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História Harry as my gynecologist - Long live all the magic we made.


Escrita por: signof_thetimes

Notas do Autor


Boa leitura :))

Capítulo 53 - Long live all the magic we made.


Fanfic / Fanfiction Harry as my gynecologist - Long live all the magic we made.

Harry tinha uma ideia do anel que gostaria de comprar e nenhum problema em admitir que esteve pesquisando vários modelos na internet pelas últimas semanas. 

 

Ele queria que fosse perfeito para Ana, ela merecia o melhor.

 

Harry amava como a menor das coisas poderia colocar um sorriso no rosto dela, não importava o quanto custasse. 

 

E Ana geralmente reclamava quando ele chegava em casa com uma bolsa da Gucci embrulhada, ela sabia que ele havia gastado dinheiro em algo para ela de novo e de novo.

 

Ana sabia que ele adorava surpreender com pequenas coisas, ela também gostava, mas Harry exagerava às vezes. Era adoravelmente exagerado.

 

Você jamais conseguiria recusar um presente porque o olhar de admiração no rosto dele faria seu coração derreter muito antes. 

 

Ele sabia que ela não gostaria de nada extravagante simplesmente por não gostar da atenção estar nela. Sempre que Harry a presenteava com alguma coisa, se certificava de que não fosse muito grande ou brilhante.

 

Ele também sabia que ela detestava quando as más línguas diziam que Ana estava com Harry apenas pelo dinheiro. Ele a tranquilizava toda vez. 

 

Se os dois soubessem que estavam juntos porque se amavam, então não teriam nada para se preocupar.

 

Ele mal podia esperar para ver o rosto dela quando abrisse a caixinha e revelasse o anel. Seu coração disparava toda vez que pensava naquele momento. 

 

Harry vivia uma mistura de entusiasmo, nervosismo e empolgação com a possibilidade de se casar com Ana. Sua melhor amiga e alma gêmea. 

 

Embora já tivessem conversado sobre casamento e Ana já tivesse o assegurado em diversas ocasiões diferentes, o ginecologista ainda enfrentava os dias na clínica com os nervos à flor da pele sobre ela negar o seu pedido.

 

Mas, o quê ele parecia não saber, era que trazia consigo uma paz e um nível de segurança nunca sentidos por Ana até então.

 

E, quando ela acordou no meio da noite e não encontrou seu corpo quente aconchegando-se à ela, o vazio praticamente a envolveu.

 

Ela suava um pouco devido ao clima quente, nem mesmo a janela aberta e ar frescos pareciam resolver seu problema.

 

Às vezes reclamavam sobre, mas no fundo ambos sabiam que era muito mais fácil dormir com a temperatura quente de seus corpos colados do que dormirem sozinhos. 

 

Era praticamente impossível não grudar ou puxar um ao outro para mais perto sempre que a oportunidade surgia, especialmente para Harry. 

 

Ele amava e aproveitava cada chance que tinha de tocá-la. Fosse sendo gentil ao acariciar sua bochecha ou com um beijo molhado em seus lábios. 

 

Harry fazia questão de mostrar à Ana que sentia falta dela, mesmo se ela estivesse por perto.

 

E fora exatamente por isso que ela franziu as sobrancelhas enquanto examinava o quarto escuro, iluminado apenas pela lua que ela podia ver pela janela aberta.

 

Lentamente ela esfregou os olhos, tentando ao máximo ajustá-los à escuridão quando saiu da grande cama.

 

Suavemente Ana caminhava em direção à porta, descendo as escadas e percebendo a luz brilhante vindo da sala de estar do Harry.

 

Aquilo a puxou quase imediatamente em sua direção, como borboletas fariam em noites de verão como aquela.

 

Com olhos sonolentos e um bocejo escapando de sua boca, ela avistou seu namorado sentado no sofá. Seus lábios rosados estavam ligeiramente separados e a ponta da língua de fora. 

 

Ela soube imediatamente que ele estava concentrado em algo quando reconheceu o famoso aperto da mandíbula em seu perfil lateral. Cachos tão sutis caíam por sua testa, fazendo os dedos de Ana formigarem enquanto ela tentava o seu melhor para não assustá-lo, desejando afastar os fios para longe de seu rosto lindo.

 

Por mais alguns segundos, ela apenas o olhou fixamente, admirando a beleza que irradiava mesmo na madrugada. Seus dedos estavam correndo pela tela brilhante e era a única fonte de som na casa silenciosa que compartilhavam.

 

Com passos cuidadosos, Ana caminhou em direção à ele.

 

-Olá...

 

Um sussurro saiu de seus lábios quando a arquiteta colocou os braços em volta dos ombros largos do ginecologista.

 

A voz dela era rouca, mas nada comparada à de Harry quando começou a falar. 

 

-Eu te acordei?

 

Ana podia sentir a preocupação em sua voz, o quê a levou a segurá-lo com mais força. Quase como se ela tentasse tranquilizá-lo, ignorando seu próprio batimento cardíaco ganhando velocidade quando perto dele.

 

Ana balançou a cabeça negativamente então, fechando os olhos apoiada no ombro dele.

 

-Não... -ela inalava o cheirinho acolhedor, tornando muito mais difícil não cair no sono- Por quê está acordado?

 

Harry apenas murmurava, muito focado em seu telefone. Ana teve que repetir a pergunta.

 

-Não consegui dormir, querida.

 

Sua resposta não a satisfez nem um pouco. Ana sabia que Harry precisava dormir, especialmente em dias de semana. 

 

Por mais que ela não quisesse ser uma namorada excessivamente protetora, simplesmente não poderia evitar. Assim como Harry, Ana certificava-se de que ele fosse cuidado sempre que ela tivesse a chance. 

 

Ele realmente não conseguiria dormir, tudo o quê pensava era no anel que daria à ela e no quanto aquela era uma sensação nova.

 

Harry não conseguia parar de pensar, estavam lentamente entrelaçando suas vidas.

 

-Precisa de alguma coisa? Um pouco de água, talvez? 

 

Quando as palavras o atingiram, o ginecologista não quis nada mais do que puxá-la para seu colo e abraça-la com força. Como ousava ser tão adorável quando Harry estava convencido de ser a razão da falta de sono dela?

 

As mãos de Ana se afastaram dos ombros dele mas, antes que realmente o soltasse, Harry respondeu com um gemido carente. 

 

Um sorriso apareceu no rosto de Ana então, adorava seu Harry manhoso.

 

-Não se afaste... 

 

Murmurou, já sentindo falta do toque gentil dela em seu corpo ansioso.

 

Ana balançou a cabeça, divertida. 

 

-Eu não me afastaria.

 

Se seus olhos pudessem falar, diriam o quanto ela o adorava. Sua voz rouca, seu cabelo despenteado ou mesmo seus olhos cansados. Tudo a fazia se apaixonar por Harry ainda mais.

 

Ela se sentou ao lado dele, envolvendo ternamente a mão em torno de seu braço e puxando o material macio de sua camiseta. 

 

Imediatamente Ana percebeu que era a camiseta que ela havia usado dias atrás para dormir, embora oficialmente pertencesse à ele. 

 

Estava ficando cada vez mais difícil distinguir quê roupa era de quem e, de qualquer maneira, eles nunca se importaram. 

 

Ana adorava dormir com as roupas dele e Harry adorava usá-las depois. Ambos sendo vergonhosamente viciados no cheiro do parceiro, fazia-os sentir à vontade.

 

Ele relutou sobre colocar o telefone de lado, pesquisando por inspirações de pinturas apenas para disfarçar o quê realmente pesquisava minutos antes: anéis de noivado.

 

-Você não está cansada? -a olhou-

 

Ana o elogiava mesmo quando ele pintava uma única linha na tela. Aquilo o fazia se sentir como o homem mais bem sucedido do mundo. 

 

Apenas por ter o apoio dela e poder chamá-la de sua.

 

Harry perguntou para ter certeza de que não estava a mantendo ali. Em determinado momento se olharam e ele sentiu seu coração imediatamente bater mais forte contra sua caixa torácica. 

 

Ele estava apaixonado. Ele queria se ajoelhar.

 

Mas também queria um anel à altura.

 

-Não baby... 

 

Ela tentou o seu melhor para suprimir um bocejo querendo escapar de sua boca, mas Harry havia percebido e decidido não provocá-la, como normalmente faria. 

 

-Gosto de ver o quê te inspira também. -sorriu- Você tem um cérebro maravilhoso dentro dessa cabeça.

 

Ana suspirou, segurando a nuca dele com a palma da mão. As ideias dele sempre a faziam pensar diferente sobre as coisas. Sempre havia um outro lado, uma nova perspectiva.

 

-Gosta, huh? 

-Sim!

 

Ana sorriu ainda mais quando o sentiu puxá-la para mais perto e agraciá-la com um beijo quase imperceptível em seu ombro.

 

Harry começou a digitar novamente, parecia mais rápido e parecia que as inspirações simplesmente apareciam para ele. 

 

Era exatamente o quê esperava desde que havia se sentado no sofá. Harry esperava que a inspiração o atingisse de verdade.

 

E parecia muito mais fácil tomar decisões quando sua musa estava bem ao lado.

 

Se fosse uma canção, se aquele momento fosse uma canção, Harry dedicaria cada palavra à Ana.

 

-Harry? Chegamos, está no carro?

 

Ele automaticamente escutou a mensagem de voz de Gemma, fazendo o ginecologista acordar de seu devaneio. 

 

Menos de um minuto depois ele pôde ouvir as leves batidas contra o vidro fechado e escuro de seu carro, abrindo a porta para cumprimentá-las melhor.

 

-Você está bem, irmãozinho?

 

Ela se aproximou sorridente, encontrando Harry de músculos tensos e olhos distantes no meio de um estacionamento vazio. 

 

Gemma o abraçou primeiro, e então Anne.

 

-Estou bem, apenas pensando muito.

 

Ele riu enquanto Anne abria a porta do passageiro e Gemma a traseira, para que pudessem sair. 

 

Harry se esforçava para selecionar os pensamentos da mesma forma que seleciona as roupas de todos os dias. 

 

Era um poder que ele parecia muito interessado em cultivar: trabalhar sua mente.

 

-Vou colocar o telefone no modo avião a partir de agora. -comentou, fazendo- Ana acha que estou trabalhando e se ela me fizer qualquer pergunta vou entrar em pânico e não pode acontecer. 

 

Harry quase entrou em pânico quando Anne esfregou seu braço com o polegar. Ele lidava com os pensamentos ansiosos e inseguros.

 

Anne tinha um sorriso nos lábios.

 

-Filho, não se preocupe tanto, curta o momento.

-Sim, pare de se preocupar, tudo bem? -Gemma adicionou do banco de trás- Você já sabe qual anel de noivado quer, então vá em frente. 

 

Gemma sorriu, vendo-o pelo retrovisor.

 

-Obrigado por terem vindo, a loja é logo ali...

 

Harry olhou para frente, ambas as mãos no volante.

 

-Nós conversamos meses atrás, ela provavelmente está esperando que eu ajoelhe a qualquer momento. 

-Oh, consigo vê-la pulando de alegria... 

 

Anne sorriu, Harry também. 

 

-Estou feliz, tê-la me completa de maneiras que eu nunca pensei serem possíveis. 

 

Harry sempre acreditou que dormir na mesma cama era algo íntimo, principalmente quando se tratava de um parceiro. Era uma conexão mais profunda, por exemplo.

 

Dormir ao lado dela, abraçados, era o tipo de vulnerabilidade e intimidade que ele não se cansava. E Harry não podia acreditar que estavam juntos por pouco mais de um ano. 

 

Parecia uma vida inteira.

 

-Só o pensamento me faz sorrir!

-Conseguimos ver isso!

 

Gemma revirou os olhos no banco de trás, sorrindo tão grande quanto o irmão apaixonado. O cabelo de Gemma estava maior do quê quando havia conhecido Ana, escorrendo pelos ombros e parando em algum lugar entre o estômago e o cinto de segurança.

 

-Olá, Harry, é um prazer conhecê-lo.

 

A caixa de meia-idade sorriu ao se aproximar de Harry, tendo conversado com ele e suas dúvidas várias outras vezes por telefone. 

 

-Bem vindas, moças! -sorriu-

 

Harry já se encontrava curvado sobre o balcão bem iluminado, olhando através do vidro.

 

Seus belos olhos examinavam calmamente os diferentes diamantes abaixo dele. 

 

-Vamos escolher o anel especial hoje?

 

Ela perguntou, Harry ergueu os olhos e apenas sorriu, voltando a estudar os anéis de noivado que brilhavam contra a luz.

 

-São todos tão bonitos que não estou mais certo sobre minha escolha anterior. 

 

A mulher riu suavemente, estava acostumada com aquele perfil de cliente. Silenciosamente Gemma se abaixou ao lado dele, olhos verdes igualmente brilhantes diante de tanta beleza. 

 

Ela gostaria? Odiaria? Se Ana odiasse, recusaria o pedido. Se gostasse... Bingo! Teriam um casamento para organizar. 

 

Harry suspirou, afastando aquele tipo de pensamento ao passar a mão pelo cabelo e esticar a coluna de novo.

 

-Oh, Harry... -conduziu os olhos dele até ela- Se sua namorada te ama, não importa qual seja o anel. Além do mais, se tiverem qualquer problema, você poderá voltar aqui e trocar. 

-Sim, não pense muito... -Anne se aproximou- Ana te ama e a resposta será um sim definitivo. 

 

A mulher sorriu, Gemma confirmou com a cabeça.

 

-Harry, eu juro, sempre que a vejo ela tem olhos de coração por você. Ela vai dizer sim, posso garantir à você. -Gemma sorriu- Eu e a mamãe a adoramos, ela é maravilhosa.

-Ana ficaria feliz com qualquer anel...

 

Anne sorriu, a moça da loja parecia encantada com o encantamento daquela família.

 

-Tenho um anel tão adorável quanto a história de vocês, Harry. -piscou- Se me permitem...

 

A moça contornou o balcão e caminhou para o lado oposto da loja de brilhantes. Os sapatos de Harry bateram contra o chão, rapidamente atrás da moça.

 

-Este é muito especial. -o pegou- O mais verdadeiro dos amores não é o mais brilhante, mas aquele que está sempre cheio de romance. Como este anel.

 

Sorriu, entregando a joia nas mãos de Harry. 

 

Cuidadosamente, ele a segurou na ponta do dedo indicador, trazendo o anel para mais perto de seu rosto. Gemma e Anne se aproximaram também, uma de cada lado. 

 

O diamante brilhava sutilmente à luz da sala conforme ele mexia o dedo, o design sútil parecia algo que Ana definitivamente usaria. Não era muito grande e não chamaria tanta atenção. 

 

-Vou levar este! -sorriu

 

As coisas pareceriam diferentes quando vistas sobre uma luz diferente. Harry olhou para aquele anel cheio de luz da felicidade por dentro.

 

E aquela luz dourada se espalhou até os corações de sua mãe e irmã também. E então tudo pareceu ter mudado de cor: o mundo se abriu e Harry não estava ansioso mais.

 

Anne o abraçou apertado, carinhosa. Vida longa à toda a magia que Harry e Ana faziam pois ele sentia leveza.


Notas Finais


Eu amo essa vibração discreta que Harry e Ana passam: ninguém sabe nada sobre eles, exceto eles mesmos.

O mundo é um lugar mais brilhante, bonito e gentil por você está nele, leitora. Obrigada por me permitirem ser escritora também ⭐️🤍💍🌷


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