Gabriela Lopes
A festa estava ótima. Mas estaria melhor se as pessoas não viessem em dois, em dois minutos para me cumprimentar, dizer como eu havia mudado e esses tipos de coisa.
Já havia visto vários dos meus antigos amigos hoje, como a Carly, James – que eu não sei se foi bom ou ruim de vê-lo –, Cody, Nora, Chad e vários outros jogadores de futebol americano e do time de basquete.
O porquê de eu falar com todos eles? Bem... Antes de eu ir para o Brasil, eu era uma líder de torcida e bem, digamos que... Eu também era uma “patricinha popular”, por namorar o capitão do time de futebol, mais conhecido com Liam Payne.
Eu era – ainda sou, no caso – bem inteligente, praticamente uma nerd, mas do mesmo jeito eu me dava bem com todos eles de ambos os times. Não só por namorar Liam e ser melhor amiga de James, eu falava com todos da escola, não queria me sentir melhor que ninguém dali. Todos eram bem diferentes e tinham suas diversas qualidades, mas eram super legais.
Sei que o que eu fiz com o Liam hoje mais cedo foi tremendamente horrível, e que o magoou. Mas eu precisava fazer aquilo. Eu ainda o amo e nunca mais tive qualquer tipo de relação com outro cara por sua causa. Ele foi o primeiro garoto que eu amei. Minha primeira vez. Minhas primeiras loucuras. Foi tudo com ele. E vê-lo hoje, depois de tanto tempo, eu não sabia o que fazer! Fiquei realmente desesperada.
Depois de vários copos de tequila, eu já sentia meu corpo bambo e bem animado, podendo cair em qualquer pessoa que esbarrasse em mim nesse momento. Porém, eu queria continuar ali, bêbada, dançando que nem uma louca no meio da pista, por onde passava várias pessoas me olhando torto e com olhares tipo “O que essa maluca está fazendo?”.
Mexia meu corpo ao som da batida da música que tocava no momento.
In Name of Love.
Essa música era realmente muito boa.
If I told you this was only gonna hurt
If I warned you that the fire's gonna burn
Would you walk in? Would you let me do it first?
Do it all in the name of love
Would you let me lead you even when you're blind
In the darkness, in the middle of the night
In the silence, when there's no one by your side
Would you call in the name of love
In the name of love, name of love
In the name of love, name of love
(Se eu te dissesse que isso só vai te machucar
Se eu te avisasse que o fogo vai queimar
Você andaria nele? Você deixaria eu ir primeiro?
Fazer tudo em nome do amor
Você me deixaria te guiar mesmo quando for cego
No escuro, no meio da noite
No silêncio, quando não há ninguém ao seu lado
Você apelaria em nome do amor?
Em nome do amor, nome do amor
Em nome do amor, nome do amor)
If I told you we could bathe in all the lights
Would you rise up, come and meet me in the sky?
Would you trust me when you're jumping from the heights?
Would you fall in the name of love?
When there's madness, when there's poison in your head
When the sadness leaves you broken in your bed
I will hold you in the depths of your despair
And it's all in the name of love
In the name of love, name of love
In the name of love, name of love
(Se eu lhe dissesse que poderíamos nos banhar em todas as luzes
Você se levantaria e viria me encontrar no céu?
Você confiaria em mim quando você está pulando das alturas?
Você cairia em nome do amor?
Quando há loucura, quando há veneno em sua cabeça
Quando a tristeza deixa você quebrado em sua cama
Vou te segurar nas profundezas do seu desespero
E é tudo em nome do amor
Em nome do amor, nome do amor
Em nome do amor, nome do amor)
Senti duas mãos grandes ao redor de minha cintura. Dei uma olhada rápida para trás e percebi que era James. Também, muito bêbado.
— Você não sabe a saudade que eu senti de você! — Ele disse ao pé de minha orelha, mordendo o lóbulo em seguida. Eu poderia estar bem bêbada, mas ele estava mais diferente que eu. Muito pior. James havia feito outra coisa.
Me virei em sua direção e cheirei sua blusa, podendo reconhecer rapidamente o odor presente ali.
— James, sério? — O olhei incrédula — Desde quando maconha resolve seus problemas?
— Desde quando me deixa mais leve... — Ele responde levemente rouco. Se ele tivesse essa voz há alguns anos atrás, quando eu ainda gostava dele, eu ficaria louca, não posso negar. — Desde quando Nessa me abandonou. Quando meu pai nunca mais perguntou sobre mim ou veio me ver. Quando você, minha melhor amiga, me deixou aqui. E até mesmo quando Scarllet me trocou pelo idiota do Hemmings.
— James, vamos lá pra cima, você está muito doido. — Falo ainda enrolada pelo efeito da bebida, o empurrando para fora da multidão. — Esse cheiro é insuportável! — Sussurrei pra mim mesma.
Subimos as escadas da grande casa de Nora, com certa dificuldade, por estarmos ambos bêbados. No meio do caminho decidi tirar meus saltos, que estavam realmente me atrapalhando muito.
— Você é tão baixinha. — James falou rindo bobo entrando no primeiro quarto vazio que encontramos.
— Agora me diga o porquê daquilo tudo!
— Eu perdi minha irmã e meu pai, tendo que ficar na merda dessa cidade aturando dona Bárbara Henderson construindo uma nova família, na qual eu não me encaixo até hoje. Perdi minha melhor amiga, a única pessoa que eu tinha do meu lado, que me entendia e me apoiava.
— Mas você tinha a Sky, James! Ela não era o suficiente para uma vida perfeita? — Questiono, passando uma toalha branca molhada – que eu havia achado no banheiro do mesmo quarto onde estamos – por seu rosto, pescoço e nuca.
— Eu não percebi isso. E eu acabei perdendo-a e isso me parte o coração só de lembrar. Eu não a valorizei, e hoje eu estou aqui, bêbado, drogado, me entregando a qualquer garota que passar pela minha frente, só para esquece-la e eu não consigo.
— Você disse que está procurando uma garota para esquecer a White? — Stacy apareceu na porta do quarto – a qual eu infelizmente esqueci de fechar e trancar – com seu maior e melhor sorriso prostituto malicioso. Seu vestido vermelho estava mais curto do que as roupas que ela normalmente usava, por sinal. — Estou aqui se precisar, gatinho.
— Opa! — James respondeu com o mesmo sorriso sacana, rapidamente se levantou e correu até a mesma, a beijando ferozmente e a levando para outro quarto vazio daqui.
— Mereço! — Revirei os olhos.
Me joguei na cama com lençóis totalmente brancos e fiquei fitando o teto. Pensando que eu não havia visto o Liam desde que chegamos. Ele deveria estar se vingando do que eu fiz mais cedo e pegando – finalmente – uma garota pela casa.
Esse pensamento me machucava. Doía bem no meu coração. Uma coisa que eu nunca havia sentido na minha vida. Machucava imaginar em Liam ficando outra garota sem ser eu.
Quando tive que o cumprimentar hoje antes de vir para festa, foi difícil. Meu coração se acelerava a cada segundo que durava aquele abraço. Porém era mais complicado estar no mesmo carro que ele e não poder estar conversando alegremente com ele como era antes.
Fui atrapalhada por um grito e uma batida de porta.
— Liam?
Liam Payne
Eu estava praticamente a festa toda sentado no bar, conversando e cumprimentando algumas pessoas que chegavam na festa. Eu não bebia. E por mais que gostasse bastante de música, não dançava. Várias garotas, muito bonitas, vinham tentar algo comigo, mas não conseguiam, pois eu só queria uma nesta festa.
Vi Gabriela indo para o andar de cima com James, e aquilo só me machucou mais. Ambos estavam bêbados, mas definitivamente, ele estava pior, e eu sei muito bem o porquê.
O vi há alguns minutos atrás, junto com os caras da faculdade, com vários sacos em mãos. Eu até tentava ajuda-lo, mas ele não queria minha ajuda. James não precisava. As únicas coisas que talvez o fariam largar disso, eram meio impossíveis. Então eu não posso fazer absolutamente nada.
— Oi, Payne, tudo bem? — Larie e Ash atrapalharam meus pensamentos, me deixando levemente assustado pela expressão facial dos dois.
— Não tenho dinheiro, muito menos as chaves dos melhores quartos dessa casa. — Levantei minhas mãos para cima, em forma de rendição.
— Não é nada disso, Liam! — Larie revirou os olhos.
— Mas também poderia ser! — Ash fitou sua namorada com um enorme sorriso malicioso nos lábios.
— Ashton! Foca na missão! — Ela diz sem graça, revirando os olhos e dando um tapa no braço do namorado. — Precisamos de você, lá em cima! É urgente!
Os dois começaram a me empurrar escada a cima. Sem nem esperar minha resposta ou algo do tipo. Tentei recuar, mas era meio impossível.
Quando finalmente eu percebi o que eles haviam feito, eu já estava sendo arremessado para dentro de um quarto, e logo a mesma porta foi fechada e trancada.
— EI! — Gritei, batendo na porta.
— Liam? — Me virei rapidamente para trás, percebendo o que aqueles idiotas tinham feito.
— Ah, agora tudo faz sentido. — Revirei os olhos, me sentando na cama.
— Sério? Pra mim não! — Gabriela disse sarcástica. — Me explique.
— Ashton e Larie querem que nós dois resolvidos logo, e me trancaram aqui dentro com você. Simples. — Dei de ombros.
O silencio percorreu por vários minutos nesse irritante quarto. Eu queria conversar. Queria me resolver com ela. Queria beija-la. Porém meu orgulho falava mais alto.
O que ela fez comigo mais cedo, me irritou e me magoou muito. E é por isso que não posso fazer nada dessas coisas nesse estante. Por mais que eu queira muito.
— Será que a gente pode, pelo amor de Deus, nos resolvermos? — Gabriela falou do nada. Se levantando da cama e ficando em minha frente. — Isso é um saco, Liam!
— Me diga você! — Respondi também me levantando e ficando em sua frente. — Foi você que me ignorou hoje na escola. Que me evitou o dia inteiro.
— PORQUE EU NÃO ESTAVA PRONTA PARA TE VER, PORRA! — Ela gritou, enfiando suas mãos nos fios negros e compridos de cabelo.
— Então era isso? — A olhei, incrédulo.
— ERA, LIAM! EU SÓ NÃO ESTAVA PRONTA PARA TE VER DEPOIS DE LONGOS CARALHOS DOIS ANOS! EU ESTAVA TÃO ANSIOSA PARA PODER VÊ-LO, E QUANDO EU CHEGUEI NA SUA FRENTE, NÃO CONSEGUI! ME SENTI UMA TREMENDA INÚTIL! NÃO SABIA O QUE FAZER PERTO DE VOCÊ! PORQUE EU AINDA SOU COMPLETAMENTE APAIXONADA POR VOCÊ! E EU ODEIO TE AMAR TANTO AO PONTO DE NÃO CONSEUIR TE DAR UM ABRAÇO. OU ATÉ MEMSO TE DAR UM BEIJO NESSE MOMENTO! — Ela berra, andando de um lado para o outro.
— Acho que é por isso que somos perfeitos um para o outro. — Falei depois de alguns segundos, tentando me recuperar das palavras ditas agora. — Nós somos iguais. Você não acha?
— Não. — Ela respondeu simples.
— Por quê?
— Porque eu te amo tanto que poderia partir seu coração, e você nunca faria isso comigo. — Gaabs deu um passo à frente.
— Talvez eu poderia sim, partir seu coração.
— Ninguém pode quebrar meu coração.
— Nem mesmo eu? — Perguntei, franzindo a testa e dando um passo à sua frente.
— Se você pudesse, seria o único, e eu não quero descobrir isso. — Ela se virou de costas pra mim. — Nunca.
— Parece que você não quer voltar... — Suspirei.
— Liam, não é isso...
—Tudo o que eu queria nesse mundo, era poder continuar a falar com você. — A interrompi. Virando-a pra mim e segurando em seu rosto. — Quero saber como foi seu dia, onde e o que você quer comer. Poder te abraçar quando estiver mal. Poder te fazer rir. Sair com você. Quero discutir com você. Quero ouvir suas teorias, até as mais erradas e bizarras. E eu sei que não é tão simples. Eu apenas acredito que se você quiser continuar falando comigo, nós daremos um jeito. Eu darei um jeito. — Suspirei após falar tudo isso, olhando em seus olhos escuros, marejados.
Gabriela não conseguiu responder, ela apenas me deu um beijo. O beijo que eu esperei por longos dois anos.
Pedi passagem com a língua e ela não conseguiria negar. Nossas línguas se mexiam em perfeita sincronia, passeando por todo espaço entre nossas bocas.
Hoje a noite seria maravilhosa, pensei.
Luke Hemmings
02:16
Depois de Sky ter falado várias coisas nada com nada, e de ter vomitado umas quatro vezes. Decidimos ficar longe das pessoas e desse barulho que eu não aguentava mais. Muito mais ela, que morria de dor de cabeça nesse momento e insistia em me dizer isso várias vezes no caminho do segundo andar até a parte da frente da mansão de Nora.
— Luke, preciso tirar meus sapatos. Estão machucando. — Ela falou se apoiando em meu ombro e se inclinando para poder tira-los. Tive que segura-la, para que não caísse. Scarllet ainda estava fraca e com o corpo bambo, pelo efeito da bebida e poderia cair a qualquer momento.
— Sua mãe cairia no risso se visse seu estado agora. — Ri a levando até o meio fio, onde nos sentamos.
— Ela riria e depois me mataria. — Sky ri junto comigo. — Ela volta ainda nessa semana. Estou tão feliz.
— E eu fico feliz por te ver feliz. — Sorri.
Scarllet respirou fundo e deitou sua cabeça em meu ombro.
— O que seria da minha vida sem você, Lukey?
— Provavelmente um tédio. — Constatei, rindo.
— Ridículo. — Ela me deu um tapa no braço.
— Irei fingir que doeu. — Falo, ainda rindo — E eu posso até ser um ridículo para você, porém você me ama.
— Você também me ama!
— Amo nada! — Disse sarcástico.
— Pare! Eu fico chateada. — Scarllet levantou sua cabeça e me encarou. Nossos rostos estavam tão próximos, que eu podia escutar sua respiração se desregulando aos poucos. Sua boca nunca me pareceu tão atraente quanto agora. Ela fitava meus lábios, enquanto eu mordia meu pircing e ela se aproximava mais de mim. Meu coração estava saindo pela boca, sabendo o que poderia acontecer em poucos segundos.
— LUKE! AI GRAÇAS A DEUS EU TE ACHEI! — Michael gritou, fazendo Scarllet se separar rapidamente de mim.
Puta que pariu.
— Um idiota... Conhecido como Michael Clifford... Derramou um copo cheio de bebida no som de onde estava saindo a música. E Calum e Ashton sugeriram a Nora para que nós cantássemos! — Ele disse animadamente. — E ela amou a ideia! Até porque a culpa fui minha...
— Não sei não, Mike. — Respondi sincero e com um pouquinho de vontade de mata-lo. — Sky passou mal pela quantidade exagerada de bebida que ela consumiu. Está tonta ainda, com dor de cabeça... Sem contar desse povo que não gosta de mim desde as minhas brigas com James.
— Luke eu estou bem! Vá fazer o que você gosta! Estão todos muito bêbados para se lembrar disso! — Scarllet disse me dando tapinhas nas costas.
— E mesmo se eu fosse, não haverá instrumentos.
— O irmãos mais velho da Nora, que está na faculdade, por sinal, e eu morria de medo dele uns anos atrás na escola, tem tudo o que precisamos e eles já estão pondo todos os instrumentos em cima do palco. — Michael respondeu caminhando até mim e me puxando — Então você irá cantar. Por bem, ou por mal.
ღღღ
04:55
E não foi que cantar nossas músicas deu tanto sucesso?
Eles realmente haviam gostado de nós.
E depois de ter cantado várias músicas, ter pulado naquele palco, ter me divertido, ter bebido, ter conversando com várias pessoas depois de nosso mini show, ter cuidado de Sky e quase ter a beijado, percebi que realmente esse dia havia valido a pena.
Agora estávamos, todos, indo embora para casa. Todos muito cansados e um pouco – bastante – bêbados.
Gaabs e Liam havia voltado. Ou pelo menos acho que é isso.
Estávamos todos tão felizes hoje. Eu ainda mais, por ter quase realizado meu sonho. Tudo bem que não seria o melhor beijo da minha vida, e o beijo pelo qual eu esperai tanto para que acontecesse, afinal, ela estava bêbada, e havia vomitado. Mas do mesmo jeito, seria o beijo dela. Da garota pela qual eu sou completamente apaixonado e não trocaria por nada.
Chegamos na minha casa e descemos do carro, nos despedindo de Liam. O mesmo chamou a Gaabs de canto antes dela se despedir, e conversou sobre algo com ela, a mesma o beijou e depois foi falar no ouvido de Sky, que apenas concordou. Gabriela pegou a chave da casa de Sky e correu para mesma; voltando minutos depois com sua mochila.
— Vou dormir no Liam, okay, pessoas? — Ela falou, depositando um beijo na bochecha de cada um de nós.
— Usem camisinha. — Sugeri — Não queremos ter que sair com vocês e uma criança logo cedo.
— Vai se foder, Hemmings! — Liam riu e entrou em seu carro. — Tchau, galera!
ღღღ
Na manhã do outro dia.
12:35
Scarllet White
Acordei com uma imensa dor de cabeça e dores em várias partes de meu corpo, principalmente meu pé. Não lembrava de quase nada de ontem, apenas de todas as vezes que eu vomitei e quase desmaiei no colo de Luke.
Luke... Ele foi tão atencioso comigo. E eu quase beijei ele ontem.
Espera.
Eu quase beijei o Luke?
Eu definitivamente só faço merda.
Desci as escadas já podendo ouvir as vozes das meninas, me lembrando agora que elas haviam dormido aqui em casa. Lembrei também que Lily não estaria aqui hoje, por ser feriado e eu ter dado um dia de folga para a mesma.
— Bom dia, flores matinais. — Falei puxando um prato e pegando as panquecas com chocolate que foram – provavelmente – feitas por Larie.
— Você está péssima! — Emma disse.
— Sabe Emma, você me diz isso constantemente, e só queria deixar claro que eu não me importo.
— Tá agressiva a garota hoje! — Falou Lara — Adoro!
— Vamos almoçar na casa do Luke, okay? — Larie disse docilmente.
Eu amo essa garota.
— Ah então não vou nem tomar café. Vou logo mesmo tomar meu banho...
— Que horror, Scarllet! — Diz Emma.
— Não tenho culpa que a comida da tia Liz é maravilhosa e indisperdível!
ღღღ
— Aí o Mike caiu da escada! — Lara contava sobre a primeira experiência do Mike com bebida ontem à noite na festa.
Todos nós, incluindo a tia Liz e os irmãos de Luke, rimos.
Até um celular tocar, bem ao meu lado.
Era o de Luke.
Sua mão tremeu, e seus olhos se arregalaram, sua hesitação em atender aquele telefonema estava me deixando nervosa junto.
— Atende logo isso, garoto! — Sua mãe disse.
— V-Vanessa?
Não podia ser.
Tudo menos isso.
Sonhando com o dia em que você vai acordar e descobrir
Que o que você procura esteve aqui o tempo todo
Se você visse que sou eu quem entende você
Estive aqui o tempo todo, então por que você não vê?
O seu lugar é comigo
O seu lugar é comigo
E você tem um sorriso que poderia iluminar a cidade inteira
Não o vejo há um tempo, desde que ela te deixou mal
Você diz que está bem, mas eu te conheço bem
Ei, o que você está fazendo com uma garota dessas?
Oh, eu me lembro de você dirigindo até minha casa
No meio da noite
Sou eu quem te faz rir
Quando você está prestes a chorar
E eu conheço suas músicas favoritas
E você me conta sobre seus sonhos
Eu acho que conheço seu lugar
Acho que sei, é comigo
— You Belong With Me – Taylor Swift
Continua...
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