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História Harry Potter em; e se tudo fosse diferente? - A seleção das casas



Capítulo 8 - A seleção das casas


Fanfic / Fanfiction Harry Potter em; e se tudo fosse diferente? - A seleção das casas

Assim que o grupo ouviu o apito do trem — um barulho extremamente alto — eles foram em direção a porta do trem, os seis tentaram não se desgrudar para não se perder no meio da multidão, trem finalmente parou por completo quando Harry ouviu um voz conhecida.


— Primeiro ano! Primeiro ano aqui! —Hagrid gritou — Ah oi, tudo bem Harry?


Hagrid cumprimentou gentilmente, ele era um gigante no meio da multidão de alunos que se uniam em sua frente.


Harry assentiu.


— Agora venham, vamos!


Os alunos seguiram Hagrid até um corredor que parecia íngreme e estreito, o lugar estava bem escuro, Harry apertou a mão de Gina para garantir que ela ainda estivesse ali, Gina retribuiu o aperto, ele esperava que o restante dos amigos fizessem o mesmo para não se perderem uns dos outros.

— Vocês vão ter a primeira visão de Hogwarts daqui a pouco! — ele gritou para os alunos por cima do ombro - logo depois desta curva!


Harry se empolgou, eles estavam quase lá, tão perto.


— Sua mão está tremendo Harry -—Gina disse ao seu lado, o lembrando que ainda estavam de mãos dadas. Mas ele não soltou, Gina passava uma sensação calma ao seu lado, ele estava confortável com isso.


— Desculpe, eu estou nervoso.


— Tudo bem — ela disse — eu também estou.


Os dois seguiram Hagrid, ninguém ao redor deles falou muito.


Até que se ouviu um "Oooooh" Muito alto.


O caminho de repente se revelou até a margem de um rio escuro com barcos e uma pequena lâmpada no que Harry achava ser uma proa, assim que se aproximaram Harry viu melhor um espaço, um enorme castelo com várias torres e torrinhas. Harry encarava tudo deslumbrado.

— Apenas quatro em cada barco! -—Hagrid exclamou.


Harry ajudou Gina a subir, seguida por Rony junto com Hermione.


A flotilha de pequenos barcos seguiu em frente rumo ao castelo que todos olhavam admirados. James já descrevera o castelo milhões de vez para o filho, apenas naquela semana, mas nada do que o pai dissera chegava aos pés do que Harry estava diante.


Ele viu o queixo de Hermione cair, ele era uma nascida trouxa, não sabia muito sobre como era Hogwarts, ele iria ajudar a amiga.


— Hermione você está bem? — Rony perguntou vendo a expressão da morena.


— Eu a-acho que sim, este lugar é incrível — os seus olhos brilhavam excitados.

— É mesmo — Harry concordou.


— Abaixem a cabeça! — Hagrid gritou, os barcos passaram por uma cortinas de heras que escondia a abertura na face de um penhasco, um túnel escuro que os levava para baixo do castelo a um cais subterrâneo aonde desembarcaram, os quatro desceram com Luna, Neville e o resto dos estudantes logo atrás. Os seis se olharam em grande expectativa.


— Estão todos aqui? — Hagrid olhou em volta — certo.


Ele levantou o punho gigante e bateu três vezes na porta do castelo.

.

Gina apertou mais a mão de Harry. Que retribuiu o aperto em forma de apoio.


E a porta se abriu, uma bruxa alta com cabelos pretos e vestes verde esmeralda, seu assemblante era sério e seu rosto severo, ela não parecia o tipo de pessoa que iria tolerar as brincadeiras de seu pai, Harry anotou mentalmente; não irritar a bruxa alta de vestes verdes.


— Alunos do primeiro ano, professora Minerva McGonagall — Hagrid apresentou


— Obrigado Hagrid, eu cuido deles a partir de agora - ela olhou a porta, Harry observou o saguão — maravilhado para variar — o lugar era enorme e magnífico, o estilo do salão lembrou a Harry um pouco as paredes do Banco Gringotes. O teto era muito alto e havia uma enorme escada de mármore que levava ao andares superiores.

Hermione soltou o ar que estava prendendo, ela estava tão maravilhada quanto Harry.

— Bem-vindos a Hogwarts — disse a Professora Minerva. — O banquete de abertura do ano letivo vai começar daqui a pouco, mas antes de se sentarem às mesas, vocês serão selecionados por casas. A Seleção é uma espécie de família em casa porque, enquanto estiver aqui, sua casa será uma espécie de família em Hogwarts gwarts. Vocês assistem às aulas com o restante dos alunos de sua casa, dormirão no dormitório da casa e passarão o tempo livre na sala comunal. As quatro casas chamam-se Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina. Cada casa tem sua história honrosa e cada uma produziu bruxas e bruxos extraor dinários. Enquanto estiver em Hogwarts os seus acertos renderão pontos para sua casa, enquanto os erros a farão perder. No fim do ano, a casa com o maior número de pontos receberá uma Taça da casa, uma grande honra. Espero que cada um de vocês seja motivo de orgulho para a casa à qual vier a pertencer. — o nervosismo de Harry atacou novamente, e se os amigos não forem para a mesma casa? E se por conta disso se separarem? — "A Cerimônia de Seleção vai se realizar dentro de alguns minutos na pré-sença de toda a escola. Sugiro que vocês se arrumem o melhor que puderem enquanto esperam, voltarei quando estivermos prontos para recebê-los, por favor esperem em silêncio — então ela saiu da sala e Harry engoliu um seco, ele se virou para os amigos, a sermão da professora McGonagall não adiantou porque vários murmúrios tomaram conta da sala.


— Eu acho que vou desmaiar — Hermione soltou — como será que eles escolhem as casas?

— Eu não sei — Rony respondeu — Fred me disse que é como uma espécie de teste, e que dói.

Fred estava sempre pregando peças em Rony, então Harry não sabia o quanto aquela informação era verdadeira, mas de qualquer jeito seu coração deu um pulo alto, será que realmente doía? Seus não falaram nada sobre isso.

— E se ficarmos em casas diferentes? — o menino perguntou — teremos aulas diferentes, dormitórios diferentes, e se isso afetar os nossos planos?

— O lado bom - Gina tentou quebrar a atenção — é que se ficarmos em dormitórios diferentes não teremos que ouvir os roncos do Rony.

— Ei! — o ruivo exclamou — eu não ronco tanto assim!

Os amigos fizeram uma careta, todos que já dormiram na casa dos Weasley poderiam discordar.

Rony olhou para os amigos incrédulo.

— Vocês são um bando de traíras — ele resmungou.

— Ainda poderemos nós ver no banquete — Luna disse — e talvez tenhamos algumas aulas juntos, isso não irá nos separar — ela sorriu para os amigos — nada vai.

Eles concordaram.

E a porta se abriu revelando novamente a professora McGonagall.

— Agora, me sigam e façam fila — ela ordenou.

Como se suas pernas estivessem prestes a falhar Harry se colou atrás de um garoto com cabelos cor de palha, e logo atrás, seus amigos pareciam sentir a mesma sensação.

Ele pode analisar o lugar melhor agora que havia entrado, e pensara nunca ter visto lugar mais magnífico, havia milhares de velas flutuando magicamente sobre quatro mesas compridas em que estava os outros alunos sentados, em outra mesa estava sentados os professores, a professora McGonagall levou os alunos do primeiro ano para lá, de modo enfileirado diante dos professores, os tendo a sua costa. Centenas de rostos contemplavam, Harry por algum motivo os assemelhou a lanternas fracas á luz trêmula das velas. Em meio aos estudantes haviam fantasmas, seu pai dissera que os ia encontrar, e também pedirá para mandar um oi ao Nick quase-sem-cabeça, seja lá quem fosse. Os fantasmas brilhavam envolta da névoa, Harry achou que era para as pessoas não olharem fixamente para eles. Ele olhou para cima e viu um deslumbrante teto Negro salpicado de estrelas.


— Eu li sobre isso — Hermione disse — em Hogwarts, uma história, ele é enfeitiçado parecer o céu lá de fora.


— Ela realmente é das suas — Rony murmurou para Luna.


Harry quase não pode acreditar, parecia tão certo de que o céu infinito está lá, contemplando os alunos em baixo, pronto para ser admirado por sua beleza vasta e infinita.


Harry logo abaixou os olhos e olhou a professora McGonagall silenciosamente colocar um chapéu em um banquinho de madeira, o chapéu era pontudo, sujo, remendado e esfiapado.

Harry delirou estereotipando que talvez a professora tirasse um Coelho, um buquê de flores ou uma pomba branca lá de dentro, mas ela apenas o deixou lá.


Ele viu os alunos o encararem então o encarou também, o chapéu continuou imóvel, Harry já ia se virar para perguntar a Hermione se ela já tinha lido sobre ele, quando o chapéu se mexeu, ele deu um passo para trás esbarrando em Rony que tinha uma expressão confusa.


Um rasgo se abriu perto a aba, como uma boca. Harry tinha quase certeza que seus olhos pularam da órbita quando o chapéu começou a cantar


— Chapéus cantores — Hermione disse estupefata — por que não?


— “Ah, vocês podem me achar pouco atraente


Mas não me julguem só pela aparência


Engulo a mim mesmo se puderem encontrar


Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.


Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,


Suas cartolas altas de cetim brilhoso

Porque sou o Chapéu Seletor de Hogwarts


E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.


Não há nada escondido em sua cabeça


Que o Chapéu Seletor não consiga ver,


Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer


Em que casa de Hogwarts deve ficar.


Quem sabe sua morada é a Grifinória,


casa onde habitam os corações indômitos. Ousadia e sangue-frio e nobreza


Destacam os alunos da Grifinória dos demais;


Quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,


Onde seus moradores são justos e leais Pacientes, sinceros, sem medo da dor;


Ou será a velha e sábia Corvinal,


A casa dos que têm a mente sempre alerta, Onde os homens de grande espírito e saber Sempre encontrarão companheiros seus iguais;


Ou quem sabe que Sonserina será sua casa. E ali fará seus verdadeiros amigos,


Homens de astúcia que usam quaisquer meios


Para atingir os fins antes de colimaram.


Vamos, me experimentem! Não devem temer!


Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos! (Mesmo que os melhores não têm pés nem mãos)


Porque sou um Chapéu Pensador! ”


O salão rompeu em aplausos e gritaria, Harry suspirou aliviado, era apenas um chapéu, não iria machucá-lo.


— Ah — Rony suspirou — irei matar Fred, ele não parou de falar sobre lutar contra um trasgo.


Harry soltou uma risada fraca.


— Quando eu chamar os seus nomes, vocês colocaram o chapéu seletor e se sentarão no banquinho para a seleção - McGonagall explicou com um pergaminho na mão — Hannah Abbott!


A menina loira de maria-chiquinhas saiu tropeçando da fila em direção ao chapéu, ele afundou na cabeça da menina até os olhos, deu uma pequena pausa e gritou.


— LUFA-LUFA


A mesa da direita comemorou e a professora McGonagall chamou o próximo nome, Susana Bones, a garota saiu desajeitada da fila e assim como Hannah o chapéu afundou até seus olhos e gritou.

— LUFA LUFA — a mesa comemorou novamente.


Harry se desligou em pensamentos até o nome de Hermione ser chamado


— Hermione Granger! — Hermione saiu do lado de Rony, ela andou nervosa até o chapéu seletor e o pôs na cabeça, nervosa. Harry pode notar que a sua mão estava tremendo, o chapéu seletor afundou em sua cabeça, um segundo, dois, três


O chapéu gritou


— GRIFINÓRIA — ela o retirou e soltou um suspiro, a mesa da extrema esquerda aplaudiu e gritou, ela olhou para os amigos e foi se sentar, estava feliz pela amiga. Mas mesmo assim um pensamentos infelizes tomaram a cabeça dele, e se ele não fosse selecionado para cada alguma? E se simplesmente ficasse calado com cara de bobo perante a escola inteira, e a professora McGonagall o mandasse de volta para casa? Como seus pais reagiriam?

O nome de Neville foi chamado, o tirando dos seus pensamentos, assim que colocou o chapéu na cabeça, ele demorou um tempo para se decidir, Neville fazia caras estranhas como se estivesse debatendo mentalmente com o chapéu. Após um "longo" momento de espera o chapéu anunciou


— GRIFINÓRIA — o menino suspirou aliviado, e saiu levando o chapéu seletor junto, o lugar se encheu de risadas, as mais altas eram do sexteto que pensavam "tinha que ser o Neville", o garoto retornou ao lugar e colocou o chapéu no banquinho, sobre o olhar reprovador da professora McGonagall.


Ele se sentou junto a Hermione, que falou algo para ele, o menino revirou os olhos e soltou uma risada fraca.


A seleção continuou, Luna acabou sendo selecionada para a Corvinal, os amigos aplaudiram e gritaram, afinal eles sabiam que era o que ela queria.


— ''Harry Potter'' — chamou McGonagall.


Harry pareceu ter congelado quando o seu nome foi chamado, ele caminhou nervoso até o banquinho torcendo para todas as divindades que conhecia para não estar fazendo papel de bobo, ele colocou o chapéu na cabeça.

Seus olhos se arregalaram quando ouviu a voz em sua cabeça.

— Hum... Você tem um espírito bastante Grifinório, eu vejo muita coragem, muita bondade, inteligência, mas também uma grande vontade de se provar... Hum... Interessante — o chapéu murmurou —então onde eu devo colocá-lo?

Harry apertou as bordas do banquinho e pensou:

— ''Sonserina não, Sonserina não''.

"— Sonserina não? Ah é? Sou que que decido nessa chibata — então o chapéu berrou — SONSERINA!

A mesa da Sonserina rompeu em risadas malignas e desgostosas, Harry fez uma cara horrorizada, olhou para os amigos na mesa da Grifinória o olhando com um olhar torto, e os professores o observando divertidos, seu pior pesadelo era real. "


Harry chacoalhou a cabeça espantando o pensamento sombrio e pessimista que teve e voltou a realidade onde ele e o chapéu seletor ainda estavam conversando.


— Você tem certeza meu rapaz? — o chapéu perguntou — você se daria bem na Sonserina, você poderia ser grande, está tudo aqui na sua cabeça, e a Sonserina poderia ajudá-lo a alcançar essa grandeza, não tenha dúvida disso.


— Eu tenho certeza absoluta que eu não quero isso — Harry respondeu certo.


— Então... — O chapéu anunciou — Melhor que seja GRIFINÓRIA.


A mesa da Grifinória aplaudiu e gritou, inclusive Luna da mesa da Corvinal. Harry se levantou e saiu aliviado em direção a mesa da Grifinória, aonde as pessoas o cumprimentaram.


— E aí Harry — Fred deu um tapa no ombro dele — estava ansioso?

— Com medo? - George incluiu.


— Ansioso sim, com medo não — mentiu ele, a pequena alucinação que teve o assustou bastante.


— Que bom que veio parar na Grifinória Harry — Percy, o mais velho e monitor disse — é a melhor casa de Hogwarts


Os três assistiram a seleção, Rony foi selecionado para a Grifinória também, logo em seguida Gina o seguiu em direção a mesa, todos comemoraram.


No final, os escolhidos para a Grifinória foram; Harry, Rony, Hermione, Gina, Neville, Simas Finnigan, Parvati Patil, Dean Tomás e Lilá Brown.


Os da Sonserina foram; Draco Malfoy, Vincent Crabbe, Gregory Goyle, Milly Bulstrode, Pansy Parkinson e Blasio Zabini.


Os da Lufa Lufa; Hannah Abbott, Ernest McMillian, Justino Flint- Fletchey e Susana Bones.


E os da Corvinal foram; Luna, Miguel Corner, Cho Chang, Madí Brocklehurst, Padma Patil, Mogag Macdougal e Lisa Turpin.


Os cinco amigos na mesa da Grifinória estavam conversando quando um homem, idoso, de barba branca e uma espécie de bata falou, Harry o reconheceu, ele era Albus Dumbledore, já havia visto ele em uma figurinha e seus pais as vezes comentavam sobre ele.

— Sejam Bem vindos! — ele exclamou — sejam bem vindos a mais um ano em Hogwarts! Antes de começarmos o banquete de celebração eu gostaria de falar algumas palavras, hum, hum — ele limpou a garganta, Harry achou que ele fosse dar um discurso sério sobre moral mas o diretor disse — Pateta, Chorão, Desbocado, Beliscão, obrigado.

O refeitório se entreolhou confuso, mas os alunos começaram a aplaudir, Harry foi na onda e aplaudiu também.

— Ele é meio maluco — Ele comentou para os Weasleys.

— Maluco? Ele é um gênio — disse Percy ainda aplaudindo

— Infelizmente todo gênio é meio lélé da Cuca — Fred disse

George concordou

— Quem é aquele cara ali? — Rony perguntou, apontando para um homem totalmente de vestes pretas, um nariz de gancho, pele macilenta e cabelos oleosos que iam até o ombro.

— Aquele é o professor Severus Snape — Percy disse — ele é o professor de Poções e o diretor da Sonserina.


— Diretor? — Neville perguntou — eu achei que o Dumbledore fosse o diretor


— E ele é — George esclareceu — Dumbledore é o diretor principal da escola, mas cada uma das casas também tem um dos professores como diretor responsável: A professor Minerva McGonagall de Transfiguração é a da Grifinória, a professora Pomona Sprout de Herbologia é a da Lufa Lufa, o professor Filius Flitwick, de Feitiços é da Corvinal, e bem o Snape é o da Sonserina.


— Dá para ter quase pena dos Sonserinos — Fred comenta mordendo uma coxa de frango — Quase, pois o Snape é um cara insuportável e vive privilegiando os próprios alunos em prejuízo dos outros.


— Isso é uma injustiça — Disse Hermione.


— E porquê ele tá olhando torto pra gente? — Gina perguntou — na verdade por quê ele tá olhando torto pra você Harry ?

A ruiva se virou para Harry, que se lembrou de algumas histórias do pai sobre Snape, ele o alertara que Snape podia estar dando aula.


— Porque eu sou um Potter - Harry respondeu e os outros o olharam confusos — Snape era amigo da minha mãe quando eles estudavam aqui em Hogwarts.


— É sério — Rony, Fred e Jorge perguntaram juntos — Eu nunca imaginaria isso.


— Na verdade o Snape e a minha mãe eram amigos antes mesmo de Hogwarts — Continuou Harry — Durante a infância, os dois moravam em bairros próximos. Quando a minha mãe manifestou magia pela primeira vez, foi o Snape quem contou pra ela que ela era uma bruxa e explicou pra ela tudo sobre o mundo bruxo e sobre Hogwarts. Os dois viraram grandes amigos.


— E o que aconteceu ? — Perguntou Hermione.


— Quando os dois vieram para Hogwarts, eles foram separados pelas casas — Harry explicou — Minha mãe veio pra Grifinória e o Snape foi para a Sonserina. Mas os dois continuaram sendo amigos. Foi aqui na escola que os dois conheceram o meu pai

— Deixa eu adivinhar — Hermione pediu — O Snape era apaixonado pela sua mãe, mas aí veio o seu pai e conquistou ela primeiro e se casou com ela não é ?


— Mais ou menos — ele disse — meu pai disse que ele e o Snape eram inimigos aqui na escola, eles estavam sempre em pé de guerra. Naquela época a minha mãe não gostava muito do meu pai pois ele era meio imaturo. Por isso ela sempre defendia o Snape nas brigas. Porém, a medida em que eles cresciam juntos aqui na escola, O Snape começou a estudar magia das trevas, começou a andar com gente ruim e ele e a minha mãe acabaram de afastando.


— Por que será eu acho que tem mais nessa história? — Rony questionou.


Harry colocou uma colherada de farofa na boca, mastigou e engoliu


— É porque tem mesmo. — Ele disse — O Snape começou a andar com sangue puristas e ficou igual a eles, e um dia quando ele e o meu pai estavam brigando de novo nos jardins da escola, a minha mãe foi lá pra defender o Snape, e ele a chamou de sangue ruim.

Gina e Hermione abriram a boca.


— Ele chamou a tia Lily de sangue ruim? — Gina indagou para ver se ouviu direto — ele chamou Lily Potter, aquela mulher incrrível, de sangue ruim?


Harry assentiu.


— Depois disso ela nunca mais olhou na cara dele.


— Eu sempre achei a tia Lily maravilhosa —Gina admitiu — ela não merecia isso.


Rony e Neville concordaram, eles tinham se afeiçoado muito a mulher ao passar dos anos e até já a consideravam uma segunda mãe.


— Pois é gente — Harry continuou — Depois disso a amizade deles acabou completamente. Aí quando eles estavam no sétimo ano, o meu pai amadureceu e parou de ficar fazendo pegadinhas. Ele até virou Monitor-Chefe.


— Eu não acredito que o tio James desistiu de uma vida de pegadinhas pra virar Monitor-Chefe — Fred e Jorge disseram juntos, os dois adoravam James por ele já ter sido um maroto — Ele pegou o mal do Percy.


Percy bufou e disse:

— Ele fez a escolha certa. Vocês podiam seguir o exemplo dele, isso sim.


Fred e Jorge reviraram os olhos.


— Pois é gente — Harry continuou — A minha mãe também era Monitora-Chefe naquela época. Ela e o meu pai começaram a passar bastante tempo juntos por causa desse trabalho, e a minha mãe começou a gostar dele depois que ele amadureceu. Ela viu que ele era sim um grande homem. Os dois começaram a sair juntos, começaram a namorar e hoje estão casados, felizes e com três filhos maravilhosos — Harry completou rindo.


Humilde ele né ? — Gina disse também rindo.


Todos riram.


— Isso é que é história — Disse Hermione.


— Verdade — Completou Rony — Não é a toa que a amizade deles acabou. Ele chamou a tia Lily da pior ofensa a um trouxa.


— Exatamente — Harry disse — A minha mãe ainda fica um pouco triste quando se lembra disso, mas ela já superou.


— Pelo visto o Snape não gostou muito de você, pela forma como ele está te olhando — Hermione disse.


— É como eu já disse, é porque eu sou um Potter — Harry disse — Ele deve se lembrar do meu pai quando me olha.


— E como todo mundo sabe que o Harry é a cópia do pai — Rony disse rindo.


Todos riram e voltaram a jantar.


Assim que o jantar acabou, Percy guiou os primeiranistas da Grifinória até a sala comunal e aos dormitórios. Harry já estava cansado prestes a se jogar na cama quando Rony o chamou atenção.


— Espera, aonde Fred e Jorge estão?


— Eu não sei — disse ele.


Como se tivessem ouvido os gêmeos logo entraram no dormitório rindo.


— Aonde vocês estavam? — Harry perguntou.


— Com os fantasmas, oras — os dois disseram como se fosse óbvio — não me diga que nem os seus óculos resolveram a sua miopia.


Harry revirou os olhos


— Eu vi os fantasmas, Fred, eu só achei que eles não Enteragissem com os alunos


Os gêmeos se olharam


— Venha com a gente Harry — então eles saíram, Harry olhou para os lados duvidoso mais os seguiu


Teria sido bom ter pego a capa da invisibilidade antes mas ele só foi lembrar que ela estava na mala no meio do caminho


Os três seguiram silenciosamente pelo corredor passando pelo quadro da mulher gorda para encontrarem um dos fantasmas no outro corredor


— Harry, este é Nick quase-sem-cabeça — o fantasma acenou


— Desculpe mais como alguém pode ser quase sem cabeça? — ele perguntou e se arrependeu logo depois, os gêmeos se olharam e o fantasma colocou as duas mãos na cabeça quase a arrancando, exceto por uma pequena parte de carte que ainda estava ligada ao corpo, ao ver a expressão horrorizada de Harry o fantasma sorriu e colocou a cabeça no lugar


— Eles sempre fazem a mesma cara — Ele riu — e você rapaz quem é?


— Ah... — Harry ainda estava processando o que acabara de ver era como se seu cérebro estivesse fazendo um Donwlowd de um arquivo que travou em 99%, ele odiava quando isso acontecia — Harry Potter


— Potter? Você é o filho de James Potter? — Harry assentiu


— Sim, meu pai mandou um oi.


O fantasma riu.


— Eu sempre gostei daquele cara - ele afirmou — as pegadinhas dos marotos eram lendárias, você vai seguir os passos dele garoto?

— Com certeza — ele falou rindo

— Há, você também tem os genes de Lily Evans — ele lembrou — eu ainda não acredito que aqueles dois casaram.

Ele balançou a cabeça como se estivesse no casamento dos seus pais, uma risada estranha seguido por um barulho igualmente estranho preencheu o lugar.

— Pirraça — Nick Quase-Sem-Cabeça esbravejou — aquela peste.

— Quem é pirraça? — Harry indagou aos gêmeos

— Também é um fantasma — esclareceu o fantasma — mas não do tipo legal .

— Uma vez ele prendeu a gente com a nossa própria bomba de bosta — ele arregalou os olhos e fez uma careta — não foi legal cara, não foi legal. 

— Infelizmente só o Barão sangrento consegue controlar a peste — Nick informou — mas aquele desgraçado não é exatamente legal.


— Barão sangrento... — Harry murmurou.


— Ele é o fantasma da Sonserina — Fred disse.


Ele lembrou do fantasma coberto de sangue, era uma visão assustadora, mas os alunos da sonserina agiam normalmente.


— Porque ele é coberto de sangue? — ele indagou.


— Não pergunte — o fantasma disse — nem eu sei.


O som de passos deixou os três alertas.


— É melhor voltarmos para o dormitório — Fred disse.


E George assentiu.


- Vamos.

— Foi um prazer conhecê-lo — Harry disse ao fantasma que assentiu e os três voltaram para o dormitório, ele não sabia quanto tempo tinha se passado, a maioria das pessoas estavam dormindo, Rony roncava tranquilamente na cama.


— Ainda fala que não ronca esse hipócrita — Harry balançou a cabeça rindo e se deitou, ele rolou na cama até achar uma posição confortável e dormiu, pensando em tudo que viveu hoje, pensando nos momentos bons e tudo. Ele adormeceu tranquilamente com um sorriso no rosto.


Notas Finais


Mais um 💕


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