1. Spirit Fanfics >
  2. Heavy In Your Arms >
  3. Angel with a shotgun

História Heavy In Your Arms - Angel with a shotgun


Escrita por: poisonquinn e Cricket

Notas do Autor


Olá pessoal! Capítulo novo pra vocês :3 espero que gostem! Obrigada a todo mundo que ainda acompanha essa história, comentam e favoritam *-*

Capítulo 61 - Angel with a shotgun


I'm an angel with a shotgun          
Fighting til' the wars won
I don't care if heaven won't take me back

 

Fora num sobressalto que Claire acordou de madrugada. Estava escuro demais para ser hora de ir para a escola e a adolescente viu pelo canto dos olhos um par de olhos azuis que não eram de Derek e, em seguida, o mesmo par estar próximo o suficiente para que reconhecesse o dono: Peter.

O Hale mais velho tapou sua boca quando ela se sentou na cama e num estado de semitransformação, indicou os arredores como se alguém estivesse por perto. Quase sem fazer barulho, Claire pegou a pistola embaixo do travesseiro e apenas a segurou como se esperasse por algum movimento brusco vindo da penumbra.

Algo assoviou no escuro e Claire viu um machado militar numa das pilastras de concreto do loft, seguido por uma voz mecânica.

Olá, Peter. Acho que você sabe porquê eu estou aqui, portanto não teremos formalidades. Vou matar Claire primeiro e depois, você. E não se preocupem, porque o Derek vai ser o próximo.

A ruiva só teve tempo de segurar na arma com alguma força quando Peter a arrancou da cama e correra com ela nos braços até a entrada do loft, desviando com muita sorte de outro machado militar que fora atirado contra eles. Claire soltou o ar quando se viu carregada pelo lobisomem mais velho e apontou a arma para trás antes que a porta do loft se fechasse, enquanto o Hale descia desesperadamente as escadas.

— Balas não vão ajudar, ruiva!

— Mas que droga foi aquela?

— Explico no caminho!

Claire queria muito perguntar “caminho de onde”, mas quando fora jogada no banco de trás de um carro escuro e Peter simplesmente se enfiara na frente gritando para que o motorista acelerasse, isso pouco importou. Ela se sentou desorientada e  endireitou-se para que pudesse ver o motorista, que era ninguém menos que o pai de Allison, Christopher.

— Devo perguntar o que era aquilo? — A adolescente ergueu as sobrancelhas.

— Um assassino de aluguel. — Peter e o Argent responderam ao mesmo tempo.

A Winchester coçou a cabeça. — Ok... Mas isso é...

Peter pareceu bufar antes de olhá-la como se tivesse dito algo extremamente óbvio e entediante para ele. — Ruiva, tem um assassino de aluguel atrás de nós. O porquê, eu não tenho ideia. Quando cheguei, percebi que tinha alguma coisa errada porque ele já estava lá dentro esperando.

— Espera, ele estava...

— Dentro do loft. — Chris respondeu. — Ele deve ter esperado uma oportunidade pra se instalar e ter observado vocês uns dias antes de fazer isso. E claramente ele não queria apenas vocês dois.

— Ele queria o Derek, também. — Claire comentou. — Só que o Derek não está na cidade, então...

— Garanto pra você que ele ficaria bem contente de matar nós dois. — Respondeu Peter um tanto irônico. — Irritou alguém ultimamente, ruivinha?

— Eu ia te fazer a mesma pergunta porquê ele aparentemente te conhecia. — Rebateu a garota.

Peter crispou os lábios e suspirou. — Ok. Ele é chamado de “O Mudo”. Não se sabe nada sobre sua vida antes dele se tornar um assassino, tudo o que se sabe são rumores de que ele foi um super soldado exposto a muita merda governamental.

— Tipo um Steve Rogers que deu errado?

— Precisamente. Toda a parte que ele usaria para se comunicar foi retirada. Quero dizer a boca, a língua, os dentes, as cordas vocais... E ele foi refeito. Os sentidos são aguçados, ele é ágil, forte...

Claire suspirou. — Ok, mas o que um super soldado sem boca quer com você, comigo e com o Derek?

— Se não estou enganado, deve ter um valor em dinheiro pelas cabeças de vocês. É só assim que o Mudo trabalha. — Respondera Christopher enquanto dirigia. — Vou deixar você com a Allison e a Lydia, Claire.

— Não, espera. Se esse cara é um caçador de recompensas, ele não vai parar de vir atrás da gente. — Argumentara. — Me deixa na casa do Scott. Ele é um alfa genuíno, vai ser mais seguro.

— Não tem necessidade de envolvermos o Scott nisso. — Ponderou o Argent.

— Chris, eu não vou arriscar o pescoço da Lydia e muito menos da Allison com um caçador de recompensas que carrega machados militares. — Claire levantou as sobrancelhas. — Me deixa na casa do Scott.

Peter dera de ombros num claro sinal de que não se importava e o Argent suspirou antes de manobrar o carro para mudar de rota, fazendo a ruiva deitar no banco de trás ainda segurando a pistola.

Não havia muito o que dizer e o caminho fora curto até a residência dos McCall. O Argent decidiu que era melhor para Melissa e até mesmo Rafe vê-lo do que Peter, já que o Hale não era muito bem-vindo ali.

— A propósito, obrigada. — Claire comentou baixo quando ela e Peter ficaram sozinhos na SUV.

— Se eu deixasse o Mudo abrir um buraco na sua cabeça, a minha era a próxima, querida. — Rebateu Peter com sarcasmo.

— É, mas você poderia ter me largado pra morrer. — Ela comentou. — Eu não ia acordar a tempo de atirar.

Peter riu de leve e em seguida dera de ombros. — Eu acho que você ia, mas ainda assim, ele te mataria e depois eu teria que explicar pro Derek que deixei a namorada dele ser morta, então eu ia morrer de qualquer jeito e dessa vez ele ia espalhar pedaços do meu corpo por toda a cidade pra não ter nem a chance remota de eu voltar.

Claire dera risada e viu Chris acenar da porta dos McCall, onde Melissa e Scott se encontravam. — Cuide-se. — Falou antes de se arrastar até a porta do lado da calçada e o Hale ergueu uma sobrancelha.

— Que gracinha. É pra eu me sentir protegido?

— Não. Foi só por formalidade, mas faça o favor de não fazer com que o Argent seja morto. — A garota bufara antes de sair do veículo, atravessando o jardim rapidamente.

— Oi Claire... Você está com sorte, o Rafe não está aqui hoje. Ele vem nas quintas pra jantar com o Scott. — Melissa comentou e em seguida riu de leve. — Está um caos, entre.

— Obrigada, desculpe por...

— Nem comece. — Scott riu de leve.

O Argent também riu. — Cuidem-se, até mais. — Falou, batendo levemente no ombro de Claire antes de se afastar e entrar na caminhonete, deixando a residência dos McCall.

Melissa fechou a porta e suspirou. — Ok, o quarto de hóspedes...

— Que nós não temos mais. — Scott ergueu a sobrancelha.

— Não temos?

— Nós vendemos a cama, mãe. E virou o quarto da bagunça.

A enfermeira bufara, batendo a mão na testa. — Oh Deus...

Claire olhara de um para o outro com a arma na mão, decidindo coloca-la na mesinha do telefone. — Ah... Olha, não precisa se preocupar, não me importo de dormir no chão.

— Claro que não! — Scott pareceu indignado. — Você dorme no meu quarto.

— Parece bom. — Melissa comentara. — Querido, você...

— Eu arrumo tudo, mãe. Pode deixar.

Melissa assentiu e ajeitou o robe azul levemente no corpo. — Claire, ahm... A sua arma...

— Vou levar lá pra cima. Sei que o Scott tem... Garras e tudo, mas eu não tenho, então... — A ruiva dera de ombros levemente antes de pegar a pistola da mesinha — Obrigada por me deixarem ficar aqui.

— Não há de quê, querida. Vamos, vocês têm aula amanhã e eu acordo daqui a... Três horas pra trabalhar. — Melissa riu de leve.

Os três subiram assim que Melissa apagou as luzes. A mãe de Scott seguira para seu quarto, enquanto a ruiva e o garoto iam até o outro cômodo. O alfa suspirou antes de mexer no guarda roupa.

— Eu fico na poltrona. — Claire comentara ao ver a poltrona estofada cheia de roupas.

— Ela é desconfortável.

— Scott, eu não vou conseguir dormir. — Lembrara e ele respirou fundo antes de virar para olhá-la. — Vou ficar bem, não é a primeira vez que eu viro a noite, então... Está tudo bem.

Scott repuxou os lábios e avançou até a poltrona, jogando suas roupas no chão para que a garota pudesse sentar no móvel e ele fosse até a porta, apagando as luzes antes de se jogar na cama.

— O que aconteceu? — Perguntou assim que ela se ajeitou na poltrona com a arma na mão.

— Caçador de recompensa. — Comentou a ruiva, olhando pela janela. — Estava atrás de mim, do Peter e do Derek.

— De você? Por quê?

— Não faço a menor ideia. Era um cara estranho... Peter o chamou de O Mudo, e disse basicamente que se a grana for boa, ele faz o trabalho. — Ela suspirou. — Mas isso foi muito...

— Aleatório?

— Exatamente.

O alfa torceu o nariz e repuxou os lábios, sem conseguir ficar parado na cama em qualquer posição, enquanto Claire estava com as pernas em lótus em cima da poltrona, com a arma na mão direita enquanto a esquerda servia de apoio para seu queixo. E por mais inquieto que Scott estivesse, ele acabou adormecendo após um tempo, ao contrário da caçadora.

Claire observou o quarto sair da penumbra e ser iluminado pelo sol tímido e meio encoberto de nuvens naquela manhã. Ouviu Melissa no outro quarto e esperou que ela saísse para esticar um pouco as pernas, caminhando devagar pelo cômodo assim que colocou a arma na poltrona.

Scott acordara devagar com o despertador apitando, fazendo-o bufar e abrir os olhos, mirando primeiramente o teto branco e, em seguida, percebendo que não estava sozinho no quarto, já que Claire andava de um lado para o outro.

— Você dormiu?

— Cochilei. — A ruiva comentou. Não era totalmente verdade, mas Scott já tinha ficado agoniado por vê-la na poltrona, então nada mais justo que deixa-lo menos preocupado. — Estamos com um problema que todas as minhas coisas estão no loft.

Scott jogou as pernas pra fora da cama e bocejara. — Te empresto as minhas roupas. Não devem ficar grandes em você, somos praticamente da mesma altura. — Argumentara e apontou o guarda-roupa. — As coisas estão todas ali. — Apontou a porta meio aberta. — Já venho. — Ele se se espreguiçou e seguiu sonolento até o banheiro.

Claire escolheu as roupas mais do fundo do guarda roupa, que consistiam numa camiseta com uma camisa xadrez por cima, calças jeans e até tênis, optando por não pegar as meias de Scott já que isso seria um pouco esquisito. Passou a mão pelos cabelos e suspirou, sem saber aonde deixar a arma já que não era algo que ela costumava usar para ir para a escola.

Scott voltara do banheiro com uma cara amassada, mas um pouco mais desperto. Sorriu de leve para a garota e viu a arma em suas mãos. — Esconde no guarda roupa, depois passamos aqui e eu vou com você até o loft. — Comentou.

— Obrigada. — Ela sorriu de leve e seguiu até o banheiro. Observou seu reflexo cheio de olheiras e um pouco de preocupação, lavou o rosto e fez a higiene com o que dava naquele momento, sentindo-se consideravelmente melhor.

Ouviu Scott descer as escadas e assim que terminara, fez o mesmo. Observou-o devorar uma tigela de granola enquanto ela se limitou a tomar café e morder uma torrada, permanecendo naquele silêncio agradável até estarem prontos para a escola.

— Espero que eu me lembre da senha do armário. — Claire falou e fez uma careta quando saíram da residência dos McCall e Scott, de mochila e com um capacete numa das mãos, trancara a porta, rindo levemente.

— Verdade, você também está sem material... — Comentou ele. — Ah, mas não se preocupa, primeiro dia raramente tem alguma coisa, é só a apresentação do conteúdo e coisas assim. — Falara, dando de ombros antes de jogar o capacete para a ruiva, que o colocara na cabeça. — Claire...

— Sim?

— Sei que você não dormiu. Não porque não estivesse cansada, mas... Por estar preocupada e isso não tem nada a ver com o assassino de aluguel. — Comentou o rapaz um pouco sério. — Você está preocupada com o Derek.

Claire sorriu um pouco e fez que sim com a cabeça. — Exatamente.

— Olha, ele... Ele é o Derek, tenho certeza de que ele está bem. Naturalmente confuso, sim, mas acho que ele está bem. — Argumentou Scott. — Eu nem imagino como ele está depois do que houve, quer dizer....

— Ele disse que... Quer pegar o poder de volta, mas... Não acho que isso seja possível. — Disse a ruiva e dera de ombros. — Por isso ele está longe, por achar que tem jeito disso acontecer. Quando eu disse que... Talvez não tivesse como, nós brigamos.

Scott repuxou os lábios. — Nem mesmo o Deaton sabe o que é isso, e o Deaton sabe de muita coisa.

— Sim. Talvez... Talvez ele tenha buscado uma segunda opinião ou simplesmente esteja caçando a Kate Argent. — A ruiva comentou. — Mas enfim... Vamos pra escola.

O alfa assentira, embora não estivesse totalmente certo de que a ruiva estivesse bem, no entanto, sabia que aquele era o máximo que ela se abriria sobre o que realmente a preocupava e respeitou isso. Subiu na moto com a garota e seguiram até a escola.

 

~*~

 

Claire bocejou. Trocaria aquele primeiro dia de aula por uma cerveja e um dia inteiro de sono, ouvindo quase nada do que seus amigos conversavam e estando totalmente alheia ao modo que era encarada por Kira. A kitsune se mexia incomodada cada vez que a olhava e, mais importante, encarava as roupas que usava como se aquilo fosse uma ofensa pessoal, no entanto, a caçadora nem percebia isso, tirando cochilos ocasionais durante as três primeiras aulas em que o cronograma era passado.

Scott não tivera tempo de explicar a ninguém além de Stiles o que tinha acontecido, já que fora arrastado até o vestiário para a reunião com o time de Lacrosse e os avisos do treinador Finstock sobre os novos alunos e os dias de treino.

Kira, por sua vez, decidiu fazer o impensável. Viu a ruiva desmaiada na mesa durante o intervalo e, sem muita cerimônia, jogara o livro pesado de história sobre a carteira, assustando-a.

— Kira?! — Berrou Sophie assustada. — Mas o que você tá fazendo?

— Por que você está usando as roupas do Scott, Claire? — Perguntou a kitsune assim que a ruiva levantou a cabeça, tanto pelo susto como pela raiva nas palavras dela.

Claire esfregou os olhos. Realmente, era melhor ter ficado com uma cerveja ou ter ido até o loft mesmo sabendo que o assassino poderia estar lá. — Kira...

— Eu te fiz uma pergunta simples, é só responder! Por quê?

— Passei a noite na casa dele. — Claire passou a mão pelos cabelos e se esforçou para encarar a garota. — Porque — A Winchester levantou a mão antes que Kira voltasse a esbravejar. — Alguém invadiu o loft, na verdade... quem me tirou de lá foi o Peter.

Allison, que estava conversando com Lydia e Malia, parou de falar, assim como o casal de garotas. — Peter?

— O mesmo Peter que me mordeu num campo de Lacrosse?

— E que nos largou com Berserkers?

— Esse mesmo Peter?

Claire bufara audivelmente e concordou com a cabeça. — Esse mesmo Peter. E o seu pai, Allison, eles me tiraram do loft e eu só tive tempo de pegar minha arma. Nada de roupas, mochila... Nada. — Ela suspirou. — Seu pai queria me deixar com vocês, mas eu disse que era arriscado, então pedi pra me deixar na casa do Scott por ele ser um alfa.

— Por que tinha um assassino atrás de você? — Lydia perguntou receosa.

— E por que você não foi pra minha casa?! — Bufou Sophie indignada.

A ruiva suspirou. — Porque eu não queria arriscar sua vida com isso, Sophie. O assassino atirava machados militares na gente, porra! Não tinha como.... Kira, eu sinto muito, mas eu não tenho tempo pra você ficar dando piti por causa do Scott. Se quiser alguma coisa, só fale com ele. Eu passei a droga da noite em claro, segurando uma arma achando que ia ser morta.

As meninas ficaram mudas assim que Claire terminou de falar e a ruiva respirou fundo. — Eu sabia que a cerveja era melhor do que o primeiro dia de aula. — Crispou os lábios e se levantou, passando pelas garotas.

Sophie arregalou os olhos e, sem pensar, puxou Claire pelo pulso com alguma força, fazendo-a voltar para perto delas. No entanto, mesmo exausta, a ruiva ainda era ágil o suficiente para dar um puxão de volta e quase derrubar a Fletcher numa das mesas, afastando-se do grupo sem dizer uma palavra.

Podia ir embora, na verdade, poderia ir até o loft para trocar de roupa e pegar suas facas ou simplesmente desabar na cama e dormir até o final da tarde. Claire nunca se sentira daquela maneira.... Exausta e ao mesmo tempo raivosa a ponto de ser rude com suas amigas.

Sentou-se do lado de fora do prédio escolar e massageou a testa várias vezes como se isso lhe desse algum alívio. E de tão absorta, nem percebera quando alguém se sentou perto dela, pigarreando de leve.

— Desculpe por ter tentado segurar você. — Sophie comentou arrependida e Claire a encarou.

— Não, Sophie. Eu que peço desculpas.... — Ela dissera, repuxando de leve os lábios. — Não devia ter empurrado você, isso foi...

— Já passou. — A Fletcher garantiu com um sorriso. — Só quero saber o que realmente aconteceu, Claire.

A ruiva mexeu os ombros e a observou, desde a ponta do nariz até o topo da testa. Os cabelos dela estavam presos num rabo de cavalo com alguns fios soltos diante do rosto de maneira desleixada.

— Foi o que o Chuck disse, na verdade.

Sophie enrugou a testa. — O profeta?

— Sim... Quando subi com ele, perguntei sobre minha mãe. — Claire explicara e em seguida, suspirou. — Alasteir me disse que a ofereceu como compensação para o meu pai, mas... Chuck me confirmou que ela não estava no inferno e... Bem, eu imaginei que ela estivesse no céu.

— E está, não é?

— Não.

Sophie a encarou intrigada. — Não? E aonde ela está, então?

— No purgatório. Mas.... O problema é que.... Pelo que ele disse, o purgatório é um local para onde as criaturas sobrenaturais vão depois que morrem, então...

A Fletcher não demorou a perceber aonde Claire queria chegar e a interrompeu, colocando a mão sobre a dela. — Está dizendo que sua mãe era uma criatura sobrenatural, é isso?

— Talvez ela fosse uma druida.

Sophie mordeu o lábio e em seguida, seus olhos se arregalaram. — Não, Claire.

— O quê?

— Druidas são humanos que foram abençoados pelo poder das fadas. Nem todos os druidas têm poderes, mas o conhecimento deles veio das fadas. — Sophie fez uma pausa e a encarou. — Tudo isso está num dos livros que o Deaton me emprestou. E quando... Quando os druidas apresentam habilidades ligadas à natureza, como é o seu caso, significa que eles têm uma conexão mais direta com... Com as fadas.

— Minha mãe era uma fada?

Sophie dera de ombros. — Talvez.

Claire puxou o ar de maneira demorada e em seguida, relaxara os ombros. — Por que ela não me disse... Então...

— Talvez ela quisesse te contar, Claire. Mas não teve tempo. — Rebateu a garota e a olhara nos olhos. — Você só tinha onze anos quando ela se foi, talvez não compreendesse o que ela te diria.

— Acho que você tem razão. — A garota de cabelos acobreados comentou em baixo tom. — Obrigada, Soph.

— Ah, que isso, eu não fiz nada de mais. — Ela riu divertida. — Vamos, nós temos aula, esqueceu?

— Verdade. Embora eu esteja morrendo de sono.

— Não é você se não está com sono.

— Ei, qual é? — Claire rira.

Sou um anjo com uma espingarda        
Lutando até ganhar a guerra
Eu não me importo se o céu não me trouxer de volta

(Angel with a shotgun – The Cab)       


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...