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História Harry Potter em outro universo - Capitulo três


Escrita por: zuzu16

Capítulo 3 - Capitulo três


Hermione se encontrava sentada em uma maca na enfermaria de Hogwarts, suas pernas balançavam para frente e para trás enquanto ela observava Papoula examinar Harry. Alguns minutos depois ela se dirigiu a morena, enquanto enchia um pequeno frasco com algum liquido estranho e entregava para Harry beber, e disse.

- Vou te dizer menina, não sei como o seu amigo aqui ficou acordado por tanto tempo – Harry fez uma careta tão engraçada que Hermione teve que segurar o riso antes de ver Papoula se virar para Harry – Você tem duas costelas quebradas e perdeu muito sangue. A poção na sua mão é para os ossos, essa – ela apontou para uma poção vermelha que estava em um pequeno móvel ao lado da cama de Harry – é para fechar os machucados mais sérios, se eu usar muita magia é capaz que eu danifique mais o seu corpo ao invés de ajudar, ela também vai ajudar o seu corpo a recuperar o sangue que você perdeu. E essa última – dessa vez ela apontou para uma poção branca (não lembro se essa é a cor descrita para a poção que o Harry toma, se não for, alguém me fala pleaseeeee) que estava ao lado da vermelha – é uma poção do sono. Por incrível que pareça, amanhã pela tarde você será liberado então é melhor você beber isso antes que eu te faça ficar aqui por uma semana.

Harry fez outra careta e virou a poção para os ossos quase cuspindo logo em seguida, mas ele conhecia a enfermeira da escola o suficiente para saber que ela não estava mentindo.

- Obrigada, Papoula.

A enfermeira apenas acenou antes de dirigir um olhar a poção vermelha. Harry entendeu a mensagem imediatamente pegando o frasco e virando na boca também. Papoula se dirigiu a Hermione depois disso e começou a examiná-la. Quando acabou, começou a falar.

- Você está incrivelmente bem comparada ao Sr. Potter, mas quero que você passe a noite aqui, para que eu a observe mais um pouco.

- Tudo bem – Hermione viu Papoula se virar para ir a sua sala, provavelmente para buscar alguma poção para a morena, mas ela a impediu – Papoula, será que você pode checar mais uma coisa para mim?

A mulher ergueu uma sobrancelha, mas assentiu. Um medo tomou o corpo de Hermione, se tivesse acontecido alguma coisa ela não sabia como seguiria em frente, mas ela respirou fundo, se ela não tivesse uma resposta sabia que não conseguiria dormir.

- Pode checar se está tudo bem com o meu bebê?

Papoula encarou Hermione surpresa, com toda certeza perguntando se a garota não estava jovem demais para carregar um bebê, mas a morena já estava no auge de seus 22 anos e, em seu universo natal, eles estavam em guerra. Não era incomum que famílias decidissem seguir sua vida como se não houvesse amanhã, afinal ninguém sabia se havia mesmo um amanhã. A mulher mais velha examinou a dos olhos castanhos mais uma vez. (gente, como eu não tenho ideia de como é quando uma bruxa fica grávida no mundo mágico, mas tenho certeza de que não é igual ao mundo trouxa, a gravidez da Hermione não vai ser, nem de longe, o foco dessa fic, ok?).

- Está tudo bem com ele, menina, pode ficar tranquila – Hermione suspirou aliviada, era por causa daquele pontinho de gente que havia feito tudo o que fez. Ela viu Harry suspirar também antes de pegar a poção do sono, sem bebê-la.

- Muito obrigada, Papoula, de verdade – a enfermeira assentiu e foi para a sua sala, dessa vez sem ser impedida.

- Rony vai ficar feliz em saber disso, Mione – sussurrou Harry.

- Rony! – mais uma vez o medo dominou a garota morena e Harry se virou para ela.

- Não posso prometer que ele ficará bem, Mione, mas você vai ver, nós daremos um jeito de nos juntar de novo.

Hermione ofereceu um sorriso fraco para o moreno antes de se deitar e observar o mesmo beber a poção e cair no sono quase imediatamente. Com as palavras reconfortantes dele ela observou a enfermeira voltar até ela. Hermione não deixou de ver que havia uma das macas envolta em cortinas, ao lado da pequena sala da mulher, mas não se importou muito com isso. Se sentia muito mais leve do que quando chegou aqui e ela não seria louca de procurar por problemas para encher a sua cabeça. Aceitou a poção do sono, acinzentada dessa vez, deveria ter algo a ver com a sua gravidez, mas não questionou. Se havia alguém que ela nunca questionaria seria aquela enfermeira. Desejando boa noite a mulher assistiu a morena cair no sono igual ao moreno fizera momentos antes.

~Dia seguinte~

Hermione entrava calmamente no Salão Principal percebendo as poucas pessoas presentes se virarem para olhá-la. A morena não podia dizer que não estava acostumada, mas isso ainda a incomodava, não sabia como Harry tinha aguentado tanto tempo sem surtar com ninguém sobre isso.

Ignorando todos os olhares ela se encaminhou para a mesa da Grifinória e começou a se servir ouvindo os cochichos atentamente. Se decepcionou quando percebeu que não conseguiria ouvir nada de útil além de "como a ordem pode deixar eles caminharem sem nenhuma supervisão antes de julgá-los?" e coisas do tipo. Aparentemente só a ordem teria informações relevantes o suficiente.

Suspirou antes de puxar da sua bolsinha um livro e começar a lê-lo enquanto comia ignorando, mais uma vez, perfeitamente os suspiros de surpresa.

- Feitiço indetectável de extensão, impressionante – uma ruiva logo identificada como Lily Potter se sentou a sua frente.

Hermione descansou o garfo e olhou curiosamente a mulher que apensa sorriu, gentilmente.

- Papoula me pediu para conversar com você, meu nome é Lilian, Lilian Potter - a mulher estendeu uma mão para a morena que não recusou. Antes que Hermione pudesse fazer algo ela raciocinou o que a ruiva queria dizer com aquela frase. Entendimento surgiu em seu olhar e Lilian não ignorou isso.

– Você parece saber do que eu estou falando, então, ou você fez a sua lição de casa ou a teoria de Alvo esta certa, prefiro acreditar na segunda opção, mas será que devo? – a ruiva lançou um olhar de interrogação para a morena que apena sorriu antes de revirar os olhos e murmurar para si mesma não baixo o suficiente para que a ruiva não ouvisse.

- É claro que o diretor já teria uma teoria, será que eu posso perguntar qual é?

- Vai saber se a ordem decidir confiar em você – a resposta saiu rápida e direta, mas não de maneira grosseira e Hermione assentiu antes de falar.

- Então, será que posso perguntar porque você prefere acreditar na teoria do Diretor?

- Não tenho motivos para acreditar que uma mulher grávida seria mandada como espiã em alguma missão. Apesar de a situação servir como distração eu não tenho motivos para acreditar que Voldemort arriscaria novos seguidores, principalmente se este seguidor em questão nascer acreditando na sua causa.

- É um argumento muito bom, na verdade, mas tenho que dizer que me ofende vocês pensarem que eu sou uma seguidora daquele monstro – Lily lhe lanço um sorriso satisfeito depois de analisar a morena, como se sua missão ali estivesse completa, ela se levantou.

- Muito bem, se precisar de alguma coisa é só falar – ela se despediu, mas Hermione chamou sua atenção.

- Sra. Potter, apesar de achar que o apoio foi apenas uma desculpa para me fazer falar algo que você queria, obrigada – Hermione lhe mandou um sorriso que foi retribuído.

- Isso vai depender apenas de vocês dois, mas dependendo do resultado da reunião de hoje, eu ficarei feliz em ajudar com qualquer coisa que você precisar – com isso a ruiva se foi e a morena voltou a sua leitura e ao seu café da manha.

~Mais tarde~

Hermione se encontrava sentada encostada no tronco de uma árvore observando o lago e a lula gigante que brincava quando ouviu passos e se virou para olhar Harry que se aproximava.

- Passei a tarde inteira fugindo dos Weasley – ele deu um suspiro cansado antes de se sentar ao lado da morena – quem foram os guardiões designados a você?

- Por incrível que pareça, foram os Potter – Hermione apontou para duas garotas ruivas, uma delas era, claramente, Gina Weasley e Harry a encarou curioso - parece que você tem uma irmã aqui, ela é amiga da Gina. Não duvido nada que elas possam nos ouvir – dessa vez Hermione apontou para um galho da árvore onde Harry pode ver uma orelha humana bem disfarçada, mas não impossível de se ver – Meu palpite é que seja uma evolução das orelhas dos gêmeos, essa não precisa de fios ligando uma a outra aparentemente.

Harry assentiu e voltou seu olhar para a Lula gigante.

- Acha que devemos ajudá-los? – Harry não precisou continuar a frase porque Hermione entendeu.

- Acho que, se formos rápidos, podemos ajudá-los e voltar para casa a tempo.

- Estou preocupado com as crianças e Rony. Eu sei que eles estão em casa e seguros com Monstro por perto, mas eles são a única coisa que me fazem querer voltar. Se algo acontecer com eles eu, com toda a certeza, desistiria da ideia de voltar e, por algum motivo, acho isso totalmente ridículo. Querendo ou não lá é a minha casa e ainda há pessoas inocentes que estão em perigo.

- É verdade que ainda há pessoas inocentes lá, Harry. Mas não é errado querer abandonar aquele lugar. Errado é colocar todas as esperanças do mundo bruxo em um menino. Sei que essas pessoas que não conhecemos vão conseguir se virar.

- Você não tem esperança de que Rony irá acordar – afirmou depois de estudar a amiga.

- Esperança eu tenho de sobra, na verdade. Mas meu lado racional me manda ignorar o meu coração porque vai doer mais se ele não acordar.

Harry apenas suspirou antes de jogar um braço sobre os ombros de Hermione. A garota se encolheu e o moreno apertou o abraço. Depois de um tempo assim a morena chamou a sua atenção ao se afastar e se levantar.

- Vamos nos atrasar para a reunião se ficarmos mais tempo aqui.

O moreno suspirou mais uma vez antes de se levantar. Harry pode ver as duas ruivas ainda no mesmo local e ainda conversando. Um sentimento de pura saudade e tristeza invadiu seu corpo quando ele passou ao lado das garotas e percebeu que o sorriso da Gina daquele lugar, que ele não sabia onde era ainda, era igual ao da sua Gina.

Eles se encaminharam para o sétimo andar de Hogwarts e ao virar o corredor da tapeçaria de Barnabás, o Amalucado conseguiram ver um pequeno amontoado de pessoas os esperando, entre eles estavam os Potter e os Weasley. Harry se surpreendeu ao ver os Malfoy ali, mas não questionou, de resto parecia que a Ordem que eles conheceram anteriormente era igual aquela em sua frente.

- Que bom que chegaram, agora só precisamos esperar mais duas pessoas para podermos abrir a sala e começar a reunião – disse Dumbledore.

Harry e Hermione apenas assentiram. Qual não foi a surpresa ao verem Gina Weasley e a jovem Potter virarem o corredor juntas ainda conversando, mas logo ficaram quietas esperando o diretor abrir a porta que não demorou a aparecer.

Ao entrarem na sala encontraram uma mesa redonda com lugares para todos. A sala tinha um ar profissional e, mesmo assim, caseiro, talvez pela lareira ao lado da mesa. Eles se ajeitaram o diretor começou a falar.

- Agora que estamos confortáveis eu acredito que nossos visitantes nos devem algumas respostas assim como nós devemos algumas respostas a eles – ao ver todos concordarem voltou a falar – então, devemos começar.

 



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