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História Heart by Heart II - You And Me


Escrita por: sereiaxx

Notas do Autor


oiii meus anjos tudo bom com vocês?? vocês viram que já está disponível avengers end game em HD? só que aqui pro br tá com o áudio de cinema, não importa, o que é importa mesmo é a gente vê aquelas cenas maravilhosas em alta qualidade rsrs, mas fora isso, saiu uma cena deletada dos vingadores ajoelhando-se diante a morte de tony, eu só sei que o tanto que chorei dá pra encher um barril, só por Deus kkkkkkk
eu sei que vocês ficaram confusos (a) no capítulo passado, por que eram muitas informações, e agora tudo será esclarecido por aqui!!

💮 capítulo trará lembranças de pietro, peter, wanda e brock rumlow (ex de elizabeth);
💮 vocês me pedem muitas cenas da morgan e da liz, teremos;
💮 morgan e tony vão ter suas interações também;
💮 galera, pro tony a morgan irá falar "mil milhões" e para liz ela vai falar "i love u 3k", pra vocês não ficarem criticando uma forma de outra falar e assim permanecer as duas que são super fofas de qualquer maneira;
💮 espero que gostem e boa leitura!!

Capítulo 14 - You And Me


Fanfic / Fanfiction Heart by Heart II - You And Me

Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela.

— ραυℓσ cσєℓнσ

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CAPÍTULO TREZE – YOU & ME

eus olhos dentro do veículo fixavam-se sob o local desconhecido por si, sua mão estava segurando firmemente o volante do carro enquanto seus óculos o informavam todas as informações rústicas no castelo do qual sua esposa havia entrado fazia duas horas. Tony havia a seguido para garantir sua segurança, para aliviar-se em saber que ela não corria perigo.

— Papai, não é errado ficar xeretando a vida dos outros? — Morgan indagou inocentemente no banco de trás brincando com o cinto da cadeirinha. 

— É. Quer dizer... —  engasgou-se com as próprias palavras raspando a garganta. — O papai está apenas garantindo que a mamãe não vai ficar em perigo.

— Mas papai, a mamãe é uma super herói, ela não 'tá segura? — tagarelou novamente.

— Olha, o mundo por mais que tenha se tornado um pouco melhor depois de alguns anos atrás, é sempre perigoso pra ela sair por aí. Vai que de repente aparece um louco disfarçado de Lula Molusco e sequestram sua mãe. — explicou ainda avaliando o local. Logo retirou o cinto abrindo a porta do veículo, e caminhando a porta de trás retirando o cinto da cadeirinha apalpando a cintura da pequenina e colocando-a em seu colo.

Tony caminhou a mesma zona do qual sua esposa foi recebida, e teve a mesma recepção que a mesma, no entanto, diferente. 

— Pois não? — Davos que estava de costas virou-se para fitar o herói, entretanto, com a mesma expressão de tédio, paisagem e tranquilidade. 

Anthony o olhou de cima a baixo com Morgan ainda deitada no pescoço do pai quase dormindo por conta do horário. 

— É... eu posso entrar? — soltou de uma vez recebendo uma sobrancelha direita arqueada do Feiticeiro Topázio.

— Você é o...? — Stark ia responder. —  Eu sei quem o senhor é, eu sou muito seu fã, sério. É demais ter o Homem de Ferro aqui.

— Obrigado. — agradeceu Tony erguendo a mão para apertar do feiticeiro que correspondeu o ato. — Bom, recapitulando, o que seria aqui?

— Ah, por mais que eu o admire, infelizmente, não tenho autorização para respondê-lo. — Davos soltou um suspiro. 

— Por que não? — indagou nervoso. — O que tem demais aí dentro?

— Sinto muito senhor, regras são regras. Não costumo quebrá-las. — o recepcionista continuou firme em suas palavras atraindo uma revirada de olhos do gênio que se virou de costas.

— Sei... regras. — bufou. — Pelo visto vamos ter que esperar a mamãe.

— Ela está bem, Senhor Stark. — Davos tranquilizou-o. — A Senhorita Maximoff finalmente está sabendo de toda a sua história. 

Tony virou-se caótico.

— O que quer dizer com "sabendo de sua história"? — enunciou ainda desordenado. O feiticeiro soltou um suspiro longo. 

Vai saber. 

❦ ════ ❍❍❍❖❍❍❍ ════ ❦

Elizabeth caminhava atrás da Anciã limpando seu nariz com um pedaço de papel que não parava de sangrar. Seus cabelos estavam presos em um coque feito com os próprios, e desta vez, estava com um óculos de grau que regulava sua miopia que havia adquirido por conta do esforço na batalha em Wakanda cinco anos atrás, era um grau nos dois olhos. Mas só usava de vez em quando. A armação era preta básica redonda igual aos óculos do personagem Harry Potter.

— Você é cheia de joias, não é? — Manon dissertou sem sequer observar a Maximoff, apenas continuava andando com passos feito uma modelo esbanjando seu poder, elegância e classe em seu charme. 

— Como assim? — interpelou a brasileira amassando o papel com sangue e com seus poderes, o transformou em pó.

A negra ergueu outro papel entre seus dedos que rapidamente a Maximoff o apalpou colocando-o acima dos lábios onde ainda escorria o sangue de suas narinas.

— Joias em suas orelhas, a pulseira de rosas em seu pulso. Os óculos que retirou do bolso de sua jardineira. — a Anciã Suprema parou em frente a uma porta. — Gosto de seu estilo.

Elizabeth ficou sem entender um pouco.

— Ah... obrigada? — deu de ombros vislumbrando a poderosa abrir a porta.

Quando seus olhos se encontraram com a sala, se surpreendeu com a arquitetura. Sofás confortáveis azuis-escuros, uma janela que dava a deslumbrante vista do céu estrelado, e os móveis entre eles, a maioria marrons feito madeira.

Havia uma mulher de costas que se virou com um sorriso doce em seus lábios, os olhos eram escuros, os cabelos castanhos iguais a chocolates, um vestido semelhante ao de Manon, porém, vinho e mais preenchido, a aparência sofrida semelhante a vilãs, no entanto, era ao contrário.

— Está é a Âncora, faz parte da nossa trindade. Vai explicar a você sobre o porquê tanto esquecimento em sua vida, e mais algumas histórias que serão importante para você. — Manon tocou ao ombro da Maximoff. — Ela é surda, entretanto, entende leitura labial.

— Não será necessário. Eu sei falar em língua de sinais, a maioria dos agentes da S.H.I.E.L.D desprezavam o curso. Mas eu sempre me interessei. — Elizabeth logo após transformar o papel que limpava o sangue em poeira novamente. Levantou as mãos gesticulando-as no ar. — (Olá).

— Vou deixar vocês a sós. — Manon gesticulou para a surda que dera um meio sorriso observando a Anciã Suprema se retirar.

— (Olá, minha querida. Creio que Manon já tenha mostrado todo o seu passado. Não é?) — Âncora gesticulou andejando a sua aprendiz que assentiu. — (Me chame de Chantal, Âncora é apenas um nome de heroísmo.)

— (Tudo bem, Chantal.) — Elizabeth mexeu as mãos em língua de sinais, acompanhando Chantal que a retirou da sala passando pelos corredores enquanto com apenas a cabeça, cumprimentava alguns alunos.

— (Para começarmos, vou esclarecer a dúvida que mais está palpitando a sua mente: como todos esqueceram de você?) — Elizabeth apenas permaneceu em silêncio com um breve aceno concordando com a Âncora. — (Bem, Nick Fury iria remover sua memória em dois mil e nove como afirmou, mas ele pediu para que você esperasse até a Iniciativa Vingadores estar completa. Você esperneou, gritou, fez o que pôde para tentar convencê-lo, para no final, entregar-se e enfrentar o maior vilão que naquela época, a humanidade poderia enfrentar.)

 (Naquela época...) — Maximoff soltou um riso depois de remexer com as mãos. 

— (Você foi enviada para recrutar Tony Stark, quanto peso... ocupada demais em busca de Barton que naquele instante estava entregando de mãos beijadas todas as fraquezas que a S.H.I.E.L.D poderia possuir.) — informou a mulher de cabelos chocolates ainda passeando pelo corredor e o palácio. — (Isso foi uma breve descrição. Você fez um acordo com Fury que ele te deixaria em paz, se você participasse da guerra, e logo após, fizesse com que todo mundo, quando eu digo, todo mundo, são todos mesmo, não só como os Vingadores, como todas as pessoas. Todas, que estiveram na batalha em Manhattan, o mundo nunca ouviu falar de uma sétima vingadora.)

Elizabeth se surpreendeu diante das coisas que viu a mulher esclarecer a sua frente.

— (Você fez todos esquecerem de quem você era. É como um filme dirigido, você assiste, mas não imagina que tem mais alguém ali no meio porque o filme só mostra Viúva Negra, Hulk, Gavião Arqueiro, Thor,  Homem de Ferro, mas não a Feiticeira Negra.) — esclareceu. — (Com o esquecimento que você mesma provocou, o único que sabia era Nick Fury.)

— (Mas e as lembranças que eu tive, da Natasha achando que eu estava morta? Nick afirmando que eles estavam sofrendo? Eu recebendo o soro?) — estava confusa mais que fazendo equações matemáticas.

 (Aconteceu, em dois mil e doze, o soro funcionou e funcionária até hoje. Antes disso, Fury montou como seria a sua vida. Ele conseguiu coletar algumas amostras de seus poderes, e com eles fez injeções que plantaram memórias nos funcionários da Malibu Confeitaria com que pensassem que você trabalhava a dez anos lá, quando começou uma semana pós a batalha de Nova York, as mesmas memórias que foram implantadas nos funcionários da confeitaria, foram implantadas em você.) — novamente explicou. 

 (Meu Deus, que loucura...) — surpreendeu-se sentando-se em um banco.

 (A energia que você usou para que o mundo todo esquecesse de você, foi tão forte, que te fez perder os poderes.) — Chantal parou em frente a uma porta. — (E agora que você já sabe de tudo, receio que tenho que te mostrar uma pessoa, da qual Thor sofreu muito com a perda, mas por um erro do passado que será o seu futuro. Temos-o de volta.)

A Maximoff franziu o cenho pensando ter entendido errado as expressões feita com as mãos da surda, adentrou em um quarto especial, com arquitetura nórdica em madeira, livros, cama presa a janela um local simples, porém aconchegante. Observou uma silhueta masculina de costas com um traje de couro muito conhecido após as lembranças que teve. 

— Não é possível... — sussurrou Elizabeth.

Quando o rapaz se virou com a expressão tranquila, abriu um verdadeiro sorriso diabólico antes mesmo que tivesse uma reação, a magia púrpura da mão esquerda de Elizabeth o jogou contra a parede rodeando seu pescoço enquanto a mesma aproximou-se prensando-o e colocando o joelho sobre o seu abdômen.

Loki.

— Quanto tempo... Feiticeira Negra. — ainda mantinha seu tom sarcástico ainda que saísse falho por conta do seu sufocamento.

— Você. Me trouxe as piores lembranças naquele dia que eu te interroguei. Você matou muitas pessoas. Você destruiu uma cidade seu desgraçado. — o ódio no tom de voz da brasileira era nítido.

Uma magia vinho rodeou o corpo da Feiticeira Negra afastando-a do vilão que soltou a sua respiração pela boca após a magia da mulher evaporar pelos ares. A mulher se contorcia na magia feito uma barata.

(Como pôde deixá-lo aqui? Quer dizer...) — após ser solta fechou os olhos parou de gesticular e balançou a cabeça confusa. — Você estava morto! Thor disse que viu Thanos de matar, seu irmão sofreu, sabe o quanto ele se afundou?

— Sempre sentimental. Não estou surpreso em saber que tenha sofrido. — Loki fez tão pouco-caso.

(Ele morreu Senhorita Maximoff.) — Chantal tocou o ombro de Elizabeth começando a gesticular. — (Mas no seu futuro, acontece uma coisa. Loki tem a possibilidade de escapar para uma realidade, e esta realidade infelizmente caiu bem no nosso palácio. Ele quase matou todos de novo, mas mostramos ao Deus da Trapaça todo o caminho que ele seguiria, então, concordou em não bancar o espertinho. Certo, Loki?)

O deus apenas arqueou a sobrancelha.

— Você ainda quer matar todo mundo? — a Maximoff questionou ao asgardiano que dera de ombros.

— Varia de hora em hora. — respondeu.

— Eu também. — confessou Elizabeth.

— Podemos fazer isso juntos. — o Deus da Trapaça viu a chance de dar o bote feito uma cobra, mas recebeu um sorriso cínico nos lábios da brasileira.

— Também não é assim né querido. Eu falo em metáforas, você quer matar pra valer. — explicou. 

— Não. Já tive a minha fase. — dera de ombros.

— Mesmo? — ela indagou.

— Não, continuo o mesmo. — respondeu fazendo a mulher revirar os olhos e retirar-se do quarto deixando o deus sozinho como esteve horas antes.

❦ ════ ❍❍❍❖❍❍❍ ════ ❦

Após alguns minutos a mais conversando com Âncora, fora levada a uma biblioteca que era indescritível o tanto de livros nas prateleiras, o que fez Elizabeth ajeitar os óculos a fim de enxergar melhor. A biblioteca era colossalmente, sua arquitetura e design inspirada em monástica, tão calma, com cores claras e vintage.

Havia uma silhueta feminina de costas, mas podia-se notar que a sua frente estava um livro flutuando sendo contornado por uma telecinese cinza, e a cada lida da mulher, a página virava. 

— Finamente chegou à etapa final sobre a sua descoberta, Senhorita Maximoff. — a mulher que estava de costas virou-se para fitá-la que estranhou ao ouvir a frase emitida pela outra. — Obrigada, Chantal.

(Por nada. Espero que tenha gostado Senhorita Maximoff, até breve.) — após terminar de gesticular, Chantal abriu um portal formado por faíscas vinhos do qual atravessou deixando somente a mulher que até então era desconhecida por Elizabeth.

— Muito bem, Senhorita Maximoff. O que está sentindo desde que entrou aqui? — perguntou a mulher.

Seus cabelos eram cinzas como um céu de tempestade, lisos como seda, os olhos puxados coreanos, mas brancos, indicando que era cega, pele branca delicada, belíssima como um anjo esculpido por deuses. 

— Desespero, e confusão, mas até então, estou entendendo um pouco. — deu de ombros.

— Imagino. Bom, me chamam de Análise, mas pode me chamar de Arya para tornar-se mais simples para ti. — Análise dera um breve sorriso. — Apesar de não a enxergar, sinto que está com medo do que pode vir em diante. 

— Tem razão, eu estou. — confirmou seguindo-a passando pelas estantes de livros. — Conheci a Anciã Suprema, ela me ajudou a lembrar-me de minha história, conheci a Âncora, ela me ajudou a entender minha história. Mas você...

Arya manteve as mãos a frente ao corpo enquanto arrastava seu vestido branco que cobria todo o seu corpo e fazia uma abertura entre o busto e os seios, parecia uma fada.

O que vai me mostrar? — perguntou Elizabeth temendo a resposta seja ela boa ou ruim. 

— Vou trabalhar com o lado inferior, espiritismo e sua alma. — afirmou. — Primeiro de tudo, irei fazer com que volte no tempo e visite as pessoas que você mais sentiu dor ao perder, e uma não.

— Por quê? — Lizzie indagou. 

Para trazer a sua esperança de volta. — respondeu. — Esperança de que tudo pode mudar. 

— Refere-se ao estalo? — Análise assentiu. — Há possibilidade de trazer todos de volta?

— Não sei. Quem dirá é o futuro. — a mão gélida de Arya tocou a palma da mão de Elizabeth e ambas viraram olhando uma nos olhos da outra. — Não se preocupe, não será tão forte o quanto foi com Manon. É uma viagem mais leve, feliz e tranquila. Basta de tristeza para você.

— E como vai fazer isso? — interpelou a acastanhada.

Entretanto, Análise permaneceu em silêncio fechando os olhos soltando um suspiro frio de suas narinas com os dedos segurando por baixo do pulso da Feiticeira Negra que olhava para a sua mão direita com a palma virada para cima. Um vento percorreu a biblioteca, os dedos da mão esquerda de Arya foram em direção a palma da mão girando-os feito um tornado onde rapidamente a mão de Elizabeth começou a criar raízes de árvores o que fez ela estranhar, um brilho rodeou seu corpo e então, direcionada ao passado ela foi. 

S.H.I.E.L.D    2009

Os olhos da Feiticeira Negra liberavam lágrimas, estava no chão abraçada ao próprio corpo enquanto a sua telepatia estava com o arquivo em papel flutuando a sua frente negando-se a acreditar que um homem do qual havia amado, tornou-se o seu maior inimigo. 

​ᴀʀǫυıνo ᴀʟтᴀмᴇɴтᴇ coɴғıᴅᴇɴcıᴀʟ н.ı.ᴅ.ʀ.ᴀ 

(ρʀσנᴇтσ coвᴀıᴀ cᴀρıтão ᴀмéʀıcᴀ/ғᴇıтıcᴇıʀᴀ ɴᴇɢʀᴀ/ νıúνᴀ ɴᴇɢʀᴀ)

Ƽ0 soʀos ᴀтıνᴀᴅσs  – મƼ мoʀтos; Ƽ ᴇм coмᴀ 

​ғoʀçᴀ ᴇ oʀɢᴀɴısмo ʀᴇsısтᴇɴтᴇ | coмᴀɴᴅᴀᴅo ᴇ мoɴıтoʀᴀᴅo

Rυмℓσω, Brσcк

 

A sua telepatia soltara o papel, um grito quase escapou da sua boca, as lágrimas molhavam o seu rosto facilmente. 

— Olha eu esperava tudo de uma espiã. Mas, chorar? — Rumlow gargalhou adentrando na sala onde a Feiticeira Negra rapidamente levantou-se apontando sua mão em direção ao agente, a magia púrpura já circulava. — Uma hora você ia saber.

— Por que fez isso, hein? Seu filho da puta. Eu te amei tanto. Eu me entreguei pra você! — com a mão esquerda limpou as lágrimas. — De qualquer forma não me interessa. Eu vou acabar com a tua raça, você vai se foder na minha mão. Eu quero te ver apodrecer na mais profunda prisão que existe nesse mundo. Vai pagar pelo que fez com as cobaias, comigo, e com todos da S.H.I.E.L.D. Traidor.

— O que vai fazer? Contar para os nossos amiguinhos da S.H.I.E.L.D? Amor. Você já foi mais que isso, sabe que não vai entregar de mão beijada, rápido, sem nada acontecer, não é? — as sobrancelhas dela se franziram.

Rumlow apalpou um aparelho do bolso e se levantou pra mostrar para a sua ex-namorada.

Seus olhos não acreditaram no que estava vendo. Era seus irmãos, em um abrigo para órfãos, Pietro ainda tinha os cabelos castanhos escuros, um verdadeiro bebê, Wanda tomava uma sopa e conversava com ele tranquilamente. 

— Como você conseguiu isso? — aproximou-se com a voz rouca desfazendo da magia e apalpando o aparelho de sua mão o fitando. — A S.H.I.E.L.D com a mais altas tecnologias do mundo nunca os achou.

— Isso é o que você pensa. — Rumlow afirmou. — A S.H.I.E.L.D havia os encontrados no momento em que Nick Fury te contratou. Mas preferiram deixar sem você saber de nada por que poderia estragar o que haviam planejado para você. Então, me pediram para esconder. E eu escondi.

— Impossível... — sussurrou ela. Rumlow aproximou-se de sua ex-parceira segurando em sua cintura e mantendo seus lábios ao pé do ouvido.

— Você ficou do meu lado por tanto tempo, não vai ser difícil convencer a todos da S.H.I.E.L.D que você já sabia que seu namorado era da H.I.D.R.A. — Elizabeth afastou-se ainda fitando o aparelho à sua frente.

— Por quê? — indagou com os olhos lagrimejados.

— Por que te esconderam? — franzira o cenho.

— Por que você as vezes acha que eu vou deixar você me manipular facilmente? — dera um soco de esquerda no rosto dele jogando-o no chão e prendendo-o com a telecinese. 

— Eu lembro desse dia. — Elizabeth olhou para Arya. — Eu quase contei para todos, mas ele me convenceu que se eu dissesse só uma palavra, meus irmãos morreriam. Mal eu sabia do que realmente estava acontecendo.

— É, mas de qualquer forma o único destino dele foi a morte. — Análise piscou algumas vezes. — Agora, eu vou te levar a um lugar com duas crianças sapecas.

NOVA  YORK, QUEENS, 2017

O corpo da Feiticeira Negra estava desta vez, na Esᴄᴏʟᴀ Mɪᴅᴛᴏᴡɴ ᴅᴇ Cɪêɴᴄɪᴀ ᴇ TᴇᴄɴᴏʟᴏɢɪᴀOs alunos passavam com seus livros em suas mãos, tradicionalmente com a alça da mochila em um só lado do ombro. Quando seus olhos se encontraram com certas pessoas, colocou uma mão sob os lábios segurando as lágrimas.

Pietro e Peter.

Pietro estava com o corpo encostado ao seu armário conversando com Parker sobre os assuntos remetentes as fugas do Homem-Aranha no passeio, durante as aulas, entre outros fatores que poderiam causar uma certa situação um tanto desconfortável para o adolescente.

— Você sabe que as pessoas estão desconfiando, não é? E agora que o Senhor Stark tirou o seu traje... — o Maximoff com sotaque russo avisou de ombros enquanto estava de braços cruzados. 

— Eu sei, eu sei Pietro. — o jovem de dezesseis anos passou as mãos pelos cabelos castanhos fadigado. — Mas eu preciso provar para o Senhor Stark que eu posso ser um herói.

— Peter, você já é um herói. E não precisa provar pra ninguém além de você. Para de pensar no Stark um pouco.  — Pietro olhou para o amigo. — Lembra o que a Liz disse? Você é incrível, rapaz.

— É... tenho saudades da Lizzie. — Pet passou a mão esquerda no seu braço direito olhando para baixo. — Ela é uma ótima pessoa.

— Depende da Liz que vocês estão falando. — MJ palpitou. — E sério que no tempo livre de vocês, ficam falando sobre um playboyzinho que na real, está cagando pra vocês?

— O que você ouviu? — indagou Parker com medo de ter falado demais.

— O quanto você acha Tony Stark um máximo. — disse sem animação.

Elizabeth olhava para o adolescente com lágrimas nos olhos que já derramavam por suas bochechas. Como sentia saudades do garoto.

—  E aí pinto Parker! — debochou Flash em bom tom fazendo algumas pessoas soltarem risos pelo corredor. — Gazela órfã!

— E aí ladrão de oxigênio?  — se Flash achava que Pietro permaneceria calado. Achou errado.

— Deixa pra lá, Piê. — Parker tentou impedir que uma futura briga acontecesse ali. 

— Esse cara tem que aprender uma lição. — sussurrou o loiro.

— Ah não... — resmungou Elizabeth fitando a possível briga. Sempre briguento.

— O que foi que você disse? — Flash aproximou-se de Pietro que tinha o porte atlético, mais alto, e mais forte. Porém, o encrenqueiro tentou enfrentar Mercúrio que o fuzilou.

— Isso mesmo que você ouviu, vassoura de limpar privada. — fechou as mãos em punhos. A roda de alunos já começou a se formar ao redor dos dois que ameaçavam se agarrar feito briga de galo. — Você já estourou o limite de paciência enchendo o meu saco, e o saco do Peter. 

— E você vai fazer o que? — Flash ameaçou intimidador.

— Ei, ei, o que está havendo aqui? — o professor Roger Harrington interrompeu a briga. — Todo mundo pra aula, estão  pensando que isso aqui é o que?

Flash e Pietro ainda se fuzilavam.

— Algum problema Senhor Maximoff e Senhor Thompson? — o professor perguntou. 

— Nenhum. — ambos responderam.

— Então, pra aula também. — Flash pegou sua mochila que havia jogado no chão e saiu ainda bravo. Pietro relaxou os músculos e fitou Peter.

— Valeu cara. Não precisava disso. — ambos fizeram um toque com as mãos. 

— Mandou bem, Pietro. — MJ disse antes de ir para a sua aula restando apenas Parker e Maximoff, já que o professor havia se retirado também.

— Você é um herói, mas por favor, pare de abaixar a cabeça. — ambos riram.

Elizabeth voltou a realidade, mas antes sequer de comentar, foi para outra.

BRASIL, RIO  DE  JANEIRO, CASA   DA   FAMILIA   ALBA, 2015

Elizabeth observava Wanda brincar com os poderes sentada a sua cama, seus dedos se remexiam admirada com a própria massa escarlate rodeando os dados que flutuavam em meio do ar. 

— Você sabe que carne com farofa é uma delícia, não é? — Wanda se assustou deixando com que os dados caíssem no chão.

— Liz! Você está parecendo o Visão! — repreendeu a Maximoff.

— Desculpa. — Elizabeth sentou-se ao lado de Wanda na cama. 

— Não, tudo bem... eu só. — soltou um suspiro frustrada olhando para as próprias coxas já que estavam sentada em pose de índio. — Sabe, eu achei que tivesse perdido nossa família. Mas quando a primeira vez depois de anos em que te vi em Sokóvia, eu soube que podia ser feliz de novo. 

— E você é? — perguntou Lizzie.

— Eu tinha dúvidas sobre isso, mas, a sua mãe... Magali. — olhou para a porta. — Seu pai, José, a sua irmã. Toda a sua família acolheu eu e o Pietro sem mesmo questionar de onde viemos, nos acolheu como se fomos da família.

A Maximoff mais velha sorriu para a sua irmã caçula.

— Eu tenho certeza de que sou feliz. De que agora tenho uma família. Eu estou comemorando o Natal, a quanto tempo que não sei o que é isso? — indagou e ambas gargalharam. Wanda tocou na mão de Elizabeth. — Obrigada irmã. Por cuidar de mim.

Elizabeth sentiu os olhos lagrimejarem, tanto a que estava vendo o seu passado, quanto a que estava ali. Abraçou sua irmã com toda força do mundo sentindo o amor e carinho que sempre ambas tiveram uma com a outra. Como sentiu falta daquilo.

— E agora? — após voltar ao seu presente, perguntou a Maximoff a sua tutora.

Está pronta pra enfrentar o que direi a você. 

 Arya delicadamente puxou a mão de Elizabeth a uma estante de livros. Onde seus poderes rodearam um em especial apalpando-o permanecendo em sua mão. E em uma piscada de olhos, Lua, a coruja apareceu nos ombros da Análise.

— Lua foi enviada para ser sua guardiã por um simples motivo. — Arya olhou no fundo dos olhos verdes de Elizabeth que não temia por esperar. — Ela sabe seu futuro.

A Feiticeira Negra que estava bebendo água em uma taça se engasgou com o líquido em sua garganta e o deixou cair formando míseros caquinhos no chão. Seu pulmão se acelerou olhando para a coruja surpresa e de olhos arregalados.

— Meu futuro? — indagou. — Como assim?

— Cada feiticeiro tem seu próprio guardião em forma de animal, um macaco, uma cobra, cachorros, gatos, passarinhos. Entretanto, ele sabe o seu futuro e está destinado a te seguir até onde der. Sacrificar-se como você se sacrificaria por uma família. — explicou, Lua voou no ombro da Maximoff. — Ela ainda vai guiar seus caminhos, apenas observe. O seu futuro está próximo Lizzie, e você vai lembrar das minhas palavras.

— E o que isso tem a ver com espiritualidade? — demandou acariciando a coruja que fechou os olhinhos. 

— Eu sei que há três feiticeiras que habitam em seu corpo. — a cega ainda segurava o livro em suas mãos. — E se eu te dissesse que você pode ter mais, e mais feiticeiras? Uma de cada cor expandidas para fora de seu corpo?

— Eu diria que isso é loucura porque eu não tenho força pra colocar todas pra fora de uma vez só. — deu de ombros. 

— Vai colocar, quando a hora chegar. — piscou. 

A confeiteira estremeceu-se com as palavras e ergueu os braços da Maximoff com as palmas das mãos para cima colocando o livro sobre ela. Era pesado, a capa igual ao livro "Em Algum Lugar nas Estrelas", entretanto, estava escrito uma palavra em latim.

╔════════  ๑۩۞۩๑   ════════╗
                  Sριяιтυυм & Aηιмαяυм
            ╚═══════════════════════╝

—  O que significa? — passou o dedo pela capa analisando-a.

Espíritos e Almas. — a grisalha respondeu. — Você ressuscitará pessoas que nos últimos dez anos para cá. Eu digo antes do estalo, não depois.

Elizabeth sentiu um baque em seu corpo e começou a gargalhar.

— Impossível. Eu não sou Deus. — continuou gargalhando mas quando percebeu que Arya a olhava séria engoliu a risada. 

Seu corpo começou a se tornar tão ofegante quando alguém em seu pós-treino. Fitou o objeto a sua frente e fechou os olhos pensando nas palavras emitidas, a lágrima escorreu de seu olho direito, Lua com seu bico deu um beijo no rosto da sua dona a fim de confortá-la quando ela sentiu o que poderia fazer. 

— Eu sei, é uma pressão e tanto. Eu entendo o quanto está doendo por dentro. Mas nem a Anciã Suprema, nem a Âncora e eu, fomos capazes de suportar uma energia tão forte como essa. — a cega colocou a mão no ombro da Feiticeira Negra. — Você quer ir em frente com isso?

— Sim. Eu quero. — respondeu levantando a cabeça sugando o nariz, inspirando e respirando fundo.

— Muito bem. Eu vou te ensinar e você fará isso em casa, sei que tem um laboratório onde seu esposo, Anthony Stark uma vez ou outra desce pra aperfeiçoar-se em suas tecnologias. — Análise parecia entender mais a vida de Elizabeth Maximoff que a própria. 

— Pois é...

— Na página duzentos há um feitiço em latim, você vai repeti-lo e saberá que deu certo quando o livro brilhar a sua frente em uma luz tão forte que se você não fechar os olhos te deixará cega. Todas as escritas de todas as páginas se tornarão brancas e então, estará escrita a sua frente os nomes das pessoas que foi possível ressuscitar. — informou. — Faça isso apenas uma vez, se fizer duas a energia será tão forte que poderá matá-los novamente.

— E como eles vão voltar? — indagou.

— Eles voltarão mas ainda estarão meio-mortos, estarão em uma atmosfera que Thanos teleportou todos que estavam no estalo. — explicou a Análise. — É aí, que os Vingadores farão a sua parte. A partir disto, não posso dizer muito pois comprometeria o futuro. 

— Entendo. — Arya começou levar Elizabeth para a porta da saída tranquilamente. O mesmo local da qual havia entrado.

— Espero que tenha concluído com sucesso, entender a sua história e tudo mais. E que tenha gostado de sua segunda família, ou terceira, quarta. — Liz gargalhou ainda com o livro. — Sabe Elizabeth, desde o momento em que a Lua apareceu na cozinha poucos minutos antes de Anthony Stark voltar, estava programada para te trazer aqui cinco anos depois.

— Ela falou comigo. — recordou-se.

— Flerkens feiticeiros só podem falar uma vez. — a mulher arqueou a sobrancelha.

Carol Danvers havia razão.

— Obrigada, agradeça a todas por isso. Por me mostrar meus caminhos, por me iluminar, trazer esperanças e uma possível felicidade. — abraçou o livro e estendeu a mão para ela apertando-a firmemente. — Obrigada.

— Não há de que. Lembre-se: o futuro é você quem irá construí-lo. — Arya emitiu.

Elizabeth já ouviu aquela frase, Doutor Estranho. 

❦ ════ ❍❍❍❖❍❍❍ ════ ❦

— Tony? — chamou Elizabeth fitando seu relógio de pulso. 

Eram duas e meia da madrugada, possivelmente ele poderia dormir, ou provavelmente a xingando mentalmente por ter passado quase cinco horas em um local sem dar notícias de sua pessoa. Não o encontrou na sala, subiu as escadas e foi em direção ao seu quarto girando a maçaneta levemente e o encontrou virado para seu lado oposto com o cobertor a metade de seu braço indicando que estava dormindo.

— Por que chegou tarde? — questionou ele assustando a mulher que quase infartou de susto colocando sua jaqueta no seu closet. 

— Aconteceu muitas coisas hoje Tony que na hora certa eu vou te dizer. — explicou cansada pegando algumas roupas e toalha.

— O que? — Stark sentou-se na cama encarando-a um tanto surpreso e bravo. — Eu segui você, eu vi o lugar. E agora você me diz que passa cinco horas longe e não me fala o porquê? 

— O que? Você me seguiu? — retirou suas botinas e puxou a calça pela barra retirando-a. — O que discutimos sobre "confiança"? Eu e você teríamos a todo momento?

— "Confiança". — Anthony soltou um riso sarcástico. — A confiança acaba quando você sequer me fala pra onde vai. Correndo risco de ser morta. 

A Feiticeira Negra levantou a mão direita formou uma espada púrpura contra o pescoço de Stark que não ousou mover-se um milímetro fitando a magia violácea quase tocando seu pescoço.

— O  único que corre risco de ser morto é a pessoa que tentar me matar. — desfez a magia entre os ares, depositou seu óculos de grau sob o criado-mudo. 

— Eu fiquei preocupado. — admitiu ainda furioso. — Olha desculpa se eu fui um pouco invasivo.

— Me desculpa por não ter te dito onde ia. — também se desculpou. — Tive medo que se fosse perigoso para você ou para Morgan. 

— Tudo bem. — sorriu fraco. 

Elizabeth apenas assentiu e foi ao banheiro tomar um banho, passou longos minutos, e ao sair de lá vestiu um suéter cinza acompanhado por calças legging pretas e pantufas. Prendera seus cabelos molhados em um coque com os próprios e colocou os óculos de grau, Tony havia adormecido rápido, tanto que ela depositou um beijo em sua cabeça e desceu as escadas no laboratório de Stark.

Depositou o livro sobre a mesa e colocou uma música em som baixo para não acordar tanto Morgan quanto Tony. Soltou um longo suspiro torcendo o pescoço fechando os olhos estalando-os, entrelaçou os dedos estalando-os também. Abriu os olhos e seus poderes rodearam o livro abrindo-o na página duzentos permanecendo à frente da Feiticeira Negra. 

— Vai ser difícil, eu sequer sei falar latim. — piscou algumas vezes fitando o objeto aberto. — O que você acha Lua?

A guardiã que observava tudo acima da mesa apenas deu de ombros.

— Vamos ver... — arqueou a sobrancelha.

E ao som de κт тυɴsтᴀʟʟ –  sυᴅᴅᴇɴʟʏ ı sᴇᴇ, iniciou o feitiço.

Vita, pulchram 

(Vida, bela)

Reduc illas, 

(Traga-os de volta)

Quicquid id est,

(Seja o que for, traga-os)

iIla adducere

(Mesmo pós sentirem a dor)

Etiam post dolorem non sentiunt 

(A felicidade tragará de uns)

Beatitudo autem de hirundo

(Mas a dor continuará a mesma)

Sed dolor non manere idem

(E só até então depois do fim, poderão descansar)

Et tu gratuitas 

(E você irá se libertar)

Salve et vale dicere

(Diga oi, tchau)

Quae quia rursus coloribus fiet

(Pois tudo se tornará cores novamente)

Entretanto, o livro continuou da mesma maneira. Sequer moveu-se, atraindo um suspiro derrotado da de óculos que fitou o animal.

—  Talvez eu tenha falado errado, não é? — palpitou baixo. — Acho melhor eu dormir.

Quando ia se virar, um som de verdadeiro carrilhão de orquestra, mágico. Seus olhos se estreitaram e a visão que tivera foi do objeto brilhando totalmente dourado, um vento forte percorrer o local a seguida de todas as páginas a serem folheadas e apagadas, entretanto, tudo se acabou permanecendo escuro novamente e o livro cair sob o solo aberto na página duzentos.

Elizabeth caminhou e apalpou o objeto em sua mão.

Os nomes estavam escritos em uma língua completamente difícil de ser traduzida, no entanto, quando ela caiu a ficha de quem havia conseguido ressuscitar. Lágrimas veio ao seus olhos, levou a mão direita a boca surpresa.

ғᴇʟᴅвᴇʀɢ – ʏσυ ᴀɴᴅ мᴇ começou a tocar em seu começo de xilofone, e o som calmo repleto com violão.

— Shit! — disse espantada.

— Shit. — uma voz infantil repetiu a frase.

Elizabeth enrugou a testa e suas sobrancelhas virando-se confusa e avistando uma criaturinha muito curiosa, vulgo, Morgan, sentada nas escadinhas de pijama e observando sua mãe.

— Primeiro: o que está fazendo aqui? E segundo: por que está acordada? — cruzou os braços contorcendo-se por dentro para não explodir de tanta fofura.

Shit. — repetiu Morgan erguendo e assentindo a cabecinha orgulhosa de si com a nova palavra que havia acabado de aprender.

— Não, não, não! Não diga isso, é palavra feia. — depositou o livro sobre a mesa e correu até sua pequena sentando-se ao lado dela. — Seu papai disse isso, eu aprendi com ele, se ele ouvir você falando isso quem paga o pato sou eu.

— Por que 'tá acordada? — inocentemente perguntou a Stark confusa.

Shit, porque isso é uma coisa importante! — ao perceber a palavra saindo de novo, Morgan franziu o cenho confusa e cruzou os braços. — Escapou. Mas ok, eu estava com uma coisa em minha cabeça, e acho que deu certo.

— Será que eram estrelinhas? — Morgan perguntou e Elizabeth olhou apaixonada para sua filha. 

Estrelinhas. Galáxia. Capitão América. Talvez haja uma possibilidade.

— Talvez... — suspirou concordando. — Agora a senhorita não me respondeu o porquê você também está acordada.

—  Você e o papai estavam falando alto, pensei que estavam brincando de bonecas também. — respondeu inocente. Lua negou com a cabeça e aconchegou-se na mesa sonolenta e por fim, dormiu.

— O que você viu? — perguntou a mãe.

— Pó de fada. O livro brilhou que neeem nos contos. — dissera Morgan rindo. 

— Ok, você não pode contar pra ninguém. Nem pro seu papai o que você viu, ok? — acariciou a bochecha da pequena afastando os cabelos castanhos escuros iguais ao de Tony para trás.

— Por que tá mentindo? O papai falou que nunca se deve mentir. — fez uma careta franzindo o cenho que só ela sabia fazer, como se estivesse pegando a mamãe em uma encrenca.

— O papai não pode falar nada, é o maior mentiroso desse século. — Liz riu. — Não vai contar né?

— Segredo a sete chaves jamais se abre, sempre e para sempre. — Maximoff-Stark beijou os dedos fazendo promessa para sua mamãe.

— Isso. E sobre papai e mamãe estávamos nos entendendo. — olhou para a garotinha de cinco anos e estendeu sua mão para a pequenina pegar e foi o que fez. — Você insiste tanto para eu contar histórias que a história de hoje será lá fora.

— Como assim? — perguntou Morgan subindo as escadas com a mãe que pegou um casaco da sua filha que estava no porta-casacos e cobriu a criança, assim, abrindo a porta da sala e caminhando para fora de casa até o jardim.

— Lembra que o papai e mamãe sempre falamos de um estalo que tirou pessoas que amávamos muito de nós? De um cara mal que fez isso? — Elizabeth sentou-se na grama junto com a pequena.

— Sim.

— Então. Essa é a história que eu vou te contar. — explicou. — Como a mamãe fazia com os alunos dela.

Os dedos de Elizabeth remexeram-se e então, uma linha dourada passou à frente das duas, entre ela, as Joias do Infinito. Logo, começou a explicar e contar tudo para Morgan em formas de metáfora tudo que havia acontecido, Maximoff-Stark não entendeu muito, mas tentava compreender. Afinal, era uma criança de cinco anos que dormiu no meio da história no ombro de sua mãe que percebeu que estava contando para o vento.

A Maximoff soltou um suspiro e negou com a cabeça acariciando os cabelos de Morgan. 

— É... talvez eu esteja desabafando com uma criança. — fechou os olhos. — Mas uma criança muito inteligente que é a razão das minhas forças.

Mamãe... — Morgan chamou dengosa ainda sonolenta no colo de sua mãe.

— Oi? — Liz disse fitando seu rostinho que ainda estava de olhos fechados.

I love you three thousands... — dito isso, Morgan pegou no sono deixando uma Elizabeth com os olhos lagrimejados, surpresos e confusos. Deu um beijo demorado sob a testa de sua criança e a abraçou mais do que tudo.

Tony estava observando aquilo de braços cruzados, e percebeu, que se houvesse alguma possibilidade de ajudar sua mulher a recuperar-se dessa dor. Com certeza, ajudaria.

Se não envolvesse a sua família.

 

❝uma vez, eu achei que podia voar
eu tentei tanto, mas por quê?
tão inocente e cheia de vida...
tão distante dos conflitos humanos

feldberg – you and me

 

 


Notas Finais


⚓ óculos de elizabeth: https://i.pinimg.com/564x/72/ae/37/72ae378d01830fed6605dcdd5f9ea95c.jpg
⚓ pulseira de rosas de liz: https://i.pinimg.com/564x/dc/f6/9d/dcf69dd3e24f6080d633b7f7cac5236b.jpg
⚓ piercing na orelha de liz: https://i.pinimg.com/564x/c1/91/5a/c1915a8b703782b1d19e0692d998422d.jpg
⚓ quarto que loki estava: https://i.pinimg.com/564x/55/93/33/55933394877993380885e2cb6aa96a9b.jpg
⚓ biblioteca onde liz e arya estavam: https://i.pinimg.com/564x/26/68/38/266838ba409c2ab8cf527f3686bcda8c.jpg
⚓ vestido de chantal: https://i.pinimg.com/564x/26/3f/6e/263f6ee5f7d81c2f10eb76fb232bedbb.jpg
⚓ vestido de arya: https://i.pinimg.com/564x/4e/07/77/4e077722f96e5db5c87a901123a07b98.jpg
⚓ livro de espíritos e almas: https://i.pinimg.com/564x/34/b3/ac/34b3ac01c5d13168258eba6372739b8b.jpg
⚓ roupa de liz no laboratório: https://i.pinimg.com/564x/4f/52/6a/4f526a09c83979b25e24396d08f7057d.jpg
⚓ chantal (âncora): https://i.pinimg.com/564x/04/0f/8f/040f8fa3ef86af0fee6f0e2a12084432.jpg
⚓ arya (análise): https://i.pinimg.com/564x/d1/83/37/d183377a214cdfc56370c921c80d5829.jpg

enfim meus vingadores e vingadores, o que acharam do capítulo? das descobertas da liz, quem vocês acham que morreu antes do estalo de thanos e foi ressuscitado? os personagens que foram ressuscitados só aparecerão no capítulo do grande confronto entre vingadores x exercito de thanos!! e esse momento cute cute da liz e da morgan foi uma explosão de fofura!! o próximo será dos vingadores na casa do tony para tentar fazê-lo ajudar no "assalto no tempo", vai rolar uma discussão entre liz e tony, sem mais spoilers, espero que tenham gostado, amo vocês e um ótimo final de semana pra cada um, e não se esqueça de dizer o que estão achando!!


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