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História Heavy In Your Arms - Violet Hill


Escrita por: poisonquinn e Cricket

Notas do Autor


Heeey povo! :) Como vocês estão? <3 Para alegria geral, eu vou postar esse capítulo hoje no sábado e amanhã mais um porque sou uma alma caridosa -q Espero que gostem desse desfecho e segurem suas marimbas que ainda temos um longo caminho pela frente! Beijão!

Capítulo 52 - Violet Hill


Fanfic / Fanfiction Heavy In Your Arms - Violet Hill

Bury me in armour            
When I'm dead and hit the ground
My nerves are poles that unfroze

Sophie olhou apreensiva enquanto Deaton examinava Allison deitada na mesa metálica da clínica, notando a ruga entre suas sobrancelhas como um sinal de que algo não estava certo, pelo menos na concepção da garota Fletcher. Scott, Stiles, Lydia, Isaac e o pai da Argent estavam ao redor da mesa, embora o veterinário tivesse pedido encarecidamente que lhe dessem espaço para examinar a caçadora, porém, ninguém lhe dera ouvidos.

A garota Fletcher suspirou antes de seguir para o lado de fora da clínica pela porta dos fundos, não demorando a encontrar Claire sentada no chão, parecendo pensativa com os braços apoiados nos joelhos e, como Sophie imaginou, havia um cigarro entre seus dedos.

Claire a olhou de maneira insegura e Sophie se sentou ao lado dela, esboçando um sorriso confortador.

— Você está bem?

— Só nervosa. — A Winchester admitiu e sorriu de leve. — E você?

Sophie dera de ombros levemente. — Acho que a Allison vai ficar bem.

— Bem lobisomem? — Claire crispou os lábios.

A Fletcher riu de lado. — Bem... Sim.

A Winchester suspirou pesadamente e tragou o filtro de maneira demorada, deixando a fumaça sair por sua boca. — O Argent vai me matar....

— Não. Ele não vai te matar, Claire. Você salvou a vida da filha dele, pensou rápido e....

— Transformei a filha de um caçador de lobisomens em um lobisomem. — Claire fez uma pequena careta de desgosto. — Isso não foi inteligente da minha parte.

A porta se abriu repentinamente e Scott botou a cara para fora, encarando as garotas com um semblante ansioso. — Ela está viva.

Sophie riu de leve ao se levantar. — Graças a Deus... E...

— A mordida está curando. Deaton acha que ela vai acordar daqui algumas horas.

A morena sorriu antes de pular nos braços do alfa, abraçando-o de forma fraterna por longos momentos. Claire permaneceu sentada no chão, dando uma última tragada no filtro antes de apaga-lo na poça de água ao seu lado esquerdo.

— Claire, você vem? — Sophie a olhou de maneira preocupada. — Vamos entrar.

— Já alcanço vocês. — A Winchester esboçara um sorriso.

Scott e Sophie olharam a ruiva de maneira preocupada, porém, entraram de volta na clínica, deixando-a sozinha por mais alguns momentos. Claire se ergueu pouco tempo depois, brincando de acender e apagar o isqueiro e se dirigiu à porta da clínica, porém, a mesma se abriu e ela dera de cara com um par de olhos azuis gelados, pertencentes ao pai de Allison.

Christopher sempre fora indecifrável para ela, não lembrava muito ninguém que conhecia, embora o cuidado que tinha com sua família a fizesse pensar, mesmo sem querer, em Dean quando o assunto era Sam. O Argent travou o maxilar ao encarar a jovem caçadora e Claire esperou por alguma reação do tipo “matarei você” ou alguma arma sendo apontada para si, porém, o que viera fora apenas uma troca de olhares e um suspiro.

— Desculpe por antes. — Disse o mais velho por fim. — Não irei me justificar porque não tem justificativa. — Avisara com uma ruga entre as sobrancelhas. — Obrigado por salvar minha filha, Claire.

A Winchester concordou com um pequeno aceno da cabeça, e apesar do cansaço, conseguiu sorrir um pouco. — Allison matou um deles antes de ser atacada.

Chris a olhou intrigado. — Matou?

— Atirou uma flecha e ela ficou fincada no peito do Oni até ele se desfazer. — Contou a ruiva. — Antes de desmaiar ela disse que eu precisava te dizer alguma coisa.

— O quê?

— Ela não conseguiu completar a frase. Mas.... Acho que deve ser que te ama.

O Argent a olhou de maneira indecifrável. — Não é isso.... Porque fizemos isso antes dela ir. Ela disse que me amava, que tinha orgulho de tudo o que fizemos...

Claire repuxou os lábios. — Por curiosidade, o que vocês fizeram antes de vir?

— Uma iniciação. Ela fez a ponta das flechas com... Prata.

— Prata?

Chris a olhou intrigado. — Sim, mas... — Ele enrugou levemente a testa como se algo lhe ocorresse. — É claro!

— O quê? — Claire o olhou confusa.

— Precisamos ir até meu apartamento, eu explico no caminho. — O Argent falou apressado.

Claire assentiu de leve antes de entrar na clínica, encontrando o grupo reunido na sala onde Deaton cuidava dos cães, gatos e porque não, lobisomens feridos. — Acho que o Argent teve uma ideia, vou acompanha-lo. Vocês estão bem?

Os adolescentes assentiram. Lydia parecia um pouco pálida ao lado da mesa metálica onde Allison estava e Stiles estava encostado na pia, concordando com um breve aceno. Isaac se desencostou da parede. — Vou com vocês. Odeio esperar.

— Tudo bem. — Claire esboçara um sorriso. Despediu-se de Sophie e Scott e saiu da clínica, acompanhada de perto pelo beta até o carro onde Christopher já estava sentado ao volante, esperando pelos adolescentes.

Assim que tirou o carro da vaga, o Argent olhou para a ruiva ao seu lado e o beta no banco de trás. — Isaac, você se lembra da máscara que lhe mostrei?

— A máscara quebrada do Oni?

Claire o olhou com um pouco de curiosidade. — Você estourou a máscara de um Oni?

O mais velho riu levemente. — Sim. Foi minha primeira negociação, na verdade. Eu tinha dezoito anos e meu pai me enviou para vender armas a um clã da Yakuza, mas acontece que um deles estava possuído por um Nogitsune e, por consequência, os Oni apareceram para dar cabo dele. — Ele fez uma pausa. — Eu achei que fosse morrer naquela noite, pra ser honesto... Então quando vi uma chance de revidar, eu não pensei duas vezes e atirei num deles. Meu pente estava com as balas de prata que eu mesmo fiz na iniciação.

— A flecha da Allison o perfurou e ficou lá o suficiente para mata-lo. — Comentou Isaac, apoiando as mãos em ambos bancos da frente. — Talvez prata seja tóxica para eles...

— Quantas flechas ela fez?

— Seis.

Claire esboçara um sorriso. — Espero que você tenha um arco extra para me emprestar.

O Argent trocara um sorriso com a ruiva, acelerando um pouco mais para que chegassem mais rápido ao apartamento, o que levou cerca de vinte minutos que se pareceram muito com horas na concepção dos três.

Isaac acompanhou os caçadores até o elevador, torcendo de leve os lábios assim que as portas metálicas se abriram. Travou o maxilar assim que as mesmas se fecharam e olhou para cima, decidindo prestar atenção na musiquinha sem graça que tocava num volume baixo, quando sentiu alguém pegar em seu braço.

Claire esboçou um sorriso para o beta quando ele a encarou, apertando um pouco seu braço até que as portas do elevador se abriram. Sua mão escorregou da jaqueta e Lahey esmagou os dedos dela por um momento para que seguisse de mãos dadas com a garota até o apartamento dos Argent.

Christopher abriu a porta do cômodo em que ele e Allison mantinham o arsenal junto a uma bancada de trabalho, ainda bagunçada com um case aberto e nele, mais cinco pontas de flechas não terminadas.

— Já fez uma flecha? — Ele perguntou à ruiva enquanto tirava a jaqueta apressadamente para que tivesse maior mobilidade.

— Não. — Claire respondeu com sinceridade. — Balas sempre foram as campeãs de audiência.

O mais velho riu enquanto preparava tudo na bancada de trabalho para derreter a prata, além do molde que Allison usara em sua primeira flecha. — É um pouco trabalhoso, se quer saber....

Isaac umedeceu os lábios e deixou os caçadores no cômodo, seguindo silenciosamente até o quarto de Allison. Acendeu a luz e se sentou na beirada da cama, observando as adagas curtas que a mesma costumava treinar, girando-as nas mãos de maneira tão rápida que ele se perguntava como não feria os dedos.

Era estranho pensar em tudo o que acontecera naquela noite. Viu Allison morrer, mas também vira Scott mordê-la momentos antes dela perder a consciência, além da reação no mínimo raivosa do pai da morena quando fora falar com Claire a ponto de ameaça-la com uma arma. E ainda assim... A jovem parecia bem.

Isaac não conseguia entender como ela conseguia sempre estar bem, não depois de tudo o que ocorrera. Sentiu um nó na garganta e respirou fundo, esfregando os olhos de maneira nervosa por não querer dar o braço a torcer e desabar ali, cercado pelo cheiro adocicado dos perfumes de Allison e na cama onde tinham feito amor.

Sentia-se tão envolto por aquelas lembranças que só se deu conta que Claire tinha passado de um cômodo para o outro quando a escutou na cozinha, mexendo nos armários. Lahey suspirou e se levantou da cama, seguindo com certo cansaço até o outro espaço do apartamento.

Claire tinha separado três canecas iguais e acabara de programar a máquina para passar café, esboçando um sorriso ao ver o beta entrar na cozinha e se sentar numa das cadeiras do balcão, já que não havia mesa ali.

— Você está bem? — Ela quis saber.

— Você sabe que eu não sou espirituoso o suficiente pra dizer que estou bem.... Então não, não estou.

Claire riu baixo. — É por isso que a gente precisa de café.

Lahey respirou de maneira profunda. — Como você consegue?

— O quê?

— Sempre parecer bem, não importa o que aconteça.

A Winchester o olhou de maneira intrigada antes de se debruçar na bancada, passando a ponta do dedo pelo mármore escuro. — Isso é... Uma grande farsa.

— Como assim?

— Eu não estou bem o tempo inteiro, Isaac. — A ruiva comentou. — Ninguém está, na verdade. Mas é o modo como lidamos com a situação.

Ele umedeceu os lábios. — Acha que eu vou conseguir fazer isso algum dia?

— Você já faz.

Lahey encarou o próprio colo por alguns momentos e Claire encheu sua caneca com café, empurrando-a delicadamente para ele. Deu a volta na bancada e colocou a mão em seu ombro, fazendo um carinho em seu braço quando Isaac simplesmente se virou e passou os braços ao redor do tronco dela, encostando a cabeça acima de seu umbigo, já que ele ainda estava sentado.

Claire respirou fundo e fez um carinho no topo da cabeça de Isaac, mexendo brevemente em seus cabelos.

— Eu acabei de perceber que.... Estou sozinho.

— Sozinho?

— Brian era meu guardião e... Ele foi embora. A Alek morreu... O Dallas foi embora... Karl também deixou a cidade... — Havia um pouco de pesar em sua voz enquanto falava e Claire sentiu o peso de suas palavras, como se percebesse que, assim como o beta, estava só.

— Você tem a mim, Isaac.

Isaac se soltou de Claire fungando quando escutou o pai de Allison falar.

— Tem a Allison, o Scott, Claire.... Você não está sozinho. — Garantiu ele. — Nenhum de nós está.

Enterre-me em uma armadura         
Quando meu corpo cair no chão.
Minha coragem são postes que não congelaram.

(Violet Hill – Coldplay)              


Notas Finais


Pessoal, gostaria de pedir pra vocês que são fãs de HP pra darem uma olhadinha na minha nova fic :D Ela está nos primeiros capítulos ainda e estou bem animada com o andamento dela :) Enfim, deixo o link aqui pra vocês que ficaram curiosos!
IVORY HEART: https://spiritfanfics.com/historia/ivory-heart-8755616
PLAYLIST ATUALIZADA: https://open.spotify.com/user/timelady93/playlist/4PyjID7lPR4EDAlXupogi4
TRAILER FEITO PELA @Artemisz: https://www.youtube.com/watch?v=MVVWgpyBT3g&t=2s


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