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História Heartless - Hirai Momo


Escrita por: MNEMOSINH e HHanibal

Notas do Autor


Boa noite, meus amores!

Passando para atualizar com mais um capítulo! Espero que gostem e me perdoem por qualquer errinho aí!

Uma boa leitura, um ótimo imagine e maravilhosa semana para vocês!!

Capítulo 3 - Hirai Momo


As palavras de Kim Seokjin predominavam em meus pensamentos, a voz áspera e carregada pelo hálito da bebida misturada a essência do cigarro. Eu me encontrava sentada em uma das cadeiras da mesa, tendo Kim Seokjin sentado à minha frente, Kim Taehyung sentado em seu lado esquerdo e Kim Namjoon ao lado direito. Park Jimin não participava daquele jantar pois, em suas palavras, tinha algumas coisas para resolver na cidade. A matriarca da família Kim estava indisposta para sair de seus aposentos agora, então apenas estávamos nós quatro.

O Kim mais velho terminava um telefonema, Namjoon estava enviando mensagens para alguém ou enviando seja lá o que era, enquanto Taehyung nos servia com a comida que Jimin havia preparado. Ouvia a chuva lá fora, algo que começara de repente e ainda com uma certa ventania. Bebi um gole de água na taça próxima a mim e voltei a observar a porcelana da mesa para não prestar a atenção àqueles homens.

— Esse filho da puta realmente foi tão burro assim?! — Seokjin exclamou ao telefone, ele não mudou de humor desde que saiu do escritório, e ao celular parecia ficar ainda mais bravo. — Amanhã o leve para a estufa, no mesmo horário.

Ele desligou o objeto, jogando-o na mesa e voltando a encostasse na cadeira, passando as mãos de forma frustrada nos cabelos com os olhos fechados. Taehyung terminou de nos servir e sentou-se em seu lugar, com um certo sorriso travesso no rosto enquanto colocava o guardanapo no pescoço.

— Matake está dando problemas novamente? — questionou Namjoon assim que colocou seu celular de lado e pegou os talheres.

— O idiota tentou me roubar, estava desviando os impostos de um dos comerciantes de Shinjuku. — Seokjin dizia tudo com certo despreza mas sem esboçar emoção. — O que você fez a respeito daquela polêmica? — ele começou a comer e seu irmão do meio caçou a garganta.

— Eu já estou dando um jeito nessa situação.

— Já está rolando na internet, comentários de todos os lugares, Namjoon, eu quero essa merda resolvida amanhã!

— Não se preocupe com isso. — disse o irmão do meio. Eu gostaria de saciar minha curiosidade sobre o assunto mas pensei pesquisar melhor quando chegasse no hotel, não seria maluca de questionar ou abrir a boca ali. — Amanhã pela manhã tudo estará resolvido.

— Ótimo. — Seokjin me olhou. Acabei me assustando e desviei o olhar, pegando os talheres para comer.

Taehyung percebeu a nossa situação e sorriu novamente, se inclinou para seu irmão mais velho e começou a falar em sua língua materna. Eu estava achando ótimo que eles possuíam o costume de se comunicar em inglês mas falar em coreano ou em japonês em minha presença era algo que eu deveria temer. Seokjin e Namjoon começaram a rir de algo, o Kim mais velho me olhou com certa ironia. Estavam falando de mim. Seokjin também começou a falar enquanto os dois irmãos caíam na gargalhada juntamente com ele, estava ficando com raiva e desconfortável, eu ansiava correr daquele lugar.

Não conseguia engolir aquela comida direito, primeiro que estava apimentada demais e porque estava incomodada naquele local. Meu coração batia rápido, estava tendo um ataque de ansiedade pois me sentia em um cubículo, com as quatro paredes fechando-se em sincronia, eu queria gritar. Me levantei da mesa, fazendo barulho ao arrastar a cadeira para trás e chamando a atenção dos três homens.

— Eu gostaria de ir ao banheiro. — pedi, tentando não soar histérica.

— Você nem ao menos comeu direito... — Seokjin me olhava de modo ameaçador mas não queria sentar naquela cadeira outra vez, não antes de tranquilizar meu corpo.

— Eu preciso ir ao banheiro! — fui teimosa e ele franziu o cenho com raiva.

— Deixe-a ir, hyung, ela está bebendo água desde que sentou-se aqui. — Namjoon tranquilizou, mas desde que entrou por aquela porta havia ignorado minha existência... ao menos fora o que pensei.

Seokjin não disse nada e voltou a comer, agradeci à Kim Namjoon e saí daquele local. Procurei o banheiro próximo a sala de seu escritório e agradeci aos céus que estava certa de haver um toilette ali. Entrei rapidamente e tranquei a porta, tentando soltar minha respiração finalmente. Escorei meu corpo na porta, fechando os olhos enquanto buscava me acalmar. Acabei sorrindo pelo fato triste e tão perigoso que me encontrava, eu deveria ganhar um prêmio de mulher mais burra por aceitar esse tipo de emprego.

Fui até a pia, abri a tornei um joguei um pouco de água na minha cara, não me importando mais com a maquiagem. Comecei a molhar os meus cabelos na tentativa de que a água gelada me ajudaria a esfriar a cabeça, colocando-os para trás e deixando com que molhassem meu vestido. Eu não me importava. Apoiei-me na pia de porcelana, encarando-me no espelho, culpando minha decisão tão horrível. Entretanto, não era hora de surtar, não era nem mesmo hora desistir, eu deveria seguir firme.

Você é uma policial. Na verdade, não uma policial, mas A policial! Detetive que trouxe a tona diversos casos criminais, que ganhou medalhas, que salvou pessoas, que prendeu criminosos!! Se recomponha, mulher! Você vai conseguir, esses homens serão presos e você será a pessoa que estará rindo por último!! Apenas acalme-se! Vai dar certo!!

Respirei fundo assim que acabei meu discurso individualista e totalmente mental. Peguei o rolo de papel higiênico e dei algumas batidas no meu rosto, para limpar a água e não comprometer a maquiagem. Com meus próprios dedos, penteei meus cabelos para trás e decidi que já era hora de sair. Joguei o papel no lixo e fechei a torneira, dei descarga para fingir que realmente estava fazendo xixi e abri a porta, dando de cara com Kim Seokjin.

Os nervos que antes estavam mais calmos, agora voltaram a sua fase eufórica. Aquele homem olhava-me nos olhos como se eu fosse uma presa, nada parecia abalá-lo e isso me assustava demais. Arqueou a sobrancelha quando olhou-me de cima para baixo, observando meu estado, no mesmo momento me amaldiçoei por ter me molhado tanto. Ele começou a caminhar para dentro, me forçando a recuar a cada passo seu. Sua mão direita veio em direção à mim, agarrando meu pescoço e puxando meu corpo para perto de si.

— Por que está dessa forma? — perguntou.

Seu tom ainda continuava áspero porém não carregava mais ódio, parece que alguns minutos longe da minha vista foram o suficiente para ele se pôr no lugar.

— Tive uma pequena crise... — eu não conseguia achar outro tipo de pretexto para o fato de está daquele modo, então decidi ser um pouco sincera.

— Crise? Ansiedade? — ele aproximou o rosto ainda mais, deixando-me tensa.

— Isso...

— Por que? — meu coração bateu mais rápido e eu sabia que ele estava sentindo, minha artéria não negava tal.

— P-Porque... — respirei fundo, estava com medo. — No ensino fundamental riam de mim, aquela situação da cozinha me relembrou isso. — não era de uma total mentira, eu já fui alvo de bullying quando mais jovem.

Os olhos de Kim voltaram-se aos meus juntamente com um sorriso debochado, ele estava achando graça da situação mas ainda estava desconfiado. Estalou a língua e me trouxe para mais perto, fazendo nossos corpos chocar-se um ao outro enquanto roçava seus lábios nos meus.

— Eu deveria rasgar esse vestido e fazer você voltar nua, não mandei você se molhar por algo tão fútil, sua idiota... — sussurrou.

Eu não o conhecia muito bem mas poderia dizer o quanto eu o odiava o repudiava. Eu queria possuir uma arma agora e atirar nem no meio de suas pernas.

— E por que não o faz? — o provoquei.

Era claro que eu não estaria nada feliz em ser levada à mesa apenas de calcinha, isso seria horrível e humilhante, todavia eu estava com raiva e sentia prazer em desafiá-lo, apesar de saber que minha cabeça e a minha dignidade estavam em jogo. Ele riu, pegando-me de surpresa ao meu virar e colocar meu corpo contra a parede de forma grosseira, voltando a colocar seu corpo ao meu.

— Não me provoque, estrangeira! — não falei nada, decidi que era melhor ficar calada. — Agora o gato comeu sua língua? — riu. — Eu deveria cortá-la para ver se consegue me responder outra vez.

— Hyung? — ouvimos a voz de Taehyung e ele me soltou, respirei aliviada.

— O que foi? — Seokjin gritou, me arrastando junto à ele para fora do banheiro.

Namjoon estava colocando seu blazer e Taehyung parecia bem mais arrumado do que mais cedo.

— Encontramos os caras que deixaram as agulhas de heroína na boate do Namjoon. — o mais novo voltou a proferir. Aquela conversar me fez pensar um pouco, talvez esse fosse o caso.

Como a família Kim são pessoas públicas e importantes, encontrar drogas no estabelecimento de um dos membros era um grande escândalo e mancharia a imagem deles, agora entendia o risco que corriam e o surto de ódio de Kim Seokjin.

— Vão na frente, vou levá-la no hotel.

Os dois irmãos apenas assentiram e saíram naquela chuva até um dos carros que estava estacionado na frente da casa. Seokjin me soltou e foi em direção ao seu escritório. Rapidamente fui buscar minha bolsa na cadeira da mesa de jantar e voltei ao mesmo lugar anterior, onde o dito cujo me deixou antes de sair. Ouvi uma porta bater e deduzir que ele estava voltando.

— Tome! — me assustei ao vê-lo jogar algo para mim e rapidamente o peguei, vendo uma caixinha pequena de veludo azul escuro. — Em hipótese alguma... — ele pegou um charuto de seu bolso e um isqueiro cinza que estava em cima do sofá, parando na minha frente. — Tire ele do corpo, espero que isso esteja claro.

Seokjin começou a se afastar de mim e ir em direção a porta, comecei a segui-lo enquanto abria a caixinha, era um anel de diamante mas a sua base era um pouco mais grossa do que os anéis normais, com certeza ele colocou um rastreador ali.

— Eu posso tomar banho com ele? — questionei enquanto o colocava no dedo, não queria mais ouvir suas ameaças em meus ouvidos.

Novamente fui surpreendida pela sua presença bem à minha frente e ele não estava nada amigável. Acho que estava perdendo a paciência mas não poderia me culpar, era apenas uma perguntar. Kim se aproximou e novamente me puxou pelas bochechas, aquilo estava me dando dores de cabeça.

— Você pode enfiá-lo na sua boceta totalmente molhada que ele funcionará perfeitamente. — disse de forma ríspida e me soltou, voltando a fazer seu trajeto anterior.

Engoli o seco de minha boca por está envergonhada com aquele comentário ridículo. Arrumei a postura e voltei a caminhar, o homem saiu em meio a chuva até um posher preto, entrando na segunda porta do carro. Corri até o mesmo automóvel, conseguindo ficar bem mais encharcada do que no banheiro e entrei, vendo ele e mais dois homens na frente, um no banco do motorista e outro no de passageiro. Dois seguranças. Um deles começou a dirigir e Seokjin se acomodou perto da janela, acendendo o charuto com o isqueiro de antes, fiquei aliviada por ele não vir fazer com que eu perdesse meu juízo.

Abri a minha bolsa e peguei aquele celular que Mike havia me dado. Só havia uma mensagem sua, dizendo que havia me deixado naquela casa pois eu estava dormindo tão bem... Que idiota, nem imagina as situações que tive que passar. Logo o aparelho foi puxado da minha mão e eu sabia bem de quem era aqueles longos dedos. Seokjin começou a bisbilhotar meu celular e a digitar algumas coisas, enquanto estava com aquele fumo enorme na boca e os cabelos encharcados na sua cara.

— Agora você tem o meu número, o de Jeon e de meus irmãos. — jogou o celular para o meu lado do banco e voltou a fumar. Ele decorou todos esses números? Que grande idiota, o que eu faria com os telefones desses babacas? Era apenas um grande desperdício de espaço. — Quando precisar de alguma coisa, fale diretamente com o Jeon, ele está responsável por você.

— E eu pensando que você seria o "pai" aqui... — murmurei para mim mesma mas acredito que ele ouviu pois o mesmo riu.

— Eu não sei que merda te deu na cabeça para brincar comigo, mesticinha... — voltei a me calar, de alguma forma ele estava certo. Deveria parar. — Eu adoro quando você cala a boca e é apenas um rostinho bonito, Anne, continue assim e isso diminuirá as chances de eu acabar com a sua vida. — ele conseguia ser pior do que os gangsters dos filmes.

Peguei o celular e o guardei de volta na bolsa, observando a chuva durante o caminho. O primeiro contato de um dia ao lado dessa família, na verdade desse homem, havia sido um inferno e eu não conseguia não imaginar o que seria de mim durante as próximas semanas, e pior, nem cogitava sonhar como seria morar ao seu lado, eu só queria fugir daquele país, daquele Kim, daquela casa o mais rápido possível.

O caminho de volta fora muito mais rápido do que quando estava vindo, mas a culpa era do motorista de Kim, acho que ele pensava está em velozes e furiosos. O hotel ficava no bairro de Harajuku, estranhei ele me deixar naquele bairro tão colorido em vez de me hospedar em Shinjuku porém não questionei sobre nada. Não estava chovendo por aquela região e assim que estacionamos, saí do carro para buscar ar fresco. Ouvi outra porta se abrir e Seokjin surgiu atrás de mim, estava sem seu fumo e com os cabelos penteados para trás, usando um óculos de grau. Estava totalmente diferente da imagem real, ele havia vestido a máscara do dono da KAR Entretenimento.

— Me siga. — murmurou e começou a andar em direção ao grande hotel. Eu o segui.

As ruas estavam cheia, vários jovens com seus estilos peculiares e diversas lojas de doces e coisas adversas estavam espalhadas por todos os locais, era bastante animado. Assim que entramos no lugar, Kim rapidamente foi em direção a recepção, acho que me deixaria por lá mesmo e era isso que eu estava esperando. Em minha cabeça, só gostaria de beber bastante e conseguir de volta a minha ânsia de sono.

— Eu tenho uma reserva para o quarto dezesseis. — a recepcionista começou a digitar algumas coisas e logo o telefone de Kim começou a tocar.

Ele o atendeu mas começou a falar em japonês, idioma que eu nem fazia ideia do que poderia ser. Eu necessitava aprender ao menos um pouco das duas línguas que ele falava ou enlouqueceria. Seokjin parecia se soltar durante a ligação, sorria de forma maliciosa e até mesmo seu tom de voz era duvidoso. Estava falando com uma mulher, meus sentidos não falham, a linguagem dos homens eram mesmas, mesmo estando em países diferentes.

— Seu cartão, senhor. — a recepcionista disse e logo Seokjin voltou a sua atenção para mim e desligou o telefone.

— Tome. — deu-me o cartão e rapidamente o peguei. — Seu quarto é o dezesseis, fica no quarto andar, não saía sem a minha permissão.

— Certo... – murmurei.

Ele parecia ter algo a dizer, todavia, seu celular voltou a tocar e ele saiu sem dizer nada. Respirei aliviada e fui em direção ao elevador mais próximo, apertando o botão que possuía uma seta para cima. Eu realmente precisava pensar no que fazer essa noite, demoraria para encontrar o sono e agradeceria aos céus se o encontrasse. Assim que o elevador se abriu, entrei e pressionei o botão do quarto andar, observando uma garota japonesa entrar também. Ela cogitou apertar um dos botões mas acredito que vá para o mesmo andar que eu, pois afastou a mão.

— É estrangeira? — ela puxou assunto, parecia possuir entre dezoito e dezenove anos, cabelos curtos, lisos e negros, sendo uma jovem bastante magra e visualmente bonita.

— Sim. — dei um meio sorriso.

— Está aqui para turismo? — apesar de não gostar de questionamentos, ela poderia ser a única boa companhia que eu poderia ter essas semanas.

— Não, ficarei morando aqui por um tempo e logo me mudarei.

— Do Japão?

— Na verdade, do hotel.

— Ah! — ela sorriu. — Me desculpe abordá-la com tantas perguntas, eu estava treinando meu inglês! — e ao dizer aquilo, a jovem acendeu uma luz em minha cabeça.

— Estuda inglês? — mostrei empolgação.

— Sim, ele não é muito bom como vê mas estou tentando melhorar. — estava bom mas o sotaque ainda estava um pouco ruim.

— Você está indo bem! — dei um sorriso. — Aliás, eu sou Anne Merevich! — lhe dei minha mão e ela a apertou.

— Eu sou Hirai Momo! — fez uma breve reverência e eu sorri ainda mais.

— Sabe, Hirai Momo, eu poderia te ajudar no inglês, se você quiser, é claro! — joguei como alguém que não quer nada e a vi abrir um sorriso.

— Sério?!

— Sim! Mas irei querer aulas de japonês em troca...

— Perfeito! Eu posso te ajudar nisso!!

— Ótimo! — busquei o celular em minha bolsa e cacei meu próprio número na lista de contatos, lhe mostrando em seguida. — Aqui, esse é o meu número! — Hirai Momo rapidamente pegou seu celular e digitou o meu contato, salvando como Anne. — Pronto, estou no quarto dezesseis, iremos nos comunicando!

— Certo! Estou no quarto onze! Foi um prazer conhecê-la! — Hirai me deu mais um sorriso antes das portas metálicas se abrirem.

— Foi um prazer te conhecer também, Hirai! Até breve! — lhe dei outro sorriso antes de ir procurar o quarto dezesseis.

Meu sorriso era ainda maior por ter conseguido alguém para me ajudar no idioma, estava ficando tão histérica e medrosa ao não conseguir me comunicar naquela língua que aquela garota pareceu ser um enorme milagre, estava feliz em tê-la conhecido. Não contaria isso à ninguém, exceto pelo Mike, ele irá adorar saber disso mas bem que ele poderia me ensinar japonês. Bem, de qualquer forma, eu não seria mais colocada em escanteio por Kim e seus irmãos mais novos. Estava focada em acabar com aquela família o mais rápido possível.


Notas Finais


Até breve...


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