nos pincéis, cruzando e descruzando as pernas no tapete. 

 

Ele notava a maneira como ela lambia os lábios por um momento, sempre ao pincelar. Ela não pensava muito ao fazer arte, apenas fazia.

 

Quanto mais tarde da noite, mais para outra dimensão eles pareciam ir.

 

Mas, para ela, ele era a verdadeira arte. O tipo de arte que faria você sentir mil coisas ao mesmo tempo e o tipo de arte que todo mundo gostaria de poder ver um dia.

 

Ana manteve seus pensamentos para si mesma enquanto Harry pintava, embora seus olhos estivessem grudados nele enquanto sujava os braços e a tela.

 

Ana sabia que Harry estava ciente dos efeitos que tinha sobre ela. Poucas roupas, concentrado e uma luz forte refletindo em seus olhos. Pele pálida brilhando, voz rouca. 

 

Harry pareceria uma escultura de mármore, se não fosse pelo tom rosado em suas bochechas e lábios. Ele a ensinava a amar as pequenas coisas. Aquelas coisas especiais, mas que poderiam acabar passando despercebidas. 

 

Harry ensinava a todos que passavam por ele em algum momento da vida que o comum nunca era tão comum assim, afinal. 

 

Desde o momento que se reconciliaram, Ana tinha se agarrado à ele e Harry amava cada segundo de sua garota colada em seu corpo de qualquer maneira que fosse possível.

 

Ela já havia desistido da pintura, mantendo mãos paradas e cabeça apoiada no ombro dele, que ainda pintava.  

 

Harry certamente estaria na metade de sua obra de arte quando sentiu Ana traçar suas tatuagens com o toque leve das pontas de seus dedos. Um pequeno sorriso apareceu em seu rosto. 

 

Sua respiração soprava contra ele enquanto ela seguia as linhas de sua sereia, detalhe por detalhe.

 

-Eu amo suas tatuagens.

 

A voz dela parecia um pouco rouca por ter ficado quieta por tempo demais, ele adorava.

 

Harry inclinou o pescoço para beijá-la no topo da cabeça, antes de se acomodar para mergulhar o pincel na tinta verde.  

 

O rubor voltava para as bochechas de Ana. 

 

-Eu estava pensando em você... 

-Em mim...?

 

Harry continuou, com expectativas.

 

-E nas suas mãos.

 

Sua voz estava cheia de vergonha quando finalmente respondeu, assistindo os movimentos dele lentamente diminuírem intensidade.

 

Harry, no entanto, sorriu triunfante apenas por um momento, antes de voltar à sua personalidade dominante. 

 

-Eu notei. -afastou o pincel- Eu percebo como você me observa todas as manhãs quando coloco anéis, cada movimento que faço nas telas também. Eu sei o quê isso faz com você, querida. E eu sei que você também sabe que tudo o quê quiser, basta pedir. 

 

Ana corou, erguendo-se de seu ombro e olhando-o nos olhos. Harry era um deleite absoluto.

 

Quando se tratava de fazer arte, parecia ser sobre encontrar o que sempre quis ver ou ouvir e que nunca tivesse sido feito. 

 

Ele se baseava em coisas que já havia experimentado no passado ou que experimentava com Ana em momentos como aqueles, se tornando seu ponto de referência.

 

-Suas tatuagens ficariam fofas se tivessem cor, inclusive. 

-O quê? 

 

Harry parou imediatamente, olhando para seus braços.

 

-Você não acha que elas são fofas do jeito que são? -levantou uma sobrancelha-

 

Harry estava brincando e Ana sabia, mas revirou os olhos de qualquer maneira, tirando o pincel das mãos dele e começando a pintar a sereia com tinta verde. 

 

-Elas ficarão sexy agora.

 

Ana sorriu para ele, pinceladas geladas espalhando-se pelo seu braço e seu ego inflando para o dobro de tamanho.

 

Harry deixou a mão livre percorrer as costas dela, suavemente, a deixando descansar na curva de seu ombro de novo. 

 

Por mais que ela jamais negasse um momento quente e intenso com seu namorado, não era o que ela queria de imediato. 

 

-Agora... -se afastou apenas para se reposicionar- Eu quero colorir suas tatuagens.

 

Harry ergueu uma sobrancelha novamente, um sorriso divertido em seus lábios enquanto puxava a cabeça para trás.

 

-Falando assim, você pode fazer o quê quiser comigo. 

 

Ele sorriu doce e maliciosamente ao mesmo tempo, fazendo uma referência direta ao dia que fizeram amor pela primeira vez.

 

Ana deitou-se de barriga no chão, apenas para ter uma melhor visão de sua mais nova obra de arte. Harry a observou mergulhar o pincel mais fino de todos na tinta roxa, sobrancelhas franzidas suavemente em concentração. 

 

Ele se contorceu ao sentir a ponta úmida tocar seu braço, ela suavizava seus movimentos como ele havia ensinado uma vez.

 

-Você gostaria de alguma cor em especial hoje, senhor?

 

Ana perguntou, subindo o olhar. Havia uma expressão profissional em seu rosto, mas ele também via o brilho de diversão em seus olhos. 

 

-Hum... -cantarolou em pensamento fingido- Acho que você deveria ir com o que quer que julgue ser bom. Você é a artista, não eu. 

 

Em meia hora, Ana havia colorido todas as tatuagens que Harry tinha no braço. Era diferente e engraçado vê-lo daquela forma. 

 

Ele caminhava pela cozinha dela com braços e torso multicoloridos, parando de frente para o espelho dela e sorrindo ao ver seu próprio reflexo, estranhando todo aquele arco-íris. 

 

Ele podia ser narcisista às vezes e Ana sabia daquilo, estava na maneira como se portava. 

 

Como andava pelos corredores da clínica com ombros largos, peito estufado e um irresistível sorriso com covinhas. 

 

O narcisismo de Harry não era opressor, de forma alguma, mas sutil e quase gracioso. Espreitando sobre sua confiança natural e esperando o momento certo vir à tona.

 

E aquilo se revelava naquele exato momento, quando Ana se colocou de pé entre duas das telas dele, abrindo sua câmera.

 

-Você vai ser famoso, vamos divulgar isso. 

 

Harry revirou os olhos, conseguiria se enxergar famoso talvez em outra dimensão.  

 

-Não existe rejeição, confie em mim, apenas redirecionamentos. As pessoas vão te encontrar, e você será famoso.

 

Ela dizia, fotografando ângulos diferentes das pinturas até Harry notar o vaso de flores solitário na cozinha de sua namorada.

 

Tinha um cartão em tom cinza, eram para ele.

 

-São para mim? -perguntou suavemente, sorrindo-

 

Ana confirmou com o sorriso mais suave em seus lábios, as florzinhas pareciam mais bonitas quando nos braços dele.

 

-Não pude resistir, comprei há dois dias. -riu contra seu próprio sorriso- Belas flores para um belo homem. 

 

Já era tarde da noite, mas Ana e Harry riam, se pintavam e comiam o quanto quiseram. Ele havia permitido com que ela divulgasse algumas das telas dele, e estava orgulhosa e animada com aquilo.

 

Harry pintava por ser algo que sempre estava perto do seu coração, colocava tudo nas telas, passava dias inteiros e tentava se encorajar a prosseguir e quem sabe tentar vender, poderiam valer a pena no final.

 

-Um brinde à você! 

-À nós! -Harry interrompeu- 

-À tudo o que já conquistou, aos seus talentos e à sua mente linda! Eu te amo.

 

O brilho suave das velas na sala ricocheteavam em Harry, criando uma certa profundidade delicada em seu rosto. Por algum motivo, seus olhos estavam completamente cheios de lágrimas e não havia muito o quê ser dito. Os dois sabiam.

 

Harry se inclinou ao segurar o rosto de Ana, sussurrando.

 

-Devo tudo à você minha musa, minha inspiração para acordar a cada dia... Eu amo ter o seu apoio e o seu amor. -beijou a testa dela- Eu te amo muito.

 

Harry passou os braços em volta da cintura dela, puxando-a para seu colo, deixando escapar um suspiro suave uma vez que a arquiteta se ajeitou nele. 

 

-Você é boa demais para mim, espero que saiba. 

 

Sorriu, esfregando os dedos para cima e para baixo em seus braços, fazendo com que a pele dela se arrepiasse sobre seu toque. 

 

Harry se inclinou mais uma vez para recolocar seus lábios juntos, ela mordeu o inferior dele muito suavemente, arrepiando-o.

 

-Posso fazer você se sentir bem agora, baby? 

 

Harry respirou, envolvendo alguns dedos ao redor da garganta dela. Ana esfregou seus quadris lentamente nele, sentindo o tecido de sua calcinha incomodar com a fricção que já a deixava tonta. 

 

Com a confirmação dela, Harry deslizou a roupa para fora do corpo de Ana, as jogando no chão. Em seguida, era a vez de suas mãos deslizarem pelas pernas dela, esfregando-as e olhando diretamente em seus olhos.

 

Harry nunca quebraria o contato visual. Ana sentia a mão dele se aproximar cada vez mais de sua vagina e, quando seus dedos tocaram a frente de sua calcinha, ela suspirou.

 

A pele parecia queimar sobre o toque dele. 

 

Seus doces beijos logo se transformaram em beijos molhados por todo o peito nu dele, sugando-o até que ficasse uma marquinha. 

 

Harry choramingava impacientemente o nome de Ana, fazendo os mamilos da garota endurecerem com o quão carente ele estava por ela.

 

Ana sentiu Harry se mover para o lado então, percorrendo seu corpo, parando bem baixo com seus dedos ainda provocando seu clitóris. 

 

Ele olhou para ela, tocando o lábio inferior entre o polegar e o indicador. 

 

Ana jogou a cabeça para trás, um pouco envergonhada de que o menor toque dele a fizesse se sentir tão excitada. 

 

Harry escorregava um dedo e depois outro, apertando em torno dela, fazendo-a engasgar com o quão quente Ana se sentia.

 

-Sente-se bem, Ana?

 

Ana fez que sim com a cabeça, observando cada movimento que ele fazia.

 

Harry bombeou os dedos mais rápido então, sentindo suas paredes se apertarem mais ao redor de seus dedos, o som de sua umidade fazendo Ana gemer mais. 

 

Levantando os quadris, Ana sentia os dedos dos pés se curvarem enquanto o prazer tomava conta completamente. 

 

-Harry!

 

Choramingou, abrindo os olhos. Seu corpo tremia enquanto se recuperava dos dedos dele. 

 

Respirando fundo, Ana tentou se sentar, mas foi empurrada sutilmente por Harry e seus olhos verdes selvagens.

 

-O que você...

 

Ana engasgou quando ele empurrou totalmente para dentro dela, com camisinha.

 

-Eu te amo tanto...

 

Sussurrou contra os lábios dela, perfurando mais rápido e fundo.

 

Os grunhidos de Harry se misturaram aos de Ana, excessivamente estimulantes. Ela estava esticada e sentia-se como se nem estivesse presente mais.

 

E aquela era uma das outras artes que Harry sabia fazer, tocar a alma além da pele.

 

A onda de prazer tomou conta de ambos, fazendo-os apertar os olhos. Harry puxou para fora, ofegando pesadamente ao tirar a camisinha cuidadosamente com os dedos. 

 

Ana olhou para Harry então, caindo em gargalhada quando suas tatuagens coloridas se tornaram nada além de um grande e confuso borrão manchado. 

 

Vestígios daquela obra arte se encontravam na barriga dela também, até Harry roubar sua atenção colocando os dedos na boca, sentindo o gosto dela. 

 

Ele riu, beijando-a apaixonadamente enquanto seu peito ainda arfava. Harry descansou a testa contra a dela logo depois, voltando a sorrir amplamente.

 

-Eu te amo. 

-Eu também te amo. 

Respondeu, esfregando seus narizes. Harry caiu de lado na cama, com a garota em seus braços.

 

-Podemos ficar assim? -pediu-

-Deixe-me ir fazer xixi primeiro, então com certeza.

 

Sussurrou antes de sair correndo para o banheiro, nua.

 

Harry e Ana nunca precisaram de outro ser humano para completar suas vidas. Mas, sendo honestos, ter suas feridas beijadas por alguém que não as veria como uma falha havia se tornado seu maior calmante contra o mundo.


Notas Finais


Tornou-se rotineiro para eles se amar e, mesmo não gostando de rotinas, aquela era a que mais os agradava: amar.

Minha rotina favorita é publicar para vocês todas as quartas e segundas-feiras também.


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