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História Harry Potter em outro universo - Capitulo oito


Escrita por: zuzu16

Notas do Autor


Oiiiieee, capitulo fresquinho saindo, espero que gostem.

Capítulo 9 - Capitulo oito


- ...Desculpe? – A cara de todos presentes naquela sala era tão impagável que nem Harry e nem Hermione puderam conter uma risada.

- Eu tenho que concordar com Gina, vocês só podem estar de brincadeira.

Hermione sentiu um arrepio subir por sua espinha. Era a primeira vez em muito tempo que ouvia a voz de Rony e não pode evitar dar um pequeno salto. Ela sentiu todos os olhares se voltarem para ela, mas, apesar disso, foi ela e não Harry quem respondeu.

- Na verdade, não. A câmara existe e tanto eu quanto Harry já fomos até lá.

- Eu sei que vocês estão chocados e tal, mas quanto antes nós decidirmos o grupo de extração antes nós podemos ir e voltar.

- Eu sinto lhe informar senhor Potter, mas a escola foi revistada mais de uma vez. Ninguém nunca achou nada que tivesse o potencial de ser a Câmara Secreta.

- De fato, ninguém nunca achou nada. Mas isso diretor, é porque ela é feita para não ser encontrada.

As caras de confusão e incredulidade estavam presentes no rosto de todos e ambos os viajantes seguravam a risada mais uma vez quando Minerva se pronunciou.

- Espere um segundo – todos se voltaram para a mulher, curiosos – Você disse “grupo de extração”. O que quer dizer com isso? Há outra Horcrux na escola?

- É uma boa pergunta Minerva. A questão é que não sabemos.

- Como vocês não sabem?! Estamos fazendo o que indo em direção a uma lenda se vocês não sabem se há uma horcrux lá?! – James não pode evitar se exaltar.

- Você quer um jeito de destruí-las, não quer? – Hermione perguntou vendo Dumbledore estreitar os olhos, refletindo e logo depois empalidecendo

- Não me diga que...?

Os viajantes assentiram em silencio, mais sérios do que antes o que fez o resto da Ordem estranhar. James explodiu de vez gritando um “ALGUÉM PODE EXPLICAR?!”. Ninguém podia culpa-lo no final já que ninguém nunca tinha visto Dumbledore tão preocupado, além da vez que descobriram que Voldemort tinha cinco horcruxes, todos se voltaram para o diretor esperando uma resposta que não demorou para chegar.

- Acontece que só há três formas de destruir uma Horcrux. A primeira é através do arrependimento: a pessoa que fez a Horcrux deve se arrepender, de verdade, do que fez e dizem que causa uma dor insuportável para que o feitiço seja quebrado.

- A segunda é através do fogomaldito, mas como ele é incontrolável não vai nos servir... – Hermione tentou completar a frase do Diretor, mas foi interrompida por James.

- Eu ainda não entendi o problema!

- A terceira maneira, James, é através do veneno de Basilisco – Harry respondeu erguendo uma sobrancelha esperando que o entendimento atingisse todos os presentes na sala. Ele viu as faces ficarem brancas uma por uma enquanto isso acontecia.

- O monstro da Câmara... é um basilisco? – a frase de James não passou de um sussurro, mas todos puderam ouvir alto e claro no silencio da sala.

- Então, nós vamos matá-lo com a espada de Grifindor e, com ela destruir as Horcruxes. De preferencia, o grupo deve ser formado de “sangue-puros” e mestiços.

A última frase pareceu despertar as pessoas da Ordem que olhavam mais desconfiadas do que nunca para os viajantes e Hermione tratou de se explicar rápidamente.

- O basilisco é meio que treinado para matar nascidos-trouxas e, antes que digam que vocês são capazes de desviar do olhar dele, eu repito a palavra “matar”. Acreditem em mim quando eu digo que, se eu estou aqui hoje, é porque havia alguém controlando aquela coisa quando foi atras de mim.

- Atras de você?

Foi a Sra. Weasley quem fez a pergunta, preoculpada, e recebendo um olhar de repreenção dos filhos. Eles haviam conversado anteriormente em manter distancia daqueles dois até que pudessem de fato confiar neles. Já bastava Gina dando corda para eles por hoje. A mulher não os culpava nenhum pouco por isso, em um mundo em guerra todo cuidado era pouco e eles apenas queriam protegê-la, mas ela não podia evitar que um sentimento materno a invadisse sempre que aqueles dois estavam presentes. Hermione deu de ombros.

- A Camara Secreta foi aberta no meu segundo ano, mas eu não fui a primeira a ser atacada. Por isso digo que eu não entro naquele lugar com aquele bicho vivo nem que me obrigassem.

- Então porque mestiços?

- Alguém tem que servir de distração não? – Hermine entendia que tinha sido o mais fria possível naquela resposta para Lilian, mas não podia deixar que eles dedusissem que aquela missão fosse ser facil.

- Mas já foi provado que não há de fato uma diferença no sangue dos bruxos – quem disse isso foi Tália, ela sempre fora mais de ação e as vezes não consguia acompanhar a sala de estratégias, ela não ligava o suficiente para o fato então não se esforçava para mudá-lo. Lucios fez uma careta e Hermione a olhou, confusa. Não demorou para que ela entendesse que no mundo deles aquele estudo não tinha existido – Aqui houve um estudo sobre as linhas sanguineas dos bruxos, tinhamos que aumentar a moral de quem não seguia Voldemort e fortalecer a ideia de que ele estava errado para aqueles que começavam a duvidar de alguma forma. Então Hogwarts convovou outras escolas e até os Ministérios se juntaram na pesquisa, deu certo, mas não parou a guerra.

- Realmente, se pensarmos por esse lado não há um risco maior para nascidos-trouxa do que para os “sangues-puros” quando ninguém está controlando a cobra para atacar uma certa pessoa, então vocês podem decidir quem vai – A morena olhou para Harry em busca de aprovação e este concordou com a cabeça.

- Só tem a condição de ser um grupo pequeno, talvez umas cinco pessoas?

- É um bom número Sr. Potter, posso já deixar claro que eu e Minerva temos uma reunião com as outras escolas para discutir as novidades então não poderemos participar. Os professores irão nos acompanhar nisso também.

- Pelo que eu vi na minha primeira noite aqui isso quer dizer que sobram: Kingsley, os Weasley, Thonks, os Malfoy e Tália – disse Harry e ninguém se incomodou em se impressionar com o alto nivel de observação do rapaz.

- Eu e Kingsley temos que voltar para o Ministério agora, estamos trabalhando em uma invasão a uma das casa do circulo interno de Voldemort. Mesmo que tenhamos um plano para derrotá-lo temos que distraí-lo e enfraquecê-lo até lá – Foi Thonks quem recusou a oferta silenciosa de Harry – É uma pena, eu gostari de saber onde é a localização da tal Camara.

- Eu e Arthur preferimos não lutar dessa vez, combinamos de distrair as crianças da creche hoje também – A creche era onde as crianças ficavam, tanto as orfãs quanto as que os pais tinham que lutar em alguma batalha ou participar de alguma reunião.

- Eu irei passar a tarde com meu filho hoje, mas Lucios pode acompanhá-los – Narcisa disse isso de uma forma tão decidida que Lucios, mesmo deixando claro não ter gostado, concordou com a cabeça.

- Então já temos duas pessoas: Eu e Lucios. Cabe aos Weasley quem vai ocupar as outras “vagas”.

- Eu vou!

- Gina!

- O que? Já faz tempo que eu não participo de uma missão e eu achei essa interessante o suficiente – Gina respondeu e os Weasley suspiraram sabendo que não adianteria discutir.

- Já que Gina vai...

- ...Nós também vamos! – Fred completou a frase de George e todos na sala se surpreenderam. O estilo dos gemêos Weasley não eram missões de de infiltração ou luta contra animais perigosos, não, eles gostavam das lutas que envolviam atingir milhões de feitiços e azarações nos comensais e em quem concordava com Voldemort.

- Então o grupo está feito. Vamos eu, Gina, os Gemeos e Lucios, isso que eu chamo de grupo bizarro.

Hermione não conteve uma risada e se levantou junto com as pessoas que iam para a Camara causando confusão em todos. Não precisou perguntar para responder.

- Digamos apenas que eu sou a única que consiga abrir as portas. E eu sou uma Grifinória no final, tenho a coragem necessaria para enfrentar os meus medos – levou a mão a barriga – mesmo que eu tenha um segundo motivo para não fazê-lo.

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- Porque estamos indo para o banheiro feminino do segundo andar? – Gina perguntou, curiosa e Hermione a olhou com um brilho risonho nos olhos.

- Porque é lá que está a entrada para a Camara.

A reação foi imediata: Dumbledore, que os acompanhava apenas para ver o local para poder lacrar a Camara de vez depois da missão, acenou em entendimento como se achasse esperta a localização inusitada. Gina estancou no lugar, surpresa, junto dos gemeos que se entreolharam e perguntaram “o banheiro da Murta?” causando um aumento na confusão que o rosto do Malfoy mais velho carregava. Harry e Hermione riram mais uma vez naquele dia.

- O banheiro feminino do primeiro andar não é frequentado por ninguém por causa da Murta Que Geme, uma fantasma. Ela morreu no banheiro e desde então ela não sai de lá – explicou Hermione e a única reação do Malfoy foi um levantar de sobrancelha.

Era óbvia a curiosadade dos Weasley, mas, por algum motivo, nenhum deles fez nenhuma pergunta. Ao chegarem no banheiro foram recebidos por um gritinho muito fino.

- Hoje só pode ser meu dia de sorte. Quer dizer então que os Gemeos Weasley voltaram a aprontar? E ainda trouxeram Tiago com vocês! – Murta que Geme ainda não tinha avistado nem Dumbledore, nem Lucios, mas quando o fez reparou tambem nos olhos de Harry e em Gina e Hermione – Espera! Você não é Tiago! Quem é você?

A fantasma se aproximou de Harry afirmando em voz alta que ele era bonito o que causou risos nos Weasley ao notarem o novo crush da Murta.

- Eu sou Harry, Murta. Viemos aqui atrás da coisa que te matou.

- Ah! Você é muito educado, aquele dia foi glorioso. Eu estava chorando bem aqui, nesta cabine – a fantasma se dirigiu a uma das cabines do banheiro - por que uma garota tinha zoado meus óculos quando eu ouvi uma voz de um garoto. Quando eu sai para expulsá-lo daqui eu vi dois olhos grandes e amarelos olhando para mim, bem ali ó. Naquela pia e ai, eu morri. Ah, diretor! Veio ajudá-los?

- Infelizmente não, Murta. Vim apenas para ver a entrada da Camara Secreta.

- A Camara Secreta?

- Sim, Murta. Você foi morta pelo monstro.

A fantasma deu de ombros e voltou a observá-los em silencio. Harry, aproveitando a chance abriu caminho para Hermione que estava com uma cara pensativa.

- Conseguiu lembrar de alguma coisa?

- Se eu não me engano... era algo mais ou menos assim – Hermione soltou um silvo baixo e agudo quando ficou de frente a pia que tinha agravação de uma cobra.

Algum tempo se passou e quando Harry estava para sujerir que tivesse alguma senha exata alem de qualquer palavra na lingua das cobras o chão tremeu. O tremor não era forte, mas foi o suficiente para assustar os presentes que não esconderam a surpresa ao ver o circulo de torneiras se afastar e uma passagem ser criada para o que parecia ser um buraco sem fundo.

- Voilá – ironizou Harry.

- Agora que eu já vi, preciso me apressar. Lucios, conto com você e os Sr. e a senhorita Weasley. Fawks.

O passaro que estava quieto no ombro de Dumbledore voou até o ombro de Harry. O diretor ficou surpreso com isso já que Fawkes não costumava confiar em pessoas assim. Ficou mais surpreso ainda quando o dos olhos verdes a comprimentou com um carinho. Se despedindo, Dumbledore saiu do banheiro pensando se deveria de fato confiar nos viajantes.

- Então, vamos lá – Harry caminhou até a beirada do buraco, mas antes que pudesse pular ouviu alguém o chamar.

- Ei, Harry! Se você morrer lá embaixo tem espaço para dois nesse banheiro.

Era a segunda vez que ele recebia esse convite, mas esse fato não fez suas bochechas ficarem menos coradas. Ele ouviu risadinhas dos Weasley e de Hermione as suas costas e, não aguentando a situação, murmurou um agradecimento e saltou.



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