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História Harry e Gina - Após a Guerra - Capítulo Onze


Escrita por: fanficworldkelly

Notas do Autor


Oiiiiii ♥
Cheguei com mais um capítulo, vamos descobrir o que aconteceu com nossos Weasleys ♥

Espero que gostem :)

Capítulo 11 - Capítulo Onze


Já era início da noite quando Harry e Draco aparataram em Hogsmeade. O vento frio atravessava as vestes de Harry, causando-lhe arrepios. Estava nevando, o que era bom, pois assim as pegadas deles eram apagadas.

Os dois passaram a tarde debatendo sobre o que fazer. Fora ideia de Harry vir à noite, um horário que Hogsmeade ficava mais vazia e eles poderiam passar despercebido.

 – Vamos colocar a capa – disse Harry, quando chegaram no limite da propriedade. Ele tirou a capa da invisibilidade das vestes e jogou sobre os dois.

 – Espero que esse cara não cause transtorno – Draco murmurou.

 – Ele vai para Azkaban ainda hoje – Harry disse convicto.

 – Se você diz – ele respondeu ironicamente.

Eles foram até a casa silenciosamente, as janelas eram cobertas por panos, então não tinha como verificar se havia iluminação. A porta da entrada estava apenas encostada, mas rangeu ao abrir.

 – Vamos direto ao segundo andar – sussurrou Harry. Eles então subiram a escada o mais silenciosamente possível, no entanto, levando em consideração que era uma madeira muito velha, ela rangia sob o peso de ambos.

John Andrews saiu da porta de um quarto e olhou alarmado para a escada, ao não ver nada franziu o cenho. Harry e Draco se entreolharam e ficaram paralisados no lugar. Andrews fez menção de descer os degraus para olhar o andar de baixo, mas alguém o chamou. Sammy.  Harry sentiu uma fúria dentro de si. O que ela estava fazendo ali?

 – Andrews, – ela falou, saindo do cômodo – aquela ruiva insuportável está me tirando do sério! Eu vou dar um jeito dela!

 – Faz o que quiser, só não me enche o saco – Andrews falou irritado. Draco segurou o braço de Harry, como se tivesse adivinhado o que Harry pretendia fazer.

 – Não se mova – ele sussurrou lentamente. Sammy o chamou novamente e ele entrou no cômodo. – Agora vamos.

Eles terminaram de subir os degraus, seguindo até o cômodo que Andrews entrou. Da soleira da porta, eles tinham uma visão pequena do quarto, mas Harry conseguia ver Rony. O coração de Harry batia tão rápido que doía no peito, Rony estava agitado e ao dar mais alguns passos, Harry viu o motivo: Gina estava desmaiada no chão. A visão de Gina no chão, fez com que o coração de Harry batesse mais descompassado ainda.

Eles saíram da porta e Harry despiu a capa. Eles haviam combinado que apenas Harry ficaria visível, deixando Draco livre para ajudar Rony e Gina, sem que Andrews percebesse. Quando estavam planejando, eles não tinham certeza se Andrews tinha ajuda ou não, então de qualquer forma Draco entraria primeiro para ir desamarrando os dois e depois Harry entraria.

Harry ficou o mais escondido possível, enquanto Draco entrava silenciosamente no quarto. Rony estava no chão, com os pés amarrados e as mãos amarradas atrás das costas. Draco chegou perto de Rony e se abaixou.

 – Não faça nenhum barulho ou movimento brusco – Draco sussurrou muito baixo. O corpo de Rony enrijeceu ao ouvir aquilo, pois ele não via ninguém. – Estou com a capa de Potter. Ele está escondido.

Apesar de Draco se esforçar para falar muito baixo, Sammy e John estavam discutindo alguma coisa, o que ajudava a mascarar o barulho.

 – Onde estão as varinhas? – Draco questionou.

 – Mesa – Rony respondeu baixinho e apontou com a cabeça levemente. Draco as viu e tentaria pega-la mais tarde.

 – Finja que ainda está amarrado – ele sibilou, quando terminou de solta-lo.

 – Eu só estou dizendo que Harry nunca vai encontra-los assim – disse Sammy.

 – E eu me importo com isso? Por mim eles podem morrer – John rebateu. – Eu não darei mais pistas à Potter.

Enquanto eles ainda discutiam, Draco foi até Gina que ainda estava desmaiada e a soltou das cordas. Depois foi até a mesa e pegou as duas varinhas. Ele não sabia qual pertencia a quem, então colocou as duas na mão de Rony.

 – Fique quieto por mais uns instantes, vou buscar o Potter.

Draco saiu do quarto e achou Harry.

 – Pode entrar, Potter.

Harry assentiu, respirou fundo e seguiu para o cômodo, com Draco atrás de si. Quando ele entrou no quarto, Sammy e John ficaram imediatamente calados.

 – Como você chegou até aqui? – Andrews perguntou, empunhando a varinha.

 – Não importa – Harry respondeu secamente. – Você sabe que vai para Azkaban, não sabe?

 – Você não é capaz de me pegar, Potter – ele disse.

 – Qual é seu problema comigo, Andrews? Por que me odeia tanto?

 – Porque você tem tudo que sempre quer! – Ele gritou impaciente – É perfeito em tudo que faz. Por sua culpa eu perdi meus pais! Porque você é tão perfeito que nem morrer podia!

 – A culpa não é minha sobre o que aconteceu com seus pais, Andrews – disse Harry calmamente.

 – Ah, mas é sim! Minha mãe está morta, Potter! Meu pai preso! Tudo por culpa dessa guerra que você causou – ele tremia ao falar.

 – Eu não tenho culpa sobre a guerra, Andrews. Você tem que entender que as coisas acontecem e tem coisas que não temos como controlar! Eu perdi várias pessoas importantes na guerra! Eu quase perdi a minha vida na guerra!

 – Eu não quero saber! Você está mentindo! Agora eles vão morrer para você sentir como eu me senti! – John falou sem paciência. Ele caminhou até Gina e pegou no rosto dela. Harry nunca quis tanto bater em alguém. – Mas você sabe que eu só tinha pensando em matar seu amigo ali? Foi ideia de Sammy matar a ruiva também.

Sammy que até agora não havia pronunciado uma palavra, olhou para Harry desafiadoramente.

 – Eu não esperava isso de você, Sammy – Harry falou, fazendo-a rir cinicamente.

 – Você me dá o maior fora de todos, me humilha e espera que fique por isso? Você acha que eu sou o que Harry? – Sammy falou.

 – Eu não te humilhei. Eu apenas falei que não retribuía dos seus sentimentos!

 – Não me humilhou. Mas a sua namorada adorada, sim. E agora ela vai pagar por isso – Sammy disse com desprezo.

 – Ninguém vai pagar nada aqui, a não ser vocês – Harry caminhou até Sammy. – Ele sempre foi louco, mas eu não esperava isso de você! Você fez um juramento para proteger a comunidade bruxa contra qualquer Arte das Trevas e veja só!

  – Ah, é? E você vai fazer o que sozinho? Podemos saber? – Andrews indagou, tirando a atenção de Harry em Sammy.

Muito rapidamente, Sammy o empurrou contra a parede, arrancou a varinha da mão de Harry e apontou a sua própria na cara dele.

 – Era para você me amar – ela rangeu os dentes. – VOCÊ DEVERIA ME AMAR!

Ela fez menção de lançar algum feitiço nele, mas Draco saiu da capa e a estuporou. Harry correu pegar sua varinha e ficou com a dela também.

 – Vejo que tem companhia, Potter – Andrews falou. – Quem diria, Draco Malfoy! Mas é uma pena, sabe? Se vocês fizerem alguma coisa contra mim, quem sofre é ela... – Andrews falou, puxando o corpo de Gina e a segurando com escudo.

 – Solte ela, Andrews – Harry exigiu.

 – Não vou soltar.

Harry e Draco tinham as varinhas apontadas para ele, mas de nada adiantava, pois ele ainda apontava a sua para Gina.

 – O que pretende fazer, Potter? – Questionou Draco.

Enquanto Harry pensava rapidamente em uma saída, do nada, Andrews cai desacordado no chão. Harry franze o cenho, mas vê Rony despindo a capa da invisibilidade.

 – Esse cara é burro feito uma porta – disse Rony. – Malfoy jogou a capa do meu lado e ele nem percebeu quando eu sumi!

Rony se abaixou e pegou a varinha dele, depois suspirou pesadamente.

 – Ainda bem que nos encontrou – ele comentou.

 – O que fazemos agora? – Draco perguntou.

 – Agora nós amarramos eles e vamos para Hogwarts. Lá entramos em contato com Corner.

Eles amarraram os dois e Rony e Draco estavam levando-os para fora. Gina ainda não havia acordado, então Harry se abaixou ao lado dela e passou a mão em seu rosto suavemente.

 – Gina? É o Harry – ele disse. – Gina?

Harry precisou chamar o nome dela mais algumas vezes, quando ele estava começando a se preocupar pela demora em acordar, Gina abriu os olhos lentamente.

 – Harry? – Ela sussurrou.

 – Sim, sou eu – ele respondeu ajudando ela a se sentar.

 – Minha cabeça está rodando – falou Gina. – O que aconteceu?

 – Eu não vi, quando cheguei você já estava desacordada.

 – Onde eles estão? Já foram capturados? – Ela indagou alarmada, olhando para os lados.

 – Sim, pegamos eles. Sinto muito por isso, Gina – Harry respondeu, suspirando. – Precisamos ir para Hogwarts, consegue ficar em pé?

Ela assentiu e com a ajuda de Harry, se levantou. Desceram as escadas e encontraram Rony e Draco os esperando, em um silêncio desconfortável.

 – Gina, você está bem? – Rony perguntou preocupado.

 – Sim, só um pouco zonza – ela disse. Deveria estar mais do que zonza, porque ela tinha certeza que o cara loiro parado ali era Draco Malfoy.

 – Temos que continuar, Potter – Draco resmungou.

Gina olhou para Harry intrigada, mas ele apenas balançou a cabeça.

 – Vamos usar a passagem que sai no Salgueiro Lutador – anunciou Harry tomando as frentes e puxando Gina pela mão.

Eles seguiram silenciosamente até o final da passagem. Harry imobilizou o Salgueiro e todos passaram.

 – Mas o que faremos agora? – Rony indagou. – Já está de madrugada.

 – Teremos que acordar McGonagall, ela entrará em contato com Corner ou alguém na Academia – disse Harry.

Quando eles chegaram nos portões do castelo, estava devidamente trancado. Harry começou então a bater na porta, com esperança que o desagradável Filch aparecesse. Com sorte, a espera deles durou menos que cinco minutos, pois Filch estava lá os olhando assombrado.

 – Vocês! O que fazem aqui? – Ele perguntou olhando para Harry, Rony e Draco. – Ei! Você é a Weasley que sumiu!

 – Seu velho imprestável, trate de chamar logo a Diretora – disse Draco.

 – E por quê?

 – Ora, isso não é da sua conta, é? Chame logo ela! – Ralhou Rony. – É assunto do Ministério!

Filch os encarou desconfiado por mais um momento e depois saiu busca-la. Eles foram até o Salão Principal e ficaram lá esperando. A última vez que Harry esteve lá, foi durante a batalha. Gina, como se lesse seus pensamentos, apertou um pouco mais forte sua mão e sorriu suavemente.

 – Potter? – Minerva McGonagall apareceu vestindo um robe e aparentemente confusa. – Por um momento achei que Filch estivesse delirando!

 – Professora, desculpa a hora – Harry começou explicando.

 – Ora, Potter! Que importa? – Ela disse indiferente. – Vejo que encontrou os Weasleys. Espera, Malfoy?

 – Sim, professora – ele respondeu lentamente. – Saudades?

 – Mas o que você está fazendo junto com eles? – Ela parecia muito confusa, até porque não era novidade para ninguém a índole de Draco Malfoy durante seus estudos em Hogwarts.

 – Ele me ajudou, McGonagall. Aconteceram muitas coisas.

 – Ajudou? – Ela parecia surpresa.

 – Sim, professora. Sobre isso, preciso entrar em contato com Abigail Corner, alguém da Academia precisa ser avisado – Harry pediu.

 – Claro, claro. Pode usar minha sala – ela assentiu. – Stra. Weasley, faria o favor de ir buscar a Stra. Granger na enfermaria? A pobre garota entrou em pânico desde que vocês sumiram.

Gina anuiu e saiu buscá-la.

 – E que os sequestrou afinal? Não os reconheço.

 – John Andrews e Samantha Knoot – disse Rony.

 – Vamos até minha sala, então. Precisamos avisar os Weasleys também!

~*~*~

O dia já estava amanhecendo quando Abigail Corner chegou em Hogwarts. Andrews e Sammy ainda estavam amarrados, mas já haviam recobrado a consciência. Depois que Gina voltara com Hermione, ela primeiro teve uma crise de choro. Depois que se acalmou, ela parecia ainda em choque, então não falava muito, apenas ficava abraçada a Rony, como se ele fosse desaparecer. Draco já havia ido embora, Harry o agradecera inúmeras vezes e até mesmo Rony.

Assim que Abigail entrou no Salão Principal, respirou aliviada ao ver Rony e Gina inteiros.

 – Weasley, como está? – Perguntou ela, analisando-o bem.

 – Melhor impossível.

 – Sinto muito por toda essa situação – ela falou sincera. – Mas você me deve explicações, não é, Potter?

Harry abriu a boca para responder, mas foi interrompido pela chegada de Arthur e Molly Weasley. A Sra. Weasley deu um gritinho ao ver Rony e Gina e os envolveu em um abraço esmagador, chorando.

 – Mamãe, está tudo bem... – disse Gina suavemente, dando palmadinhas nas costas.

 – Ah, Harry, você encontrou meus bebês – ela disse abraçando-o apertado.

 – Querida, fique calma – pediu o Sr. Weasley, puxando-a para perto.

 – Stra. Weasley, poderia nos dizer como eles conseguiram tirá-la da escola? – Abigail questionou.

 – Eu estava voltando da aula de Herbologia, quando senti uma grande necessidade de ir até o Salgueiro Lutador. Lembro apenas de chegar até lá e depois ir pela passagem que leva até a Casa dos Gritos.

 – A Maldição Imperius – disse ela. – Muito bem, além de sequestro teremos que adicionar o uso de uma Maldição Imperdoável a lista – ela falou olhando para os dois, ainda descrente. – Merlin, que decepção!

Nenhum dos dois falou nada.

 – Diretora, obrigada pela assistência -  Abigail disse. – Temos que ir para o Ministério agora. Potter, Weasley, vocês vão comigo.

Gina olhou para Harry tristemente, indo até ele e abraçando-o.

 – Obrigada por me encontrar, Harry – ela sussurrou.

 – Eu iria até o inferno se fosse preciso – Gina o apertou ainda mais, seu corpo parecendo pequeno em volta do dele. – Eu amo você.

 – E eu amo você – ela sussurrou de volta e lhe deu um beijo suave nos lábios.

 – Harry – Hermione chamou timidamente. Harry olhou para a amiga, que o abraçou com força – Que bom que você os achou. Mas tente ficar fora de problemas, sim?

Harry assentiu e sorriu carinhosamente para ela. Alguns alunos começaram a chegar para o café da manhã e olhavam a cena curiosos, então Abigail os apressou para irem embora. Com pesar Harry deu um último abraço em Gina e eles partiram para o Ministério. Estava se sentindo mais leve e muito mais tranquilo, agora que tudo havia sido resolvido.


Notas Finais


E então, gostaram? Alguém desconfiou da Sammy?? hehe
Perguntinha: tem algum personagem que vocês gostariam de ver, mas não está aparecendo? Me contem!
Comentem!! Até o próximo


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