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História Harry as my gynecologist - Intimate vibe.


Escrita por: signof_thetimes

Notas do Autor


Boa leitura :))

Capítulo 59 - Intimate vibe.


Fanfic / Fanfiction Harry as my gynecologist - Intimate vibe.

Nada se comparava com a maneira como Ana agia perto de Harry. Ela poderia ser verdadeira, não se importava em mostrar todo tipo de carinho com ele. 

 

Naquele dia, entretanto, ela soube que algo estava errado sem ter que perguntar.

 

Não houve nenhuma mensagem de bom dia de Harry, ou mesmo uma da pausa para o almoço, e ele também não atendeu a ligação de fim do dia. 

 

Harry nunca a ignorava, a menos que estivesse de muito mau humor. O que, na verdade, significava não querer ser um fardo e passar seus problemas para ela. 

 

Então Ana, sendo a melhor noiva do mundo, decidiu fazer algo gentil para quando Harry chegasse no apartamento e Maya tivesse subido para o dela.

 

Diretamente do piquenique no telhado, Ana guardou alguns bolinhos de laranja, os favoritos de Harry. 

 

Ana havia comprado uma garrafa de vinho tinto também, a mais barata que conseguiu encontrar obviamente, e o deixou esperando em duas taças. 

 

Finalmente, ela preparou um banho de água quente com sabonete de lavanda, pois sabia que era eficaz para acalmar e relaxar. 

 

O banheiro logo tinha um cheiro suave e aconchegante, como um cobertor quentinho em uma noite de inverno.

 

Era sete da noite quando Harry entrou pela porta e Ana o ouviu suspirar pesado junto com a fechadura da mesma.

 

Ele havia tirado seus sapatos ainda na cozinha, suas chaves fazendo barulho quando as deixou na tigela que servia de chaveiro.

 

-Ana?

 

Ele chamou por ela, mas Ana não respondeu. Harry franziu as sobrancelhas com o silêncio, suas meias o fazendo deslizar ligeiramente pelo chão de mármore brilhante. 

 

Harry notou a seleção de alimentos ao lado e até mesmo uma pequena foto dos dois. Ele sorriu ao pega-la e se lembrar do momento onde estavam tão felizes que apenas seus sorrisos haviam entrado no foco.

 

O coração do ginecologista poderia inchar com o quanto a felicidade dela poderia trazer a dele também.

 

Ele colocou a foto na mesa e voltou-se para o envelope que estava ao lado do prato com os bolinhos. Era um envelope branco com seu nome sublinhado. 

 

Harry o virou e desfez o lacre, trazendo um cartão que tinha escrito “Você consegue!” como capa.

 

Ele sorriu com a gentileza, virando-o brevemente mas suspirando ao perceber que Ana também havia escrito uma mensagem.

 

-Caramba, Ana!

 

Ele murmurou baixinho, lágrimas se formando nos olhos pela quantidade avassaladora de amor que ele tinha por ela, assim como ela tinha por ele.

 

“Harry, sei que hoje foi difícil, mas você venceu o dia e estou orgulhosa por isso. Você merece alguns bolinhos de laranja! Se preferir compartilhar uma taça de vinho, venha se juntar à mim no banheiro e terminaremos a garrafa juntos. Eu te amo. Ana.” 

 

A carta havia sido assinada com os lábios de Ana em tom avermelhado. Harry levou o papel aos lábios e beijou a marca onde ela havia beijado anteriormente, sorrindo sozinho depois. 

 

Era um tesouro absoluto.

 

Harry pegou sua taça de vinho e a garrafa, antes de atravessar o apartamento.

 

Quando ele abriu a porta do banheiro, o calor o atingiu de uma só vez, fazendo-o se sentir aconchegado. 

 

Então ele a viu.

 

Ana estava mergulhada na banheira até os ombros, que ficava no canto do banheiro em uma espécie de retângulo, parecendo tão linda como sempre. 

 

Seu cabelo estava para fora da água, não sendo o dia de lavá-lo. 

 

Parecia inocentemente perfeita, mesmo com uma taça de vinho em mãos. Ana sorriu quando viu Harry também, movendo-se para o lado mais próximo dele. 

 

Ela descansou o braço na lateral da banheira, apoiando a cabeça para ter uma visão mais estável do seu noivo.

 

-Olá! 

 

Ela falou baixinho enquanto Harry caminhava até a banheira, colocando o copo e a garrafa ao lado com cuidado. Harry então se agachou próximo à ela e ambos puderam ouvir o estalo em seus joelhos.

 

-Oi, linda.

 

Acariciou a bochecha com os dedos, observando enquanto Ana sorria ao vê-lo tão de perto e tão amável.

 

-Você está bem?

 

Perguntou, olhando nos olhos dele em busca de qualquer sinal de que estivesse prestes a mentir. Ana queria que Harry fosse honesto com ela, e ele era.

 

-Não posso mentir e dizer que tudo ocorreu perfeitamente bem hoje, não...

 

Ele riu, Ana fazendo um enorme bico quando ouviu a resposta dele.

 

-Sinto muito por isso. Quer tomar banho comigo?

 

Ana perguntou e era exatamente o quê Harry amava nela: Ana não o forçava a falar sobre o que quer que tivesse acontecido. 

 

Em vez disso, ela simplesmente o confortava e tentava ajudá-lo a lembrar de que estaria ali quando ele estivesse pronto para se abrir.

 

-Eu adoraria, deixe-me apenas tirar a roupa. 

 

Harry se levantou e Ana estendeu a mão para agarrá-lo pelas calças, antes que ele pudesse ir muito longe.

 

-Pode tirar a roupa aqui, por favor? 

 

Foi a forma como pediu que havia feito Harry ceder. Ele faria qualquer coisa para garantir que Ana fosse feliz e tivesse seus desejos realizados.

 

Harry confirmou com a cabeça e tirou as meias primeiro, fazendo Ana rir enquanto ele mexia os dedos dos pés. A próxima peça foi seu suéter cinza, que tirou pela cabeça junto com sua camiseta.

 

-Uau! -Ana assobiou quando o torso dele ficou exposto, fazendo Harry rir- Esse strip tease está nota dez de dez, Styles.

-Oh, pare...

 

Ele riu enquanto tirava a calça e, finalmente, a boxer. Harry nem mesmo hesitou com a última peça de roupa, ambos estando absolutamente confortáveis em se expor um na frente do outro. 

 

Não havia nada de sexual em estar nus daquela vez. Ana e Harry eram simplesmente apaixonados um pelo outro. Simples assim.

 

Lentamente Harry entrou na banheira, Ana se movendo de volta para o lado para que ele pudesse caber. 

 

Assim que Harry afundou e submergiu seu corpo, ele soltou o maior e mais feliz suspiro, fazendo Ana sorrir. Harry pegou sua taça de vinho e deu um grande gole também, inclinando as costas em alívio depois.

 

-Agradável?

 

Ela perguntou, já sabendo a resposta pela feição em seu rosto.

 

-Venha aqui...

 

Ele falou baixinho, virando-se para colocar a taça de lado enquanto Ana se movia na direção dele. Assim que ela se aproximou, Harry pegou sua taça de vidro.

 

-Ei! -choramingou em protesto-

-Já já você pega de volta, só quero você um pouco, ok? 

 

Explicou, dedicando toda a sua atenção à Ana. A garota havia se sentado entre as pernas dele, enrolando os braços em volta de seu pescoço e tendo as mãos dele encontrando moradia em sua cintura.

 

Ambos os lábios se moveram para falar alguma coisa, então.

 

Harry segurou o rosto dela suavemente e a puxou,  Ana sentia lábios macios beijarem os dela e flutuava naquele amor, sentia calor por toda a parte. 

 

Harry aquecia o coração de Ana da mesma forma que a água quente aquecia seus corpos. 

 

Não havia nada apressado ou sensual no beijo, era simples e bonito. Harry tinha gosto divino, como o mais raro dos vinhos teria. 

 

-Amanhã é nossa festa de noivado! 

-Estou tão feliz... -ela comemorou- O quê vai vestir? 

-Eu não sei... -riu- Mas algo legal. 

-Eu não sei também... -pensou- Mas sabe que estou aqui para qualquer coisa, certo? 

-Disso eu sei. -selinho- É por isso que tenho sorte de ter você. 

 

Harry era especial.

 

Já haviam se passado dois dias desde que Harry pediu Ana em casamento, e parecia uma luta tentar manter o noivado em segredo. 

 

Harry mantinha um sorriso no rosto desde que Ana havia dito a palavra “sim” para ele, e aquilo a fez se apaixonar ainda mais.

 

Ele quis aquela sensação por muito tempo em sua vida.

 

Acordar com Ana já havia se tornado diferente também, ele olhava para ela como se já fosse sua esposa. Sua bela e adormecida esposa. 

 

Ana não era mais a namorada de Harry, agora era a noiva e em breve seria sua esposa. Aquilo a fazia se sentir elétrica por dentro. 

 

Mal podia esperar para experimentar coisas com ele pelas quais nunca havia experimentado antes. Ela mal podia esperar.

 

Ana selecionou os pratos e talheres que seriam necessários para o jantar, até a sensação de alguém atrás dela a fazer virar. 

 

-Você está linda...

 

Harry piscou, colocando ambas as mãos nos quadris dela e dedos fazendo cócegas quando os mergulhou por debaixo da roupa. 

 

-Seus pais já estão vindo?

 

Ele perguntou enquanto dava um beijo na orelha dela, causando arrepios por sua espinha. 

 

Ela sorriu na ponta dos pés para beijar o canto dos lábios dele. 

 

-Eles devem estar aqui em dez minutos, no máximo. Anne e Gemma já saíram de casa? 

 

Ana perguntou, dedos raspando suavemente o cabelo macio de Harry.

 

Harry acenou com a cabeça e deitou com a cabeça no ombro de Ana, respiração soprando em seu braço nu. 

 

-Oh, o quê você cozinhou enquanto eu tomava banho? 

 

Ana soltou uma risadinha, palmas das mãos pressionando as costas dele.

 

-Tacos vegetarianos! -sorriu- Você esteve pensando em nós mas em nenhum momento em si mesmo, então os preparei e parecem deliciosos. 

 

Harry sorriu maliciosamente ao corar em tom avermelhado quando Ana deslizou as mãos para baixo e arranhou Harry suavemente na barriga.

 

-Oh, alguém está ficando um pouco brincalhona aqui?

 

Sussurrou olhando para a própria barriga, Ana enchendo seu rosto bonito de beijos. 

 

-É a blusa que me faz parecer sexy? 

 

Ana gargalhou. 

 

-Você, senhor Styles, é o homem mais sexy de todo o planeta de qualquer jeito. 

 

Ana piscou, rindo enquanto ele esfregava o nariz contra o seu queixo. 

 

-Mas, por mais que eu adoraria permanecer assim, não podemos porque acho que ouvi um carro estacionar na garagem.

 

Harry ergueu a cabeça para trás, um grunhido deixando seus lábios ao notar o mesmo barulho.

 

Ambos atravessaram a casa de Harry rapidamente, parando atrás da porta da frente ao ouvir conversas vindas do outro lado. 

 

Harry colocou um braço sobre o ombro da garota e a outra mão abriu a porta, sorrindo quando finalmente viu as duas famílias ali. 

 

Anne tinha uma bandeja debaixo do braço com biscoitos assados, enquanto a mãe de Ana segurava um de seus famosos bolos de sobremesa.

 

-Aí está meu lindo bebê! 

 

A mãe de Ana gritou enquanto se inclinava para frente e a puxava para um abraço apertado, seu pai aparecendo logo atrás dela. 

 

-Como vocês estão? Não a vemos há séculos, minha querida. -a beijou- Oh meu Deus, sentimos tanto sua falta...

 

Ela suspirou, pressionando beijos em seu rosto antes de soltá-la para que o restante da família tivesse a mesma chance.

 

-Estamos bem, mãe. Eu senti sua falta também... -abraçou o irmão- Sei que não tenho os visitado muito, mas o trabalho é tão apertado que... 

 

Ela suspirou quando seu pai a trouxe para um abraço caloroso. 

 

-Como estão as coisas em casa?

 

Ana perguntou, seu pai próximo dela e Harry sendo abraçado logo ao lado também.

 

-É bom ver vocês.

 

Ana sorriu, tendo sua bochecha beijada. 

 

-Está tudo bem, não muito acontecendo. -sua mãe respondeu- Plantamos as flores que você nos deu e seu pai finalmente construiu o galpão que ele tanto queria. -Ana riu- Estamos plantando morangos e tomates também, mandaremos para vocês quando nós os cultivarmos. 

 

Sua mãe sorriu, Ana pegou o grande bolo de suas mãos apenas para ajudar.

 

-Oh, nós amamos morangos! -Ana sorriu enquanto observava seu pai apertar a mão de Harry suavemente- Não é?

-Nós amamos. -sorriu, pegando ambos os biscoitos e bolo em mãos- Sejam muito bem vindos, vou levar tudo para o jardim e então poderemos jantar. Temos suco e água na geladeira, vocês podem se servir e ficarem a vontade, é claro.

 

Harry sorriu para o cunhado, se afastando ao deixar Anne se aproximar de Ana. 

 

-Boa noite, minha querida! -se abraçaram- Conheci sua família no caminho! 

-Estou sabendo! -sorriu enorme- Precisávamos comemorar com vocês, vamos entrar? 

 

Ana fez sinal e os familiares a seguiram pelo jardim, acomodando-se todos na grande mesa de frente para a vista irresistível que Harry tinha todos os dias. 

 

Eles conversavam, riam, contavam histórias embaraçosas sobre os noivos, comiam e tudo sobre estarem se casando era adorável. 

 

Era felicidade. 

Era aquele momento, bem ali.

 

Cada sorriso que colocavam nos rostos um do outro não tinha preço, era sobre uma verdadeira felicidade que não se comprava. 

 

Aqueles eram os momentos que Ana guardaria com carinho ao longo do tempo, sendo muito grata àquelas pessoas ao redor da mesa e debaixo do luar.

 

-Família, temos novidades sobre o casamento! 

 

Ana sorriu quando ouviu Harry falar e observou todos os familiares ficarem em silêncio para ouvir com completa euforia. 

 

-Como todos sabem, estaremos nos casando nos próximos meses. Eu e Ana estamos juntos à pouco mais de um ano, mas eu sei que ela é aquela com quem quero passar o resto da vida. -corou- Não é difícil dizer que tomei a decisão certa.

-Você está completamente correto! 

 

Anne comemorou, os fazendo rir. 

 

-Minha mãe sempre costumava dizer para eu não esperar pelo amor. -apontou- Ela dizia que o tipo certo de amor me encontraria quando eu estivesse pronto. Isso aconteceu quando conheci Ana. 

 

Ela sorriu, corando em seu lugar, mas pronta para falar também.

 

-Sim, Harry vem me ensinando a viver pelas pequenas coisas da vida. Estar cercada por minhas pessoas favoritas me faz perceber que o mundo não é um lugar tão frio assim. 

 

Ana sorriu, intercalando o olhar com todos eles.

 

Harry olhava apenas para ela, seus familiares a regando com amor imenso.

 

-Vamos nos casar em Roma, capital da Itália!

 

Harry rapidamente virou o rosto para os familiares, a fim de pegar todas as suas reações genuínas. 

 

-É considerada a cidade dos amantes e apaixonados... -sorriu com as reações- Pesquisamos bastante e não poderíamos estar mais feliz com nossa escolha. 

-Exato! -Harry completou- Roma parece ser uma cidade para ser sentida e curtida com calma. Nós queríamos uma viagem exclusiva antes do casamento, e vocês são nossos convidados. 

-Exceto por Maya e Betty, que não estão aqui agora. -Ana lembrou-

-E não queremos que se preocupem com absolutamente nada! Nós vamos ajudar financeiramente com o quê precisarem e se precisarem, é claro. 

-Passagens, estadia, alimentação... 

 

Harry e Ana completavam a fala um do outro, sequer pareciam ter tomado aquela decisão horas antes.

 

-Serão oito convidados então, dez contando com nós dois. -Harry apontou para Ana- Eu e Ana decidimos por um casamento intimista na praia, com as celebrações focadas em nós apenas. 

-Sim... -sorriu ao imaginar- A grande vantagem de um casamento intimista também é a possibilidade de planejarmos do jeito que quisermos. 

-Já que a ideia é ser acolhedor e intimo, não vamos precisar seguir tradições que não combinam conosco, por exemplo.

 

A mãe de Ana suspirou ao cobrir a boca com as mãos. Todos eles pareciam viver o sonho.

 

-Harry foi até lá em casa nos pedir permissão, é claro que estaremos lá com vocês! -o pai falou, sacudindo a mão de Harry suavemente- Chega de mãos tremendo rapaz, você é da família agora. 

 

Os dois riram, Harry o abraçando rapidamente para disfarçar o rubor em suas bochechas. 

 

-Bem vindo à família, Harry. Mas Ana é minha filha, se eu a ver na nossa porta, chorando com uma mala feita, eu irei te encontrar. 

 

O pai afirmou enquanto segurava Harry nos braços, todos rindo quando os olhos de Harry se arregalaram ligeiramente antes de ele soltar uma risada nervosa.

 

-Eu nem sonharia em machucá-la, senhor. 

 

Harry sussurrou enquanto observava por cima do ombro de seu sogro sua mãe e sua sogra encantadas com o anel no dedo de Ana, todos dispersos em seus próprios planos para a viagem do casamento também. 

 

-Estou tão feliz, meu amor. -Anne segurou a mão dele- No momento em que trouxe Ana para casa, tive a sensação de que você a manteria por perto por um longo tempo. 

 

Harry sorriu, acenando com a cabeça. 

 

-Lembre de ligar para o seu pai mais tarde, ele vai ficar emocionado. -acrescentou-

 

A sogra de Harry o abraçou de lado, sorrindo apenas por ver todos aqueles sorrisos genuínos em volta dela.

 

-É um lindo anel também, combina muito com Ana. -ela disse- Você, senhor Harry Styles, faz a minha filha a mais feliz, e eu não poderia pedir nada melhor. Ver um largo sorriso no rosto de sua filha quando ela diz que encontrou o homem dos sonhos é uma sensação incrível.

 

Ela falou e Anne concordou com a cabeça, sabendo exatamente como era aquela sensação. Anne, extremamente emocionada, trouxe ambos para um abraço de três. 

 

-Eu e o pai dela estamos muito honrados por tê-los em nossas vidas, assim como Ana. 

 

Ela acrescentou, Harry apenas deixou um beijo suave em sua testa, abraçando-as forte antes de soltar.

 

-Obrigado por trazê-la ao mundo.

 

Harry piscou, enquanto a sogra ofegava batidas suaves em seu braço. Anne apenas riu. 

 

-É a verdade! -se defendeu- Estou feliz que ela tem vocês também, sabe? 

 

Harry riu, notando Ana logo atrás com ambas as bochechas vermelhas.

 

-Oh, pare de ficar tão envergonhada baby.

 

Horas depois e com tantas conversas ao redor da piscina, Ana e Harry sentaram na espreguiçadeira, as pernas da arquiteta jogadas no colo do ginecologista enquanto suas mãos massageavam suavemente as panturrilhas dela. 

 

Os sapatos de Harry foram esquecidos em algum lugar do gramado, junto com os de Ana, sobrando apenas suas roupas brancas e suas famílias ao redor da água. 

 

Anne e a mãe de Ana se envolveram em uma conversa sobre Gemma e seus planos de trabalho em Londres, enquanto seu pai, seu irmão e Harry começaram uma conversa sobre flores e jardinagem.

 

Quando todos estavam presos o suficiente em seus próprios mundos, Ana viu o rosto de Harry se iluminar quando Desmond apareceu na tela do IPhone que ele segurava na mão. 

 

Ele não via o pai há muito tempo e havia se chateado por não poder ter ido ao jantar. Ana sempre perguntava se ele gostaria de viajar e ficar com o pai por um tempo, e ela nem se sentiria ofendida se ele dissesse que gostaria de ir por uma ou duas semanas.

 

-Oi pai, sinto sua falta.

 

Harry falou primeiro, Des sorriu com todos os dentes. 

 

-Como estão as coisas? Vou te visitar e levar Ana para podermos passar alguns dias juntos.

 

Ana sorriu com os lábios, encostada no ombro de Harry, longe da câmera.

 

-Soa maravilhoso, filho. -sorriu- Eu também sinto sua falta, irei visitar vocês na Califórnia assim que eu puder também.

 

Des sorriu, Harry olhou para Ana rapidamente e então de volta para a tela. 

 

-Ana está aí com você agora?

 

Harry acenou com a cabeça e segurou o telefone o mais longe possível para que pudesse colocá-la no quadro. 

 

-Olá Ana, meu filho têm a tratado com gentileza? 

-Boa noite Desmond, ele tem sido maravilhoso! -sorriu- Queríamos que estivesse aqui essa noite. 

 

Ana piscou sugestivamente e Des riu diretamente da Inglaterra, se acomodando melhor no assento em que estava sentado.

 

-Por quê gostariam tanto que eu estivesse aí, huh? Posso ouvir a risada da sua mãe! 

 

Harry riu, desviando o olhar da tela rapidamente. Des não via nada além de suas duas cabeças em um ambiente relativamente escuro e barulhento.

 

-Eu vou ser avô, não vou?

 

Ana arregalou os olhos e Harry balançou a cabeça, rindo e negando.

 

-Estamos noivos, pai. Nós vamos nos casar! -mostrou o anel da Ana- Não escolhemos uma data ainda, mas sim, nós vamos nos casar! 

 

Ambos comemoraram e assistiram o rosto de Des se suavizar do outro lado. 

 

-Incrível, certo?

 

Harry suspirou feliz ao fechar os olhos, deixando sua cabeça cair lentamente para descansar contra a dela.

 

-Oh, que notícia fantástica filho! Estou feliz por vocês, é incrível sim e perdão por não ter ido compartilhar esse momento com vocês! 

 

Des sorriu, uma réplica completa do sorriso de Harry. 

 

Ana poderia facilmente dizer de onde Harry havia tirado os genes do sorriso. 

 

-Como estão as comemorações então? 

-Ana fez tacos vegetarianos, minha mãe trouxe biscoitos, a família dela chegou com um bolo daqueles... São bons tempos. 

-Maravilha! -gargalhou-

-Oh, antes que a gente se esqueça, vamos nos casar em Roma e o queremos lá! 

 

Ana abraçou Harry, conseguindo um ângulo melhor na câmera. 

 

-Roma? Uau, estarei lá! -arregalou os olhos-

-Vai ser ótimo, pai. Sentimos sua falta.

-Sinto falta de vocês também, todos os dias...

 

Ana bocejou levemente e, olhando em volta, Gemma já fechava os olhos em outra das espreguiçadeiras. 

 

-Certo, os convidados estão ficando cansados por aqui... -voltou o olhar para a câmera- Foi ótimo falar com você, pai. Vamos mantê-lo atualizado e organizaremos uma data para você poder se juntar à nós. 

-Adoraríamos ter sua opinião com a coisa toda!

 

Harry e Ana sorriram, Des estava emocionado na tela.

 

-Parabéns filhos, obrigado por ligarem e me dar essa notícia maravilhosa! 

 

O pai do Harry sorriu uma última vez enquanto acenavam um para o outro antes de desligar a ligação do FaceTime e deixar o telefone descansar na mesa ao lado. 

 

-Devemos mostrar os quartos que cada um vai dormir ou... 

 

Harry perguntou, mas Ana o ignorou ao se aproximar e sussurrar no ouvido dele.

 

-Estou precisando de uma consulta.

-O quê? 

 

Harry pensou não ter ouvido direito. Quando virou para Ana, seus olhos brilhavam em diversão. 

 

-Podemos até mostrar os quartos para nossas famílias agora, mas minha vagina precisa de uma consulta essa noite. 

 

Harry riu para si mesmo antes de olhar para ela de novo, ambos com sorrisos nos lábios e pernas começando a apertar uma contra a outra.

 

-Oh! -raspou a garganta- Eu já estava me perguntando quando eu teria a chance de novo.

 

Ana riu, abraçando Harry pelo pescoço. 

 

-Mas... Você falou sério? -perguntou descrente- 

 

Olhando nos olhos dela, ele conduziu o olhar da sua noiva para suas calças e então de volta para seus olhos. 

 

-Sim! 

-De portas fechadas?

-Com portas bem trancadas!

-Oh, meu... -ele respirou, pensando- Muito bem família, hora de dormir! 

 

Harry se levantou de repente, juntando ambas as mãos de frente ao corpo ao anunciar o fim das comemorações familiares da noite. 


Notas Finais


E que as comemorações do casal nunca terminem 🥳💍 O quê acharam sobre o casamento acontecer em Roma?

O quê tenho para dizer à vocês hoje leitoras, é para se cercarem de pessoas com boas vibrações. Daquelas que apoiariam suas paixões, daquelas que te apoiariam não só durante os dias claros.


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