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História Harry e Tom Potter - Uma nova história - Novas amizades


Escrita por: RinTori

Notas do Autor


100 FAVORITOS!! OBRIGADO PESSOINHAS!!

Sério, muito obrigado!
Nunca uma fanfic minha teve tantos favoritos. E essa é a fanfic que eu mais temia escrever, tive que fazer até um perfil fake para ter coragem de posta-la! Isso me emociona ainda mais!

Tentei escrever esse capítulo o mais rápido possível em comemoração, mas acho que ainda assim eu demorei.......

Bom, antes do capítulo, vamos esclarecer/lembrar de uma coisinha.

Todos os alunos ( Harry, Tom, Draco, Hermione etc...) nasceram três anos antes do que na história original.

Ou seja, se o Harry do livro oficial entrou em Hogwarts em 1991, o dessa fanfic entrará em 1988.
Ou seja2, quando o ano de 1994 ( o ano do torneio tribruxo) chegar, eles estarão em seu 7 ano em Hogwarts, não em seu 4.

Também teremos outras mudanças, mas acho que ainda é cedo demais para falar delas.

Ainda tenho coisas para falar, mas vamos deixar isso para as notas finais.


Espero que gostem, e boa leitura!

Capítulo 8 - Novas amizades


Fanfic / Fanfiction Harry e Tom Potter - Uma nova história - Novas amizades

 Irritação, era isso que ele sentia. Além de cansaço, é claro.

O segundo ano de Harry Potter em Hogwarts mal tinha começado ele já queria que as férias de natal chegassem logo.

Tudo começou com as matérias, agora bem mais difíceis, e com um estúpido professor de defesa contra arte das trevas. Lupin resolveu fazer um treinamento especial, próprio para professores dessa matéria, e com isso, tiveram que contratar um novo professor, que era completamente estúpido, sem potencial para ser um professor. Ele era apenas um escritor que havia começado a fazer sucesso, com mentiras bem óbvias em seus livros.

Depois piorou por causa de Tom, que insistia que deveria sair do time de quadribol. Dizia que estava pesado demais para ele, estudos, treino e partidas de quadribol juntos. Não conseguia se concentrar. E nosso pequeno Harry não queria de forma alguma que Tom saísse do time, e tentava convence-lo disso.

E, tudo desabou de uma vez por causa daqueles dois “grifinórios estúpidos”.

A menina sangue ruim tinha raiva dos irmãos Potter pelo simples fato deles terem notas mais altas que as delas, e por isso os professores sempre os bajulavam.

O garoto tomate, bem, não havia um motivo em si. Alguns dizem que isso era pela irmã mais nova dele ser apaixonada pelo sonserino de olhos verdes, e outros já dizem que ele foi apaixonado por Harry, mas o moreno rejeitou seus sentimentos.

Ambos os grifinórios faziam tudo para acabar com a felicidade dos Potter. Tom e Harry nem ligavam para eles, até começarem a ser prejudicados. Já haviam pegado duas detenções, sem mesmo serem culpados de algo.

Outra coisa que perturbava Harry era a recente aproximação – ou tentativa de aproximação – entre o pavão albino e o cara de tomate.

Por mais estranho que pareça, Draco sempre estava tentando fazer dupla com o Weasley – homem – mais novo, nem que para isso ele precisasse dar cabo na antiga dupla do ruivo.

Todos esses pensamentos atormentavam Harry, o pequeno nem conseguia dormir com tantas coisas em sua mente.

Estava sentado em sua cama, relutando em ter de ir para outra aula de poções, que seria a última do dia. Porém, ao ver Tom já em frente a porta, percebeu que não tinha mais jeito, teria que ir logo à aula.

Ao chegar na sala viu que, diferentemente do habitual, Snape já estava sentado à sua mesa, esperando que seus “queridos” alunos terminassem de se acomodar em suas mesas.

 – Hoje, quero testar a capacidade de vocês. Tenho notado que alguns alunos são completos estúpidos, bestas, e deixam que sua dupla faça todo o trabalho. Agora isso irá acabar, eu escolherei as duplas, e quem tentar me questionar ou trocar de dupla, terá de escrever dois pergaminhos falando tudo a respeito da poção que estamos estudando.

Tom ficou ligeiramente preocupado, não queria se separar de Harry, além de que ele tinha provocado Snape uns dias atrás, e o professor com certeza vai usar dessas duplas para fazer sua vingança.

 – Começando então: Nott e Longbottom. Malfoy e Weasley. Potter e Lindsay....

 – Qual dos Potter?

 Perguntou Tom.

 – Harry Potter. Tom Potter ficará com Granger.

Snape olhava com certa alegria para Tom, afinal agora ele poderia realizar sua vingança. O garoto só suspirou, era inevitável, teria que fazer dupla com a dentuça-sabe-tudo-sangue-ruim-estúpida.

Já Harry não sabia se ficava feliz por não ter ficado com algum grifinório, ou se ficava triste por ficar longe de Tom. Mas uma coisa era certeza, sentia pena de seu irmão por ter como dupla uma sangue ruim.

Lindsay veio à mesa ao lado de sua dupla; ela era uma bela garota, com características praticamente iguais as de Harry, tirando por seus olhos, que eram de um tom amarelo-âmbar.

 – Potter, vamos começar?

O garoto riu levemente, se fosse outra pessoa aleatória se aproximaria com um “oi, tudo bem? Podemos começar o trabalho, Potter?”, mas claro, sonserinos nunca seriam assim.

 – Claro. Fazemos assim, eu preparo os ingredientes e suas quantidades, e você cuida do caldeirão, concorda?

 – Dês que de certo, para mim tanto faz.

E assim eles fizeram, conversando sobre assuntos aleatórios em alguns momentos. Quando a poção estava quase pronta Lindsay recebe um bilhete em formato de pássaro, que se destruiu logo que a garota terminou de lê-lo. Ela riu e olhou discretamente para trás, na direção de duas meninas que a olhavam atentamente.

 – Potter, sabe essas duas garotas que eu acabei de olhar? Eu sei que você viu, nem vem. Então, elas me pediram para perguntar discretamente à você se tu tem namorada.

Harry ficou bem surpreso, não conhecia direito Lindsay, mas já estava óbvio que ela é super direta e irônica.

 – Não, não estou namorando, mas diga à elas que nem pretendo namorar.

 – Ah, não adianta. Mesmo que eu diga que você não quer namorar, elas vão insistir. Vou falar que você namora com uma amiga sua de outra escola, ok?

 – Faça o que bem entender.

O garoto já estava rindo – mas tentando esconder – nisso olhou para baixo e viu sua poção quase passando do ponto, tirou ela do caldeirão rapidamente e colocou em seu devido frasco.

 – Ei, Potter, por que você não namora? Tem várias garotas querendo seu corpo pelado numa cama.

 – Eu só.... Não gosto de nenhuma delas.

 – Ahhhhh, entendo, você prefere a outra fruta.

Harry ficou visivelmente sem entender, se perguntando o que ela queria dizer.

 – Gíria trouxa, desculpe, ando ficando muito tempo na Londres trouxa... Mas enfim, gostar de outra fruta, nesse caso, quer dizer gostar de homens, sabe, ser homossexual.

A luz da compreensão pareceu chegar em Harry.

 – Nunca parei para pensar nisso.

Snape falou que quem tivesse acabado já deveria entregar a poção, ambos foram então entregar sua poção, e ganharam um “satisfatório” de Snape.

Harry olhou na direção de Tom, ele estava parado, somente observando Granger, que já estava desesperada tentando arrumar sua poção, que estava vermelha, quando deveria estar azul.

Harry sentiu-se ser fortemente puxado, e notou que era Lindsay quem o fazia.

 – O que você pretende me puxando desse jeito?

 – Quero te ajudar a descobrir se é gay ou não, e lhe mostrar o maravilhoso mundo dos yaois!

O garoto então somente deixou-se ser levado, não fazendo a mínima ideia do quanto esse “maravilhoso mundo dos yaois” mudaria sua vida.

_||||||||||||_

A aula de poções também foi bem interessante para outra dupla.

Draco tentava convencer o Ron que aquele era o jeito errado de se amassar os ingredientes, mas o ruivo não aceitava a ajuda, e dava uma bela patada no loiro sempre que esse tentava falar alguma coisa.

A poção ia de mal à pior, a única solução que eles tinham para concerta-la era acertar na quantidade e no corte dos próximos ingredientes, coisa que Weasley não conseguia fazer. Malfoy já cansado dessa situação, e também querendo provocar o ruivo, apoia seu corpo nas costas dele e com seu braços e mãos auxilia Ron a fazer os cortes corretamente.

 – O que você pensa que está fazendo? Saia de perto de mim!

O garoto já naturalmente vermelho, agora era definitivamente um tomate. Estavam numa posição constrangedora, como se Draco estivesse o abraçando pelas costas.

 – É óbvio, Weasley! Estou tentando concertar a poção, ou melhor, impedir que você destrua ela!

 – Mas por que tem que segurar assim?

 – Não é como se eu quisesse ficar assim. Mesmo que eu te falasse que está fazendo errado, você não daria atenção.

O ruivo ficou quieto, sabendo que o ele tinha razão. Fez Draco se afastar e continuou a cortar, mas desta vez da forma que o loiro tinha mostrado.

 – Por que tenho que cortar assim? No livro fala que era aquele jeito mesmo!

 – Assim vai sair mais seiva. Está vendo? Até a textura muda um pouco.

Ron pareceu entender. Ficou curioso para saber como Draco aprendeu essas técnicas, mas preferiu não questionar.

A poção continuou sendo feita, agora de forma correta. Ao longo do preparo, ainda discutiram sobre mais algumas técnicas de preparo, porém pacificamente, ou até mesmo amigavelmente, o que era bem estranho para ambos, já que nunca se deram bem.

Quando enfim terminaram, perceberam que foram uns dos últimos, e que supreendentemente Hermione e Tom ainda não tinham finalizado a poção. O garoto parecia estar quase cochilando, enquanto a menina dentuça tentava arrumar o trabalho, que estava completamente errado.

Ron se sentia triste e “feliz”, não queria sua amiga numa situação como aquela, mas também não podia negar que gostou de ver ela experimentando passar pelo o que ele sempre passou.

Draco cutucou o ruivo, indicando a mesa do professor. Foram então levar a poção à Snape, temendo o que ele diria.

 – Hum... Não foi tão ruim quanto eu tinha pensado. Não está lá de grande qualidade, mas também não está tão ruim quanto o de Longbottom. Mas ainda podem melhorar bastante. Se vocês tem potencial, devem explorar ele ao máximo.

A dupla respondeu um “sim senhor, daremos o nosso melhor” e saíram da sala, ficando no corredor enfrente à porta.

 – Até que não foi tão ruim assim trabalhar com uma cobra peçonhenta.

 – Realmente, não foi tão horrível assim trabalhar com um leão que só sabe dar patadas.

Ambos deram um leve sorriso um para o outro.

 – Mas isso não fez com que eu goste de você. Para mim, você continua sendo um sonserino medroso.

 – Fique tranquilo, também considero você apenas um grifinório estúpido e insignificante.

E assim eles se separaram, cada um indo em direção ao seu devido dormitório, ambos sentindo que iriam ter muito a pensar sobre esse trabalho.

_||||||||||||_

Tom enfim chegou em seu quarto, já muito cansado e ainda com raiva da sangue ruim da qual teve de fazer dupla.

Ele notou que Harry já estava na cama dele lendo algo, que ou era da cultura japonesa, ou ele estava louco, porque estava lendo de trás para frente.

 – Que demora para chegar. Como foi com a sangue ruim?

 – Horrível. Ela insistiu em fazer tudo sozinha, dizendo que faria bem melhor do que eu. E no final, ela fez a poção completamente errada. Snape deu uma bela advertência nela, falando que viu que ela não tinha me deixado participar, disse algo como “grifinórios e sua estupidez de achar que podem fazer tudo sozinhos”.

Harry riu. Severo realmente podia querer se vingar de Tom, mas seu ódio por grifinórios sempre seria mais forte.

 – Você ficou atrapalhando ela?

 – Claro que não, por que eu faria isso? O trabalho era meu também, se ela fosse mal, eu também iria.

 – Só estranhei. Aquela sangue ruim se faz de sabe-tudo, pensei que ela pelo menos soubesse fazer um pouco do que diz saber.

Tom sorriu com a fala dura e irônica de Harry.

 – Talvez ela tenha se preocupado demais pensando em como ser superior a mim, que ela esqueceu de ser superior.

Harry riu levemente e revirou os olhos enquanto fechava o livro que lia, afinal, aquela piada foi péssima.

 – O que está lendo?

 – Se chama Mangá, Hikari me emprestou.

 – Hikari? Quem é?

Tom estranhou, nunca tinha ouvido falar de alguém com esse nome em Hogwarts.

 – Lindsay, Hikari Lindsay. Ela foi minha dupla hoje. Os pais dela sempre gostaram a cultura japonesa, então deram esse nome à ela, isso foi que ela me disse, pelo menos.

Tom não conseguiu evitar sentir um leve ciúme. Harry nunca teve nenhuma amigo antes, muito menos amiga. Sempre foi apenas eles dois. Resolveu ignorar isso, afinal todos tem o direito de ter o amigo que bem entenderem, mas ainda sentia o ciúme dentro de si.

 – Ei, Harry. Por que tem dois homens se abraçando na capa desse mangá?

O de olhos verdes se sentiu paralisar. Como explicaria aquilo ao irmão?

 – Ora, é um mangá yaoi! É mais do que natural.

Tom assentiu, fingindo ter entendido o significado da palavra “yaoi”.

 – Vamos dormir, já é tarde. Precisamos estar descansados para o treino de amanhã.

Harry falou isso inocentemente, não percebendo a reação que causou em seu irmão.

 – Harry... Eu decidi que... Vou sair do time de quadribol, definitivamente.


Notas Finais


O que acharam sobre o Tom sair do time?


E sobre a Hikari? Gostaram dela? Eu disse que ainda colocaria um personagem original para ser amigo dos nossos queridos principais.

Alguém percebeu, na imagem capa do capítulo, uma dupla ao lado do Snape? Assim que vi essa imagem achei que ela seria perfeita, ainda mais por ter essa dupla que pode ser considerada como Harry e Hikari.


Sim, essa fanfic também será Draco×Ron!


O que acham a respeito? Gostaram do casal? Eu sempre shippei eles....

Estou pensando em chamar o shipper de Dragon, ou Draron mesmo, o que vocês acham? Quero saber a opinião de vocês a respeito!


Sobre a última enquete, ninguém conseguiu acertar exatamente, então não teremos especial. Mas no próximo capítulo já farei uma nova enquete.

Aliás, o próximo capítulo vai ser o último sobre o 2 ano deles, pelo o que eu estou prevendo, cada ano ( menos o 7 né ) vai ter cerca de 2 ou 3 capítulos.

Eai, gostaram do capítulo?

Então comentem!

Pouquíssimas pessoas comentaram no especial, espero que compensem isso nesse capítulo.

Pois sabem como é né, quanto mais motivado eu ficar, mas rápido vou continuar!


See'U


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