História Harry Potter em; e se tudo fosse diferente? - Explicações para o mistério

Harry estava cansado, muito cansado. Esses dias estavam sendo uma completa loucura, primeiro ele ouviu o plano de roubar a pedra, depois enfrentou um trasgo, quase morreu no seu primeiro jogo de Quadribol, passou semanas na biblioteca, caiu metros de distância direto ao visgo do diabo, foi uma peça de xadrez, foi feito de palhaço pelo Quirrell depois de acreditar que o Snape era o espião, E NO FINAL DE TUDO ISSO foi feito de refém por Nashton Horvath.

Ele só queria se jogar na cama dele e dormir por duas semanas. Porém ele ainda t?nha que ir ao escritório do diretor e falar alguma coisa que explicasse cinco crianças feitas de refém, outro jogado no chão e um dos maiores bruxos das trevas com a Pedra Filosofal na mão, Tranquilo.

De alguma maneira o grupo havia chegado em um consenso de que o Harry, logo o Harry, teria que falar tudo. Ele nunca se sentiu mais traído. Assim que chegou ao escritório do diretor, Harry engoliu um seco, simplesmente pelo fato de Dumbledore ter chamado os seus pais, e dito para contar tudo na frente deles.

Esquece tudo o que ele havia passado, aquilo seria pior. Assim que seus pais chegaram, acompanhados pelos pais de seus amigos. Cochichos foram preenchendo local, Harry ainda estava nervoso.

— Harry o que está acontecendo? — a sua mãe perguntou o que você fez?

Ele prestes a responder que nada, mas se tocou que fez mais do que deveria, afinal Horvarh pegou a Pedra por causa dele.

— Eu acho que estraguei tudo mãe - ele disse cabisbaixo.

— Harry, o que aconteceu? - James perguntou.

— Senhor Potter — Dumbledore chamou e Harry e James se viraram para ele — Harry — esclareceu — nos conte o que aconteceu.

Harry respirou fundo e começou a falar. Do lado de fora do escritório, Hannah, Algie e Samantha estavam sentados no chão esperando os pais saírem.

— O que vocês acham que está acontecendo lá dentro? — Algie perguntou, ele e Hannah tinham ido lá para ver a treta, eles esperavam ser incluídos na conversa e saber no que o irmão havia se metido, e se tivessem sorte, ver a mãe puxando a sua orelha. E aparentemente Samantha queria o mesmo, mas agora os três estavam sentados no chão frio, eles correriam por Hogwarts é claro, mas o medo da mãe era maior que a curiosidade.

— Eu não sei, mas a mamãe falou que Dumbledore os chamou por alguma coisa que Harry e a trupe deles aprontaram, o que você acha Sam? — Hannah indagou.

— Sinceramente? Eu acho que o Neville está se borrando de medo agora, eles devem ter escolhido o Harry para falar então ele deve estar na mesma situação — ela disse — O Rony tá certo deve tá apontando o dedo porque ele é X9 e a Gina reclamando por isso, a Luna e a Hermione devem estar só observando.

Os três não conheciam Hermione, mas pelo que sabiam ela era esperta, então deveria estar tentando não piorar qualquer que fosse a situação.

— Sabe Sam, acho que você se sairia muito bem em adivinhação — Algie comentou e Samantha deu de ombros.

— Eu só acho, honestamente eu não faço ideia sobre o que diabos eles aprontaram ou o que estão falando — ela falou — não pode ser tão ruim assim né?

Os três olharam entre si.

Dentro da sala, Harry contou tudo o que aconteceu para os adultos, deixando claro o quanto se sente culpado por tudo o que aconteceu, o resto do grupo não deixou de comentar de vez em quando para dar um pouco da sua versão da história.

— E agora estamos aqui — ele finalizou — mas diretor, eu não sei como a pedra acabou no meu bolso.

— Bem na verdade essa foi uma das minhas idéias mais brilhantes, modéstia a parte — Dumbledore disse — A chave para encontrar a pedra era o Espelho de Ojesed, mas a pedra somente apareceria para quem olhasse para o espelho e desejasse apenas encontrá-la, e não usá-la para o ganho próprio — ele explicou — Qualquer outra pessoa que estivesse procurando a pedra, olharia para o espelho e veria apenas a si próprio bebendo elixir da vida e produzindo ouro. Mas como você mesmo disse Harry, vocês foram lá apenas para tentar proteger a pedra, por isso ela foi parar no seu bolso. Na verdade eu acredito que ela teria aparecido para qualquer um de vocês.

— Então Horvath sabia que vocês iriam atrás da pedra — James deduziu — ele sabia que precisaria de alguém que tivesse apenas a intenção de encontrá-la e não de usar a pedra para beneficio próprio se quisesse pegá-la.

— Horvath estava esperando por vocês — Alice pontoou — mas como eles passaram pelo visgo? Ou pelo xadrez? Eu duvido que Quirrel saiba jogar Quadribol.

— Quirrell sabia sobre os desafios dos professores — Dumbledore explicou — afinal ele também ajudou a criar as proteções.

— Então nós foram usados ??esse tempo todo — Harry suspirou — eu realmente estraguei tudo.

— Não foi sua culpa Harry — Lily consolou — você tentou ajudar — os outros concordaram — todos tentaram.

— Eu fiquei irritado no início — James admitiu — mas se eu estava na sua situação teria feito o mesmo, se vocês não tivessem ido atrás de Horvath talvez não tivessémos descoberto sobre o plano da Ordem das Trevas.

Mas Harry continuou se culpando, pois agora Horvath estava livre e com a pedra em suas mãos. Imagine o que seria da comunidade mágica agora.

— Nesse momento só podemos agradecer por ninguém ter saído machucado — Molly falou e todos concordaram novamente Harry ainda se sentiu culpado, ele literalmente tinha levado os amigos para uma emboscada!

Como poderia se perdoar por isso? E isso ainda analisa Horvath a conseguir a pedra! Ele suspirou cansado.

— Pai — ele chamou hesitante — Pettigrew estava lá, com Horvath, ele era um dos espiões dele na escola.

James fez uma cara abalada, mas não surpresa.

— Isso é ... Bem, uma notícia nada agradável — ele falou — eu não sabia que Peter tinha subido tanto da hierarquia do mal, eu vou comunicar aos aurores, vou atrás deles, e não vou parar até encontrá-los.

Frank concordou com um aceno de cabeça — já está ficando tarde, talvez seja melhor as crianças irem dormir — Dumbledore disse, os adultos concordaram e foram se retirando.

A família Potter se despediu.

— Eu não acredito que você ficou de cara com Nashton Horvath! — Hannah exclamou .

— É! Aquele cara é sinistro — Algie concordou.

— Vocês não ficariam tão animados se fossem tomados de reféns por causa de uma Pedra — Harry comentou então abraçou os irmãos, e sussurrou para eles — vocês receberam o negócio lá?

Os dois confirmaram.

— Valeu pelo contrabando — Hannah sorriu — Algie pendurou a tampa na porta dele.

— Muito discreto você— Harry disse

— E depois o Rony é que é o X9 — Algie resmungou e Harry não entendeu, ele se aproximou dos pais.

— Vocês estão bravos?

Lily o olhou com carinho

— Sim, mas eu entendo, seu pai tem o mesmo gênio que você, e sinceramente, eu também teria o feito — ela acariciou o cabelo dele — não se culpe Harry, pois Horvath poderia ter manipulado qualquer um, sério.

Harry suspirou novamente.

— Até mais Harry — James disse — as aulas já vão acabar, tente não se meter em encrenca até lá ok? — Harry concordou com a cabeça — nós amamos você .

Então eles foram embora.

Harry logo se dirigiu ao dormitório, ele finalmente poderia dormir, era o que ele achava. A cada minuto o garoto se revirava na cama, perdido em pensamentos que o impedia de pregar os olhos de vez. Ele estava se esquecendo de alguma coisa, o que era? O que o estava fazendo, fazendo perder o sono? Tinha algo mais. Ele apertou os olhos, e repassou todo o seu dia, tentou lembrar de todos os diálogos que teve com Horvath, ele estava doente, e se alimentava de sangue de unicórnio. E os unicórnios viviam na floresta então ... Talvez tivesse uma chance de Horvath ainda estar lá, ele tinha que estar lá, logo Harry pegou o espelho de dois sentidos e falou com James para contar sua desconfiança. James então prometeu que ele iria mandar os Aurores checarem a floresta proibida, e Harry estava torcendo muito para isso dar certo. Horvath tinha que ser parado, a qualquer custo.