1. Spirit Fanfics >
  2. Harry Potter e a Ascensão do Príncipe >
  3. Capitulo 2

História Harry Potter e a Ascensão do Príncipe - Capitulo 2


Escrita por: MayChagas

Notas do Autor


Olá!
Eu postando na sexta-feira?!
SIIIIIM! Eu postando na sexta-feira.
Então, eu percebi que todo domingo acontece alguma coisa e eu acabo atrasando o poste, então, para ver se assim vai funcionar melhor, a partir de agora eu vou postar capítulo na sexta-feira e bônus no decorrer da semana.
Sem mais delongas...
Enjoy.

Capítulo 4 - Capitulo 2


 

“Um homem percorre o mundo inteiro em busca daquilo que precisa e volta a casa para encontrá-lo.”

- George Moore

 

 

Harry se remexeu no colchão, seu corpo inteiro doía como se toda sua pele estivesse ferida, mas nem tudo era ruim, a seda esfregando contra a pele de sua face era muito mais agradável do que ele se lembrava e havia um calor confortável na base de sua coluna, uma caricia constante corria por suas costas.

- Hm. – Murmurou ele, afundando mais o rosto contra a almofada.

- Hey, pequeno... Você está acordado? – A caricia sobre suas costas parou e o rapaz sentiu o peso de Tom se deslocando sobre o colchão para mais perto de si – Eu tenho que cuidar desse machucado nas suas costas e você precisa me contar o que aconteceu com você. Quem causou esse ferimento?

- Eu causei. – Admitiu Harry, mas ele ainda não se moveu, continuou lá, aspirando o cheiro delicioso dos lençóis – Alguém selou minha magia... eu estava preso em algum lugar, devia ser um castelo, estava em uma torre sem portas ou janelas, só tinha um espelho, era por ele que Karkaroff entrava e saia. Karkaroff quem estava me vigiando, eu não vi mais ninguém. Ele disse no primeiro dia que aquele era seu castelo, e que você me tinha prisioneiro. Essa coisa nas minhas costas estava me deixando louco, eu não conseguia pensar direito...Por isso eu demorei tanto para lembrar...

- Demorou para lembrar do que? – Perguntou Tom, voltando a acaricia-lo, Harry afundou mais um pouco em contentamento meio adormecido.

- Do que você disse quando estava me explicando sobre selamentos... você disse que se o selo for recente o suficiente você poderia corta-lo para fora da pele. Então eu quebrei o vidro do espelho com um balde e usei uma das lascas para arrancar essa coisa repugnante de mim.

- Muito esperto da sua parte. – Havia um sorriso cansado por trás da voz de Tom, e o homem estava soando um pouco desesperado – Eu achei que você estava morto... Te procurei em todos os lugares, eu invadi todas as casas da Ordem que consegui encontrar... Achei que Dumbledore tinha conseguido levar você de mim.

- Ele poderia ter. – Bufou Harry, finalmente tentando se levantar e sendo amparado por Tom – Eu estava preso e sem magia, teria sido muito fácil me matar. Karkaroff não teve qualquer problema em me enfeitiçar durante dias... E sempre dizia que era porque você mandou, porque você queria. A cada vez que ele aparecia para me atormentar, dizia que era sob suas ordens...

- Ele enfeitiçou você? – Perguntou Tom, sua voz assumindo aquele tom perigoso e selvagem, seus olhos vermelhos quase cintilavam – O que ele fez?

- Ele me cruciou algumas vezes, mas era só quando eu o antagonizava de alguma forma. Se eu ficasse quieto apenas escutando as besteiras que ele dizia ele não me feria, mas as vezes... era muito e eu... Não conseguia ignorar.

- Ele vai pagar por isso Harry, eu prometo a você. – Respondeu Tom, a voz pesada e ameaçadora.

- Com certeza ele vai. – Disse o mais jovem, um pouco surpreso que sua voz estava soando muito parecida com a de Tom – Quando eu colocar minhas mãos nele eu vou...

Mas Harry parou de falar e se encolheu um pouco, quando ele se moveu na cama a ferida em suas costas se abriu outra vez e começou a arder e sangrar, Tom se levantou apressadamente e gesticulou com a varinha no ar, chamando uma bacia e uma toalhinha, sem dizer nada ele umedeceu o pano e começou a limpar a ferida de Harry com cuidado.

- Vamos cuidar de você em primeiro lugar, depois podemos nos preocupar com o que vamos fazer com Karkaroff. Você precisa fazer uma refeição apropriada, beber algumas poções de reposição... Exercitar um pouco sua magia, ela parece um pouco instável.

- Eu perdi o anel e o AliansBlood. – Disse Harry desgostoso – Também perdi minha chave de portal. Eles podem usa-la para chegar aqui? – Agora Harry estava verdadeiramente preocupado, seus olhos arregalados de medo buscando os de Tom.

- A chave só reage a sua magia, foi feita unicamente para você, nas mãos de qualquer outra pessoa é só um cordão. E quanto ao resto, não tem importância. Posso fazer outro anel para bloquear sua mente se você quiser, e o AliansBlood... já estava mesmo na hora de você começar a trabalhar sem ele.

- Pensei que era a única forma de me conectar com a mente de Gael.

- Não. Ele é um facilitador, é como as rodinhas de uma bicicleta, depois de um tempo você precisa tentar sem ele. – Disse Tom, ainda se concentrando em limpar todo o sangue nas costas do rapaz e espalhar um unguento sobre a ferida – Eu não vou executar qualquer magia curativa sobre você por um tempo, não sei como seu corpo reagiria nesse ponto.

- Não tem problema. Eu posso lidar com a dor. – Afirmou Harry e Tom sorriu concordando – O que aconteceu depois que eu desapareci?

O sorriso de Tom desapareceu de seu rosto imediatamente e Harry não gostou disso, o mais velho respirou fundo antes de responder.

- Muita coisa. – O cansaço voltou a dominar sua voz e ele se levantou da cama, colocando a bacia e o pano sobre a mesa de cabeceira – Venha, Gael está ansiosa para vê-lo, e ela é só a primeira.

Quando ele jogou as pernas para o lado para se levantar, sentiu o tecido de sua calça cobrir seus pés, foi então que ele se deu conta de que aquela roupa era de Tom. Ele estava no quarto de Tom, deitado em sua cama e vestindo suas roupas, o impacto dessa percepção o fez corar profundamente e hiperventilar um pouco, Tom achou que foi uma reação a dor e rapidamente chamou uma poção analgésica do banheiro e deu a ele, Harry tomou a poção sem dizer nada a respeito e os dois desceram para o primeiro andar. A ideia era seguir até a sala de jantar onde eles poderiam comer uma refeição apropriada, Harry percebeu que já era noite e ele não sabia exatamente por quanto tempo tinha dormido, mas Gael e Nagine estavam muito agitadas ao seu redor e mal o deixavam dar dois passos sem se enrolarem em suas pernas, Tom bufou de desgosto e disse para Harry seguir para a sala de estar que ele levaria o jantar para eles lá.

Sentaram-se então diante da lareira, Gael enrolada firmemente em sua cintura e Nagine enroscada em seu colo, Tom estava sentado ao seu lado e insistia que as serpentes deixassem Harry em paz, mas ambas fingiam não escutar. Harry estava faminto, e comeu muito mais do que seria saudável, mas Tom não disse nada a respeito disso.

- Ficamos tão preocupados com você. – Disse Gael em dado momento.

- Principalmente Mestre Tom. – Completou Nagine e Tom desviou o olhar encarando a lareira sem dizer nada.

- Eu também estava preocupado que nunca mais poderia ver vocês. – Admitiu o rapaz, Principalmente Tom, ele completou, sem coragem de dizer isso em voz alta.

- Você está aqui agora. – Pigarreou Tom, sua voz firme e assertiva – E da próxima vez que eu disser que é uma ideia terrível fazer algo, me escute.

- Não vou prometer. – Disse Harry sorrindo, Tom revirou os olhos para ele, mas sorriu também antes de se levantar.

- Vamos para o escritório agora, você tem mais reencontros essa noite. – Afirmou Tom, estendendo uma mão para ajudar Harry a se levantar, o mais jovem aceitou e continuou segurando sua mão por um pouco mais de tempo que o necessário, mas nenhum deles disse nada a respeito, embora ambos estivessem bem conscientes desse fato.

Seguiram para o escritório e se sentaram em seus lugares de costume, Harry se enroscou em sua poltrona, sentindo o veludo tocando a pele de seus braços, o acariciando, era uma sensação maravilhosa a qual ele nunca tinha dado a devida importância. O moreno ainda estava perdido em seu mundindo de sensações quando um cobertor foi colocado sobre seus ombros, Harry olhou para Tom com uma pergunta no olhar.

- A ferida ainda está muito irritada e fresca para você vestir uma camisa, mas não é bom para você ficar tão exposto, fraco como está, poderia muito bem pegar uma pneumonia ao algo assim. – Disse o Lorde voltando a se sentar na outra poltrona da sala – Fora que não é apropriado receber visitas nesse estado.

- Que visitas? Você nunca disse.

- Você verá. – Disse o homem com um sorriso enigmático, Harry sequer perguntou outra vez, o conhecia o suficiente para saber que não conseguiria qualquer resposta.

Cinco minutos depois estalos de aparatação se fizeram presentes, Tom se transformou em Voldemort diante de seus olhos.

- Devo mudar também? – Perguntou Harry, ele não sabia se conseguiria mudar ainda, mas o Lorde balançou a cabeça em negação.

- Eles vieram ver você mesmo.

Nada mais foi dito até que as portas do escritório se abriram. Sirius entrou correndo e se ajoelhou a frente de Harry, olhando para todo seu rosto muito intensamente.

- Você está bem, não está? – Perguntou ele angustiado, Harry acenou afirmativamente com a cabeça e o homem pareceu relaxar e se sentar no chão aos seus pés, ao lado da poltrona o mais longe possível do Lorde das Trevas, Harry achou o gesto muito estranho, mas não disse nada a respeito.

Lupin caminhou em sua direção com muito mais calma, mas seus olhos mostravam a mesma preocupação intensa de Sirius. Snape tinha uma mão em seu ombro, como se tentasse aterra-lo de alguma forma, mas os olhos do pocionista também estavam presos em Harry.

- Eu estou bem, de verdade. – Respondeu o mais jovem, querendo que eles parassem de olhar para ele daquele jeito – T-O Lorde cuidou para que eu estivesse.

Snape parecia um pouco cético, mas Lupin estava sorrindo e concordando com a cabeça. Os dois homens se sentaram no sofá a frente de Harry, eles estavam realmente próximos e a mão que antes estava no ombro, agora descansava sobre o joelho de Remus, Harry achou aquele toque estranhamente íntimo, mas decidiu que não queria se aprofundar naquele pensamento, existiam imagens que ele simplesmente não precisava ter em sua mente.

- Nós não conseguimos te encontrar. – Disse Snape, o homem parecia o mesmo de sempre, mas sua postura estava um pouco mais relaxada do que costumava ser na escola – Você sabe onde estava?

- Não. – Respondeu Harry – Só que era um castelo no meio de algum lugar cercado de verde. Eu pude ver grama e arvores se estenderem por quilômetros.

- Como você escapou, Harry? – Perguntou Sirius e a curiosidade dos outros dois pareceu atiçar, o mais jovem respirou fundo.

- Eu aparatei até aqui depois que consegui ... escapar de minha prisão. – Harry hesitou, não querendo falar sobre o selo, ele achava que nunca ia querer falar sobre isso.

- Não sabia que você podia aparatar. – Disse Sirius.

- Foi minha primeira aparatação de sucesso, na verdade. – Admitiu ele.

- Isso foi extremamente perigoso, você poderia ter estrunchado. – Continuou o homem alarmado.

- Duvido que fosse mais perigoso do que continuar naquele lugar por mais tempo. – Bufou Harry – Eu não tive muito escolha, não é como se eu pudesse sair correndo ou voando...

- O importante é que você está bem agora. – Concedeu Sirius colocando a mão no seu joelho e sorrindo com animação – Podemos aparatar de volta para casa agora. Vou perguntar a Barty se ele tem alguma forma de pegar suas coisas com os Weasleys e...

- Para casa? – Perguntou o jovem confuso – Que casa?

- Minha casa. – Respondeu Sirius ainda animado – Bom, nossa casa. Eu sou seu padrinho, então é nossa casa agora.

- Ele não vai a lugar nenhum. – Voldemort parecia irritado e todos olharam para ele confusos, exceto Sirius que parecia muito contrariado.

- Você não pode prendê-lo aqui. Você me garantiu que não queria o mal dele quando me juntei a você, faze-lo prisioneiro é definitivamente...

- Eu não sou prisioneiro, Sirius. – Interrompeu Harry sabendo que Voldemort não poderia aceitar aquela insubordinação sem fazer nada e ele não queria ver seu padrinho machucado – Mas também não vou a lugar nenhum.

- Harry, você não precisa temer nada. – Sussurrou Sirius, acariciando seu joelho de forma confortadora, como se estivesse tentando acalmar uma criança, Harry segurou o impulso de bater sua mão para longe e revirar os olhos – Vou cuidar de você.

- Eu não preciso que você cuide de mim e certamente não estou com medo. Vou ficar porque eu quero ficar. Não vou sair desta casa a não ser que Voldemort queria minha ausência. – Harry estava olhando para o Lorde que estava sorrindo satisfeito.

- Por que você iria querer ficar aqui com ele? – Perguntou Sirius, o homem parecia confuso e sem chão, como se não conseguisse compreender porque alguém iria querer a companhia de Voldemort.

- Por que eu iria querer ficar com você?! – Respondeu Harry irritado, ele estava um pouco cansado e não estava com humor para aturar a forma que todos pareciam enxergar Tom naquela noite – Você é meu padrinho e tem sido realmente útil para mim neste ano, mas nós mal nos conhecemos.

- Harry, eu pensei... – O homem parecia despedaçado e Harry se sentiu um pouco culpado por ter sido tão brusco, era obvio que Sirius tinha um grande carinho por ele, mas ele simplesmente não queria lidar com isso naquele momento.

- Olha Sirius, eu não sei como as coisas serão no futuro ou se eu vou realmente morar com você em algum momento, mas agora, aqui é exatamente onde eu quero estar, onde eu preciso estar. É seguro, ninguém vai me encontrar aqui e ninguém que eu não queria vai saber quem sou eu. Você não precisa se preocupar comigo, eu sei me virar sozinho, passei a vida inteira fazendo isso.

Um silencio desconfortável pairou na sala, Sirius ainda parecia muito magoado, quase um cachorro com o rabo entre as pernas, Lupin estava olhando para Harry com carinho e compreensão e Severus não demonstrava nada, o que não era realmente surpreendente, Voldemort apenas ficava lá em sua poltrona, completamente desinteressado no que estava se passando na sala, foi Lupin quem quebrou o silencio.

- Acho que já está tarde, tenho certeza de que Harry precisa descansar agora. – Disse o homem se levantando do sofá e olhando para Sirius em alerta, como se ordenasse ao homem que permanecesse calado, então se virou para Harry outra vez e sorriu – Talvez nós possamos voltar em algum momento durante o dia, quando você estiver mais descansado?!

- Sim, é claro. Eu vou chama-los quando puder. – Disse o rapaz, embora ele não soubesse bem como faria isso.

- Muito bem então, nos vemos em breve. – Respondeu ele.

Sirius se levantou do chão a contragosto, arrastando os pés enquanto caminhava para fora da sala. Logo eles tinham partido da mansão e Tom voltou a se parecer consigo mesmo, Harry exalou longamente, aquilo tinha sido muito mais cansativo do que deveria ser.

- Você sabe que pode ir com Sirius se quiser, não é?! – Disse Tom, ele não parecia muito contente ao dizer aquilo – Quando você estiver um pouco melhor. Você não é meu prisioneiro, pode ir onde quiser e quando quiser.

- Você quer que eu vá morar com Sirius? – Perguntou Harry, isso nunca tinha passado pela cabeça dele, por alguma razão ele acreditava que Tom o queria por perto tanto quanto ele queria estar por perto, mas é claro que poderia ter sido um engano, talvez seus próprios desejos estivessem nublando seu julgamento.

- É claro que não. Eu quero você aqui comigo por todo tempo que você quiser ficar. – Respondeu o lorde, parecendo completamente chocado que Harry pudesse pensar algo diferente, o mais jovem sorriu, sentindo o aperto em seu peito desaparecer – Só quero que você saiba que a opção existe se você quiser.

- Eu não quero. – Harry não tinha qualquer dúvida quanto a isso, ali era sua casa, ele tinha seu quarto, tinha Gael, Nagine e Tom, ele não conseguia pensar em qualquer outro lugar onde ele quisesse viver – Acho melhor eu ir pro meu quarto agora. Estou muito cansado, mesmo que não esteja acordado a tanto tempo.

- É normal. Seu corpo está se curando e sua magia se reajustando, você ficará sonolento por um tempo. – Tom se levantou e Harry fez o mesmo, eles caminharam juntos até o terceiro andar e quanto Harry fez um movimento para entrar em seu quarto Tom segurou seu braço para impedi-lo – Você ainda não está totalmente recuperado. Eu me sentiria mais calmo se você ficasse no meu quarto mais essa noite, para que eu possa observar se algo der errado com você.

Harry olhou para seus pés quase escondidos pelas dobras da calça de Tom, ele estava sentindo suas bochechas aquecerem outra vez e lutou para não deixar isso acontecer. Não havia nada de errado em dormir no quarto de Tom mais uma noite, ele costumava viver em um dormitório, não era estranho dividir o quarto com outros homens, ele não deveria estar se sentindo tão constrangido ao pensar nisso. Mas você não está acostumado a dividir a cama com outros homens. Forneceu sua mente, soando muito parecida com Gael, ele balançou a cabeça para afastar esse tipo de pensamento.

- Eu realmente não quero ser mais incomodo do que já estou sendo. – Respondeu o rapaz, parecendo muito mais tímido e incerto do que ele costumava parecer.

- Pequeno, será um incomodo muito maior para mim se você estiver em outro quarto e eu não puder checar seus sinais vitais. – Disse o lorde calmamente.

É claro que não era nada de estranho para Tom, era apenas mais prático se Harry fosse para o quarto com ele, qualquer outra coisa sobre isso só existia na cabeça de Harry. O moreno se obrigou a se acalmar e parar de fazer papel de ridículo, Tom era incrivelmente paciente com ele, mas até mesmo ele deveria ter um limite, então o mais jovem balançou a cabeça e olhou para cima, encontrando os olhos intensos do homem.

- Se você acha melhor. – Respondeu ele da forma mais neutra que conseguiu – Mas acho melhor eu ir ao meu quarto tomar um banho e buscar um pijama. Suas pernas são maiores que as minhas e eu vou acabar tropeçando se continuar vestindo suas calças.

- Sim, claro. É uma boa ideia. – Disse o lorde pigarreando e tirando a mão que descansava no meio de suas costas, Harry nem tinha percebido que ela estava lá até Tom se afastar – Mas não vista uma camisa, a ferida ainda não permite tanto. Eu vou reaplicar o unguento quando você terminar e talvez amanhã você possa se vestir corretamente outra vez.

Harry acenou e entrou no quarto fechando a porta rapidamente atrás de si. Ele encostou a testa sobre a madeira fria e tentou se acalmar, aquilo era ridículo, a forma como seu corpo estava reagindo a Tom era simplesmente lastimável. Ele respirou fundo várias vezes, isso tinha que parar, ele não tinha tempo para lidar com isso e Tom não seria tão compreensivo se percebesse. Pegando uma muda de roupas em seu armário ele se encaminhou para o banheiro, ele demorou mais do que um banho normal demoraria, mas o mais jovem realmente esperava que Tom creditasse a demora ao ferimento atrasando seus movimentos e não a qualquer outra coisa inapropriada que ele ficou fazendo no banheiro.

               


Notas Finais


E ai?!
Gostaram?
Então, o bônus desse capítulo já está pronto, ou seja, só cabe a vocês acertar o que acontece a seguir.
Já aviso que não vou aceitar trapaça, hein?! To de olho em vocês.
Esperando ansiosa pelos seus lindos comentários.
Se'U


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...