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História Harry Potter e o Presente da Morte - Tomarry - Bônus - WolfStar


Escrita por: Imperatriz_Devaneio

Notas do Autor


Olá meus bruxinhos sonhadores, como vocês estão?

Dessa vez eu não demorei pra voltar, aleluia!!

Espero que gostem desse capítulo, é o primeiro bônus da história (sim, teremos mais pela frente) e é totalmente dedicado a WolfStar, um dos meus casais favoritos, particularmente. Iremos ver e entender como foi o reencontro deles. E antes que eu me esqueça, aviso desde já que no final do capítulo tem smut, então se não gostam, podem pular, não irá interferir em nada no entendimento da história.

Também, tem um detalhe que quero lhes informar, a respeito do Remus e seu lado lobisomem. O mundo original de H.P tem suas próprias regras, porém aqui as coisas são um pouquinho diferentes. O lado lobo do Remus tem consciência e eles tem uma relação estável. O por que eu fiz isso? Porque eu quis e achei divertido kk.

Só isso mesmo. Tenham uma boa leitura! ^^

Até as notas finais <3

Capítulo 14 - Bônus - WolfStar


Fanfic / Fanfiction Harry Potter e o Presente da Morte - Tomarry - Bônus - WolfStar

Sirius estava deitado em um divã, suas mãos estavam entrelaçadas em cima da sua barriga, seus olhos cinzas miravam constantemente o teto branco e sua boca permanecia fechada. O psicanalista estava sentado ao seu lado o observando atentamente com um caderno aberto no colo, ele era um homem baixo de cabelos ruivos e rosto maltratado devido ao tempo. O silêncio da sala englobava os dois, como se fosse uma fera engolindo sua presa, ambos não falavam nada, até pareciam estar em uma disputa para ver quem conseguia ficar quieto por mais tempo.

O psicanalista foi o primeiro a se mover, pegando a caneta que repousava dentro do caderno e começando a escrever. Sirius moveu seus olhos para ele ao ouvir o barulho da caneta contra o papel, queria saber o que estava sendo escrito, mas tinha preguiça de perguntar. 

— Não estou escrevendo nada demais, apenas registrando o seu silêncio — disse o psicobruxo como se tivesse lido sua mente.

Sirius voltou seu olhar para o teto, não era a primeira vez que o ruivo respondia suas perguntas sem precisar verbalizá-las. Nas primeiras vezes, pensou que estava sendo alvo de legilimência, mas seria difícil alguém invadir sua mente sem que sentisse ou se defendesse. Não aguentando mais a curiosidade, uma vez perguntou ao homem como fazia aquilo, então o mesmo lhe respondeu que todas as suas dúvidas sempre estiveram expostas em suas feições, bastava apenas prestar atenção e entender a mensagem.

— Entendo que ainda não está pronto para falar sobre os dementadores, mas uma hora terá que tocar no assunto, mantê-lo trancafiado dentro de você não lhe fará nenhum bem, e quando essa hora chegar estarei aqui para ouvi-lo — o ruivo falou fechando o caderno e olhando no relógio em seu pulso. — Nossa consulta chegou ao fim. Como sempre, foi um prazer recebê-lo, Lorde Black.

— Eu que agradeço pelo seu tempo, senhor Adeney.

Após sair do consultório, Sirius aparatou para o Largo Grimmauld e foi direto para a sala de treinamento. Ativou as matrizes da sala e um boneco de ferro surgiu a poucos metros de onde estava, não hesitou em manusear a varinha e atacar o boneco, fazendo o mesmo explodir e pedaços de metal voarem pela sala. Levou apenas alguns segundos para que os pedaços começassem a se agrupar e o mesmo boneco ressurgir novinho em folha. Novamente, Sirius o atacou.

Desde jovem, quando Sirius não conseguia lidar com seus sentimentos, ele usava sua magia para aliviar o que estava sentindo. Lutar contra algo ou alguém sempre foi a melhor maneira que ele encontrou de extravasar todas as suas mágoas e frustrações. Havia uma segunda maneira, que era conversar com Remus, mas o lobisomem não estava mais ao seu lado, então duelar era a única opção.

Ele se sentia impotente, lembrar dos anos que passou em Azkaban lhe deixava assim. Era por isso que detestava as consultas. Seu analista fazia questão de cavocar cada buraco que existia em suas memórias, fazendo o animago se lembrar de coisas que não queria. Os dementadores eram os piores de todos. Eles o atormentaram dia e noite, obrigando-o a reviver as piores lembranças de sua vida, tomando as boas memórias no processo. Haviam acontecimentos em sua vida que Sirius não conseguia mais se recordar devido aos dementadores, coisas de sua infância que nunca mais iria recuperar e isso o machucava por dentro.

Não soube quantas vezes destruiu aquele boneco, apenas lançava os primeiros feitiços que vinham a sua cabeça enquanto tentava se livrar dessa sensação de impotência. Parou somente quando sentiu as alas de segurança da sua casa ativarem. Havia alguém querendo entrar.

Gotas de suor escorriam em sua testa, secou-as enquanto desativava as matrizes da sala de treinamento. Chamou Monstro para descobrir quem era o visitante e assim que descobriu, rapidamente permitiu sua entrada, incrédulo com as palavras do elfo.

Se apressou até a sala de estar e paralisou ao ver a figura de um homem vestindo um sobretudo marrom claro, de cabelo castanho com mechas cinzas e olhos verdes que conhecia muito bem, tinha perdido a conta de quantas vezes admirou aqueles olhos antes de adormecer, num passado tão distante e inocente.

— Remus — sussurrou não acreditando no que seus olhos viam.

— Sirius.

Caminhou a passos calmos na direção do licantropo, sentindo o coração retumbar com força no peito e uma avalanche de sentimentos o inundar. Remus apenas sorria o observando se aproximar, mas, por dentro, não estava muito diferente do animago. Quando estavam a menos de um metro de distância, Sirius ergueu sua mão e, hesitantemente, tocou no rosto alheio. Ao sentir o calor de sua bochecha contra a ponta de seus dedos, ofegou em um misto de felicidade e surpresa, então puxou Remus de encontro ao seu corpo e o abraçou apertado, tão apertado que Lupin sentiu dificuldade em respirar — mas, o mesmo não se importava, também sentia saudade de Black e devolveu seu abraço na mesma intensidade.

— Eu senti tanto a sua falta — Sirius confessou sentindo os olhos arderem.

— Eu também senti. — Remus escondeu o rosto em seu pescoço e embebedou-se do cheiro que há muito tempo não sentia. — Me perdoe por não ter ido atrás de você todos esses anos.

— Como você iria? Eu estava preso em Azkaban. Não diga bobagens.

— Não. — Balançou a cabeça negativamente, ainda agarrado com forças ao outro homem. — Eu devia ter tomado alguma atitude, devia ter arrumado um meio de tê libertar. Sabia que você não tinha traído Lilian e James, nunca conseguiria, eles eram sua família.

— Fico muito aliviado em ouvir isso. Meu maior medo era que você pensasse que eu tivesse traído nossos amigos.

— Tudo aconteceu rápido demais, ter perdido todos que eu amava em uma única noite me deixou abalado, fiquei muito confuso e por um momento cogitei que as acusações contra você eram verdadeiras. Entretanto, meu lobo me dizia para não acreditar nisso, que era impossível tal hipótese ser real, jamais você seria capaz de traí-los. Me perdoe por ter duvidado de você, mesmo que por um minuto.

— Seu lobo sempre foi certeiro em relação a mim. Que bom que acreditou nele. — Sirius sorriu fraco erguendo a cabeça de Remus, mirando em seus olhos. — E você não tem que me pedir perdão por nada, Moony. Pelo contrário, eu que tenho que te pedir perdão por te deixado tanto tempo sozinho. Deve ter sido difícil para você durante todos esses anos. 

— Você não teve culpa.

Remus fechou os olhos e inclinou a cabeça ao sentir sua bochecha ser acariciada. Quanto tempo fazia que não sentia as mãos dele tocarem em sua pele? Como sentiu falta disso.

Sirius o observou atentamente, há anos não apreciava a aparência de Remus, ele ainda era do jeitinho que se lembrava. Os cílios curtos, o nariz longo, as cicatrizes em seu rosto, os lábios bem desenhados e totalmente beijáveis. A única coisa diferente era a barba que adornava sua face, lembrava como o lobisomem sempre quis deixar crescer, invejava a de Sirius e queria ter uma igual. 

— Gostei da sua barba, é charmosa — o animago disse passando os dedos por ela, sentindo as pontas dos dígitos coçarem.

— Melhor que a sua? — Remus abriu os olhos e o fitou com divertimento.

— Nunca vai ser melhor que a minha.

Sorriram, então, Sirius encurtou a distância de seus rostos e pressionou seus lábios contra os de Remus. A sensação de beijar a pessoa amada depois de tanto tempo era indescritível. Toda a saudade que um sentia pelo outro corria avassaladora por seus corpos e se dissipava em suas bocas. 

As mãos de Remus foram até a nuca de Sirius, se embrenhando em seu longo cabelo, sentia saudade de fazer isso, amava a sensação que era puxar seus cachos. Já Sirius permaneceu com uma das mãos em seu rosto, numa carícia terna, enquanto a outra enlaçava a sua cintura e o abraçava apertado, como se temesse ser afastado de seu amado novamente.

O beijo terminou quando o ar fez falta e ambos colaram suas testas.

— Eu amo você.

Ouvir aquilo aquecia o coração de Sirius, tantos foram os anos separados um do outro. Após o sétimo ano em Azkaban, achou que nunca mais veria Remus novamente, nunca mais sentiria seu cheiro, nunca mais ouviria sua voz, nunca mais sentiria o calor de sua pele, nunca mais diria o quanto o amava… o mesmo equivalia para Lupin. Ambos pensaram que o destino deles estava fadado, que apenas a separação e os restos de um coração partido seria tudo o que sobrava.

— Eu também amo você — disse, sua voz frágil devido às emoções que o dominavam.

Os dementadores se alimentaram dele por 11 anos e tentaram, como tentaram, arrancar suas memórias mais preciosas, que diziam respeito a Lílian, James, Harry e, em especial, Remus. Tantas memórias importantes com Remus, tão lindas que até os anjos no céu sorriam. Sirius se agarrou a elas e nunca as soltou, não permitiria que as mesmas tivessem um destino cruel nas mãos dos dementadores. Preferia morrer a alimentá-los com sua maior felicidade.

Beijou novamente o homem que amava, agora ele estava ali, livre e bem, com as memórias quase intactas e poderia permanecer ao lado de seu companheiro por quanto tempo sua vida lhe permitisse, pois só sairia do lado de Remus apenas na morte. Se bobear, nem assim!

— Eu nunca mais me afastarei de você — Black prometeu sincero quando o ósculo terminou, sentindo algo quente percorrendo o seu rosto.

Remus, que também não estava em uma situação melhor do que ele, secou a lágrima que escorreu por sua bochecha, sorrindo fraco, mas genuinamente, sentindo a chama que queimava em seu coração aquecer todo o seu corpo e seu lobo uivar.

— É bom que cumpra essa promessa.

— Eu irei.

Se abraçaram de novo, desejando nunca mais sair dos braços um do outro.

 

***

 

— Como você conseguiu um pedido de julgamento? — Remus perguntou quando o tópico surgiu e estavam sentados na mesa de jantar. O tempo passou imperceptível para eles, foi apenas quando Monstro anunciou que o jantar estava servido que os dois perceberam que horas eram.

— Foi tudo graças a Harry. — Sirius sorriu ao falar o nome do garoto, o amava tanto. — Se não fosse por ele, eu ainda estaria sendo comida de dementador.

— Nosso afilhado, Harry? — questionou surpreso, recebendo um aceno positivo de cabeça. — Como ele conseguiu isso? Como sabia que você era inocente? E como ele sabe quem você é?

— Calma, Moony, uma pergunta de cada vez. 

Sirius sorriu e começou a tirar, calmamente, todas as suas dúvidas. No final, Remus estava aturdido, era muita informação para processar. Sirius compreendeu e deu os momentos que o lobo precisava para recompor os pensamentos, então o guiou para outro assunto, um que ele estava curioso desde que reencontrara o companheiro.

— Onde você esteve durante todos esses anos? 

— Por aí… — Quando Sirius olhou para ele de uma forma insatisfeita, suspirou e continuou a falar. — Vaguei por muitos lugares, Padfoot. Posso dizer que virei um andarilho. Nunca superei aquela noite, então, na primeira oportunidade, sumi no mundo.

— E você não pensou em seu afilhado?! — Sirius questionou indignado. 

— Claro que pensei em Harry, mas eu não estava com capacidades para cuidar de uma criança! Além disso, ele estava seguro e bem. Então, eu sai. Necessitava daquilo. — Suspirou cansado esfregando a nuca, foram muitos anos vagando em meio a incerteza e desamparo, não poderia arrastar o garoto para aquilo. — Também precisava encontrar maneiras de obter o acônito para minha transformação. E antes que pergunte, eu me isolava na natureza em noites de Lua Cheia. Não me arriscaria ficar em aldeias, temia machucar alguém.

Sirius ficou em silêncio, conseguia compreender o licantropo, não foram fáceis esses últimos anos, mas alguma coisa naquela situação não lhe cheirava bem. Bom, não se preocuparia muito agora, mas tarde averiguaria, apenas queria aproveitar a presença de seu amor, ao qual passou tanto tempo sem ver.

— E agora, onde você está morando? — Black perguntou mudando o assunto, não queria estragar o reencontro deles.

— Em lugar nenhum, cheguei a Londres hoje. — Sorriu envergonhado, não queria revelar o quanto estava desesperado em rever o animago. — Estava pensando em ficar na antiga casa da minha família.

— O País de Gales não é tão perto. — Sirius fez uma careta.

— Se estar colado a Inglaterra não é perto, temo saber o que é longe.

— Você entendeu o que eu quis dizer.

Remus riu assentindo, era divertido provocar Sirius.

— Por que você não mora aqui comigo? — sugeriu o animago de repente.

— Não tenho certeza, Siri.

— Como não? Nós namoramos há anos, adotamos sanguineamente Harry, você não tem onde ficar, tudo parece plausível para mim. — Sorriu.

— Mas… ficamos tantos anos separados.

— Moony — Sirius falou pegando em suas mãos e olhando em seus olhos. — O que aconteceu conosco foi uma reviravolta do Universo, não somos mais as mesmas pessoas que éramos 11 anos atrás. Porém, nosso sentimento um pelo outro ainda é o mesmo, ou estou errado?

— Não. — Acenou a cabeça negativamente. — Amo você tanto quanto te amava 11 anos atrás.

— Isso é tudo o que importa. Aceite meu convite, Remi, e venha morar aqui. Não quero mais passar um segundo longe de você.

Sirius levou a mão até seu rosto e acariciou sua bochecha, fazendo Remus se inclinar para o toque e suspirar fraco. O lobo ainda tinha seus receios, mas as ações de Sirius inibia-os. Por fim, cedeu ao pedido do outro.

— Tudo bem, eu aceito seu convite.

Sirius sorriu e se esticou para beijá-lo.

O resto do jantar ocorreu tranquilamente e mais tarde os dois estavam deitados na mesma cama, dormindo tranquilamente abraçados, felizes por finalmente estarem juntos depois de tantos anos.

Na manhã seguinte, Remus acordou primeiro e ficou observando Sirius dormir, seu lobo estava em paz como há muito tempo não ficava, esse era o efeito que o animago tinha nele. Aninhou a cabeça no peito do outro e o esperou acordar, quando os olhos cinzas finalmente abriram e caíram sobre ele, sorriu largo e falou:

— Bom dia.

— Bom dia — Sirius respondeu bocejando, levando, automaticamente, a mão para fazer carinho na cabeça do companheiro. — Não sabe quantas vezes eu desejei acordar ao seu lado novamente.

— Sei, porque eu também as desejei.

Remus ergueu sua cabeça e colou seus lábios aos de Sirius, dando início a um beijo lento e longo.

— Moony.

— Hm? — Lupin respondeu continuando a beijá-lo.

— Será que eu posso… quero dizer, será que nós podemos… 

Remus se afastou e olhou para ele divertido, conhecia Sirius como a palma de sua mão, sabia decifrar o homem como ninguém.

— Você sabe que nunca precisou me perguntar isso. — Sorriu mordendo os lábios, segurando a vontade de rir.

— Eu sei, mas já fazem muitos anos e… 

Lupin o calou com um beijo, passando uma das pernas para o outro lado de seu corpo e sentando em cima dele.

— Você sempre falou demais.

Sirius riu e voltou a beijá-lo, enlaçando sua cintura com os braços, trazendo seu corpo para mais perto, desejando fundir-se ao outro. Assim que o ósculo acabou, Remus começou a descer beijos pelo seu pescoço, deixando fortes marcas que, claramente, permaneceriam ali por dias. Entretanto, o animago não se importava. Remus agia assim desde que começaram a namorar, isso era devido ao seu lado lobo que desejava marcar território.

Na verdade, Black dava graças a Deus por Lupin lhe marcar com algo tão gostoso como chupões ao invés de mijar em cima dele.

Sirius moveu sua mão para caçar sua varinha que ficava em cima da mesinha de canto ao lado da cama e, com um aceno, ele e Remus estavam sem nenhuma peça de roupa. O lobisomem sorriu malicioso enquanto descia com sua boca, passando pela barriga de Sirius e chegando até seu membro que estava começando a dar sinais de vida.

Quando o abocanhou, Sirius gemeu em prazer, como sentia falta daquilo. Remus passou a observá-lo se contorcer devido as deliciosas sensações, enquanto continuava seu trabalho, ver o animago daquela forma sempre foi um verdadeiro deleite para os seus olhos.

Ficou assim por mais algum tempo, até que parou de chupá-lo e voltou a montar em cima dele. Sirius já entendia o que ele queria, então levou sua mão até a boca alheia e deixou que Remus lubrificasse seus dedos. Infelizmente, estavam sem lubrificante e camisinha naquele momento. Sirius sempre foi uma pessoa responsável e precavida nesse sentido, mas anos se passaram e o reencontro deles ocorreu de uma forma inesperável, pelo menos, para o animago. Então, naquele dia, teriam que fazer a moda antiga.

Após checar que os dedos estavam bem lubrificados, levou-os até a entrada de Remus e começar a prepará-lo. Quando ele já estava alargado o suficiente, Sirius segurou em seu membro e começou a inserir-se dentro dele cuidadosamente. O lobisomem pode apenas gemer dolorido enquanto sentia a invasão e começava a se acostumar. Conforme aos poucos se movia, seus gemidos se tornaram mais comuns e altos, misturados com suspiros de deleite, a dor havia sido substituída pelo prazer.

Não demorou para Remus assumir as rédeas da situação, espalmando as mãos no peito alheio e cavalgando em seu próprio ritmo em cima de Sirius, deixando o animago se deleitar em suas expressões de prazer e beijá-lo quando bem entendesse.

Quando ficou cansado, Sirius os moveu na cama, ficando por cima dele e abrindo suas pernas, metendo tão fundo que o licantropo precisou agarrar nele com todas as suas forças. Naquela posição, fora fácil para o de cabelos pretos encontrar a sua próstata, aquilo acabou sendo a perdição de Remus, no bom sentido.

Toda vez que Sirius acertava sua próstata, ele jurava que sua alma saia do corpo, ia até o céu e ouvia os anjos cantarem, então caia de novo na Terra, apenas para ser levado lá em cima mais uma vez. Tamanho era o prazer que sentia. E para Sirius não era diferente, ter seu falo apertado por aquela cavidade quente e úmida era seu paraíso.

Ah, ambos haviam esquecido como sexo era bom.

— Siri… — Remus gemeu em aviso, sentindo que estava próximo.

Black entendeu e levou a mão até seu membro negligenciado, começando a masturbá-lo e fazendo-o se perder ainda mais nas sensações prazerosas que o acometiam. Ele estava uma bagunça de gemidos quando, enfim, venho em jatos longos e fortes em sua própria barriga. Sirius gozou não muito depois, continuando a entrar e sair dentro dele, querendo prolongar aquele momento intenso.

— Eu amo você, Moony — disse após cair ofegante ao seu lado na cama, estava cansado.

— Eu também amo você, Padfoot.

Ambos sorriram e Remus aninhou em seus braços, sentindo um beijo ser depositado no topo de sua cabeça. Não se importavam se estavam sujos, queriam apenas curtir aquele momento agarradinhos, na promessa silenciosa de nunca mais se separarem.


Notas Finais


E aí, gostaram?

Confesso que faz muito tempo que não escrevo um smut, então estou meio na dúvida se está bom ou não, espero ter agradado. ^^

E esse reencontro? Os dois são mesmo muito fofos! E, agora, há um entendimento muito melhor de ambos os personagens e a relação deles.

Não sei quando irei voltar com um capítulo novo, mas espero que seja rápido como hoje.

Até a próxima, amorinhas!

Beijos <3 <3 <3


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