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História Heaven's On Fire - Start Me Up


Escrita por: LallyBarnes

Notas do Autor


Heeey Honeeey

Mais um capitulo pra vocês. Nesse a Lizzie conhece os garotos.

Sem mais delongas, aproveitem o capitulo.

kisses

Capítulo 2 - Start Me Up


Fanfic / Fanfiction Heaven's On Fire - Start Me Up

O tilintar do relógio ecoava como se fosse um sino gigantesco em minha cabeça, abri os olhos lentamente enquanto me sentava na cama, esfreguei meus olhos e, por fim, vi que eu estava no meu quarto. Olhei para o lado e vi um homem de cabelos castanhos e comprido deitado de bruços apenas de cueca box preta, seus braços musculosos eram traçados por tatuagens.

Levantei da cama em direção ao banheiro, tomei um banho um pouco demorado deixando toda a preguiça ir para o ralo junto com a água. Me enrolei na toalha, voltei pro quarto e me vesti com uma regata branca, uma jaqueta jeans, uma calça de couro e um coturno preto, arrumei meu cabelo e fiz uma maquiagem básica deixando meus olhos azuis mais marcantes.

Fui até o homem e sacudi o mesmo fazendo ele abrir olhos sonolento.

– Levanta que eu tenho que ir trabalhar – fui direta.

– Ok – o homem disse sem entender muito.

Fui em direção ao armário peguei uma bolsa coloquei algumas coisas dentro da mesma e também a minha câmera.

Andei até a sala, peguei a chave de casa e procurei pela do carro. Depois de tanto procurar, encontrei ela no meio das almofadas.

– Eu acho que já vou indo – O homem disse, agora vestido.

– Ok, eu também vou indo – eu disse abrindo a porta.

Sai do prédio acompanhada pelo homem que acordou ao meu lado, o clima estava meio estranho, geralmente eles vão embora antes de eu acordar, o que eu acho melhor do que ficar com esse clima estranho.

– Tchau…hamm – o homem se esforçava para lembrar meu nome.

– Não se esforce tanto, vai fritar os seus neurônios – disse sorrindo enquanto me dirigia até o meu carro que estava na frente do prédio.

– Desculpe-o homem disse sorrindo graciosamente.

– Não se preocupe, eu também não lembro do seu – eu disse entrando no carro-

– A gente se vê – o homem disse acenando.

***

Estacionei o carro na frente da gravadora e entrei no prédio, fui até o último andar e entrei na sala de reuniões, três homens conversavam, eles pareciam advogados ou algo do tipo.

A sala era mediana porém aconchegante, as paredes eram em um tom bege que combinam bem com os móveis de madeira, que deixava o local com uma cara elegante com um toque rústico. As janelas iam do chão ao teto, o que dava uma bela vista de Manhattan.

As pessoas ficavam pequenas vistas daqui de cima, os táxis amarelos davam um contraste bonito ao meio dos carros comuns nas ruas.

Peguei minha máquina na bolsa, posicionei minha câmera, ajustei o zoom, prendi a respiração, dei o foco e então apertei o botão, tirando a foto.

Logo comecei a tirar fotos dos prédios, das pessoas, do céu. Eu estava entretida tirando foto quando escutei vozes masculinas vindo do corredor, em seguida escuto as portas se abrirem e as vozes diminuírem.

Desligo a câmera e me viro para os recém-chegados no recinto e vejo quatro homens maquiados, eu sabia bem quem eram eles, Gene Simmons, Paul Stanley, Ace Frehley e Peter Criss, eles estavam bem conhecidos, alguns os achavam estranhos e outros simplesmente amavam o jeito excêntrico dos integrantes do kiss.

Senti o olhar dos quatro em mim, talvez porque eu fosse a única figura feminina no local, ou talvez minha cara de ressaca estava evidente demais para ser ignorada.

Uma mulher loira entra no recinto, assim que ela pôs os olhos cor de mel em mim, abriu um sorriso contagiante enquanto vinha em minha direção.

– Sua cara está péssima – Beatrice constatou franzindo a testa e eu ri.

– Queria te dizer o mesmo – disse revirando os olhos.

Ela tinha que estar tão deslumbrante? Ela estava com uma camisa social branca, uma calça de couro com cintura alta que deixava suas curvas mais acentuadas, e um sapato de salto vermelho.

Beatrice veio em minha direção e me abraçou, como se me desse boa sorte, afinal não deve ser nada fácil trabalhar com eles.

– Você estaria melhor senão tivesse saído pra beber – Beatrice disse com um sorriso.

– Eu tinha que comemorar.

– Comemorar o que? – Beatrice cruzou os braços esperando pela responta.

– Que eu sou libre e não tem preciso me incomodar com homem.

– E garanto que você comemorou com um cara – Beatrice afirmou.

– Tem uma maneira melhor de comemorar?

Beatrice sorri negando com a cabeça, ela olha pra mim e para os garotos.

-Podemos começar a reunião?-Beatrice pergunta.

Eu prestava atenção a tudo que era dita na reunião, qualquer dúvida que eu tinha sobre alguma cláusula do contrato eu questionava, não poderia ficar com nenhuma dúvida, afinal era um trabalho importante que eu teria. Eu seria a fotógrafa do kiss, é muita responsabilidade sobre mim, não que eu não vá dar conta, mas para entrar de cabeça no trabalho eu tenho que saber no que eu estou me metendo.

Seria a fotografa oficial da banda, eu fotografaria nos shows, no estúdio, e quando eles saíssem para capa de revistas eu teria que ajudá-los a escolher. Parece ser simples, mas como é uma banda renomada, isso seria mais complicado, nada é simples com estrelas do rock.

Na reunião eu sentia o olhar de Gene em mim, o que acabava me deixando um pouco desconcertada, e consequentemente me tirava um pouco a concentração. As vezes eu olhava pra ele e recebia um sorriso malicioso, mas eu nunca mantinha o contato por mais de cinco segundos.

– Depois que você assinar isso não tem mais volta – Beatrice disse colocando os papéis na minha frente.

– Ainda dá pra desistir, depois não vai ter como se livrar de nós – Gene disse com um sorriso sarcástico no canto de sua boca.

– Caneta – pedi a Beatrice estendendo a mão, sem tirar os olhos de Simmons.

– Aqui – Beatrice disse colocando a caneta na minha mão.

Assinei os papéis que estavam em minha frente, e logo levantei os olhos para encarar Gene.

– Bom, parece que agora vocês que não vão se livrar de mim – disse devolvendo o sorriso que a segundos atrás Gene lançava pra mim.

– Bem-vinda ao kiss, honey – Gene disse abrindo um sorriso.

– Bom acho que podemos dar a reunião como encerrada – Beatrice disse levantando da cadeira e olhou pra mim – Eu vou encaminhar umas papeladas e fazer eles assinarem algumas e nós podemos almoçar juntas para colocar a conversa em dia, que tal?-Beatrice propôs.

– Te espero no meu carro – disse pegando a minha bolsa e saindo.

Entrei no meu carro coloquei minha bolsa no banco do carona, liguei o rádio e um sorriso se abriu ao reconhecer a voz de Robert Plant.

Eu fechava os olhos enquanto aspirava a fumaça para meus pulmões, aquilo me acalmava de uma maneira inexplicável, quase tão prazeroso quanto tirar foto pra mim. Eu observava as pessoas com passos rápidos e largos, em seus ternos bem passados e suas maletas em mãos indo para seus trabalhos, a maioria não tinha tempo nem de admirar o sol nas tardes quentes, ou a chuva nas manhas frias. Eram apenas escravos de seus chefes, em um mundo conturbado.

Soltei a fumaça do cigarro e logo vi a porta da gravadora ser aberta por um homem maquiado, não demorou muito para que eu soubesse que se tratava de Gene Simmons.

Ele sentou-se ao meu lado no capo do carro.

– Helena não é? – Gene pergunta.

– Elizabeth – corrigi – Mas me chame de Lizzie, me chamar pelo nome me lembra quando minha mãe me dá uma bronca – disse rindo.

– Ok Lizzie – Gene disse olhando discretamente, mas não tão discreto para meus seios.

– Quer um? – perguntei mostrando a carteira de cigarros.

– Não obrigada, eu não fumo – ele negou.

– Milagre um roqueiro não ter vícios – disse surpresa.

– Todos tem seus vícios – ele disse dando de ombros.

– Por exemplo? – perguntei.

– Sexo – ele foi direto.

– Então somos dois – disse-lhe olhando em seus olhos.

– Seus olhos são lindos – ele disse analisando meus olhos.

– Pensei que um astro do rock seria mais criativo com as cantadas – disse rindo.

Gene fez uma careta e riu com meu comentário. Ele não devia estar acostumado com mulheres falando que suas investidas eram ruins.

– Já escutou muito essa? – ele pergunta.

– Honey, desde o colégio – eu disse – Pensei que você falaria algo como… – pensei e olhei pro Gene – Quer tocar no meu baixo, ou eu não sou baterista mas minha baqueta está pronta pra você – eu disse rindo sendo acompanhada pelo baixista.

– E essas são boas? – ele perguntou arqueando a sobrancelha.

-É ruim, mas se você consegue levar alguém pra cama com “seus olhos são lindos”, então eu não duvido da sua capacidade – levantei as mãos em rendição –

– As vezes eu nem preciso dizer nada – confessou.

– Isso não me admira, a maioria das mulheres tem um fetiche pela sua língua – dei de ombros.

– Você está inclusa na maioria? – ele foi direto em sua pergunta.

Soltei um riso pelo nariz enquanto balançava a cabeça em negativa, e olhei em seus olhos castanhos, me aproximei um pouco de seu corpo sem tirar meus olhos dos seus…

– Desculpe a demora Lizzie – escutei a voz de Beatrice.

Olhei pra frente Beatrice vinha com o resto da banda em minha direção, me afastei de Simmons lentamente pra não ficar estranho.

– Nem demorou tanto – respondi colocando o cigarro que eu havia esquecido que estava em meus dedos na boca e aspirando ar.

– Estamos atrapalhando algo? – Paul pergunta erguendo uma das sobrancelhas.

– Não, estávamos apenas conversando – respondi.

– Ok… – Beatrice disse me analisando desconfiada – Você não tinha parado de fumar? – Beatrice pergunta cruzando os braços.

– Eu parei de fumar na sua frente – respondi.

– Você mentiu pra mim!? – Beatrice perguntou incrédula.

– Eu omiti, é diferente – expliquei tentando me defender.

– Não, você não omitiu, você disse com todas as letras quando eu te perguntei – Beatrice disse.

– Ok…eu menti – admiti, dando de ombros.

– Isso vai acabar te matando – Beatrice suspirou.

– Eu posso morrer por dirigir um carro, mas nem por isso vou parar de dirigir – respondi.

Beatrice revirou os olhos e bateu o pé no chão com os braços cruzados, enquanto me olhava com um olhar que eu recebia da minha mãe quando era pequena.

– Sem DR, to com fome e fico brava facilmente quando to com estômago vazio – disse jogando o cigarro fora.

– Desisto de você – Beatrice disse jogando as mãos pra cima.

– Tchau pessoal – Beatrice disse entrando em meu carro.

– Tchau rapazes – eu disse entrando no carro.

Antes de sair lancei um olhar para Simmons que sorriu com malícia, coloquei meus óculos escuros e devolvi o sorriso e em seguida arranquei com o carro.

***

Estacionei e logo vi o grande letreiro em letras garrafais dizendo Luigi chamando a atenção com sua cor vermelha. Aquele sem dúvidas era meu restaurante favorito, não apenas por ser apenas de comida italiana, mas também por ser simples porém aconchegante.

Sai do carro acompanhada por Bea, entramos no estabelecimento, sentamos em uma mesa perto da janela onde poderíamos observar o trânsito caótico e pessoas apressadas passar rapidamente diante de nossos olhos.

Assim que sentamos na mesa um garçom veio nos atender.

– Eu vou querer uma lasanha – pedi.

– Eu quero uma massa ao molho vermelho – Beatrice pediu.

– E um vinho tinto seco número 6 do cardápio para acompanhar – mostrei ao garçom no cardápio.

– Logo trarei seus pedidos, com licença – o garçom se retirou.

– Você e o Simmons estavam apenas conversando? – Beatrice foi direta.

– Ele deu em cima de mim – admiti.

– E você?…

– Eu disse que pensava que um astro do rock teria cantadas melhores – respondi.

-Uh…isso deve ter doído no ego dele – Beatrice riu.

– Mas eu dei dicas de cantadas pra ele, quem sabe se ele der em cima de mim de novo ele não esteja melhor – eu disse.

– Eu ainda não acredito que você disse isso pra ele – ela riu incrédula.

– Ele até riu do meu comentário sobre a cantada dele – ri ao lembrar.

Depois de alguns minutos o garçom veio em nossa direção com nossos pratos e um vinho, logo começamos a almoçar e vez ou outra conversávamos sobre coisas banais, e às vezes conversávamos sobre os garotos do kiss, Beatrice estava me deixando a par de tudo.

***

– É uma banda mãe – disse ao telefone.

– Qual o nome mesmo? – Juliet pergunta.

– Kiss – respondi.

– São aqueles maquiados? – Juliet pergunta, eu poderia jurar que ela estava fazendo uma careta do outro lado da linha.

– Os próprios – disse.

– Seu irmão foi em um show deles – Juliet disse.

– Eu sei, eu estava junto … ta tudo bem ai em casa? – perguntei.

– Todos bem, sua irmã esta arrumando os preparativos do casamento dela – Juliet disse com animação.

Casamento, uma palavra que me causava arrepios e náuseas.

-Elizabeth?…

– Desculpe me distraí – disse fechando os olhos pra afastar os pensamentos.

– E a Bea, como ela está? – Juliet pergunta.

– Está bem, almoçamos juntas hoje – disse.

Ouvi a campainha apitar e suspirei.

– Mãe eu tenho que desligar, tem alguém tocando a campainha aqui – disse.

– Não atende já é tarde, pode ser um sequestrador – Juliet disse com a voz trêmula.

– Mãe, por Deus, deve ser a Bea – eu disse tranquilizando a mesma enquanto eu revirava os olhos.

– Tudo bem, então eu te ligo mais pra semana – Juliet disse.

– Diga ao papai que eu liguei, e manda um beijo pra todos ai – disse.

Ouvi a campainha apitar novamente.

– Já vai – gritei afastando o telefone.

– E diga a Charlie que se ela quiser desistir de se casar eu a apoio e ainda ajudo – disse.

– Elizabeth – Juliet me repreendeu.

– Eu estou brincando – menti.

– Sei – Juliet não acreditou, de fato ela me conhecia muito bem.

– Boa noite mamãe – eu disse.

– Boa noite querida, durma bem – Juliet despediu-se e desligou o telefone.

Coloquei o telefone no gancho e fui até a porta pra ver quem era o apressadinho ou a apressadinha que estava tocando minha campainha.

Abri a porta e me deparei com uma Beatrice toda arrumada com seu vestido vermelho em degradê até ficar preto, que dava em sua coxa, um sapato de salto preto e um batom vermelho nos lábios.

– Temos uma festa para ir na casa dos nossos chefes – Beatrice disse.

É mãe, parece que hoje eu realmente terei uma boa noite, mas não sei se dormirei em minha cama e muito menos se estarei desacompanhada.




Você faz um homem crescido chorar
Passeie como o vento em velocidade máxima
Eu te levarei a lugares que você nunca, nunca viu
Ligue isso
Adoro o dia quando nós nunca pararemos
Nunca pararemos, nunca pararemos
Resista
Nunca pare, nunca pare, nunca pare

Start Me Up – The Rolling Stones


Notas Finais


Heeey Honey

Criticas construtivas são bem vindas.

kisses


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