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História Harry Potter em outro universo - Capitulo sete


Escrita por: zuzu16

Notas do Autor


Foi por pouco, mas postar esse cap. sozinho e depois postar o oito ganhou então aqui está. (Já repostei todos os outros caps. pra quem quiser ler de novo e não recebeu notificação - não sei se vocês recebem quando eu altero alguma coisa em um cap. já postado)

Espero que gostem.

O cap. nove vai ser um desafio para mim escrever então já vou me desculpando se eu demorar. Quanto ao cap. oito ele já está quase pronto.

E mais uma coisinha. Eu quero uma capa para por na "descrição" da fic só que eu sou horrível em fazer fanart. Se alguém me fizer o favor de criar uma capa eu ficaria muito agradecida e colocaria, obviamente, os créditos na sinopse da fic.

É isso. Boa leitura.

Capítulo 8 - Capitulo sete


No dia seguinte as crianças acordaram mais empolgadas do que Hermione já havia visto. Ela seguiu com ambas em direção ao salão já que eles teriam uma reunião com a ordem logo depois do café da manhã. As crianças iam à sua frente conversando e a morena se sentiu um pouco melhor em seu luto ao saber que a notícia ruim não havia afetado duas almas tão puras, mas, ao mesmo tempo, sentia um gosto amargo na boca pelo fato de que a presença de Rony não era tão importante para outras pessoas quanto era para ela.

Sacudiu a cabeça tentando se livrar de um pensamento tão egoísta, não podia culpar outras pessoas por seguirem a vida com a perda de uma pessoa importante apenas para ela. As crianças nem o conheciam direito. Em meio aos seus pensamentos não havia percebido que já estavam sentados na mesa da Grifinória. Havia poucas pessoas no salão, justamente pela hora do café da manhã não ser tão rigorosa quanto a das outras refeições, mas ela ainda sentia os olhares sobre si. A morena não queria olhar nos olhos de ninguém por saber que apenas encontraria pena neles, mas uma fala chamou a sua atenção.

- Minha querida, eu sei que você me queria longe, mas eu precisava perguntar se você quer desabafar com alguém.

A morena deu um pequeno salto ao ouvir a voz que transmitia tanto carinho. Se esforçando para manter a mesma expressão indiferente no rosto deixou a voz leve e delicada e respondeu a mulher que, em seu mundo, era como uma segunda mão para ela.

- Obrigada, Sra. Weasley, mas eu prefiro não tocar no assunto.

A ruiva assentiu com a cabeça antes de seguir para perto de sua família e Hermione se voltou para Teddy e Victoire os ajudando a pegar o que eles não alcançavam na mesa, mas foi interrompida novamente.

- Como consegue?

- Desculpe?

A Potter mais nova a encarou com desdém e Hermione soube que não teria um café tranquilo como queria.

- Ontem à noite você estava desmoronando com aquela noticia e hoje você está perfeitamente bem, como se nada tivesse acontecido.

A morena suspirou já cansada daquele assunto. Ela percebeu o olhar da matriarca Weasley sobre si, o que causou o olhar do resto da família e era claro que aquele pequeno grupo que já fora tão conhecido por ela, mas que agora não passavam de estranhos conhecidos, queria uma resposta. Hermione suspirou mais uma vez, derrotada, mas não conseguiu responder porque Harry chegou naquele exato instante. A viajante mais velha não sabia onde o moreno havia ido, mas estava curiosa e desviou toda a sua atenção para ele, ignorando todos os outros.

Assim como ela havia feito o Potter ignorou a presença de todos os outros que estavam ali e se dirigiu para Victoire. As duas crianças que antes ignoravam o "papo dos adultos" distraídos com a própria conversa, tiveram a sua atenção chamada quando seu "Tio" se ajoelhou de frente para a pequena loura.

- Eu consegui, Vic – disse animado deixando uma dúvida na cabeça de Hermione.

Ela apenas não interrompeu a conversa, em sua opinião sem sentido, porque viu um pequeno sorriso iluminar a face da pequena loura. Era perceptível que até os Weasley e a jovem Potter tinham ficados impressionados com isso. Todos já imaginavam que a pequena garotinha tinha algum parentesco com Veelas, mas ao ver o sorriso, tiveram certeza.

- Jura tio? – a animação estava clara em sua voz, mas o peso e o luto também o que fez todos ficarem confusos quanto ao que sentir.

- Consegui sim, mas você vai ter que esperar uns dois dias para ficar pronto. Me perdoa por não poder te dar imediatamente?

A garotinha acenou com a cabeça, animada, antes de atirar os bracinhos em volta do pescoço do mais velho que retribuiu o abraço se sentindo aliviado. Victoire finalmente estava se abrindo e, apesar da notícia que havia recebido na noite anterior, não pode evitar uma pequena ponta de felicidade em seu coração. Se o bebê que Hermione carregava iria ser uma pequena mistura dela e de Rony como ele via Gui e Fleur em Victoire ele não poderia estar mais feliz que aquele bebê havia sobrevivido àquela viajem misteriosa.

Hermione o olhou com dúvida quando ele finalmente se sentou para comer, mas ele apenas pediu para que ela esperasse que ambos estivessem sozinhos para contar. Aquele era um assunto privado de Vistoire e ele não iria gritar para os sete mundos de rostos conhecidos, mas que eram estranhos.

A morena aceitou a espera sem questionar, mas não pode evitar ver as olheiras a baixo dos olhos de seu irmão de consideração. Se sentiu um pouco culpada por ter ficado tão perdida em seu luto que não se preocupou em ajudar Harry, ele também havia perdido alguém importante, um amigo e um irmão e ela não dera a ele nenhuma brecha longe das crianças para que ele pudesse extravasar.

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Harry havia lhe explicado a conversa que tivera com a pequena no caminho para a reunião e agora ela refletia sobre isso enquanto todos os presentes na reunião anterior esperavam, em silencio, os integrantes da ordem que haviam saído em uma missão antes de os viajantes chegarem naquele mundo.

Para Harry, aquelas pessoas demoraram meio século para chegarem, mas, para Hermione, não haviam se passado mais do que dois minutos. Apesar da diferença ambos se sentiram extremamente traídos quando a porta da sala se abriu com a permissão de Dumbledore.

Rabicho entrou na sala precisa como se o lugar fosse dele acompanhado de Lupin. O "verme", de acordo com o moreno de olhos verdes, estava mais magro, tinha menos cara de rato e levava na cabeça um corte militar. De início ambos não o reconheceram, mas assim que ele se aproximou duas cadeiras foram ao chão. A de Harry que se encaminhava para Rabicho e a de Hermione na falha tentativa de impedir o mais novo.

As pessoas da ordem estavam tão chocadas com a reação hostil que ninguém foi capaz de se levantar para defender Pettigrew. Harry deu o primeiro soco com tamanha força que o 'rato' foi ao chão, mas o moreno de olhos verdes foi impedido de continuar o seu ataque ao ser segurado por James e Kingsley. Hermione entrou em sua frente quase desesperada para ter alguma atenção do Potter mais novo.

- Harry, para! Ele não é o rabicho que conhecemos!

- Mas continua a ser o rabicho! – rosnou como resposta, mas sem desviar o olhar do seu alvo que estava sendo ajudado por Lupin.

- Você sabe que aqui é outro mundo... – ela começou a se desesperar, mas perdeu a voz quando viu o moreno se soltar do aperto de James e Kim e, recuperando a voz rapidamente gritou – Pare de ser tão impulsivo!

A frase pareceu cravar no fundo da cabeça de Harry e Hermione quase chorou com o olhar traído que ele a mandou. A cena que a Ordem presenciou a seguir foi Harry se virando e pegando sua cadeira do chão, eles observaram também o choque de Hermione por ter proferido aquelas palavras. A morena havia levado a mão a boca e começado a sussurrar palavras de desculpa quando o moreno interrompeu cruzando os braços e dizendo.

- Não chegaremos a lugar nenhum se esse homem continuar nessa sala. Nem eu nem Hermione diremos nada enquanto soubermos que vocês estão atualizando os status das reuniões com esse rato.

James pareceu ter se ofendido com aquela frase porque rapidamente se virou, furioso, para o Potter que se encontrava relaxado na cadeira, mesmo que não tirasse os olhos do homem recém-chegado que parecia confuso e zangado.

- O que o faz pensar que pode decidir quem pode ou não participar das nossas reuniões?

- Se você não percebeu, James, sou eu quem tenho as informações aqui e eu não direi nada até que esse homem saia da sala.

- Pedro é meu amigo...

- Eu não ligo! Eu não tenho nenhuma razão para confiar nesse homem e não o farei até ter provas de que eu posso.

- Está deixando suas emoções interferirem em uma coisa muito maior do que a sua confiança, Sr. Potter – disse Dumbledore, sabiamente.

- Pode tentar afetar o meu orgulho o quanto quiser, diretor, eu não vou voltar atrás nessa decisão.

Hermione ainda se encontrava em pé quando isso foi dito e só saiu do choque quando a voz daquele homem se fez presente.

- Eu não estou entendendo nada! Porque eu cheguei de uma missão e um cara desconhecido por mim está na reunião da elite da ordem e me deu um soco?! – gritou raivoso e James abriu a boca para responder quando Dumbledore, que passara esse pequeno período de tempo encarando os olhos verdes do viajante, esticou a mão o impedindo.

- Desculpe, Sr. Pettigrew, mas vou pedir que se retire – o homem estava prestes a questionar quando o diretor continuou sua fala – Depois explicaremos a situação para você sem, é claro, dizer informação alguma do que já foi discutido com as duas pessoas que o Sr. não conhece.

O homem quase questionou a decisão, mas parou ao ver o olhar de Dumbledore, não havia espaço para questionamentos. Se virou para sair, mas parou no meio do caminho quando a voz do desconhecido voltou a soar.

- Lupin pode ficar.

Era claro que um dos intuitos dessa frase era provocá-lo, mas ele resolveu não responder e continuou o seu caminho deixando Lupin para trás.

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Depois de explicar toda a situação para Remo, o questionamento em que toda aquela reunião era baseada foi feito.

- Então, qual é o próximo passo? – foi Gina quem disse isso e, vale destacar, ela estava muito animada. Todos olharam estranho para ela que respondeu com um leve balançar de ombros – O que foi? Duas pessoas que vieram de, literalmente, outro mundo estão nos oferecendo a melhor chance de derrotar Voldemort que temos em muito tempo e não tem ninguém animado?

Olhares ainda mais embasbacados foram dirigidos ao viajante de olhos verdes quando esse soltou uma risada. Ele não fez nada além de lançar um olhar que dizia que ela iria se impressionar com sua próxima fala. O moreno não estava errado, pois a garota deixou a boca abrir quando ele respondeu a sua primeira pergunta.

- Vamos abrir a câmara secreta.

 



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