História Harry Potter e o Diário de Tom Riddle - Novos Amigos e Alianças

O Tom é o meu diário. Ele é meu.

No entanto, por culpa do Lord Voldemort, que o Tom insiste em achar que é culpa dele também, e minha por não ter demonstrado desde o momento que meu diário me contou que isso não importa, ele foi embora.

Ele se foi, simples assim.

Justo quando achei que poderia finalmente tocá-lo como faço com qualquer pessoa.

Apenas que ele não é qualquer pessoa. Ele poderia ter me atacado ou destruído a qualquer momento como era suposto fazer.

No lugar, conseguiu um amuleto para me proteger da sua própria aura, e de maldições, me ajudou a me livrar da Gina, que vinha roubando minhas coisas há tempos e parou os ataques aos trouxas.

Desde que começamos a conversar não teve mais um único ataque. Então só pode ter sido ele.

Como eu poderia não me apaixonar por ele?...

Na manhã do dia de sua partida, recebemos um novo professor de Artefatos Mágicos, uma máteria que até o momento não tínhamos. Sorri secretamente, pois era alguém que eu conheço.

Aparentemente, meu diário me deixou um guarda-costas.

Na hora do almoço, seguro o Vald na porta da sua sala. Como não quero curiosos se aglomerando, caminho com ele até algum lugar vazio.

-Vald! Estou muito feliz em vê-lo. Só que... Você sabe onde o Tom está, certo? Onde é?!

Ele começa a ficar nervoso e percebo que não sabe. Isso me deixa um pouco zangado, eu tinha esperança de fazer ele voltar mais rápido indo buscá-lo. Ele deve ter previsto isso e escondeu até do guarda-costas que me enviou. Minha magia se agita, sentindo minha raiva, então tento me acalmar um pouco como Riddle me ensinou, respirando fundo. Isso não funciona muito bem, então penso em como Tom se parecia ontem, surpreso, depois de ter caído em cima de mim, e isso funciona.

- Eu não sei onde ele está... No entanto, Harry, acho que você não deveria ir atrás dele agora, ele está com medo de te machucar, está com medo de ser a mesma coisa que é agora.

- Meu Tom, NUNCA VAI SER AQUELE MONSTRO! Porque ele não consegue perceber isso?

Porquê?...

- Ele está acostumado as pessoas terem medo dele... Acho que você deveria tentar ajudá-lo daqui, sabe?... Achar mais pessoas para ajudar na guerra. Mais pessoas para ajudá-los. Agora realmente tenho que ir, Dumbledore ficou com um pé atrás quando vim cobrar um dos favores que ele me devia, para me tornar professor de Hogwarts. Não quero dar mais motivos. Meu argumento de ser o meu sonho foi bem fraquinho, já.

Ele se vai e fico pensando nisso.

Uhñ... Talvez Vald esteja certo, eu deveria tentar conquistar uma amizade cuja qual perdi a oportunidade ano passado... Não exatamente como uma amizade... Mas, como uma parceria.

Parece que vou ter que conversar com o Malfoy.

...

Nós estamos cercados por uma pequena multidão de curiosos.

- O quê foi, Santo Potter? Porque você quer conversar comigo?

Sempre grosso, Malfoy. Nada gracioso ou refinado da sua parte. O meu Tom é muito mais sonserino e chique que você.

-Vamos conversar em particular, Malfoy.

- Não, se você quer me falar ou pedir algo, você pode fazer isso na dos outros alunos e no corredor, no lugar de me colocar em uma posição que você tenha vantagem.

Você não quis aceitar nem quando peço com educação? Certo, então não vou tentar ser bonzinho e nem tentar te convencer com gentileza.

-... Okay... Eu quero aqueles contatos que você me ofereceu ano passado. É claro que não de graça. Sabe, quero que você me ajude a convencer os sonserinos a ficarem contra Voldemort na guerra. Acho que você deveria concordar comigo, Aquele- Que-Não-Deve-Ser-Nomeado é maluco, ele não se importará em matar seguidores para alcançar o quê quer e ele vai perder no final, tenho certeza. Então... Convença os sonserinos a ficarem contra ele, nem que seja como neutros. Será benéfico para eles também. Menos chance de se machucarem ou morrerem numa guerra que nem é por si mesmos nem por algo que querem.

- Que raios?! Está maluco, Potter? Falando o nome dele no meio do corredor?!

- Você que não quis vir comigo. Se quiser saber mais...

Me inclino para perto do Malfoy e sussuro em seu ouvido,

'Apareça na Torre de Astronomia, ás 23:00. Estarei te esperando.'

Falo isso e saio antes que ele se recupere da surpresa. Pelo menos, o deixei curioso. Agora ainda tenho mais pessoas para recrutar.

...

Deveria tentar os corvinais, os lufanos ou os grifinórios, agora? Penso parado no corredor à meio caminho da minha última aula.

Os corvinais vão ser convencidos se dissermos que os treinamentos para a batalha são aulas extras e pedirmos para eles ajudarem com as demais.

Os lufanos, não tenho muita certeza. Não sei lidar muito bem com eles. Como posso fazê-los aceitar, se nem os conheço direito?

E os grifinórios... Na realidade,... Não estou muito animado para conversar com os membros da minha casa. Se eles descobrissem sobre o Tom iriam querer destruí-lo. E eu nunca os perdoaria ou descansaria antes de acabar com todos se fizessem isso. Mas, deve ser relativamente fácil eles quererem treinar, por qualquer motivo que seja.

Qual grupo devo tentar?

Minha próxima aula é com os corvinais, então que seja com eles.

...

Deixei um aviso no quadro da Grifinória sobre os treinamentos, realmente não quero encará-los, por enquanto. Ocorreu tudo bem com os corvinais, eles são realmente sensatos e gostam da ideia de estudar mais, apesar que parecem ter aceitado mais pela segunda parte. Sobre os lufanos, resolverei amanhã durante a aula de herbologia.

Estou debaixo da minha capa da invisibilidade e indo para a Torre de astronomia, são 22:33, quero conferir se o Malfoy não vai fazer nenhuma armadilha, então vou chegar mais cedo.

Chego na Torre ás 22:46, não tem ninguém o quê é razoavelmente um bom sinal, sem nenhuma tramoia por enquanto.

Me sento num canto escuro e fecho meus olhos, mergulhando na minha própria mente. Uma das inúmeras coisas que aprendi nesse meses, foi quê o melhor jeito de melhorar suas habilidades, sua autoestima, sua magia,... É conhecer à si próprio. Conseguir ficar sozinho consigo mesmo e seus pensamentos. Parece loucura, no entanto é difícil ficar parado entrando dentro de sua própria mente, pensando o quê gosta e o quê não gosta ou simplesmente ficando em completo silêncio.

Tenho que admitir... É difícil, é difícil seguir o quê Tom me ensinou, é difícil ficar sem ele por perto, é difícil saber que ele pode nunca mais querer voltar. E é difícil saber que não posso convencê-lo a voltar, que tenho que ser paciente e esperar o tempo dele. É difícil, no entanto farei isso por ele. Se ele precisa de tempo, o darei isso. Mesmo que doa.

Ouço passos. E sou puxado de volta para a realidade.

Nesse instante, são 22:58. Pelo menos, Draco é pontual. E aparentemente também veio sozinho, já que só ouço um par de passos.

Espero ele entrar, só para ter certeza. Assim que ele se vira de costas de onde estou, tiro a capa.

-Hello, Draco.

Ele se vira surpreso, logo se recompondo e colocando novamente sua máscara fria.

- Potter. Fale logo o quê quer. Por quê precisa da minha ajuda?

- Você conhece Tom Riddle?

- Uhñ, não? Eu deveria? E o quê isso tem a ver com minha pergunta?

- Você deveria, afinal, seu pai estava com o diário dele até o começo desse ano, quando o deu para Ginevra Weasley.

- Porque meu pai daria algo para os pobretões amantes de trouxas?

- Não foi um presente, Malfoy. Ele deu o diário para que ela fosse controlada por ele e soltasse o basilisco na escola.

Ele pensa em me interromper quando ouve sobre o basilisco, levanto a mão para impêdi-lo e pedir que me deixe terminar.

- Deixe-me terminar, miolo mole. O erro dele foi quê Gina tentou se livrar do diário. E eu o achei. Os ataques pararam agora, porque Tom não os considera mais uma ação inteligente. Sabe o mais interessante? O diário de Tom Riddle é uma horcrux de Voldemort, e sabe o por quê? Porque Tom Riddle é o Lord Voldemort antes de partir sua alma em pedaçinhos. E o que eu quero de você é que você e os outros sonserinos se juntem a Tom Riddle contra Voldemort.

- O quê?

- O quê, o quê? Você aceita ou não?

- Em primeiro, meu pai não me colocaria em perigo soltando um basilisco na escola.

Levanto uma sombrancelha por ele acreditar nisso. E isso abala um pouco a confiança dele em suas próprias palavras.

-... Uhñ, bem... Ele não faria isso! Segundo, qual o sentido de pararmos de nos unirmos a Você-Sabe-Quem só para nos unirmos à uma horcrux dele? E terceiro,... Porque raios você está do lado de uma horcrux Dele? Isso é o mais inacreditável, a coisa que menos consigo acreditar. Você é o salvador do mundo bruxo, caramba!

- Certo, seu pai não precisa fazer isso, porque ele já fez. Ele já te colocou em perigo soltando um basilisco na escola. O sentido de vocês se unirem a Tom é que ele não perdeu a sanidade, não foi ele que partiu a alma em pedaçinhos e ele tem a habilidade de absorver outras horcruxs, afinal, ele próprio é uma horcrux. Então é muito mais fácil ele derrotar Voldemort que o contrário. Sobre eu estar do lado dele... Eu nunca quis ser o salvador do mundo bruxo... E o Tom não é nada parecido com Voldemort! Então não ouse colocar os dois no mesmo patamar, que você vai acordar vomitando lesmas no dia seguinte, e acredite, eu sei fazer isso, Tom me ensinou muito bem.

- Você gosta dele. Você o protege com unhas e dentes e o idolatra... Isso é muito inesperado... Já que o quê você disse tem sentido, vou tentar convencer os outros sonserinos a se unirem ao seu Tom. E iremos nos treinamentos.

...

E foi assim que eu comecei a recrutar todos de Hogwarts contra Voldemort e a favor de Tom.