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História Hate You Love You - Love and Trust


Escrita por: BiggestBlueGirl

Notas do Autor


Desculpem mesmo a demora e os erros! Boa leitura! Espero que gostem!

Capítulo 18 - Love and Trust


Fanfic / Fanfiction Hate You Love You - Love and Trust

TERÇA-FEIRA, 02 DE MAIO; 01:13 PM

Um táxi distanciava cada vez mais da cidade de New York enquanto uma garota loira estava sentada batucando os dedos no joelho, totalmente ansiosa, um garoto olhava através da janela pensativo e preocupado e outro garoto monitorava o caminho por seu notebook.

_Tem certeza que é por aqui? Parece um lugar meio... Deserto. E vocês não deviam estar na escola? - Perguntou o motorista enquanto seguia as instruções de Farkle, mas desconfiava claramente de algo.

_Sim... Intervalo para almoço, nós precisamos fazer algo muito importante - Maya respondeu enquanto colocava a mão no ombro do namorado e observava o monitor inquieta.

Mais alguns poucos minutos e o táxi estacionou em um lugar deserto de estrada. Não haviam carros e movimento algum de nenhum dos lados. Farkle desceu primeiro e guardou o notebook na mochila que estava levando consigo. Maya e Lucas desceram, em seguida. O motorista olhou para eles com uma expressão de quem estava procurando entender o que eles iriam fazer ali, sendo apenas três crianças, porém antes que pudesse dizer qualquer coisa Farkle caminhou até ele e lhe estendeu uma boa quantia em dinheiro.

_Toma. Fica com o troco - Disse e puxou Maya pela mão enquanto Lucas caminhava atrás deles.

_Nossa, você abusou da gorjeta - Comentou a loira.

O trio observou a frente e se depararam com uma estranha e muito antiga casa, que pela fisionomia, estava abandonada há anos. Haviam rachaduras nas paredes, a porta estava solta, janelas quebradas, o teto mofado e parte do telhado derrapada.

_Uau! Isso aqui ta um lixo... - Comentou Lucas encarando tudo com os olhos estreitos - Tem certez que é aqui?

Farkle afirmou com a cabeça e engoliu em ceco.

_Pediu para o táxi esperar? - Perguntou Maya.

_Opa... Era para pedir? - Farkle indagou e se virou dando de cara com a rua completamente vazia - Ele já se foi.

_Bom, não é hora de nos preocuparmos com isso agora... - Maya tranqüilizou-o e olhou ao redor.

_Pelo menos esta tudo vazio - Disse Lucas - Se ela estiver ai dentro deve estar sozinha.

_Ela está. Ao menos o celular dela está, e também quem deixaria o celular jogado em uma casa como essa? - Comentou Farkle, que logo franziu a testa - Espera. Parece que estão usando a chaminé, olhem! - Ele apontou para o céu que estava começando a se encher de fumaça.

Maya prendeu a respiração e os puxou para dentro, ambos não entenderam porque a preocupação

_Isso não é a chaminé, aqui nem tem uma. Isso é fogo! Sente o cheiro! - Maya esclareceu e os garotos perceberam que ela tinha razão - Vamos! Ela está em perigo!

O trio correu casa a dentro e se depararam com móveis velhos e abandonados, muita poeira nas paredes e no chão, além de teias de aranha e o lugar parecia muito abafado e escuro, não haviam lâmpadas que funcionassem.

_Acho melhor nos separarmos - Sugeriu Farkle - Eu vou por ali, Lucas procura no andar de cima e Maya pode olhar por aqui.

A loira assentiu e começou a sua busca pela sala e os quartos do andar de baixo enquanto Lucas subia as escadas e Farkle procurava no banheiro e na cozinha. Maya não encontrara nada apenas vários objetos no chão e uma cama sem colchão com o estrado quebrado. Ela começou a sentir o coração acelerado batendo contra suas costelas a medida que se infiltrava em meio à escuridão apenas iluminada por frestas das janelas quebradas e a lanterna do celular.

_Riley! Riley... - Maya gritava enquanto empurrava um armário de sua frente e dava a volta no quieto até um banheiro suíte.

A garota caminhou por lá e se deparou com uma banheira coberta por uma cortina, só de pensar em poder encontrar Riley em algum péssimo estado ali, sentiu um frio percorrer toda a sua espinha, contudo se aproximou e puxou o plástico enquanto fechava os olhos. Quando os abriu se deparou com uma banheira vazia e enferrujada, ela suspirou, porém acabou sentindo alguma coisa em seu ombro e soltou um grito agudo ao perceber que era uma enorme aranha.

_Maya? Maya! O que foi? - Gritou Farkle correndo até onde ela estava

_E-eu estou bem. Só me assustei. Era só uma aranha - A garota jogou o inseto para longe e pegou na mão do namorado para ambos se dirigirem até a sala de volta - Não achei nada e você?

_Nem pensar. Nada.

Naquele momento ambos escutaram um movimento no andar de cima e, logo em seguida, a voz abafada de Lucas ecoou pelas paredes velhas.

_Maya! Farkle! Rápido!

O casal se entreolhou e saíram correndo pelas escadas e o corredor até o quarto, de onde saía muita fumaça e a visão de ambos começou a ficar embasada e turva. Maya tossia enquanto procurava por alguma coisa dentre as chamas e começava a se desesperar.

Então, Farkle se soltou dela e correu até o final do corredor. A garota não entendeu o que ele estava prestes a fazer e estava ficando nervosa com a demora, todavia se sentiu mais leve quando o namorado apareceu bufando com dois extintores pesadíssimos no colo.

_E-eu encontro isso... - Suspirou e soltou-os no chão - Mas provavelmente está vencido.

_Não custa tentar... Hum, espera aqui não tem nada eletrônico então melhor usarmos o de água, também não faz diferente se estragarmos alguma coisa, mas, se quiser usar o químico.

O garoto apenas a observou sentindo orgulho pela namorada estar agindo de forma tão inteligente e riu levemente.

_Que foi? Eu podia estar desenhando mas prestei atenção no que era importante daquela aula de primeiros socorros.

Farkle suspirou e puxou a garota pela cintura e selou-os com um beijo. Maya sentiu suas bochechas queimarem quando se distanciaram

_Para que isso?

_Porque eu te amo e estou orgulhoso de você, essa é a minha garota.

_Também te amo - Ambos sorriram antes de se lembrarem de que estavam em uma situação crítica.

Farkle apanhou o extintor de água e preparou para usá-lo contra o quarto incendiado, assim liberando bastante espaço para Lucas sair, assim um vulto apareceu em meio à escuridão e o restante do incêndio. Era Lucas, mas ele não estava sozinho. Quando se aproximou desviando do fogo que ainda crepitava, todos puderam notar que em seus braços estava uma adolescente morena, semi-inconsciente.

_Riley! - Gritou Maya e correu até eles.

_Precisamos tirá-la daqui! A casa está pegando fogo e visando a estrutura dela, não vai demorar muito até que soterre todos nós! - Ordenou Lucas e os outros abriram passagem para que ele passasse e caminhasse até o lado de fora.

Maya puxou Farkle até o casal e todos foram até o quintal. Lucas sentou-se na terra com gramado amarelado e morto, enquanto deitava a namorada no chão com a cabeça no seu colo. A loira jogou-se a sua frente e Farkle ao lado dela. Foi naquele instante que Maya percebeu que havia algo ainda mais errado. Ela não havia só inalado muita fumaça e quase sido queimada viva, ela também estava ferida e parecia grave.

_Oh, não! Ela...

_F-foi... Uma fa... Facada - Riley sussurrou com a voz fraca e trêmula.

_Foi ele? Seu tutor?

Riley piscou e balançou a cabeça em sinal positivo, enquanto fazia uma expressão como se sentisse dor. Lucas acariciou seus cabelos e tocou sua testa com os lábios.

_Aguenta firme, princesa, estamos aqui - Ele sussurrou para ela.

_Lu... Lucas? - Riley sussurrou de volta.

_Sim, Riles... Vai ficar tudo bem. Eu te amo.

_Eu... Te amo - Riley respondeu fraca.

Maya observou os dois. Lucas realmente parecia se preocupar com ela de verdade e aquilo tranquilizava Riley. A loira olhou para Farkle e sentiu ele colocando a mão em sua cintura e sorrir para ela. Então, Maya sorrio também, mas não porque ele havia sorriso para ela. Ela sorrira porque finalmente havia deixado Lucas para trás. Ela não sentira ciúmes quando o viu se declarando para Riley, ela sentia-se livre e orgulhosa de si mesma, além de agradecer por poder ter Farkle e por sua melhor amiga, que já sofrera tanto desde bebê, pudesse ser feliz de verdade com alguém.

_Hey, vamos te ajudar, okay? Farkle liga para os bombeiros, ela perdeu muito sangue e engoliu muita fumaça.

_Pode deixar - O garoto afirmou e se levantou procurando por sinal em algum lugar dali.

_Ma... Maya? - Riley sussurrou e a loira pegou em sua mão ensanguentado, por apertar o corte contra a barriga, e entrelaçou seus dedos.

_Estou aqui Riley. Não vou a lugar nenhum.

A morena esboçou um sorriso fraco dentre os lábios e Maya sorriu para ela, enquanto esperava que Farkle voltasse. Lucas levantou a camisa azul de mangas cumpridas que usava ficando com o tórax exposto e ajudou a loira a apertá-la contra o abdômen da morena com o objetivo de estancar o sangue, o que a fez soltar um gemido de dor abafado, e depois começou a fechar com olhos lentamente, mas mãe apertou sua mão fazendo-a voltar a realidade e encará-la surpresa.

_Você não pode fechar os olhos!

_Eu... Estou com... Sono.

_Eu sei, mas você não pode dormir Riley. É importante. Vamos Dove acordados, todos nós.

Maya sabia o quanto era perigoso uma pessoa que estivesse ferida dormisse por mais que estivesse ou se sentisse cansada. Aquilo poderia abaixar sua pressão e ser fatal. A loira não queria que sua amiga morresse, ela queria que ela ficasse bem.

Depois de pouco tempo Farkle voltou e se sentou ao lado deles afirmando que os bombeiros já estavam à caminho.

TERÇA-FEIRA, 02 DE MAIO; 01:48 PM

Assim que o quarteto pode escutar o som de uma sirene distante, todos relaxaram seus músculos e esperaram até que o caminhão dos bombeiros estacionou a frente da casa, que já estava em chamas outras vez e era possível escutar o rangido da madeira se desfazendo.

Um grupo deles foram apagar o fogo enquanto outros, com uniforme de paramédicos, caminharam até os adolescentes. Um homem começou a ajudar Lucas a posicionar Riley sobre uma manhã e outro com uma prancheta a interrogar Maya e Fakler.

_O que exatamente aconteceu?

_Não temos certeza, mas nossa amiga, Riley, ela levou uma facada e perdeu muito sangue. Tentamos estancar com a blusa do namorado dela e ligamos para vocês.

_Vamos precisar preencher uma ficha dela, porém podemos fazê-lo no carro a caminho do hospital mais próximo, ela vai precisar de sangue... Precisamos saber qual o tipo de sangue dela, vai ser mais rápido do que se formos fazer um teste antes e...

_Eu sei. É A+. Esse é o sangue dela - Confimou Maya.

A loira era capaz de se lembrar da vez em que bisbilhotou o armário da morena no colégio e fez uma piada sem graça a respeito do tipo de sangue dela, então lembrava muito bem qual era.

_Bem, algum de vocês é parente? Alguém poderia doar sangue para ela?

_O meu é B+ não posso... - Respondeu Farkle desapontado.

_O meu é AB+, então não vai dar - Comentou Lucas que estava dirigindo até eles - A Riley já vai ser levada até a ambulância.

_Eu sou O-... Não vou poder também, e agora?

De repente Farkle puxou o braço da namorada e a fez se voltar para ele.

_Maya! Você pode doar! O- é o doador universal! Ele dia para todos os tipos de sangue.

_O que? Serio? Posso doar? - Ela perguntou ao homem com a prancheta.

_Se esse é seu sangue, pode sim. Quantos anos tem? E pesa mais de 50 kg e tem mais de 1,50 cm?

_Sou baixinha, mas nem tanto. Tenho 16.

_Ótimo. Você pode doar.

Maya suspirou. Riley iria ficar bem. Ela iria ajudá-la mais do que pensara. Tudo ia ficar bem, ela podia sentir.

_Garrett, precisamos levar a garota ao hospital. Já vamos sair - O outro paramédico gritou enquanto entrava e sentava no banco do motorista.

_Ahn, vamos. Algum de vocês é família? Para poder ir com a gente na ambulância.

_Eu! - Maya levantou a mão - Sou, tipo, irmã dela. E eu vou doar para ela. Eu vou.

O homem assentiu e junto da ajuda de Farkle foi colocar a maca na parte de trás do veículo, enquanto Maya esperava para subir, entregando alguém puxou-a pelo braço. Era Lucas.

_Eu também quero ir. Sou o namorado dela. Porque você exime vai?

_Simples. Amor e confiança. Temos uma forte ligação. Ela precisa de mim - Disse a loira, por fim.

Aquilo fazia se lembrar de quanto estavam observando além da sua janela, em um dia qualquer quando crianças.

FLASHBACK

_Pode me contar tudo Riley. Pode confiar em mim.

_Dessa vez é algo sério... Não sei se devo. Mesmo sendo você... Porque confiar isso a alguém?

_Porque sou eu. E nós temos amor e confiança. Você é minha irmã. Precisamos uma da outra.

A morena olhou para ela e abraçou seus ombros. Ela se sentia bem vinda e segura com a amiga ao seu lado.

_Amor e confiança. Isso ai. Temos uma ligação. É isso que te faz minha família.

_Somos família - Concordou Maya e e estendeu o dedo mindinho para ela - Nada de segredos. Amor.

Riley sorriu e entrelaçou seu definho no da amiga, que sorriu de volta.

_Confiança - Completou naquele pacto - Somos irmãs. Para sempre.

As duas se abraçaram apertado selando aquela união.

FLASHBACK END

Maya não esperou que Lucas respondesse, apenas aceitou a mão de Farkle para ajudá-la a se impulsionar e entrar dentro da ambulância, então, ela se sentou ao lado da maca e alcançou a mão da melhor amiga.

_Nos encontramos lá! - Gritou Lucas quando o paramédico começava a fechar a porta e entrar para poder preencher a ficha da morena.

Maya estava contente e esperançosa. Ela aprendera isso com a amiga que mesmo sofrendo tanto não deixava que seu sorriso fosse apagado e isso era o mais lindo nela. Elas precisavam uma da outra para ser quem eram e terem se reencontrado era a melhor coisa que elas poderiam esperar.

_Esta tudo bem agora. Vai dar certo. Vamos fazer isso - Sussurrou Maya apertando a mão de Riley, que sorriu fraco.

_Juntas... - Sussurrou de volta com a voz falha, no momento, em que deram a partida e começaram a se distanciar em direção ao hospital.


Notas Finais


Gostaram? Espero que sim! O próximo capítulo vai revelar mais um dos segredos dessa moreninha linda <3

XOXO


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