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História Harry e Gina - Após a Guerra - Capítulo Dez


Escrita por: fanficworldkelly

Notas do Autor


Oláaa!
AVISO: Capitulo novo contém uma treta inesperada que, nos trás um personagem que eu adoro, mas não apareceu na história até agora.

Esse capítulo está muito doido! Boa leitura.

Capítulo 10 - Capítulo Dez


As festas de final de ano passaram voando, logo Gina e Hermione já estavam retornando a Hogwarts. Após a noite que passaram juntos, Gina conseguiu chegar em casa sem ninguém perceber que ela passou a noite toda fora. Ninguém além de Hermione, é claro.

 Harry andou bastante ocupado na procura de um lugar definitivo para morar. Rony havia desistido de mudar-se com ele, o que para Harry não era novidade nenhuma. Após alguns dias procurando, ele havia fechado o contrato com o proprietário de um apartamento no centro de Londres. Era um prédio trouxa, mas ele morou boa parte de sua vida em um bairro trouxa, morar em um apartamento não seria nenhum problema.

O ambiente era muito mais confortável que o quarto que estava há mais de um mês no Caldeirão Furado e era perto do Ministério. Harry estava preparando um chá quando ouviu uma batida na janela e foi verificar.

 – Ah, é você – disse Harry sorrindo ao abrir a janela. Por ela passou voando uma linda coruja Aluco, o presente de natal que Gina deu a Harry. Ela sentou no poleiro que Harry havia comprado para ela e piou. Harry acariciou sua cabeça. – Essa é a nossa nova casa, não moramos mais no Caldeirão Furado.

~*~*~

 – A gente podia ir a Hogsmeade no final de semana no dia dos namorados. Todo ano tem passeio nessa data – Rony falou, enquanto comia uma barra de chocolate.

 – Não é uma má ideia, poderia ser surpresa – Harry concordou. – Falta apenas duas semanas. Se Abigail não passar nada, podemos ir lá.

Eles estavam jogando Snap Explosivo e tomando cerveja amanteigada, no apartamento de Harry. Já passava da meia noite e no dia seguinte eles precisavam estar cedo no Ministério.

 – Acho que eu vou para casa – Rony levantou e se espreguiçou. – Até amanhã, cara.

~*~*~

No dia seguinte Harry chegou no horário e ficou esperando por Rony. O amigo já estava mais de vinte minutos atrasado e Harry já estava ficando impaciente. Abigail havia designado os dois para fazerem uma missão juntos e a demora começava a preocupar Harry.

Quando passou mais de quarenta minutos de atraso, Harry foi busca-lo n’A Toca.

 – Harry, querido – disse a Sra. Weasley ao vê-lo. – Como vai?

 – Vou bem, Sra. Weasley. Eu vim buscar o Rony, ele já está muito atrasado.

A Sra. Weasley o olhou intrigada.

 – Mas Harry, eu pensei que Rony houvesse dormido no seu apartamento. Ele não voltou para casa noite passada – ela disse em um fio de voz.

 – Não? – Harry questionou. – Mas ele também não dormiu lá!

A Sra. Weasley ficou pálida e correu para seu relógio com os membros da família. O ponteiro com o nome de Rony, apontava para Perigo.

 – Ó céus, o que aconteceu com o Rony? – A Sra. Weasley disse chorosamente.

 – Eu não sei, Sra. Weasley. Mas eu vou descobrir. Tenho que ir – ele falou apressado, já saindo pela porta.

 – Mande notícias!

Logo Harry aparatou no Ministério e correu até a Academia. Ao chegar na sala de Abigail, ele entrou sem nem bater.

 – Sra. Corner, é o Rony, ele desapareceu – disse Harry sem fôlego.

 – Como assim, desapareceu? – Ela perguntou e Harry contou o que aconteceu desde a noite passada. – E você tem certeza que esse relógio funciona mesmo?

 – Tenho certeza absoluta. Alguma coisa aconteceu com Rony – Harry respondeu convicto.

 – Pois bem, você está liberado de sua missão para encontra-lo. Se precisar de ajuda, me avise.

 – Sim, senhora.

Já faziam dois dias que ninguém tinha notícias de Rony e Harry já estava ficando doido. Eles optaram por não contar para Gina e Hermione, mas Hermione não era burra, sabia que algo estava acontecendo, porque Rony lhe mandava carta todos os dias.

Harry quase não tinha pistas sobre o que aconteceu com o amigo, apenas uma: no primeiro dia ele enfeitiçou o segurança para olhar as câmeras de vídeo do prédio. Rony chegou a sair, mas alguém o estuporou e depois aparatou com ele. Na câmera o desconhecido não dava para ser identificado.

No terceiro dia, ele recebeu uma carta muito suspeita.

 

Se você quiser encontrar seu amigo, terá que fazer tudo que eu mandar. Você mexeu com a pessoa errada, Potter. Agora vai pagar caro por isso. Não ouse contar a ninguém, senão ele morre.

Aguarde instruções e não conte a nenhum auror.

 

Harry ficou furioso ao ler a carta. Essa pessoa só poderia ser louca. O que ele tinha na cabeça para sequestrar alguém? Mas Harry estava aguardando. A Sra. Weasley parecia desolada, com medo de perder outro filho. Harry tentou de tudo para rastrear de onde a carta havia sido enviada, mas não obteve sucesso.

No início do quinto dia, Harry recebeu outra carta. Ficou animado, pensando ser finalmente alguma pista para o paradeiro de Rony, no entanto a carta serviu apenas para fazê-lo entrar em pânico.

 

Agora você vai sentir a impotência que eu senti, Potter. Além do seu melhor amigo, temos a sua namoradinha e você não sabe nem onde estamos. Como está se sentindo? Eu estou esplêndido.

Se você contar a algum auror, eles morrem. Não ouse fazer gracinhas, Potter.

Em breve você terá mais notícias.

 

 

Harry já não dormia. Ele tentou imaginar quem poderia ser o autor do sequestro e o que teria o motivado. A informação de que Gina Weasley havia sumido de dentro dos portões de Hogwarts, já chegara aos ouvidos do Ministério. Abigail havia formado uma equipe de aurores para lidar com o caso, tirando Harry de ação. Harry se sentia imprestável, não conseguia falar com os Weasleys, sem se sentir tremendamente impotente. Hermione lhe mandava cartas, as quais ele não respondia. Mesmo Abigail tendo tirado ele da missão, ele não havia sossegado. Ninguém tinha conhecimento das cartas, além dele. Mas alguma coisa precisava ser feita a respeito.

No fim do dia, Harry recebeu mais uma carta. A olhou desconfiado e pôr fim a abriu. Era uma foto de Rony e Gina. Ambos estavam amarrados e Rony tinha um hematoma no rosto. O coração de Harry apertou, com medo do que poderia acontecer com eles. Juntamente com a foto, veio um bilhete.

 

Decidi deixar isso mais divertido, Potter. Você ainda não sabe quem os sequestrou, sabe? Imagino que não. Vou dizer meu nome e te dar três dias para me achar. Caso contrário pode dar adeus a um deles. E é melhor que você não abra a sua boca.

John Andrews

 

Maldito Andrews! Harry socou a parede, de tanta fúria que sentia. Estava decidido que iria encontra-los, nem que para isso tivesse que ir até o inferno e ainda o mandaria direto para Azkaban. Ele falou que não podia contar a nenhum auror, mas nada disse sobre outro funcionário do Ministério.

Harry escreveu e mandou uma carta para uma pessoa que ele jamais pensou que recorreria para pedir ajuda, mas ele estava de mãos atadas e essa pessoa talvez tivesse mais informações que ele. A resposta veio quase uma hora depois, curta e grossa. Apenas com o local e o horário de encontro.

~*~*~

Era quase meia noite quando Harry aparatou na Travessa do Tranco. Caminhou até o local de encontro que havia combinado e esperou cerca de vinte minutos. Por um momento passou na cabeça de Harry que ele não viria. Que foi burrice pedir ajuda. Ele não tinha motivos para aparecer ou para confiar em Harry. Após trinta minutos esperando, Harry decidiu ir embora, mas então o viu. Vestindo sua costumeira veste longa e negra, seu cabelo platinado salientando a noite escura.

 – Poderia dizer que é um prazer, mas aí estaria mentindo, Potter – ele falou tedioso, ao se aproximar.

– Mesmo assim você veio – Harry respondeu, encarando Draco Malfoy.

 – Achei curioso você me pedir ajuda. Logo para mim – disse ele, franzindo o cenho. – Mas já imagino sobre o que seja. É aquilo que estão todos falando no Ministério, não é? Sobre terem sequestrado dois Weasleys.

 – Isso mesmo.

 – O que eu tenho a ver com isso? Não entendo no que eu poderia ajudar.

  – Eu sei quem os sequestrou, Malfoy – Harry viu a confusão estampada na face de Draco. – Você o conhece. John Andrews, ele foi da Sonserina, mesmo ano que nós.

 – Você está me dizendo que Andrews sequestrou os Weasley? – Draco brufou. – Aquele cara é um tapado, não sei como foi aceito para ser auror.

 – Mas ele os tem e preciso descobrir onde estão. Tenho poucos dias.

 – E o que você quer que eu faça, Potter? Não tenho contato com esse cara. Não tenho o mínimo interesse em te ajudar.

 – Olha, eu sei que não temos um ótimo passado, acredite em mim quando digo que se tivesse outra opção, jamais teria recorrido a você, Malfoy – Harry disse exasperado, andando de um lado para outro. – Corner me tirou da missão, mas ela não sabe que foi Andrews que os sequestrou. Eu não posso contar, senão algo acontece a eles.

Malfoy suspirou e passou a mão pelo cabelo, permanecendo calado.

 – Eu preciso de ajuda para rastreá-lo, conhecer um pouco do passado dele. Vocês foram da mesma casa, talvez você saberia de algo. Andews me odeia desde o primeiro dia que nos vimos e eu não tenho ideia do motivo. Tudo que ele está fazendo agora é para me atingir e eu não sei por quê.

 – Olha, Potter... não sei se sou a melhor pessoa para te ajudar. Digamos que eu prefiro não me envolver nesse tipo de situação.

 – Quer saber, Malfoy? Não sei por que perdi meu tempo vindo até aqui – Harry começou a caminhar para longe de Malfoy. – Eu pensei que tivesse mudado, mas você não ajuda ninguém além de si mesmo.

Harry caminhou por mais alguns metros, antes de escutar um relutante Malfoy, chama-lo.

 – Eu te ajudo, Potter. Satisfeito? – Ele suspirou. – Mas eu não quero que ninguém saiba.

 – Isso não seria problema para mim – Harry concordou. – Ninguém pode saber que continuo procurando-os.

 – Eu sei se algumas coisas sobre Andrews, mas precisamos de um plano.

 – Podemos ir para meu apartamento – sugeriu Harry.

 – Amanhã te encontro lá, preciso ir para casa descansar algumas horas. Te encontro às sete.

Harry quis relutar, mas já tinha conseguido a ajuda dele com um pouco de custo, não podia fazer muitas exigências.

 – Às sete então – concordou e depois passou o endereço.

Não fora nenhuma surpresa quando Harry deitou em sua cama e não conseguiu pregar o olho. Seu corpo estava exausto das noites mal dormidas, mas sua mente não desligava. A preocupação com Rony e Gina era muito maior.

Quando o sol já estava raiando, Harry pulou da cama e foi direto para o chuveiro. Quando terminou, ao se olhar no espelho, reparou como sua barba já estava grande e as olheiras profundas. Ele mal tivera tempo para pensar em outra coisa, não lembrava nem a última vez que havia comido. Suspirou irritado, mas resolveu tirar a barba, pois era a única coisa que ele poderia resolver naquele momento.

Depois foi para a cozinha e preparou um café forte, tentou comer alguma coisa, mas seu estômago estava tão embrulhado que não descia. Às sete em ponto, escutou uma batida em sua porta e foi atender.

Draco Malfoy passou pela porta em uma postura reta e desconfiada.

 – Por que você mora em um prédio de trouxas? – Ele indagou.

 – Porque eu não me importo.

Malfoy revirou o olho, mas nada disse.

 – Aceita um café?

 – Sim – respondeu após ponderar uns instantes. Harry entregou uma xícara a ele, que estava calado, parecendo pensativo. – Pois bem, vamos ao que interessa.

Harry sentou em um banco e indicou o outro para Draco.

 – Quando você disse que Andrews era da Sonserina, eu tentei lembrar de alguma coisa útil. Algo que te envolvesse, mas não lembrei de nada que ligasse vocês. Então resolvi analisar a família dele.

Harry anuiu e permaneceu calado.

 – O pai dele, Dalas Andrews, foi da Sonserina. A mãe, Sabrina, pertenceu a Grifinória. Estranho, não? A mãe dele foi a única da família a ir para Grifinória – ao falar isso, inevitavelmente, lembrou de Sirius.

 – O que tem de mais, isso?

 – O casamento deles foi arranjado – Malfoy respondeu, após tomar um gole do café. – John Andrews é o único filho deles. Quando estávamos no sexto ano, o pai dele se tornou Comensal. A mãe dele largou o marido e fugiu do país.

 – Como sabe de tudo isso? – Harry indagou curioso. Era uma pesquisa bem longa.

 – Eu tenho minhas fontes – ele respondeu. – Mas não acaba aqui. Na mesma época da Guerra, o pai dele estava rastreando a mulher, quando a achou, tentou força-la a se tornar Comensal, ela não aceitou, então Dallas a matou. Foi um dos primeiros Comensais a serem pegos depois da queda, está em Azkaban.

 – O que eu tenho a ver com tudo isso? Eu nem conhecia ele em Hogwarts!

 – Justamente aqui que entra minha teoria – Malfoy falou despreocupado. – Ele enlouqueceu com tudo isso que aconteceu, pai virando Comensal, a mãe fugindo para depois ser morta e por fim o pai preso. Ele, com certeza, precisava colocar a culpa em alguém e esse alguém foi você. 

 – Mas isso não tem cabimento – disse Harry irritado. – Eu não tenho culpa nenhuma.

 – Na verdade, Potter, eu me lembro que ele nunca gostou de você. Era um dos primeiros a sempre declarar como o favoritismo que você recebia era injusto.

Harry bufou e apenas ignorou o comentário.

 – Certo, agora que já sabemos de tudo isso, precisamos descobrir de alguma forma onde ele está.

 – Agora eu sei por que pediu minha ajuda, Potter – ele falou cinicamente. – Francamente, como se tornou auror? Além de todas as informações, consegui um possível endereço que ele possa estar com os Weasleys.

Minutos depois os dois aparataram em um bairro no subúrbio de Londres, encontraram o endereço e entraram na casa. Os móveis estavam com uma grossa camada de poeira, a casa tinha um ar de abandono. Ninguém aparecia lá há meses. Eles olharam em todos os cômodos e não havia sinal de vida. A única pista que confirmava que a casa era dos Andrews, era alguns porta-retratos espalhados na casa.

 – Isso aqui não deu em nada, vamos embora – disse Harry vencido. Ele tinha muitas esperanças de finalmente encontra-los.

Eles voltaram para o apartamento de Harry, Draco parecia irritado por ter ido na casa à toa.

 – Não faz sentido algum! Onde Andrew poderia levar os dois? Será que tem alguém o ajudando?

 – Não faço ideia. Se pelo menos tivesse alguma pista de onde estão – Harry disse e de repente algo em sua mente apitou. A foto!

Harry procurou a foto que Andrew havia mandado, como no momento ele estava muito nervoso, não se ateve aos detalhes.

 – Eu tenho essa foto – Harry falou mostrando a Draco.

Eles olharam a foto juntos, analisando milimetricamente cada detalhe. As paredes pareciam familiares à Harry.

– Tem uma coisa que não sai da minha cabeça – anunciou Malfoy. – Como eles tiraram a Weasley do castelo sem fazer alarde. Não teria como ele entrar sem ser notado.

 – Ou alguém de dentro ajudou. Algum colega dele? Poção polissuco?

 – Improvável demais – Eles ainda analisavam a foto. Algo parecia muito familiar a Harry, mas ele não conseguia decifrar.

 – Você já esteve na Casa dos Gritos antes, não é? – Questionou Malfoy.

 – A entrada do Salgueiro Lutador – Harry disse atônito. – É claro! Eu sabia que conhecia de algum lugar essa parede, só não conseguia lembrar!

 – Ele pode ter entrado no castelo por essa passagem do Salgueiro. Quem sabe se passado por você.

 – Precisamos ir para lá imediatamente – Harry falou já levantando.

 – Não mesmo, precisamos pensar em um plano. Andrew pode ter alguém ajudando ele.

– Mas ele não precisa saber que eu tenho alguém me ajudando – respondeu Harry.

 – Exatamente.


Notas Finais


E então pessoas? Que acharam? Draquinho apareceu e salvou a pátria (será?)

Ninguém estava esperando por algo assim né.. ai ai

Teorias? hehe


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