No dia do enterro de "Grindelwald", Dumbledore não pode deixar de comparecer só para ter certeza de que era mesmo Gellert. Da última vez que se encontraram ele não tinha filho algum e do nada aparece esse suposto filho.
_Bom dia_ cumprimentou o velho examinando Gellert de cima a baixo_ Você deve ser o filho de Grindelwald?
_Sim, sou mesmo_ respondeu Gellert se virando para encarar o velho a sua frente_ Me desculpe, mas quem seria você?_ perguntou rindo internamente da cara ofendida do homem.
_Sou Albus Dumbledore, feiticeiro chefe...
_Certo Dumbledore! Meu pai falou de você, coisas não muito boas devo acrescentar.
_Seu pai não era ninguém perto de mim, perto do que eu sou_ retrucou o velho com fogo nos olhos.
_Isso soa como uma disputa infantil sua, Sr Dumbledore, se me der licença tenho que ir_ Saiu deixando o velho remoendo de raiva com sua ousadia.
Dumbledore naquele momento não sabia o que dizer desse suposto filho, o homem se parecia com Gellert, mas não era tão parecido, tinha feições um pouco mais marcantes do que seu antigo amante, talvez esse homem seria realmente algum filho perdido, isso o deixou com muito ciúmes, ele queria ser o único na vida de Gellert. Mesmo depois do que ele havia feito, tinha esperança que Gellert o perdoaria, afinal era " para um bem maior". Ele observou de longe enquanto Alexandro se reunia com, Potter? Aquele era realmente Potter? Eles se conheciam? Desde de quando? São perguntas para fazer quando o pirralho voltasse. Por agora ele tinha outras coisas para fazer.
_O que o velho queria?_ perguntou Harry assim que Gellert o alcançou.
_Especulando, mais não dei muita chance a ele de continuar qualquer coisa, quero me concentrar mais em sua queda_ falou com um grande sorriso no rosto.
_Vamos temos muita coisa para desmanchar até ele realmente cair_ chamou Harry.
Eles aparataram na mansão wakefild. Harry naquele dia iria para o largo Grimaldi para ver Sirius. Depois de chegar e cumprimentar seus parentes ele saiu pelo Flu para a velha mansão. Sirius assim que sentiu as proteções avisando da chegada de alguém correu para a sala pegando o menino em um abraço apertado.
_Filhote! Que saudade! _ falou sem soltar o menino.
_Também estava com saudade_ Nesse momento Harry viu um homem entrando na sala e sorrindo para si.
_Harry quero que conheça Lupim, ele também era amigo do seu pai James_ apresentou o homem este que tinha o rosto cheio de cicatrizes e um olhar cansado, mas estava sorrindo.
_Prazer em te conhecer Harry_ falou estendo a mão.
_O prazer é meu Sr Lupim_respondeu pegando a mão do homem.
_Me chame de Remus ou Moony, era assim que meus amigos me chamavam.
_Moony? Tem alguma coisa a ver com lobo? _ Harry pensou por um segundo quando a realização o atingiu_ Você é um lobisomem_ Remus ficou tenso, Harry percebendo falou novamente_ Não se preocupe, não sou preconceituoso, eu gosto de todos os seres mágicos, pra mim não tem diferença.
_Mais sujeira na casa da senhora, o que a senhora diria?_ Harry se virou para ver um elfo resmungando como se não tivesse ninguém perto dele.
_Monstro! Já falei para parar com esses insultos_ rosnou Sirius.
_Monstro vive para servir a casa dos negros. Agora tem um meio sangue, pobre senhora o que ela diria.
_Já chega Mons...
_Deixa ele Sirius _ interrompeu Harry_ Monstro não é? _recebendo um aceno confirmatório continuou_ Olha eu não sei o que a sua senhora diria. Mas eu sei que ela não ficaria satisfeita com a casa, está toda suja, sem falar que você também está bem sujo não? O que você me diria de começar a limpar a casa e vestir uma roupa melhor? Isso mostraria que você realmente é digno de servir os negros. Eu sou um meio sangue sim, mas isso não quer dizer nada, tem puro sangue que não tem um terço do poder que eu tenho, quer sentir?
Quando o elfo afirmou Harry soltou sua magia deixando tanto Monstro quanto aos outros dois ocupantes boquiabertos. Monstro fez uma reverência.
_Monstro está feliz em poder servir a um mestre tão poderoso. Monstro vai mostrar que é digno de servi-lo, Senhor.
_Pegue esse dinheiro e compre um uniforme pra você e compre mais dois elfos que você julgar que seja bom para te ajudar. A casa é grande só pra você_ disse Harry entregando uma bolsa com galeões para o elfo.
_Agora mesmo senhor. A quem se deve ligar os novos elfos?_ perguntou Monstro.
_A Sirius, como vão trabalhar aqui deve se estar ligado a ele, compre uniforme pra todos.
_Sim mestre_ O elfo sumiu em um pop suave.
_Acabei de perder a lealdade do meu elfo_ resmungou Sirius.
_Você nunca teve_ rebateu Remus arrancando risadas de todos. Depois de um tempo Monstro voltou com os dois elfos Nick e Sony já limpos e uniformizados. Monstro todo orgulhoso de estar servindo a nobre casa dos negros.
Harry passou dois dias na casa com Sirius e Remus colocando o lobo a par dos eventos, no início Remus teve dificuldade em acreditar levando Sirius a concordar com ele, Harry teve que mostrar as memórias para que pudessem acreditar nele. Depois disso Remus e Sirius queriam matar o velho, mas Harry os convenceu de que teria que ser devagar e que o velho iria cair dolorosamente.
Harry voltou para casa não encontrando ninguém a vista. Procurando nos cômodos mais próximos e não achando ninguém resolveu ir para o escritório do pai. Bateu na porta mas não teve retorno, abriu a porta para ver se estava realmente vazio, seus olhos pousaram em dois seres que estavam alheio ao mundo ao seu redor.
_HA! Sabia, eu sabia, vocês não me enganavam_ falou Harry cheio de si.
Os dois homens olharam para o menino, de olhos arregalados sem saber o que fazer ou como reagir.
_Não se bate na porta mais? _ perguntou Dishi arqueando uma sobrancelha.
_Eu bati e ainda fiz a maior barulheira, vocês é que estavam se devorando que esqueceram do mundo, não tenho culpa. E aí tio Sev? Pelo visto meu pai tem um bom talento, você nem me ouviu bater_ falou Harry sorrindo malicioso deixando Severus mais vermelho que um tomate.
_Cale-se pirralho_ falou Severus.
_Quando vocês começaram a sair? _ perguntou curioso.
_Desde o baile_ respondeu Dishi_ E como foi lá com Sirius?
_Bem. O amigo dele estava lá, Remus. A gente conversou várias coisas e contei um pouco da história pra eles, sob um voto de silêncio é claro. Estava com saudades pai_ falou indo abraçar seu pai.
_Eu também pirralho. E com Tom como está indo o plano de vocês?
_Do jeito que tem que ser. Agora temos que publicar uma matéria de cada vez. A próxima vai ser sobre o romance dele com Gellert e a morte de Ariana.
_Quem? _ perguntou Severus confuso.
_Ariana Dumbledore, irmã mais nova do velho_ disse Harry.
_Eu não sabia que ele tinha uma irmã. Só um irmão Alberford Dumbledore, mas ele não gosta de Dumbledore. Motivo ninguém sabe_ disse Severus.
_Acontece que eu sei e logo a Grã Bethanha mágica toda saberá_ falou Harry_ Vou deixar vocês a sós, tenho que arrumar minhas coisas pra voltar. Severus? Não machuque meu pai, ele é muito importante para mim, não vou ligar se você é ou não meu professor se você o machucar.
_Não tenho essa intenção_ falou Severus.
_Que bom. Então bem vindo a família_ falou dando um abraço no mestre de poções.
Harry passou os dois dias antes da partida de volta a escola treinando e arrumando suas coisas. No dia do embarque ele encontrou seus amigos na plataforma, entrando no vagão e encontrando um lugar vazio. Eles sentaram, falaram sobre os presentes que ganharam, sobre viagens que fizeram. Neville havia se juntado ao grupo desde a conversa com Harry, ele era muito tímido ainda mas aos poucos ia se soltando. Luna como sempre enigmática sentou-se ao lado de Harry.
_Você vai alimentar Athena com um pavão colorido, Harry? _ perguntou do seu jeitinho sonhador.
_Acho que não, Athena pode passar mal_ respondeu entendendo o que a pequena queria dizer_ acho que tenho algo melhor, vou fazer ele confessar que é uma fraude.
O grupo tinha descoberto que os livros de Gilderoy eram todos falsos ele não havia feito nada do que estava escrito neles. Nisso Harry estava planejando desmascarar o impostor. Com a ajuda de seus amigos ele faria com certeza. O resto da viajem foi bem tranquila. Eles desceram do trem pegando as carruagens e indo pra a escola. O banquete de boas vindas pós feriado foi como sempre cheio de falas inúteis do diretor. Depois do banquete Harry reuniu seus amigos para discutir sobre os planos de desmascarar Gilderoy. A semana passou rápido e logo era fim de semana, Harry estava sentado na mesa do café da manhã quando pegou seu copo de suco e o anel queimou em seu dedo avisando de que algo estava errado com sua bebida. Ele levantou da mesa pigarreou chamando a atenção de todos no salão. Com sua varinha em mãos ele murmurou um feitiço de detecção e logo um fio prateado saiu de sua varinha indo direto ao culpado de ter colocado o veneno. A menina em questão estava olhando para todos os lados com olhos arregalados e temerosos.
_Pensei que os alunos da Corvinal fossem mais inteligentes, você achou que me envenenaria e sairia em pune? Acho que não_ falou Harry_ Eu Hadrian James Potter Black Peverell Griffindor Wakefild, Lorde das casas Potter Peverell e Griffindor, herdeiro Black e Wakefild convoco a mãe magia para impor sua punição para aquela que tentou contra a minha vida que assim seja.
_Não precisa ser tão radical meu menino_ falou Dumbledore tentando aplacar uma situação sem retorno.
_Se eu fosse você diretor ficaria quieto, se você conhece o código dos lordes_ falou Snape, dando um olhar duro ao diretor que ficou mudo na hora.
No momento seguinte a fala de Harry uma ventania começou não tão forte mas também não tão fraca. Todos no salão principal ficaram congelados quando uma mulher apareceu no meio do salão, cabelos negros como a noite, pele branca como porcelana, vestida com uma túnica branca caminhando em direção a garota que estava petrificada no lugar, em choque. Ergueu a mão e com sua voz suave proclamou.
_Eu Lady Magic, mãe da magia atendendo ao pedido de Lorde Potter Peverell Griffindor, sobre a lei 521 dos lordes retiro sua magia por atentado de morte contra um lorde. Você srta.......
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