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História Harry as my gynecologist - A million times, yes!


Escrita por: signof_thetimes

Notas do Autor


Boa leitura :))

Capítulo 55 - A million times, yes!


Fanfic / Fanfiction Harry as my gynecologist - A million times, yes!

Harry Styles estava de joelhos. Suas mãos estavam entrelaçadas enquanto ele falava um pouco sobre todas as aventuras que tiveram e do quanto ele a adorava. 

 

Harry não podia ver sua família de onde estava, mas poderia dizer que choravam assistindo a cena que nunca pensaram que aconteceria bem diante delas.

 

Palavras saíam de sua boca como uma sinfonia, confirmando que Harry nunca se cansaria de elogiar Ana como o anjo que era. 

 

Lágrimas começavam a se formar nos olhos da amada enquanto Harry prometia uma vida inteira de aventura, esperando de todo o coração que ela dissesse “sim”.

 

Todos eles sabiam, a pergunta sairia de seus lábios a qualquer momento. E, quando saiu, a reposta de Ana não parecia nada planejada.

 

-Harry, sua família está aqui!

 

O ginecologista abriu os olhos em estado de choque, olhando em volta e xingando baixinho quando percebeu que havia adormecido sem querer. 

 

Desde o último acontecimento na casa de Anne, fazia um tempo generoso que não se encontravam. Mas Ana amava a família de todo o coração e a confortava saber que o sentimento era totalmente mútuo.

 

Anne praticamente a adotou no minuto em que a viu entrar pela porta como parceira de Harry. Gemma se tornou amiga ao longo dos primeiros minutos de conversa, unindo-se por roupas, filmes e histórias embaraçosas de Harry.

 

E ele amava o quanto Ana e sua família se amavam, pois era tudo o que havia pedido um dia. 

 

Para Harry, existiam três coisas que mais importavam: sua família, sua arte e Ana. Ele se sentia muito abençoado por tê-la em sua vida, sabendo que Ana o amava tanto quanto ele a amava. 

 

Ana era como uma rocha, e Harry mal podia esperar para colocar uma pedra no dedo dela.

 

Naquele momento, enquanto ela sorria contra o sol dourado lá de fora, Harry voltava de sua fantasia pronto para torná-la realidade.

 

-Desculpe... -disse com um bocejo- Não percebi que cochilei.

 

Ana sorriu para ele, mas manteve os olhos na porta. 

 

-Está tudo bem, eu sei que está cansado do trabalho. Por isso pedi para que deitasse enquanto eu arrumava o quarto. 

 

Harry olhou para ela por um momento, completamente apaixonado por sua consideração. 

 

Realmente tinham sorte em ter um ao outro.

 

Harry levantou do sofá em um pulo e passou a mão pelo cabelo rapidamente, sem perder tempo ao abrir a porta para sua mãe e irmã. 

 

-Ah, estou tão feliz por ver vocês de novo! 

 

Disse Anne, soltando Harry de um abraço apertado e envolvendo Ana em seguida.

 

Anne a deixou ir apenas o suficiente para que pudesse colocar a palma da mão em sua bochecha, acariciando-a de forma maternal. 

 

-Vocês estão ótimos e eu estou com fome! 

 

Gemma cantarolou, os abraçando um pouco mais rápido enquanto os faziam rir. Depois de mais alguns cumprimentos, Harry as conduziu para dentro. 

 

Ele as fazia sentir-se em casa: confortáveis e aconchegantes. O que era dele, se tornava delas também.

 

Era tão amável quanto um ursinho de pelúcia, cheirava à loção hidratante para bebês e fazia com que todos ao seu redor se derretessem em seu calor.

 

Ali ele era o verdadeiro Harry, em um nível pessoal e profundo. 

 

O Harry que deixava cair todas as suas paredes e as deixava entrar, dando-lhe boas-vindas ao seu lar e ao seu coração. 

 

-Vou ajudar sua mãe com o jantar!

 

A namorada disse, horas depois que elas haviam chegado, pendurando o casaco na porta.

 

-Não precisa, descanse na sala e eu a ajudo.

 

Harry pressionou o peito nas costas de Ana e rodeou os braços pela cintura dela, dando-lhe um beijo na orelha. 

 

-Não estou cansada H, juro!

-Mesmo assim... -disse Harry- Pelo menos tente descansar?

-Nada disso! -sorriu, virando-se-

 

Ana deixou alguns beijinhos rápidos nos lábios dele, afastando-se antes que Harry tentasse aprofundá-los como sempre fazia.

 

-Sua irmã pediu para usar o armário do quarto de visitas também, podemos esvazia-lo rapidamente?

 

Harry estava prestes a responder quando o alarme em sua cabeça disparou, lembrando-o da pequena caixa que Ana definitivamente não poderia encontrar lá.

 

-Oh, hum... -engrossou a voz- Deixe essa parte comigo, eu tenho que mostrar umas camisetas para ela mesmo. -mentiu- Vou ajudar a Gemma então, mas obrigado mesmo assim. 

 

A resposta de Harry havia deixado Ana um pouco confusa, mas ela apenas deu de ombros e virou em direção à cozinha. 

 

Harry soltou um suspiro de alívio quando Ana caminhou a direção aposta ao quarto. Seria um longo feriado em família.

 

Às duas da manhã, Ana e Gemma seguiram para seus respectivos quartos.

 

As garotas conversavam sobre trabalho, sobre moda, até sobre movimentos de justiça e igualdade. 

 

Havia um encanto natural em suas personalidades, uma sensação de amizade e aceitação que as irradiavam. 

 

Ana encontrou seu namorado seguro e imerso em sonhos assim que abriu a porta. Ela sorriu para si mesma ao admirar sua figura adormecida e esparramada por toda a cama com um braço estendido ao longo do corpo, esperando que se aninhasse contra ele.

 

Um bocejo escapou de sua boca quando o cansaço do dia se instalou em seu corpo. Ana rapidamente vestiu seu pijama confortável, fez sua rotina noturna e deitou na cama ao lado de Harry que, assim que a sentiu ao lado dele, puxou seu corpo para mais perto.

 

-Oi, Ana. 

 

Ele disse em um sussurro, beijando a nuca dela.

 

-Pensei que você estava dormindo, baby.

 

Ana riu quando sentiu a mão dele acariciar sua cintura.

 

-Não consigo dormir sem você, linda. 

 

Era o que Harry dizia sempre que não passavam a noite juntos. Mas, usando da honestidade, Ana não precisava de muito para ser convencida. 

 

Se ela pudesse passar todos os dias de sua vida com Harry, assim o faria.

 

-Que horas são, afinal? -perguntou-

-Muito tarde! -virou o corpo para que ficasse de frente para ele- Desculpa, não prestamos atenção no horário enquanto conversávamos. 

 

Harry franziu as sobrancelhas. 

 

-Por quê está se desculpando? Eu amo quando passa tempo com minha família...

-Mas eu quase não fiquei com você!

-Está tudo bem, Ana. Eu sei como minha mãe e minha irmã ficam quando você está por perto. Elas te amam quase tanto quanto me amam. 

-Bom, Gemma disse que me amava mais... -brincou, fazendo Harry revirar os olhos-

-Impossível! -pressionou os lábios nos dela- Mas é sério, não se desculpe por passar um tempo com elas.

 

Harry conseguiu beijar a namorada mais algumas vezes antes de cair em um sono tranquilo. Ele permaneceu acordado nos primeiros minutos, absorvendo a paz que a presença dela lhe proporcionava. 

 

Pensando em como ele mal podia esperar para torná-la uma Styles oficial.

 

No entanto, não parecia um trabalho fácil.

 

Com o nascer do próximo dia, Ana e Harry tiveram cada vez menos tempo para si mesmos, já que Anne e Gemma os ocupavam completamente com atividades diferentes. 

 

Desde pegar compras, arrumar a casa ou até mesmo sair para um passeio. Ana nunca era encontrada fazendo nada.

 

E não era uma coisa ruim, pelo contrário. Ela se divertia compartilhando momentos adoráveis com a família de Harry. 

 

Elas as fazia sentir bem vinda e cuidada, algo que era bastante novo para Ana em um relacionamento.

 

Ana adorava cozinhar com Anne e era ótimo ter uma amiga como Gemma por perto para tirar a seriedade das situações. 

 

Mas estaria mentindo também se dissesse que não sentia falta do seu namorado.

 

Mesmo que Harry sempre estivesse à poucos metros, ele também estava envolvido em atividades e aquilo os estava frustrando.

 

Mas Harry tinha aquela ideia em mente, e era o que o enchia de esperanças. 

 

A primeira oportunidade perdida surgiu quando ele a convidou para assistir o pôr do sol e pintar algumas telas. Harry sabia o quanto Ana amava os fins de tarde porque, em suas próprias palavras, parecia mágico. 

 

Então, quando ele acordou naquele dia, estava decidido de que aquela seria o forma que ele levantaria a grande questão. 

 

Ele a levaria para pintar ou tocar diante o pôr do sol na praia, como costumavam fazer no jardim da casa dele. Porém, a surpresa viria com o anel entre os pincéis, pronto para ser colocado em sua mão se Ana assim escolhesse. 

 

Infelizmente, quando os dois se prepararam para sair já com as telas e tintas, Anne havia pedido ajuda com as doações já separadas para o abrigo que ajudavam mensalmente. 

 

Quando voltaram, já havia anoitecido e Harry estava cansado demais para pensar em sair de novo.

 

Na segunda vez que o plano de Harry foi cancelado, era a noite seguinte e fria. 

 

Ele havia preparado um piquenique externo e aconchegante, com luzes e um grande projetor apenas para ele e ela. 

 

Os olhos esmeralda sabia que Anne sairia com alguns de seus amigos e que Gemma tinha planos pela cidade, então não seriam capazes de interrompe-los de forma alguma. 

 

Harry havia escolhido uma garrafa de vinho, uma tábua de frios, alguns morangos cobertos com chocolate, um cobertor fofo e uma comédia romântica para entrarem no clima. 

 

Ele também a fez colocar um pijama que a fizesse se sentir o mais confortável possível para o encontro. 

 

Tudo correu conforme o planejado, sua mão quase alcançando a caixinha de veludo branca que havia escondido sobre uma das almofadas espalhadas pelo chão, quando Gemma voltou mais cedo do passeio e arruinou completamente o momento.

 

Harry havia até se convencido de que a terceira tentativa faria parte do seu charme e os renderia uma boa história no fim. Como era óbvio que ele não poderia pedir a mão de Ana em casa sem ser rudemente interrompido, Harry iria levá-la para a cafeteria da Betty. 

 

Sim, ele tinha plena consciência de que aquele não era seu plano mais bem elaborado, mas já não sabia mais o quê fazer. 

 

Além disso, Harry havia conversado com Betty antes, pedindo-lhe que os deixasse ter pelo menos uma hora de privacidade para que ele pudesse propor sem desmaiar de nervosismo. 

 

Betty até havia prometido ao seu cliente favorito tocar a playlist que Harry havia feito para Ana antes mesmo de serem alguma coisa, apenas para tornar o momento ainda mais inesquecível.

 

Sentindo-se completamente eufórico, Harry desceu correndo as escadas para chama-la para o encontro de última hora. Ao olhar para Ana, seu rosto murchou. 

 

Ela se preparava para sair com Gemma e Anne.

 

-Você vai sair? -perguntou ao vê-la colocar o casaco- 

-Sim... -respondeu com um sorriso que logo se desfez quando viu a decepção nos olhos dele- Sua mãe pediu à mim e Gemma para irmos ao shopping com ela. -o olhou, traduzindo suas feições- Harry, baby, você está bem?

 

O namorado fechou os olhos e tocou a ponta do nariz, um hábito que adquiria sempre que ficava frustrado.

 

-Tudo bem, se cuidem.

 

Ele murmurou, quebrado, virando-se para voltar ao quarto praticamente compartilhado.

 

Mas Ana foi mais rápida ao segura-lo suavemente pelo braço para fazê-lo parar. Lentamente, tinham olhos nos olhos de novo. 

 

-Não minta, H. -falou séria- O quê está acontecendo?

 

Ana o olhou, estava arrumado também.

 

-Eu...

 

Harry começou, mas sequer conseguia olhar nos olhos de Ana enquanto tentava encontrar as palavras certas, quase sentindo como se estivesse falhando com ela de alguma forma.

 

-Sinto sua falta.

 

Os olhos de Ana se suavizaram e o coração acelerou com as palavras de Harry. Ela também sentia falta dele, muito mais do que poderia dizer. 

 

Toda vez que encontravam algum tempo para si mesmos eram interrompidos e, no final do dia, estavam cansados demais para fazer qualquer coisa além de dormir. 

 

Ana poderia dizer que Harry estava frustrado com toda aquela provação, mas não imaginava que o afetaria tanto.

 

A arquiteta o segurou pelas mãos, o trazendo para um beijo doce. 

 

-Eu também sinto sua falta querido, muito mesmo! 

 

Ana sorriu com os olhos verdes de Harry suavizando-se, mas eles ainda carregavam certa tristeza não dita.

 

-Se quiser que eu fique com você, eu fico. Não preciso ir, ok? 

 

Harry suspirou, colocando a mão sobre a dela e acariciando-a com o polegar.

 

-Eu sei... -deu um beijo na palma da mão dela- Você deveria ir. 

-Mas Harry...

-Vá se divertir!

 

Disse em um tom mais alegre, abraçando Ana. 

 

-Eu vou ficar bem, só quero que aproveite o feriado o máximo que puder.

-Tem certeza? Porque eu posso ficar se você...

-Tenho certeza. -sorriu, beijando a testa dela- Vá, elas devem estar te esperando.

 

Ana sorriu de volta para Harry e beijou seus lábios apaixonadamente, antes de se virar e fechar a porta da frente. 

 

Perdendo, assim, a forma como o sorriso de Harry desapareceu quando ele viu seu plano ser cancelado mais uma vez.

 

Ele não estava orgulhoso de suas últimos ideias, no entanto. Harry sabia que Ana merecia um pedido épico, algo que poderia ter saído de um filme vencedor do Oscar. Algo tão especial quanto ela. 

 

E Harry estava se culpando por arruinar todas as chances que tinha de fazer aquilo corretamente, mas prometeu a si mesmo que não iria deixar o feriado acabar sem que ela estivesse com uma pedrinha brilhante no dedo.

 

Na manhã seguinte, no último dia de folga, estavam todos sentados ao redor da piscina vestindo suas roupas mais aconchegantes enquanto desfrutavam de um suco gelado e alguns biscoitos deliciosos de gengibre. 

 

Exceto por Harry, que vestia camiseta preta, calça branca e Vans adoráveis no mesmo tom claro.  

 

Ele parecia ansioso, mas ninguém sabia dizer exatamente o por quê.

 

-Dormiu bem?

 

Ana perguntou enquanto se aproximava dele na espreguiçadeira, de frente para Anne e Gemma.

 

Harry fez que sim com a cabeça, passando o braço em volta dos ombros dela.

 

Harry sentia-se completa e totalmente apaixonado por Ana. E ela da mesma forma.

 

-Você se mexeu muito noite passada, quase como se estivesse ansioso ou algo assim. Tem certeza de que está tudo bem? 

-Eu estou com você Ana, como poderia não estar tudo bem? 

 

Ana riu, revirando os olhos com o comentário cafona, mas rapidamente dando-lhe um beijo na bochecha. Harry corou.

 

-Pedi à Anne e Gemma que dessem esse último dia para nós. 

 

Disse depois de um momento, Harry a olhou surpreso. 

 

-Eu expliquei que estava me sentindo culpada por não ter passado quase nenhum tempo com você nesses três dias. -sorriu para ele- Eu tenho você todo para mim hoje, doutor Harry.

 

Ela piscou, Harry sorriu com todos os dentes e duas covinhas.

 

Os olhos dele se enchendo de alegria quando beijou Ana com todo o amor acumulado que tinha no corpo.

 

Perdiam-se facilmente um no outro, esqueciam-se do resto do mundo quando juntos.

 

-Am... Mãe? -a voz de Gemma soou de dentro da casa- Eu não acho que isso seja meu... 

 

A garota disse, confusa entre a grande porta de vidro, enquanto olhava para a sacola de presente e a balançava nas mãos. 

 

Harry rapidamente se levantou, rezando aos céus para que Gemma olhasse para ele apenas por meio segundo. 

 

-Não? -raspou a garganta- É aquela sacolinha de joias que te dei outro dia...

 

Anne tentou, rapidamente reconhecendo o olhar no rosto do caçula. Gemma balançou a cabeça negativamente.

 

-Não, definitivamente não é minha. 

 

Ela negou enquanto puxava a caixinha de veludo de dentro, fazendo o jardim ficar completamente silencioso. 

 

Naquele momento, todos os olhos se voltaram para Harry enquanto ele observava a cena com horror.

 

-Oh, merda. 

 

Ele disse, soltando-se de Ana para que pudesse pegar a caixinha da mão da irmã, que ainda parecia alheia à toda a situação.

 

-Na verdade, é minha.

 

Foi quando Gemma percebeu o que havia feito, e imediatamente incorporou o mesmo olhar de horror do irmão. 

 

-Perdão, eu... -sussurrou-

 

Mas Harry apenas se virou, deixando as três mulheres imóveis quando ele segurou a mão de Ana e se ajoelhou na frente de sua figura até então sentada. 

 

Em uma fração de segundo, o coração de Ana parou completamente e sua respiração foi roubada enquanto uma rápida onda de lágrimas começava a escorrer pelo seu rosto.

 

-Meu... Deus! 

 

Ela suspirou, levantando-se rapidamente ao cobrir a boca que quase caiu no chão em choque. Harry apenas balançou a cabeça e o sorriso mais brilhante apareceu nos cantos de seus lábios, enquanto corava com nada além de amor no peito.

 

-Oh! É agora!

-Ana...

 

Gemma e Anne disseram em uníssono quando perceberam o que realmente estava acontecendo. 

 

-Ana... -olhou nos olhos dela- Deixe-me começar dizendo que não foi assim que planejei esse momento, e não estou apenas me referindo sobre minha irmã abrindo seu presente. -Gemma sussurrou um pedido de desculpas novamente, fazendo Ana tremer e sorrir- Eu tenho tentado ficar de joelhos para você o feriado inteiro. Apenas esperando pelo momento perfeito, porque você é o meu amor e merece nada menos do que a perfeição pura e absoluta. E sinto muito, não posso dar isso à você agora. 

 

Harry segurava a caixinha com o anel mais deslumbrante de todos dentro. O coração de Ana havia disparado a bater em uma quantidade inacreditável de felicidade e amor.

 

-Eu te amei desde a primeira oportunidade que tivemos de nos conhecer. Você é arte, meu amor, meu amuleto da sorte. -sorriu- Tudo que eu faço, tudo que eu pinto ou escrevo é pensando em você. Você é minha musa e minha melhor amiga. Minha âncora e minhas asas. Não posso e não quero viver sem você. Você me enfeitiçou de corpo e alma, querida, e agora eu te amo. -riram- Eu amo você, Ana. 

 

Ela podia ouvir os soluços distantes de Anne ao fundo, mas tudo o que podia ver era Harry. E havia sussurrado que o amava de volta. 

 

Harry, seu melhor amigo e amor. Harry, a pessoa que havia enchido a sua vida sem graça de amor e luz. 

 

Harry, que agora estava ajoelhado, com lágrimas nos olhos e um anel nas mãos. Harry. Harry. Apenas o Harry.

 

-Você não precisa dizer sim, mas eu realmente espero que diga. -sorriu- Eu... Eu devo ter te amado em outras vidas. Quando eu te olho, sinto como se estivesse voltando para casa. Ninguém me faz sentir mais eu do que você. -sorriram- Quando minha mão está na sua dessa forma, é familiar e seguro, como se eu reconhecesse sua alma de todas as outras vidas que vivi. E talvez seja por isso que meu amor por você pareça tão infinito. 

 

Harry fez uma pausa então, respirando fundo, tentando controlar o tremor em suas mãos. 

 

-Aceita se casar comigo?

 

Ele estava tenso, os braços tão rígidos que podiam competir quem estava mais nervoso. Ana acenou com a cabeça em meio a incontáveis lágrimas. 

 

Enxugando-as apressadamente e rindo tão levemente, Ana se concentrou ao dizer as palavras que mudariam sua vida para sempre.

 

-Sim! Harry! Um milhão de vezes! Sim! 

 

Exclamou animadamente, ainda em choque, mas com a feliz sensação de estar completamente apaixonada se espalhando por suas veias. 

 

Gentilmente, Harry deslizou o lindo anel de noivado em seu dedo, seu sorriso branco e encantador competindo diretamente com o brilho do sol. 

 

Mas Ana sequer olhou para a joia ao passar os braços em volta do pescoço dele e beijá-lo como se sua mãe e irmã não estivessem olhando, jogando os dois no chão e, por pura sorte, na beira exata da piscina. 

 

Anne e Gemma bateram palmas e secaram lágrimas, celebrando o novo começo do jovem casal.

 

Ana olhou para Harry por meio segundo, na grama, e foi capaz de encontrar mil coisas que amava sobre ele.

 

Instintivamente, a noiva agarrou a mão do noivo e beijou a ponta de seus dedos. Todos eles. 

 

Interrompendo as gargalhadas e apertando os olhos contra o sol da Califórnia, ela soluçava. 

 

-Se eu fosse me casar com alguém nessa vida... -encolheu os ombros- Seria com você. 

 

Ana sorriu contra o pescoço dele. 

 

-Eu queria que fosse perfeito. 

 

Harry disse enquanto a abraçava.

 

-Está brincando? -beijou os lábios dele e olhou para o anel em seu dedo- Eu vou ser a esposa do Harry Styles e você será o meu marido. Essa é minha definição de perfeição!

 

Seu sorrisos eram evidentes contra os lábios um do outro e o resto do mundo havia desaparecido de novo, deixando apenas os dois para se perder em sua própria realidade.

 

Parecia tão difícil acreditar no que estava acontecendo, era um sonho se tornando realidade para os dois.

 

Ana tinha o coração disparado, emoções enchendo suas mentes. Ela estava noiva do amor de sua vida. Há um ano atrás, jamais teria imaginado.

 

Harry se afastou primeiro, quebrando o beijo mágico para descansar sua testa contra a dela por um momento. Seus olhos cor de esmeralda brilhavam em excitação e adoração.

 

-Estou completamente sem palavras e há tantas perguntas que quero fazer... Quando pensou em tudo isso?

 

Ana quase gaguejou, sua voz era baixa e trêmula. 

 

-Sempre tão curiosa, huh? -riu adoravelmente antes de beija-la mais uma vez- Não importa, estou muito feliz por ter uma noiva. 

 

Harry brincou, experimentando radiante o novo termo.

 

-Eu definitivamente não estava esperando, mas estou tão feliz agora... Nós realmente vamos nos casar, Harry. Estamos noivos! 

 

Ana gritou com entusiasmo, virando-se para a sogra e cunhada ainda sentada na grama, a ficha do momento finalmente se estabelecendo.

 

-Sim! Estamos noivos! 

 

Harry suavemente passou os braços musculosos ao redor do corpo de Ana para puxa-la para um abraço reconfortante.

 

Relaxando em seu aperto e ouvindo seu batimento cardíaco constante e os passarinhos em comemoração no fundo, ela estava em casa. 

 

-Eu te amo. 

 

Harry sussurrou amorosamente, deixando um beijo carinhoso no topo da cabeça.

 

-Eu também te amo, noivo. 

 

Respondeu com um sorriso e apertando-o um pouco mais forte. O coração de Ana estava tão cheio que ela havia memorizado cada pequeno detalhe sobre aquele momento apenas para lembrar pelo resto da vida. 

 

Com Harry ao lado, o futuro estava garantido a ser como um sonho.


Notas Finais


Harry é lindo dos olhos às palavras, respira sorrisos e torna o mundo melhor assim.

Minha linguagem de amor é contar histórias, obrigada por ler 🤍📖

Espero que saibam que tenho muito amor por vocês. Espero que as coisas estejam sendo simples por aí também, pacíficas do jeitinho que devem ser.


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