1. Spirit Fanfics >
  2. Heart Anatomy - está sendo reescrita. >
  3. Até logo

História Heart Anatomy - está sendo reescrita. - Até logo


Escrita por: didi_cookye

Notas do Autor


Olá pessoinhas!!

Sem delongas, sei que devem estar ansiosos, pois eu demorei um pouquinho. Mas como eu não gosto de ficar um mês sem postar (faria 1 mês amanhã), eu sentei e escrevi logo.

Imagem do capítulo SasuSaku.

Capítulo 41 - Até logo


Fanfic / Fanfiction Heart Anatomy - está sendo reescrita. - Até logo

Ino mexe em sua pulseira, enquanto sorria para disfarçar o nervosismo.

- Tudo bem – ela diz enfiando o troco de Naruto no bolso, torcendo para que aquilo bastasse para um táxi, ou se não... – eu posso pegar um ônibus.

- É – confirma Gaara, fazendo a quase suspirar em alivio - entretanto, o ônibus não pode te deixar na porta da sua casa. Eu sim. – Ele argumenta – e já está de noite, pode ser perigoso.

- Gaara – Ino resmunga – eu moro lá há anos, sempre andei à noite e nunca me aconteceu nada. Tudo aquilo é a minha propriedade, a mata é o meu quintal, minha casa. E a minha casa não é perigosa.

- De fato – concorda Gaara, apesar de saber que aquilo não era verdade. Ele mesmo entrou na propriedade com facilidade, qualquer um pode fazer o mesmo. – Mas eu não conseguirei dormir sabendo que a deixei sozinha à noite.  E, além disto, a minha mãe criou um cavalheiro.

- Eu posso mandar um sms quando chegar ao trailer – sugere Ino, ignorando a piada do ruivo.

- Ino – Gaara pronuncia lentamente, tornando o nome mais longo do que era. – Deixe-me fazer isto por você – diz num discreto impetro. Uma brisa fria passou, bem na hora que Ino estremeceu com a voz do ruivo.

- Tudo bem – cede Ino. Gaara sorri - mas sem gracinhas – completa.

- Palavra de escoteiro – garante Gaara.  

Eles atravessaram a praça, e depois a rua.

Eles chegam à moto, e em silêncio Gaara pega o capacete extra e entrega a loura. Eles sobem e ele dá partida, dirigindo ainda mais rápido que o normal.

- Chegamos rápido – Ino diz assim que eles entram em suas terras.

Gaara não responde, não por ignorância, mas porque não a escutou.

Ele para a moto na frente do trailer, ainda ligada.

Ino desce devagar, um pouco tonta com a velocidade.

- Você quer uma água? – Pergunta Ino, Gaara desliga a moto e balança a cabeça, confirmando.

Ino abre a porta do trailer, entra em busca de remédio para dor de cabeça. Ela enche um copo de água, toma dois comprimidos, enche novamente e se vira com intenção de sair. Não ficou nem um pouco surpresa ao vê-lo dentro de sua “casa”, quase sorriu ao ver que ele tinha tirado as botas.

- Que higiênico – ironiza Gaara, porém não soou rude. Ele pega o copo –que a loura bebeu e deu para ele sem lavar- e vira a água. – A velocidade te deixou tonta? – Inquire Gaara, olhando Ino guardar o frasco do remédio. 

- Um pouco.

- Um pouco não é o bastante para dois comprimidos – alega Gaara. Ele põe o copo num lugar qualquer, e então elimina o espaço entre eles com apenas dois passos, pousa as mãos na cintura dela – na próxima, é só pedir para diminuir – ele diz pausadamente.

- Diminuir? – Ino repete sem conseguir tirar os olhos dos lábios dele.

- A velocidade – diz Gaara e depois ri afastando-se de Ino. – Sabe, foi bom te encontrar hoje, eu queria mesmo falar com você.

- Sobre?

- Você sabe – Gaara diz sentando-se a cama. – Eu não fui muito legal com você na última vez que nos vimos.

- Na verdade – Ino o interrompe – eu não fui muito legal com você. Eu não queria te envolver nos meus problemas, ou te afetar com a minha falta de sorte. Mas acabei te magoando, e eu sinto muito.

- Tudo bem, eu...

- Você ser tão legal, piora as coisas. Faz eu me sentir ainda pior – confessa Ino.

- Desculpa.

- Está fazendo novamente – ela alega.

Ela permanecia de pé, e ele sentado na cama.

- Descul... – Gaara se interrompe com um sorriso.

- Eu empatei o que você pretendia para nós, mas não foi porque eu não queria – ela admite num tom baixo - ou porque eu não estava pronta, foi mais pelo medo e insegurança. Sinto muito. 

- Não precisa se desculpar – diz Gaara abrindo o zíper do casaco, ele fechou a porta quando entrou por causa do frio, mas acabou ficando calor. Ele deslizou o casaco pelos braços musculosos, dobrou e pôs ao seu lado. – E eu não estou dizendo isto para ser legal, eu estou dizendo, porque eu também me senti assim. A diferença entre nós foi... Coragem – Gaara diz suavemente, para não magoá-la.

- Eu sei – Ino diz suspirando.

- Você superou o medo e a insegurança? – Gaara pergunta receoso.

- Não – admite Ino – mas eu adquiri a coragem – completa.

Os dois ficaram em silêncio por um longo tempo, até Gaara decidir quebra-lo:

- Numa escala de 0 a 10, qual o nível da sua vontade de me beijar neste exato momento? 

- Treze – Ino responde quebrando a distancia entre eles e literalmente caindo nos braços dele.

- Machucou? – Indaga Gaara, afinal foi um tropeço e tanto. Ela fica vermelha de vergonha, e ele aperta os lábios para não rir. Ele tinha os braços envoltos na cintura dela, na hora do tropeço foi para segurá-la. Então ele ajeitou a posição dos dois, tornando um abraço, mas ainda pela cintura.

Ino nega com a cabeça.

- Eu estou envergonhada – Ino alega o óbvio.

- Eu sei – diz Gaara roçando o nariz no dela – e é lindo – completa beijando a bochecha esquerda, e depois à direita –ambas vermelhas- para então selar os lábios dela. O beijo deles foi calmo e prazeroso. Ainda abraçando-a pela cintura, Gaara abaixa seu corpo lentamente, até deitar na cama com Ino por cima de si. Eles quebram o beijo por falta de ar.

Ino põe as mechas de seu cabelo atrás das orelhas, tirando-as do rosto de Gaara.

- Bem melhor – ela diz deslizando os lábios pelos dele, pela bochecha, e então descendo pelo pescoço dele. Até chegar a um ponto que fez Gaara rir.

- Eu sinto cócegas atrás da orelha – ele esclarece a girando e pondo do seu lado na cama. – Eu preciso saber. Sim ou não?

- Para o que? – Ino faz se de desentendida.

- Você namora comigo? – Gaara pergunta resignado.

- Eu seria louca se dissesse não – Ino diz sorrindo – numa segunda vez, é claro.

Gaara sorriu abertamente, para então tomar habilmente os lábios da sua namorada para si.

 

Apartamento do Sasuke

22h12min

 

- Abre você – Sakura repete pela terceira vez. – Não, deixa que eu mesma abro-o.

- Estamos “abrindo” este e-mail há quase meia hora – Sasuke diz paciente. – E dá para parar de fazer isto? Vai derrubar o meu notebook, e eu preciso dele para trabalhar.

Sakura bufou.

- Por que você é tão insensível?

Sasuke suspira, levanta calmamente do sofá e toma o seu notebook das mãos de Sakura.

- Senta ali, senta – ele pede calmamente. – Desta vez eu vou abrir, e vou abrir de verdade. Se você falar um ‘aí’ ou se vir na minha direção eu vou te imobilizar, amarrar com os lençóis, eu vou ler o e-mail, sair e contar para todos, mas vou te deixar presa por dois dias, e sem te fala o resultado do exame.  Você vai ser a última, a saber.

- Tudo bem, abre logo! – A Haruno exclama exaltada, não pela ameaça de Sasuke-sabia que ele não faria isto-, mas sim pelo resultado.

Sasuke abre o notebook e o equilibra em um braço, enquanto com a mão livre ele abria o e-mail.

- Desfaz esta expressão impassível e me diz o que diz!

- Ainda está abrindo – Sasuke alega rindo.

Sakura começa a balançar as pernas rapidamente.

- Oh – diz Sasuke parecendo decepcionado.

- O que foi? – Ela pergunta rapidamente.

- Eu abri o e-mail errado – o Uchiha responde um pouco confrangido – mas caramba esta promoção da saraiva está bem...

- Sasuke!

- Tudo bem, tudo bem. Agora está abrindo o certo... E... – ele passou os olhos rapidamente pelo enorme texto, repleto de palavras rebuscadas, avisos, mas principalmente congratulações– parabéns, você é oficialmente uma residente.

O grito de Sakura não se espalhou só pelo apartamento, mas provavelmente por todo o prédio. Ela ficou de pé num rompante, e começou a pular. Ela parou num súbito, e então olhou para Sasuke com os olhos arregalados:

- Calma, calma e calma – Sasuke diz esticando a mão para ela, ele se moveu lentamente, esticou o braço com o notebook até repousa-lo em cima da televisão. Ele dá um passo para longe dos aparelhos e diz – agora pode vir.

Sakura solta um grito novamente. Ela salta no colo de Sasuke, entrelaçando as pernas na cintura dele, e os braços em seu pescoço.

Sasuke os gira até ambos ficarem tontos:

- Obrigada, obrigada, obrigada! – Sakura repetia rapidamente, Sasuke apenas riu.

- Pelo o que? Você fez tudo.

- Eu provavelmente encararia aquele e-mail fechado por toda à noite e chamaria a Ino para abrir no meu lugar – ela admite sorrindo. - Então, obrigada por existir.

Sasuke deixa escapar um sorriso, e então tem seus lábios roubados pelos da noiva. Ela conduzia um beijo lento, repleto de gratidão e amor.

- Eu amo você – Sasuke fala em meio ao beijo, Sakura sorri, quebrando o beijo.

- Eu te amo mais – ela responde – mal posso esperar para o nosso casamento! – Exclama.

- Nem eu. E falando nisto, podemos voltar a falar sobre ele, o que acha?

- Acho perfeito – responde ajeitando o cabelo dele - mas você não acha melhor eu por os pés no chão primeiro? – Ela beija a testa dele.

- Na verdade não – Sasuke responde sincero. Ele caminha para a cama dos dois, e então a joga na cama. Ela começa a rir como uma criança, e ele tira a camisa. – Você quer entrar com a marcha nupcial mesmo?

- Sim. Meu pai me deserdaria se fosse diferente – Sakura alega rindo. – Eu não ligo muito para a cerimônia em si. Se você quiser resolver toda esta parte, por mim tudo bem.

- Eu quero casar no civil e no religioso – informa Sasuke.

- Padre e juiz, eu entendi – Sakura diz começando a traçar o caminho dos músculos de Sasuke.

- Tudo bem para você? Ter um padre?

- Sim – ela diz suave, acariciava o abdômen dele vagarosamente.

- Parece que você não está prestando atenção.

- Eu estou – defende-se Sakura.

- Eu sei, mas você não está 100% concentrada.

- Bem – Sakura diz girando e ficando por cima dele – foi você quem tirou a camisa.

 

Dia 6

Estacionamento do Hospital Memorial

5hs22min

 

- Você estar acordado esta hora num dia de folga – faz uma pausa para chegar até ele - é preocupante – Temari completa assim que chega ao namorado, ele estava encostado no capo de seu carro.

Shikamaru a puxa pela cintura e a beija em resposta.

- Não é errado eu querer ver você logo de manhã. Bom dia, Blonde.

Temari sorri.

- Não mesmo – ela o abraça pela cintura e o beija novamente. - Bom dia – diz separando os lábios dos dele. - Pensei que não nos veríamos mais até o dia quinze.

- Tecnicamente sim, mas eu não queria ir viajar sem me despedir direito de você. Então, nós vamos sair.

- Para onde?

- Você vai saber quando chegarmos – ele diz separando-se dela, dando a volta no carro e abrindo a porta para ela. Temari entra no carro, ele fecha a porta e dá a volta – você pode dormir se quiser, vai demorar um pouco para chegarmos.

- Ainda bem que o tempo deu uma esquentada – Temari comenta em meio a um bocejo. Ela tira o seu cachecol, encosta a cabeça no vidro da janela, e então fecha os olhos.

- Sim – Shikamaru responde dando a partida no carro. Segundos depois a respiração dela tornou-se mais profunda, anunciando que ela dormiu.

 

Algum tempo depois

 

- Blonde – Shikamaru chama baixo. Ele se dobra e entra um pouco dentro do carro. – Blonde – chama novamente, desta vez a sacudindo devagar. Temari abre os olhos, mas os fecha devido à claridade, ela então abre os olhos devagar.

- Onde estamos? – Pergunta depois que seus olhos acostumam com a luz.

- Parque Guinle – responde Shikamaru mostrando a ela uma cesta de piqueniques que estavam no banco de trás.

Temari sorri, ele é realmente especial, perfeito. E o que eles têm é lindo... Ela tira o cinto, e ele dá espaço para ela sair do carro. Shikamaru bate a porta, ativa as travas e o alarme.

Shikamaru oferece-lhe o braço livre, e eles andam em direção ao parque. Apesar do horário, –por volta das sete da manhã- o lugar não estava deserto. Tinha pessoas correndo, ou caminhando. Gente passeando com o cachorro, outros olhando um casal de bulldogs correrem soltos, uma adolescente brincava de frisbee com seu cão caramelo. Havia também algumas crianças brincando na parte dos brinquedos, enquanto as mães jogavam conversa fora ou pegava dicas com algumas babás.

- Eu gosto deste cheiro – Temari diz sorrindo – desta calmaria. Mas eu amo a barulheira da cidade, eu enlouqueceria se morasse num lugar assim.

- Hm – responde Shikamaru. Ele trocaria seu apartamento na cidade por uma cabana em uma montanha silenciosa num piscar de olhos. – Acho que aqui já esta “bem” – ele diz ao chegarem perto do lago.

- Bom – Temari corrige com delicadeza.

- Eu não tinha uma toalha de piquenique – explica ele tirando um fino lençol de dentro da cesta – e não tive tempo de comprar uma está semana – ele estende o pano no chão.

“Eu nem sabia onde comprar” pensa Shikamaru.

- Está ótimo – diz Temari sentando-se. – E o que tem de bom?

Ele se senta de frente para ela, com a cesta entre os dois.

- Eu perguntei ao Kankuro o que você colocava num destes - Shikamaru tira da cesta um sanduíche enrolado num papel do Subway.

- E imagino que ele não soube te responder.

Shikamaru assenti, e Temari ri.

- Aí eu liguei para Ino. Ela me disse “só sei que ela odeia mostrada e mel” – ele imitou o perfeito: “tom de quem não quer nada”, da Ino. – A sorte foi que eu peguei um plantão com a Ten, ela me disse que você sempre pede o número 3 pronto, escolhe barbecue, e põe bacon. E eu nem sabia que no subway tinha números – confessa rindo. Ele tira outro para si – eu comprei dois de 30 centímetros, mas pedi que cortassem ao meio. E tem... – ele puxa uma lata de Pepsi para si, e uma de Del Valle uva para ela – a Tenten fez questão de dizer que você não bebe refrigerante com sanduíches ou hamburguês. Ainda bem, porque a única certeza que eu tinha para o piquenique era a sua ‘cherry coke’.

- O refrigerante me enche, se eu o beber, não como todo o sanduiche – explica Temari.

- Eu não teria tempo de preparar as coisas que eu sei que você gosta.

Ela se inclina na direção dele.

- Não se preocupe com isto – diz Temari – isto é perfeito – completa lhe dando um selinho.

Ela desenrola o sanduiche e o morde, faz cara de nojo.

- Mostarda e mel – ela esclarece depois de engolir a força.

- Este é o meu – fala Shikamaru. Ele troca os sanduiches enquanto ela abria a lata de suco e o bebia para tirar o gosto da boca. – “My bad” – diz Shikamaru, é como um “foi mal” americano.    

- It’s okay – tudo bem, responde Temari. – Eu respondo em inglês por puro reflexo – ela morde o seu sanduiche.

- Eu fico surpreso com o seu sotaque. Em português não tem quase nada, mas o inglês é carregado. 

- Eu sou de Londres, o inglês britânico é a minha língua mãe. Eu nunca passei mais do que um fim de semana no seu país. Eu vim para cá muito cedo, com uns onze anos. Mas sempre passava os verões na casa da minha avó, até ela morrer.

- Mãe do chefe ou da Karura?

- Ahn... do... meu... pai – Temari diz com pausas.

Ela fica tensa de repente.

Shikamaru franzi o cenho.

- Tudo bem?

- Arrã – responde Temari. – Isto está bom – Temari diz balançando o seu sanduiche. – Obrigada!

- Eu só queria me despedir direito de você – ele declara sorrindo.

 

 

Mais tarde

Casa dos no Sabaku

Shikamaru estava sentado de lado no banco do motorista, com as pernas viradas para fora do carro. Temari estava encaixada entre elas, eles estavam fazendo as despedidas finais. Ele finalmente viajaria para os EUA para ver a mãe.  

- Aproveite o seu presente – fala Temari.

- Eu vou, eu prometo.

 – É... Sua mãe sabe sobre mim? – Pergunta curiosa, afinal ele e a mãe iriam à fazenda juntos.

- Acho que a Ino deve ter falado.

- Mas... Por que você não contou a ela? – Questiona Temari, pensando ter algo a ver com futuro incerto deles.

- Eu não conto absolutamente nada deste tipo para a minha mãe – fala Shikamaru – sabe, ela é uma ótima mãe, linda e compreensiva, mas também é controladora e maluca.

Temari ri.

- Sério você não a conhece direito – principia Shikamaru. - Ela gosta de saber de tudo, nos mínimos detalhes. Por isso ela e a Ino se dão tão bem, a Ino é a filha que a minha mãe sempre quis ter. Eu amo a minha mãe, ligo para ela pelo menos duas vezes na semana, mas eu não falo sobre relacionamentos com ela. Senão, eu teria de ficar no telefone com ela por pelo menos três horas por dia. Por isto eu deixo a Ino falar sobre isto com ela. Dei carta branca para ela falar sobre os meus relacionamentos.

- Relacionamentos? Plural? – Implica Temari, apesar da famosa e quase minúscula ruga de irritação já estar enfeitando a sua testa. 

- Não vou mentir para você Blonde – Shikamaru diz calmo - antigamente, quando eu tinha uma vida, eu pegava várias mulheres.

- Quando tinha uma vida? Antes de começar a namorar comigo?

- Não! – Exclama Shikamaru – não foi o que eu disse. Eu me referi ao trabalho, do FBI para o hospital jaz uma diferença enorme. Eu tenho muito menos tempo agora – explica, mas enrola-se um pouco mais. - Não que eu precise deste tempo para sair com mulheres.

- Ah, cala a boca vai – Temari pede beijando-o. Shikamaru ri em meio ao beijo, ele a abraça pela cintura e vai puxando para dentro do carro. – Não, não, não e não – Temari diz quebrando o beijo. – Você tem um avião para pegar. E aqui não é lugar para ficar se pegando.

Ela saiu de dentro do carro e bate a porta. Temari se abaixa até a janela:

- Boa viagem.

- Obrigado por este presente – agradece Shikamaru - eu acho que foi o melhor que já ganhei – Temari limita-se apenas em sorrir em resposta. – Eu amo você.

- Eu também amo você – responde e então se afasta do carro para ele poder partir.

Shikamaru vira com o carro, e buzina duas vezes antes de acelerar. 

 Temari ajeita a sua roupa e passa a mão pelos cabelos, para então atravessar a varanda e entrar na casa.

 

E ele salta e é...

 

 - Cheguei! - Alerta para quem quer que esteja assistindo a TV. Provavelmente Gaara.

Sobe direto para o quarto em busca de um bom banho, pois a grama fez a pele dele ficar avermelhada e com coceira.

Depois do banho ela vestiu qualquer coisa e desceu para fazer companhia a Gaara. Não ficou nada surpresa com viu que ele já estava –e muito bem- acompanhado.

- Estamos ganhando? – Temari pergunta entrando na sala.

- Não faço ideia – responde Ino. – Não é que nem no futebol que você só olha os números no topo da TV e advinha o que as siglas do time querem dizer.

- É só olhar o placar! – Gaara exclama pela milésima vez. – Quando ele aparecer – completa um pouco mais calma.

- Os “house” estão ganhando – Ino diz depois de ter um pequeno vislumbre do placar, mas a bola e lançada para longe dele.

Temari e Gaara caem na gargalhada, enquanto Ino só faz uma expressão confusa e ligeiramente irritada.

- Eles não são “house” e “visitors” – explica Gaara – isto quer dizer casa, referindo-se ao time da casa, e visitantes aos que estão disputando numa quadra que não são a deles.

- Ah sim – diz Ino – faz mais sentido.

Temari limpa uma lágrima e diz:

- Estamos perdendo por quanto?

- Só estamos uma cesta atrás .

- Uma cesta, e eles foram de 85 para 89.

Eles respondem ao mesmo tempo.

- É porque foi uma cesta de três pontos – comenta Gaara.

- Foi lindo – fala Ino - nem estava tão perto da rede e acertam mesmo assim.

- Cesta – corrige Gaara – e não ‘rede’.

- E é por causa da distância que vale três pontos – diz Temari.

- Gaara eu acho que vou passar a torcer pelo time da casa. Eles são muito melhores.

- Eles não são melhores – rebate Gaara – três dos nossos melhores estão no banco.

- E por quê? – Questiona Ino.  

- Porque o técnico quis assim.

- E por quê?

- Não sei! – Gaara se enfurece. - Pergunta para ele.

- Eita – Temari interrompeu – já fizeram as pazes para brigar de novo?

- Nós estamos discutindo sobre isso a tarde toda – conta Ino.

Temari ri, uma coisa que deixava os irmãos estressados era: esporte. Ainda bem que Shikamaru não ligava muito para estas coisas. Entendia, mas para ele não tinha mias tanta importância. Pelo menos não tanto quanto antigamente. Assistia a jogos quando estava de folga e não tinha nada melhor para fazer.

- Nós fizemos mais do que as pazes – diz Garra entrelaçando os dedos no d Ino.

- Nós íamos esperar o Kank chegar, mas você é você, então...

- Nós estamos namorando – conta Gaara.

Temari grita e se joga em cima dos dois no sofá de dois lugares.

- Isto é ótimo! Minha melhor amiga e o meu irmão! Família concretizada de verdade, é tipo um sonho realizado! – Exclama rapidamente.

- Não exagera – fala Gaara.

- Nós temos que comemorar – Temari dispara.

- Podíamos pedir uma pizza – fala Ino, mas pela fome do que pela comemoração.

- Ir a uma pizzaria é uma excelente ideia. Só temos de esperar o Kank chegar e...

- Eu disse ‘pedir pizza’ – lembra Ino.

- Ou nós podemos buscá-lo para poupar tempo – tagarela Temari.

- Temari menos! Bem menos!

- Argh! – “diz” Ino deitando no sofá, ela apoia a cabeça no colo dele e volta atenção para a TV – deixa ela fazer o que quiser. 

 

Apartamento do Sasuke

21h32min

 

- Não acredito que eles viraram o jogo – resmunga Sakura, ela desvia de um soco de Sasuke para logo em seguida chuta-lo no estomago.

- Para de resmungar – diz Sasuke – nós perdemos e pronto! Fim de jogo, recuperamos numa próxima. Não seja uma má perdedora – ele completa usando um kit de primeiros socorros para restaurar 35% da sua vida.

- Isto é injusto, seu arsenal está cheio – Sakura diz ajeitando o controle do vídeo game nas mãos.

- Você não usou nenhuma estratégia, comprou só armas.

Sakura faz um bico.

Ela estava sentada no colo de Sasuke -que mantinha a mesma expressão impassível e calmaria de sempre- e com seu joystick um pouco mais acima do dele.

Sakura lhe dá um chute direto no queixo, o que faz a vida de Sasuke ir para 10%. Ele ativa um escudo especial, este faria o próximo ataque ofensivo voltar para o oponente. Tudo que ele precisava fazer era apertar uma tecla e ativa-lo antes de receber o ataque. Sakura reflete um pouco sobre o que fazer: com certeza se aquele golpe voltasse para si, ela iria perder, e teria de aguentar o sorrisinho vitorioso de Sasuke pelo resto da noite. E então ela se lembra do que ele disse sobre estratégia.

Sakura se remexe no colo de Sasuke – a principio não tirou a atenção dele do jogo- mas assim que ela roçou levemente pelo membro dele, ele gemeu e baixou a guarda, dando a oportunidade perfeita para ela atacar e então vencer. Já que ele não ativou o escudo, e ela acertou-lhe em cheio com um soco no estomago.

- Você quem falou sobre estratégias – lembra-lhe Sakura.

- Mas isto foi golpe baixo!

- Sasuke, meu amor, não seja um mal perdedor – ela repete as palavras dele. – Melhor de três.

- Obrigado por ter aceitado ser a minha player two, não para o jogo, mas para a vida – agradece Sasuke.   

- Own – “diz” Sakura. - Eu sou grata por você ter me escolhido.

Ela vira a cabeça e lhe dá um selinho.

- Melhor de três – repete Sakura.

- Mas desta vez vamos jogar um jogo de corrida – sugere Sasuke. 


Notas Finais


Sabem, eu não estou mais com o mesmo 'taco' de antigamente, eu acho que tenho que ler mais. Não vou ter a falsa modéstia e dizer que eu estou ruim, pois eu sei que os meus erros melhoraram. É que eu estou com um buraco no meio da história, no meu planejamento, quero dizer. Isto que está acontecendo eu estou planejando na hora que sento para escrever, apesar de estar muito perto do que planejo desde o começo da fanfic, então eu estou escrevendo com mais relutância. Eu não queria bombardear vocês com noticias, ou acontecimentos, aí eu tentei 'ir devagar', mas acabei indo 'devagar demais'. A fanfic deu uma desacelerada, era para o casamento SasuSaku ter acontecido no capítulo 42. Já era para eu estar bem mais além com a fanfic. Então eu vou começar a acelerar um pouquinho, mas se vocês verem que é demais é só dizer "Cockie, está indo muito depressa. O que? como? onde? quando? Aconteceu tanta coisa que eu não entendi nada". Não tenham medo de falar, poque eu não tenho de ler/ouvir. Se vocês se pronunciarem, eu melhoro. Eu só busco melhoras. E não melhoro se vocês não ajudarem.

Espero que tenham gostado. Eu acho que vou fazer o casamento no próximo.

Beijos!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...