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História Havana (Camren) - Have you ever loved anyone?


Escrita por: Strangers__

Notas do Autor


Olaaaaa

Tudo bom meus leitores?

Bom gente, acabei vindo mais cedo do que eu esperava 😂, ultimamente tô tendo tantas reposições que aí quando vou ter um tempo livro acabo tirando ele pra dormir. Mas fazer o que, vida que não pode parar...

Espero que gostem do capítulo 😊

Capítulo 5 - Have you ever loved anyone?


Fanfic / Fanfiction Havana (Camren) - Have you ever loved anyone?



Caramba! Ferrei com tudo em menos de um dia. Já consigo até me ver com aqueles macacões marrons ou alaranjados atrás das grades.

— Como não sabe o que aconteceu? – acabo berrando. Perrie começa a chorar e Lauren ao meu lado arregala os olhos – tá, calma, respira e me escuta.

— Tá bom – ela diz com a voz afagada.

— Olha... me conta como é o lugar aonde você está – começo a pensar em o que fazer. Me sento na cama e Lauren me acompanha.

— Okay, é... é um quarto. Ele é todo decorado de banners de bandas, tem algumas prateleiras com livros e cds, mas com certeza tem mais cds do que livros... – nada familiar até agora – isso ajuda?

— Não muito mas... tem internet? – talvez à vendo melhore as coisas.

— Sim... caramba! Tem muita ligações e mensagens, – ahá, minhas no caso – todas suas.

— Okay, eu vou desligar e te ligo por chamada de vídeo, tudo bem?

— Tudo.

Assim que desligo, consigo respirar menos pesadamente. Não estou entendendo nada do que está acontecendo.

— Tá, será que isso vai funcionar? – pergunta Lauren. Por instante, confesso que me esqueci a existência dela. Meu coração começa a bater acelerado de novo.

— Eu não faço a mínima ideia, mas quero acreditar nisso. Não posso me ferrar assim... tão facilmente e rápido de mais. – rimos disso.

— Ah claro... café? – ela me entrega a pequena xícara com desenhos de pequenas flores rosa.

— O que? Eu... café? Sabe que odeio... – reviro os olhos.

— Toma, faz bem pra passar a ressaca, – diz de maneira doce – e aqui tem aspirina também...

— O que? Não... o remédio eu aceito – pego remédio que estava em cima da cama. – eu só vou pegar então...

Então quando pensei em pegar a cartela de remédios e ir até a cozinha - espero que ela tenha uma, afinal -, me peguei desprevenida com sua mão quente tocando de encontro a minha. Meu corpo se congela todo, e estou a ponto de um ataque...

— Não! Pode deixar que eu pego um copo com água pra você então – ela parece nem perceber o que aconteceu. Como sempre, ela se quer nem liga pra mim.

Ela mal saiu e já volta. Continuo estática e sem pensar direito no que fazer. Devo e preciso esquecer isso, ela nem se quer deve ter percebido esse detalhe.

— Aqui – ela me entrega o copo.

Engulo o remédio depois de dar um gole generoso na água e sinto levemente um gosto amargo devido ao remédio.

— Você vai... vai ligar agora? – ela pergunta bebendo o café que deveria ser meu.

— Vou, é... – começo a pegar o celular novamente. Okay, devo concentrar todas as minhas atenções nesse momento em Perrie – desde quando você bebe café?

— Ah... – ela põe a xícara de volta a um criado-mudo da mesma cor que a pequena estante de livros e da raque onde fica uma pequena tv – digamos que adquiri esse hábito maravilhoso durante esses anos. Cara! Como nunca fui amar isso antes? – ela diz rindo. Bom, eu sentia falta de vê-la rindo, o sorriso dela é tão incrível que nem parece a garota de antes que usava aparelhos assim como eu, ela é tão...

— Okay, okay... Perrie – peguei o celular para enfim ligar à ela. Bom, eu não estou com a aparência tão mal assim, penso enquanto olho pra câmera frontal antes dela atender.

Camila! – é a primeira coisa que diz Perrie ao atender. Ela pelo contrário parece péssima, como se estivesse chorado dias, com os olhos vermelhos e ainda lágrimas escorrendo. Sem contar os cabelos que estão levemente bagunçados.

Pezz! Calma – esse aviso de calma parece não ser só para ela. Minha cabeça lateja um pouco ainda. – olha, aonde você está, não tem um tipo de porta? Alguma janela, algum tipo de buraco pela parede?

Tem uma porta e uma janela – ela vira a câmera frontal e mostra enquanto fala. – mas eu já tentei abrir aquela porra de porta! Eu... eu não teria forças para arrombá-la e, e a janela tem grades.

Merda! Se chamasse uma polícia para rastreá-la eu seria presa... ou não? Bom, legalmente não sou responsável por ela, não faria sentido se...

— Pergunta se alguém deu algum sinal de vida, bateu na porta, sei lá... – disse Lauren sem se intrometer na chamada.

O que? – disse Perrie do outro lado.

Nada, é... ninguém bateu, esmurrou, socou a porta? – digo.

Não.

Aí meu Deus! Você tentou fazer isso? – okay, meu nível de desespero é enorme...

Tentei só que... – ela para por um instante. Encara algum ponto. Escuto um barulho estranho...

Perrie? – berro. Lauren se assusta um pouco com isso e aparece ao meu lado.

Que porra você tá fazendo? – uma voz desconhecida grita. De um garoto, homem.

Em seguida um um grito. De Perrie.

Perrie? Perrie? – grito o máximo que posso.

Porra, o que... – e de repente alguém pega o celular, como em um vulto. Eu acho que conheço...

Desliga! – grita outro homem e eu vejo um vulto se passando mais rápido.

Não! Perrie! – grito de novo. Me levanto como se pudesse ir atrás dela. – o que está acontecendo? – falo de novo em direção ao celular, mas nem deve ter ouvido pois desligaram.

— Camz? O que aconteceu? – se levanta Lauren ao meu encontro.

— Merda, caralho! – jogo meu celular em direção, mas ele se amortece devido a capa ridícula que minha avó me deu.

Coço minha cabeça, quase cavando buracos na mesma. Arranco o laço de cabelo que prendia o mesmo e o jogo em direção à cama.

— Preciso fazer alguma coisa! – me sento de volta à cama. Cabeça à mil vapor contra minhas mãos...

— Precisamos... – olho de relance à ela, ela parece um anjo, alguém que não saí de maneira nenhuma de minha cabeça, alguém que eu... – o que acha de sairmos um pouco? Esfriar a cabeça...

— Não! Eu nem sei se consigo! – me levanto de novo. Okay, até eu estou cansada de levantar e sentar todas essas vezes... – deixá-la de novo, não consigo! Eu sou um monstro, não posso abandoná-la com aqueles dois homens que eu nem conheço e...

Eu conheço aquele homem! Sim! Ele tem olhos azuis, um resquício de barba é o...

— Louis! – eu berro. Porra! O namorado da Dinah...

— Quem? Ah, eu acho que me lembro, namorado de Dinah, mas o que ele tem a ver com isso? – diz Lauren.

— Eu vi ele! Era ele quem apareceu na câmera, eu vi – berro de novo.

— Mas por que ele estaria com ela? Eles nem se conhecem... – pensamos praticamente ao mesmo tempo, mas Lauren quem diz.

— Não, não se conhecem. Mas estavam lá ontem – digo.

— Ele estava com Dinah – diz Lauren. – posso ligar pra ela.

— Isso – digo.

Lauren e eu formamos uma boa dupla. Esquece! Nós apenas somos amigas, nunca mudou e nunca vai mudar...

Enquanto ela liga, faz algumas caretas bestas. Se não fosse pela situação eu estaria morrendo de rir ou à matando com travesseiradas.

— Porra Dinah! Atender que é bom... – Lauren então coloca o celular de volta à cama.

— Okay, poderíamos ir à casa dela – digo. Dinah mora muito perto daqui, quatro ruas de distância. Mas era apenas uma rua de distância na época que morava com meus pais... meus pais...

Lauren me empresta a primeira roupa que vê. Quando vemos estamos em frente à casa de Dinah.

Lauren e eu batemos palmas ao mesmo tempo. Uma senhora, que acredito ser a avó de Dinah aparece.

— Oi, senhora, nós somos amigas de Dinah, ela está? – diz Lauren.

— Ah, infelizmente não. Bom... aconteceu algumas coisas e minha neta e os pais resolveram viajar um pouco. Férias, desculpe por isso meninas... – diz a senhora da forma mais gentil possível.

— Não! Não tem nada que se desculpar. – digo sorrindo. – mas obrigada mesmo, temos que ir. – olho em direção à Lauren que afirma – caso Dinah ligue ou coisa do tipo, pode dizer que eu, Camila e também Lauren precisamos falar com ela? – aponto em minha direção e de Lauren indicando quem somos.

— Okay, pode deixar então Camila!

Trocamos alguns acenos e então saímos.

— Para onde vamos? – pergunto à ela que me devolve um olhar sugestivo. – o que? – dou risada e Lauren dá uma gargalhada terrível e gostosa de se ouvir.

— Vamos andar um pouco. É sábado – ela sorri.

— Okay – tá, não faria mal um passeio. Tá, na verdade faria um pouco tê-la tão perto assim.

[...]

Depois de alguns minutos caminhando por minha velha cidade, ao lado de Lauren, chegamos ao Malecón.

Sempre amei esse lugar, ele me traz boas lembranças e é um lugar lindo. Me lembro de alguns anos atrás vir com meu avô e minha prima Manu, que tinha três anos na época. Naquela época, lembro dele ter me dito exatamente : “ Amo esse lugar. O descrevo como um lugar de efervescência e festa.”  Me lembro de ter rido daquilo, ele estava meio maluco, o lugar era uma decadência total, fora alguns e outros poucos que ficavam alí. Mas em seguida ele disse : “ Okay, talvez esse conceito seja um pouco antigo. Uns vinte anos talvez...” ri disso também. Eu amava esses momentos com meu avô, de descontração, mas eles sempre acabavam quando ele voltava para a pequena Manu que sempre queria se jogar ao mar. Naquele mesmo dia que voltávamos para casa, no carro, com Manu dormindo em meu colo ele disse : “ Quando eu disse ‘um lugar de efervescência e festa’ estava citando Pedro Juan Gutiérrez, meu escritor favorito, nem parece ser sobre Malecón, mas é...”  meu avô não era lá um homem muito culto, muito menos cheio de livros mas possuía alguns. Lembro de ter lido o nome desse escritor enquanto bisbilhotava as coisas dele.

Nem naquele dia, muito menos hoje podem ser comparado aos anos noventa. Me sentei ao muro, Lauren se sentou ao meu lado.

— Eu amo e odeio esse lugar – digo depois de um terrível silêncio. – ele me traz lembranças...

— É? – ela não parece tão interessada como parece querer que eu tenha com quem conversar e que o silêncio entre nós se acabe.

— Sim, costumava vir aqui com meu avô... – um silêncio se fez.

— Me perdoe por não ter lhe ligado quando tudo aconteceu, eu não... – ela tenta se desculpar.

— Não, eu sei que ligou. Eu ouvi minha avó e você, vi que ela foi um pouco grossa – dou risada disso.

— Por que não me ligou? Você precisava de alguém... – precisava mesmo, de você principalmente Lauren, mas sou imbecil...

— Não! Eu, eu estava péssima! Eu havia acabado de saber, corri pro quarto. Só que aí quando descia as escadas escutei abuela com você... eu não conseguiria, me desculpe, eu só...

Ela segurou de novo minha mão. As duas mãos. Estavam tão frias como as minhas. Seus olhos verdes penetrantes...

— Não! Não faz mal, te entendi e ainda te entendo – ela diz gentilmente.

O silêncio que estava antes voltou. Nossas mãos continuaram unidas, me senti feliz por isso, por um instante...

— Camila... – ela pergunta como num sussurro aumentando a voz. – você já amou alguém? – arregalo os olhos. O que ela está fazendo? – tipo... alguém que não seja seus pais, parentes ou amigos?

Eu queria correr. Não que eu amasse Lauren, talvez, mas nem sei o que sinto por ela. Estamos nos vendo à poucos dias. Mas espera... por que merda a primeira pessoa que veio em minha mente foi Lauren? Caramba...

— Por que a pergunta? – não faço alarme algum ou muito menos afasto nossas mãos.

— Ah, sei lá... você nunca me contou nada sobre. Só me contou daqueles dois carinhas lá que gostava e que foram babacas com você – dou risada.

— Mas aquilo em em nenhuma das circunstâncias poderia chamar de amor – digo o óbvio – e eu era praticamente uma criança.

— Okay, mas e depois, nunca beijou, namorou ninguém? – a pergunta dela era estranha. A amizade entre nós é incrível, mas esse tipo de pergunta estranha nunca ocorreu muito. Talvez pelo simples fato de eu não ter muito o que contar e já Lauren não.

Porra Lauren! Mas pra quê isso agora? Justo agora?

— Tá, talvez uma pessoa... – a expressão dela é neutra – mas não sei o que sinto na verdade e... e nem tempo de ter e de pensar nisso vem ocorrendo.

Não pergunte quem é, não pergunte quem é, não pergunte quem é, não pergunte quem é, não pergunte quem é...

Sou salva quando meu celular começa a vibrar. O tiro de meu bolso e afasto minhas mãos de Lauren, e num pulo me levanto ao ver quem é.

Oi? Perrie? – digo.






Notas Finais


Olaaaaa pessoaaaal 😁

O que acharam do capítulo?

Vejo vocês nos comentários, viu?

Se as coisas aqui avançarem rapidamente, conseguirmos bastantes comentários e visualizações, posso prometer um capítulo amanhã à noite 😊

Beijinhos 🤗


-ᗩᘉᗩ ❥જ


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