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História Heartbeats - Luck plan


Escrita por: exonit e rosesforkai

Notas do Autor


oi, rosinhas. aqui está o segundo capítulo, devidamente betado pela maravilhosa nini e com a capa de capítulo da mayuah.

Capítulo 2 - Luck plan


Fanfic / Fanfiction Heartbeats - Luck plan

Sehun alternava o olhar entre o livreto da clínica e a saída desta. De acordo com o papelzinho, as consultas de cardiologia ocorriam nos sábados, segundas e quintas; por isso estavam ali, ele e Kyungsoo, numa segunda-feira e no carro do pai do último citado, esperando a saída do médico no seu provável horário de almoço.

— Eu nunca pedi para que me metesse nisso. — Kyungsoo passava protetor solar enquanto se olhava no espelho retrovisor interno. — E se ele almoçar lá dentro?

— Aqui diz que as consultas matinais encerram às onze e retornam às duas horas — releu para confirmar. — É só a gente ficar aqui até o fim do intervalo.

— Até duas da tarde? Eu ‘tô morto de fome!

— Não tem problema, passo numa funerária. — Manteve-se concentrado até ter que reclamar de um soco recebido no braço. — ‘Tava brincando! Tem uns lanches na mochila ali. — Apontou para o banco de trás.

Quase que instantaneamente, virou-se Kyungsoo com o rosto todo branco de protetor para se enfiar no espaço entre os bancos dianteiros.

— Tira essa bunda daqui — reclamou ao que seu amigo ficou preso.

— Calma. — Voltou para tentar passar uma perna antes e outra depois, não as duas de uma vez, como tentou fazer.

— Vai logo! — Sehun empurrou. Ao avistar Yixing descendo as escadas da entrada do prédio, alvoroçou-se, gritando e puxando o mais velho pela camisa. — Kyungsoo! Kyungsoo, é ele!

— Me solta! — Estava numa posição terrível e era impedido de avançar por ter a peça de roupa agarrada.

— Olhe como ele é lindo tirando o jaleco... — Suspirou bobo, ainda prendendo o amigo.

— Minha bunda ‘tá olhando — respondeu rude, estressado por estar naquele calor infernal por aventuras de Sehun. — Me larga!

Ao se dar conta do que fazia, o Oh obedeceu. Kyungsoo sentou-se, pôs a mochila no colo e buscou os tais sanduíches enquanto observava o homem a carregar o jaleco no antebraço e procurar algo no bolso.

— Uou... Enxuto, mesmo. — Ajeitou os óculos. — O que você vai fazer agora?

— Seguir, ué! Preciso descobrir qual o restaurante que ele frequenta. — Observou Yixing destravar o carro e entrar neste logo após. — Vem, Soo, você precisa dirigir!

A contragosto, o mais velho retornou para o banco do motorista com a vasilha dos lanches no encalço. Percorreram o mesmo trajeto feito pelo médico da forma mais disfarçada que conseguiram.

Estacionaram em frente a um restaurante relativamente simples e próximo da clínica, distante do carro do médico para que este não desconfiasse.

— Aproveita e pega um suco quando for lá — Kyungsoo pediu de boca cheia.

— E você acha que eu vou descer?

Os amigos se encararam, Sehun, incrédulo e Kyungsoo, confuso.

— Veio aqui pra quê, então!? — berrou, quase cuspindo partes do lanche. — Você não vai falar com ele?!

— Paciência, Kyungsoo! Paciência! — Negou com a cabeça. — Ainda me encontro na fase de arquitetar o plano de aproximação.


(...)


Toda a terça e quarta-feira, assim como o finalzinho da segunda, foram resumidos em uma só palavra para Sehun: tortura.

A saúde cardíaca do jovem adulto estava em zero ou até negativa, pois bastava pensar em Zhang Yixing para que uma arritmia o atingisse em cheio. Felizmente — infelizmente, também! —, seu coração sofria no sentido emocional.

Não sabia quantas vezes tinha ficado avoado nas três aulas que teve depois da consulta e muito menos quantas vezes tinha suspirado alto nesse mesmo período. Há quanto tempo ficara naquele estado após pouquíssimas interações com um outro alguém? Há anos, diria. Da última vez que fora cativado daquela forma, acabou num relacionamento com a pessoa — rezava para que tivesse a mesma sorte duas vezes!

Diferente de como costumava agir, Sehun se esforçaria para tentar, no mínimo, ter uma aproximação com Yixing. Grandes conquistas exigem grandes sacrifícios, afinal.

Seu primeiro sacrifício na quinta-feira foi acordar antes das nove, seguido de outros como: preparar seu desjejum, ir até o apartamento onde Kyungsoo morava e erguer pompons imaginários, torcendo para que o cardiologista saísse no horário exato que saiu na segunda.

— Se você vir ele, sabe o que fazer, né? — Assim que o garçom se afastou com o pedido anotado, Sehun perguntou a Kyungsoo.

— Devo adivinhar? — inquiriu com escárnio.

— Você é difícil, Kyungsoo! — Rosnou. — Quando Yixing estiver entrando, quero que faça uma ceninha de despedida e saia apressado, parecendo preocupado com algo.

— Mas... onde se encaixa meu almoço aí, roteirista? — O Do se indignou, ouvindo o estômago reclamar em simultâneo.

— Preciso mesmo pensar em tudo? — Kyungsoo assentiu, mesmo que a pergunta fosse retórica. — O Jongin mora perto, não mora?

— Não piso lá nem que me paguem! A mãe do Jongin não me quer na frente dela mesmo que pintado de ouro. — Recordou dos maus bocados e momentos de imensurável vergonha. — Quebrei uma taça da coleção favorita dela.

— Que seja esse o momento de se redimir com a sogra, então — encorajou, simplista.

— É tudo muito fácil quando não se trata de vo– — Kyungsoo interrompeu a própria fala ao avistar Yixing caminhando para a entrada do restaurante. — É ele — decretou sério, disfarçando ao encarar a porta de vidro do estabelecimento sendo aberta.

— Oh, merda. — Sehun sentiu a necessidade de externar o nervosismo ao se dar conta de que o “agora ou nunca” chegara.

— E–Eu preciso ir! — Kyungsoo levantou-se, iniciando a atuação. O mais novo levantou-se para que se abraçassem, já que a despedida teria de ser convincente. — Que horas devo vir te buscar? — sussurrou.

— Te ligo pra avisar. — Deu dois tapinhas nas costas do cúmplice e virou-se, no intuito de avistar o médico, para a direção que Kyungsoo seguiu após se desprender do seu abraço fraco.

Inclinando a cabeça e fazendo-se de desentendido, assistiu a Yixing se aproximar: ao longe, o cardiologista sorriu em cumprimento após reconhecer o universitário.

— Doutor Zhang? — Encenou surpresa ao tê-lo próximo.

— Sehan, certo? — Estendeu a mão para um aperto, este que foi bem correspondido.

— Sehun — corrigiu, pouco se importando. Relevante, mesmo, é a intenção.

— Sim, isso! — Meneou a cabeça, mostrando-se confuso. — Perdão, são tantos pacientes que... — Gesticulou e expressou o conflito gerado pelo que narrou na fala. — É inesperado vê-lo aqui. — Redirecionou o assunto.

— Não costumo mesmo vir nesse restaurante e nessa região. Está sozinho? — perguntou apenas para introduzir o convite que faria logo após.

— Sim. Estou em horário de almoço.

— Não quer sentar? — Dentro do bolso, Sehun cruzou os dedos.

— Não incomodaria? — perguntou por educação, sem avaliar muito a situação. Para o Oh, a pergunta chegava a ser absurda de tão ingênua.

— Na verdade, você me salvaria. Pedi refeição para dois, mas meu amigo teve uma emergência e precisou ir embora — respondeu com neutralidade, como se não tivesse planejado tudo.

— Sendo assim. — Deu de ombros, acompanhando Sehun ao se sentar. — Ele está bem? — Referiu-se ao amigo citado e logo recebeu um aceno positivo frenético.

— Como tem passado? — Pretendeu dar início a um assunto.

— Vou... — Yixing ponderou. Presumiu que relatar seus problemas para um paciente não faria sentido. — Vou bem. Você e sua mãe, como estão?

— Bem, também. — Notou a relutância alheia em confirmar seu estado atual e sentiu uma vontade enorme de insistir pela verdade, contudo, limitou-se ao relembrar da intimidade nula que ainda tinham.

O silêncio foi inevitável, mas o Oh não se incomodou; estava distraído com coisas simples. O médico pigarreou e buscou o celular no bolso, Sehun se perguntou como alguém poderia ser tão belo executando atos comuns como aqueles. Yixing era um feiticeiro maldito, era a única explicação.

— O que acha da comida daqui? — inquiriu o universitário, desejando ouvir mais da voz adocicada de Yixing.

— Gosto, até. — Permaneceu encarando o ecrã do celular enquanto respondia. — Escolho vir aqui por ser o mais próximo da clínica.

— Mal vejo a hora de estar trabalhando numa clínica — pronunciou, sonhador.

— Faz medicina? — Desviou os olhos para Sehun, que o observava sem se cansar, desacreditado de que estava frente a frente com o cardiologista, fora de uma consulta.

— Faço nutrição. Medicina me tomaria muito tempo... — murmurou em tom preguiçoso.

— Não discordo. — Gostando do assunto, Yixing largou seu telefone. — Mas me sinto compensado após os oito anos sofridos.

— Já vejo os quatro anos do meu curso como uma eternidade, morreria com o dobro! — Espantou-se com a disposição alheia. — Quantos anos você tem?

— Vinte e nove, e sentindo falta de ter seus vinte e dois.

— Se não fosse o tempo de formação, iria jurar que tem a minha idade. — Apoiou o queixo na palma da mão.

— Sério? — Riu. Yixing sorria por pouca coisa e isso era gracioso para o universitário.

— Você não duvida de verdade, né? Tipo, você é bonitão e... digo, você é jovem; o tempo não foi maldoso com você. Não que você seja tão velho! Dizem que trinta é o auge da vida... — Sehun explicou-se de forma desesperada, falando mais do que deveria.

Yixing gargalhou, não se lembrando da última vez que recebera tantos elogios de forma espalhafatosa.

O almoço chegou pouco antes da vergonha que Sehun sentia se dissipar e ele agradeceu por isso. Enquanto comiam, disfarçadamente, o mais novo conversava por mensagens com Kyungsoo, permitindo-se ter os surtos que continha diante do mais velho.

Mesmo entretido com a conversa virtual e com o restante da comida em seu prato, o Oh assistiu a Yixing limpar a boca para que pudesse falar algo.

— Bem, alguma crítica sobre a comida?

— Sabe que mal prestei atenção no sabor? ‘Tava com tanta fome... — Pousou a mão sobre a barriga e expressou culpa.

Mais uma vez, Yixing gargalhou. Como era fácil e gostoso fazer aquele médico se divertir.

— Você é o quase-nutricionista mais irresponsável que já conheci.

— Espero que conheça poucos.

Conversaram com fluidez e Sehun passou a não lembrar do bate-papo no qual o Do deveria estar falando sozinho. Não sabia como havia alcançado seu sonho de três dias. Era tão mágico dialogar espontaneamente com Yixing que se perguntava se aquela cena era real.

O Zhang, enquanto recuperava-se das risadas que foram soltas, checou o horário em seu relógio. Sehun tomou tal ato como um alerta de despedida e como um tapa de realidade. Sua vontade era ficar ali para o jantar, café-da-manhã, talvez mais um almoço... tudo pela presença adorável de Yixing.

— Um minutinho, vou chamar meu amigo para me buscar — avisou e fez menção de pegar o celular.

— O da emergência? — Mal esperou a confirmação e continuou, se voluntariando: — Não precisa, eu te levo. Vai para casa?

— Vou. — Surpreendeu-se. Aquilo significava que Yixing se agradava com sua presença ou que ele estava oferecendo o favor por educação? — Não precisa, eu não te daria esse trabalho. — Desbloqueou o celular, esperando que o Zhang insistisse.

— Ah, não daria trabalho! Ainda tenho cerca de uma hora até o início do próximo turno, consigo te dar uma carona nesse meio tempo.

Com pouquíssimo, Sehun aceitou — óbvio! Como seria capaz de perder a chance de ficar a sós com Zhang Yixing em seu carro?

Antes de deixarem o local, houve uma pequena discussão sobre quem pagaria a conta. Sehun insistia para que pagasse sozinho, argumentando que fora ele a pedir, e Yixing votava pelo justo contrário. No fim, mesmo com a persistência dos dois lados, o Oh deu um jeito de pagar por tudo.

— Vou ficar te devendo essa, senhor teimosia. — Yixing pôs o cinto de segurança.

— Não invente essa de dever.

— Você não me deixa opções. — Ligou o ar-condicionado antes de dar a partida.

— Deixo duas: você não me deve nada ou não me deve coisa alguma — decretou, causando riso.

— Espera até quando nos esbarrarmos pela segunda vez, será a minha vez de bancar os custos da refeição.

Sehun adoraria topar “ocasionalmente” consigo novamente. Sentiu-se feliz por Yixing esperar que se encontrassem mais uma vez.

— Para onde mora, Oh? — inquiriu, prestes a deixar o estacionamento.

— Sabe aquele colégio com a fachada cheia de árvores murchas no fim dessa avenida? — Apontou um ponto de referência. Yixing assentiu. — Me leve até lá e depois indico o resto.

— É um pouco distante. Veio a passeio para esse lado da cidade? — Infiltrou o veículo na pista de sentido duplo.

— É–É, digamos que sim. — Ajeitou-se no banco de passageiro.

Durante alguns momentos, apenas a voz do locutor da rádio marcava presença no carro. Enquanto o Oh observava os pedestres na calçada logo ao lado, avistou uma moça passeando com um gato cinza enorme em seus braços, que usava um macacão com estampa de melancias.

— Olha! — Deu tapinhas frenéticos na mão daquele que dirigia, chamando sua atenção. Apontou para a moça na calçada. — Que adorável! — Formou um punho abaixo do queixo e, sem notar, apertou a mão do Zhang no volante.

O médico esticou-se para dar uma olhada rápida, já que dirigia. Sorriu ao presenciar o gato bem vestido e a feição do universitário.

— Fofo. — Referiu-se a Sehun, que segurava sua mão, e ao animal.

— Ahh! — Derreteu-se. Sem querer, apertava ainda mais as costas da mão alheia. — Eu não posso morrer sem adotar um pet.

— Por que não adota? — Olhou o mais novo de canto de olho.

— Por motivos de: Oh Chaeha. — Recolheu sua destra assim que reparou no que fazia. — E–Ela diz que os pelos desses bichos iriam desencadear crises alérgicas.

— Se é alérgico, devo concordar com ela.

— E não sou, acredita? — Frustrou-se. — Minha mãe que é criativa.

— Isso é a cara da dona Oh. — O Zhang divertiu-se com o relato.

— Oh Superproteção Chaeha para você — brincou. — Numa das minhas férias de verão, acho que tinha cerca de catorze anos, ela comprou uma daquelas bolhas de plástico gigante com proteção UV e me enfiou dentro.

— Isso não pode ser verdade — falou entre risos.

— Não pode? — O Oh ergueu a sobrancelha. — Duvida mesmo de algo vindo da mulher que me assistiu durante todas as aulas na minha primeira semana na escola?

— Meu Deus! — Cobriu os lábios com a mão. — Eu observei que ela é bastante preocupada, mas não imaginei que atingisse esse nível.

— Ninguém imagina.

O diálogo prolongou-se dessa maneira. Com falas bobas e relatos engraçados, Sehun divertiu Yixing pelo resto do caminho.

— Me trazer até aqui não te atrasou?

— Não, não. — Encarou o relógio. — Ainda tenho pouco mais de meia hora.

— Hm... — Mordeu o interior do lábio disfarçadamente. Não queria se despedir do mais velho. — Bem, obrigado pela carona, doutor.

— Não precisa me chamar assim fora do consultório — relembrou.

— Perdão. — Abanou a cabeça. — Tchau, Yixing. — Acenou pouco antes de abrir a porta.

— Até mais. — Sorriu sincero, fazendo com que sua covinha ganhasse vida.

No caminho de retorno para o trabalho, pensou no quanto Sehun era divertido — tanto que sua presença o fizera esquecer da tristeza e da bagunça mental que os desalinhos em seu relacionamento estavam causando-o. Esperava revê-lo fora da clínica num outro dia.

Por outro lado, soltando um grito a cada passo dado, estava Sehun, que desacreditava e se impressionava com a eficácia do seu plano.

Não tardou a ligar para Kyungsoo, que precisava estar a par de tudo.

Finalmente! Pensei que iria morar nesse restaurante.

— Já ‘tô em casa, pode ficar tranquilo. — Largou-se no sofá.

Kyungsoo demorou a responder, pois engolia a informação.

Por que não avisou que não precisaria dos meus serviços de chofer? Sabia que a mãe do Jongin me encara com o olhar do próprio Satanás? — falou baixinho a última pergunta.

— Ora, isso é bom; assim, você tem uma prévia do que vai passar depois de morrer — caçoou.

Hilário. — Riu sem achar graça. — Como foi lá com o cardio?

— Ah! — gritou arrastado assim que as lembranças vieram à tona. — Foi maravilhoso, Soo! — Agarrou uma almofada feito um menininho apaixonado. — A risada dele é a coisa mais amável que já ouvi e, Kyungsoo, você precisa conhecer a covinha dele! Ela o deixa mais fofo ainda.

Que gracinha.

— Com certeza! Você nem imagina o quanto ele é.

Eu ‘tava falando de você. ‘Tá todo admirado e apaixonadinho.

Olhando para o teto, Sehun pôs o indicador entre os lábios. Seria precipitado se concordasse, mas seria ignorante se negasse seu estado.

— Soo — chamou —, acha que já posso estar me apaixonando?

Talvez — assumiu, pensativo. — Mas tenta não ficar pensando sobre isso. É melhor só tentar se aproximar e ver no que dá.

— Vou tentar. — Capturou a unha do polegar com os dentes. Seria difícil não pensar sobre o que, verdadeiramente, sentia.

Descobriu coisas novas sobre ele hoje?

— Coisas novas? — Parou para refletir. Agora, Sehun via que pouco falaram sobre suas vidas, ainda que tivessem tido diálogos duradouros. — Não. A gente... conversou e... — Suspirou, frustrado. — Não, não descobri nada novo sobre ele. Só confirmei duas coisinhas.

Quais?

— Primeiro: Zhang Yixing é mesmo um cara muito simpático. Acredita que ele me trouxe até a porta de casa? — Um murmúrio surpreso por parte do Do se fez presente. — Segundo: ele tem vinte e nove, ou seja, não saiu da casa dos vinte.

Mas ‘tá quase.

— Temos, os dois, mais que dezenove — iniciou em tom de defesa —; idade é só um detalhe.

Não critiquei. — Riu. — E aí, como pretende fazer agora?

— Como assim? — Sentou-se para retirar o moletom.

Pra se verem de novo, Sehun — falou como se fosse óbvio.

— Eu... Eu não pensei nisso. — Desde que começara a conversar com Kyungsoo, notou diversas falhas suas. — Hoje foi tão agradável que... acabei esquecendo.

Não ‘tá nem com o número dele?

— Não tive brecha para pedir. — Fez bico.

Vá descansar e reviver o que aconteceu. Nós temos aulas logo logo, e não é bom que fique encucado com seus próximos planos. — Fez seu trabalho de melhor amigo responsável, consolando o distraído Oh, que suspirava alto no sofá de sua sala.


Notas Finais


comédia continua não sendo meu forte? comente, rosinha! espero te ver no próximo.

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