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História Harry Potter e os 4 Elementos - O ataque


Escrita por: MonteiroEdiene

Capítulo 19 - O ataque


Fanfic / Fanfiction Harry Potter e os 4 Elementos - O ataque

Em uma certa parte da cidade do Egito um homem de cabelos negros e olhos azuis agonizava depois de um ataque inesperado, sozinho em um lugar que era pouco acessível, onde alguns viajantes passavam vez ou outra. Para sua sorte a poucos metros dali um casal caminhava a procura de ingredientes raros e ao longe viram um corpo deitado no chão. Rapidamente foram ao seu encontro, horrorizados com a cena a sua frente aparataram o mais rápido possível para o hospital mais próximo, com sorte conseguiriam salvar aquele homem.


_A missão foi concluída, ele tem no máximo e se conseguir lutar 48 horas de vida. O feitiço é indetectável se conseguirem levar a um hospital os curandeiros não conseguirão achar a cura_ dizia um homem de aparência questionável.

_Ótimo. Aqui a segunda parte do seu pagamento, pode ir_ respondeu o velho dispensando o outro.

_Passar bem_ disse o homem saindo da sala.

_Ah! Garoto você vai voltar para minhas mãos, aí você vai ver o que é o inferno.


Harry acordou naquela manhã muito indisposto resolvendo não fazer seus exercícios matinais ele ficou um pouco mais na cama, sabia que não voltaria a dormir mas precisava de um pouco mais de descanso.

_Mestre! Sinto cheiro de tristeza o que foi?_ Perguntou Hadi.

_Não sei Hadi só acordei indisposto hoje, estou com um mal pressentimento. Algo vai acontecer se já não aconteceu.

_Entendo mestre, não se preocupe não deve ser nada, levanta e toma um banho relaxante que logo passa.

_Ok. Você está certa, não deve ser nada. Você pode ir caçar agora e volte antes de irmos pro salão, tenho a impressão que precisarei de você.

_Tudo bem mestre até daqui a pouco.

Depois do banho relaxante Harry acordou Draco, enquanto esperava o loiro se arrumar Hadi voltou e se enrolou no lugar da tatuagem. Reunindo os amigos eles foram para o salão principal para o café da manhã. Harry sentou no seu lugar de costume com Neville sentando ao seu lado. Depois de começarem a amizade ele sentava quase com frequência na mesa das cobras, isso gerava mais ira no bode velho e nos três incovenientes chamados de Grifinórios. Harry estava tomando um pouco de chá quando o chefe de sua casa veio lhe chamar.

_Sr Wakefield queira me acompanhar até a sala do diretor por favor_ falou o mestre de poções com sua máscara em branco.

_Claro Senhor_ respondeu Harry.

A caminhada até a sala do diretor foi em completo silêncio, chegando na gargula o homem falou a senha e logo subiram. Quando Harry entrou na sala não esperava encontrar a mulher de cabelos vermelhos, corpo esguio, alta e bonita em seu vestido violeta e botas negras. Franzindo o senho ele falou.

_Oi tia! O que aconteceu? _ perguntou, mas o que recebeu foi os braços abertos da sua tia. Caminhando em sua direção ele lhe abraçou_ O que houve tia?

_Harry? Olhe para mim_ quando ele fez o que foi pedido a mulher continuou_ Seu pai... ele tinha ido a uma viagem de negócios no Egito. Mas descobrimos que era uma armadilha...ele foi brutalmente atacado, ele está no St. Mungus. Vim te buscar pra você o ver, não sabemos quanto tempo ele tem de vida, não acharam a cura para o feitiço.

Harry ouvia tudo em completo silêncio, o choque em seu rosto era visível, ele não conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo. Atrás da mesa o velho dava cambalhotas por dentro com tanta animação.

_Me leva agora tia quero ver ele_ dizia Harry com certa calma. Mas por dentro estava uma pilha de nervos.

_Você não pode sair agora meu garoto, você tem aulas ainda_ disse Albus com seu habitual sorriso de avô bondoso. Recebendo um olhar penetrante e frio de Harry. 

_Eu vou ver meu pai e não é você quem vai me impedir. Você é apenas meu diretor e não pode me segurar aqui. Pela regra um aluno pode sim sair da escola em caso de risco de saúde tanto do aluno como de um pai ou mãe. Como diretor pensei que você soubesse mas pelo visto ainda precisa aprender a sua função_ respondeu Harry com um tom baixo e mortal. Virando para Lia continuou_ Agora vamos tia.

Despedindo-se de Severus ele seguiu com Lia através do Flu, deixando um velho furioso para trás. Saindo na recepção do hospital, Lia o levou direto para a ala onde seu pai estava, subindo algumas escadas e passando por corredores intermináveis eles finalmente chegaram ao quarto onde estava Dishi. Harry sentindo como se seu mundo tivesse caído bem diante de seus pés se pôs a chorar, deixando a adrenalina do dia finalmente sair. Seu pai estava deitado em uma cama de hospital totalmente irreconhecível o rosto inchado, vários ematomas e cortes por todo corpo. Harry sentou-se ao lado de seu pai na cama chorando copiosamente. Depois de alguns minutos ele levantou a cabeça olhando para Dishi.

_Eu vou te curar papai, eu prometo_ dizendo isso Harry liberou sua magia através do corpo inconsciente de seu pai. Eram poucos que sabiam mas Harry por ser ofidioglota possuía a habilidade da magia de cura através da parselmagia. Hadi era a canalizadora da magia por ser uma cobra mágica, se fosse uma cobra comum isso não aconteceria e ela poderia morrer. Assim que a magia escaneou o corpo de Dishi Harry descobriu que era uma magia negra que haviam usado nele, essa magia fazia os órgão se deteriorarem em um ritimo alarmante. Dishi não tinha mais do que 5 horas de vida e como o feitiço não era detectável não podiam lhe curar. 

_Tia e tio preciso que vocês vigiem a porta, não quero que me descubram_ falou Harry_ O feitiço usado é um feitiço escuro e não detectável e seus órgãos estão se deteriorando, preciso curá-lo agora.

_Tá bom meu anjo faça o que for preciso_ respondeu Marcus que até então estava quieto. Dando um abraço neles Harry voltou sua atenção ao pai.

Harry conseguiu entrar com a sua magia para limpar a magia negra que estava ali, não foi fácil pois era uma teia muito complexa, perigosa qualquer descuido ele arruinaria tudo. Depois de uma hora trabalhando nas teias da magia negra ele finalmente conseguiu limpar a magia do corpo de Dishi. Nesse ponto Harry tinha os olhos brancos e magia correndo ao seu redor para purificar a magia do homem que ele tanto admirava e amava. Caindo pesadamente na cama Harry soltou um grito abafado, Lia veio correndo para ampará-lo, como Hadi era a canalizadora de magia não ficou muito diferente de Harry.

_Harry? Você está bem?_ Lia perguntava em desespero.

_Estou bem...só preciso de um descanso...chame os curandeiros e diga que ele...precisa de poções de regeneração para os órgãos. Peça para o tio me levar para casa e me avisa se algo mudar, preciso dormir_ Harry falou já no fim da consciência, e a escuridão tomou conta dele.



Abrindo os olhos Harry viu que estava no seu quarto em sua casa, Hadi estava ao seu lado junto a Sakura que desde que o menino chegou não desgrudou dos dois, sempre vigilante.

_Tuny? _ chamou pelo elfo.

_O que Tuny pode fazer pelo mestre?_ perguntou a elfo aparecendo em um pop.

_Você pode pegar água pra mim e algo para comer? Meus tios estão em casa? E quanto tempo dormi?

_O mestre Matt está tomando banho, você dormiu por 12 horas e vou trazer algo imediatamente para o mestre Harry.

_Obrigado Tuny.

_Harry você acordou. Estava preocupada com você pequeno_falou Sakura.

_Oi Sakura desculpa se te preocupei. Estava muito cansado. Eu e Hadi estávamos curando o papai.

_E como meu mestre está?

_Não sei ainda. Espero que bem, vou pro hospital ver ele. Eu fiz o que pude para tirar aquela maldição. Ainda vou descobrir quem fez isso e nessa hora eles irão pagar caro.

_Pense nisso depois mestre_ falou Hadi também despertando.

_Hadi! Você está bem? _perguntou o garoto preocupado.

_Estou sim, mestre e você?

_Também estou bem. Vou tomar banho e vou pro hospital. Se você quiser pode ficar aqui com Sakura e descansar mais. Depois venho te pegar.

_Ok mestre, vou ficar e fazer companhia a Sakura.

Harry seguiu para o banheiro, tomando seu banho e depois de comer e beber desceu as escadas. Entrando na sala de estar encontrou seu tio sentado lendo.

_Oi tio_ cumprimentou Harry.

_Oi_ respondeu Matt largando o livro e chamando Harry para se sentar junto a ele_ Soube o que você fez, estou muito orgulhoso de você. 

_Você viu ele depois do que eu fiz?

_Vi sim, o processo vai ser lento, os curandeiros o colocaram em coma mágico. Mas ele está fora de perigo por isso não tente usar mais sua magia. Sei que você tentaria curar o resto do seu corpo. Ele vai precisar de tempo para curar e é bom pra magia dele fazer isso sozinha para fortalecer. Estamos entendidos? _ falou Matt olhando profundamente nos olhos bicolores.

_Com um suspiro resignado Harry assente_ Certo vou deixar o processo seguir a natureza, mas eu quero ir vê-lo antes de voltar pra escola.

_Vem, vamos, mas lembre-se do que falei.

Eles seguiram para o hospital através do Flu. Harry caminhou graciosamente pelo hospital até chegar a ala onde seu pai estava. Olhando para seu rosto estava mesma coisa, mas só de saber que ele estava fora de perigo de morte que a maldição não ia mais corroer seu pai, já era um alívio. Seus tios contaram que os curandeiros ficaram perplexos pois não sabiam como não tinham notado antes que eram seus órgãos pois não avisava nada antes nos feitiços. Por fim decidiram que podia ser a magia do próprio Dishi escondendo ou tentando o proteger. Isso teria que servir, não poderia deixar descobrirem o que realmente aconteceu. Harry passou o resto do dia com seu pai e só voltou para a escola depois da promessa de seus tios que assim que Dishi acordasse iriam lhe buscar.




_Bom dia Sr Wakefield_ cumprimentou Dumbledore assim que Harry saiu da lareira.

_Bom dia diretor_ respondeu de má vontade.

_E seu pai como está, soube que ele não tinha mais do que algumas horas de vida_ perguntou sorrindo por dentro.

_Meu pai é forte diretor, ele vai ficar bem, só precisa de alguns dias no hospital para se recuperar_ respondeu a Harry não deixando de notar a fala do homem, como ele sabia que seu pai tinha apenas horas de vida se ninguém lhe falou nada. Se controlando para não fazer o pior Harry caminhou em direção a porta não perdendo o olhar desapontado do diretor_ E muito obrigado por perguntar_ continuou antes de sair do escritório.

_INFERNO_ gritou o velho assim que a porta se fechou e Harry saiu_ Nem para morrer aquele homem não serve_ continuou seu ataque, quebrando coisas e xingando.

No corredor Harry planeja o seu primeiro passo para a queda do velho. Ele precisava falar urgente com seu Tom. Assim ele caminhou para a sua comunal a fim de escrever uma carta para Tom. Ele esperaria poder rastrear o homem ou homens que atacou seu pai, Dumbledore iria pagar mais caro do que nunca. Ele não iria deixar o velho bode acabar com sua família, não mesmo.



























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