História Heirs - Home Sweet Home

Eu estava definitivamente paralisado como assim dois? Olhei para Sakura expressando todo o meu medo, caralho.
  - Agora é a hora que a gente surta? -Confirmei com a cabeça. -Ei você deveria dizer que vai ficar tudo bem. 
  -Desculpa amor, mas eu não gosto de mentir. -Ela riu.
  - Parabéns queridos. -Minha mãe disse totalmente encantada. -Acho que agora não vão ter problemas em escolher os padrinhos. -Ela soltou uma risadinha incapaz de perceber que nós estávamos desesperados sem saber o que fazer.
  - Parabéns meus amores. -Minha sogra parecia emocionada. -Espero que não esteja chateada pela nossa conversa minha filha e espero ser incluída por você no próximo evento e não pelo seu noivo. -Sakura me olhou sorridente. 
  - Meu pai parece paralisado mamãe. -Elas riram.
  - De um tempo a ele, do nada ele tem dois netos. 
                      SAKURA 

Sabia que Sasuke tinha dedo em toda essa história dos meus pais só não sabia o quão envolvido ele estava.
Aparentemente a visita ao meu pai foi mais que para trocar meu coordenador de tese. Neguei com a cabeça, como eu pude acreditar nisso?
Não podia negar que eu estava muito assustada com toda essa história de ter duas crianças, afinal como eu daria conta? Como eu conseguiria dormir e amamentar dois de uma vez só? 
  -Vai ficar tudo bem. -Eu disse para Sasuke que riu.
  -Estamos perdidos amor. -Eu odeio a sinceridade dele.
  -Seremos padrinhos da garotinha é óbvio. -Ino disse totalmente empolgada. -Vou ensinar tudo para ela. -Sasuke fez careta.
  -Nem acredito que vem um mini teme por aí. -Naruto disse enquanto nos sentavamos um pouco eu estava faminta, isso era fato. -Sakura-chan já teve algum desejo maluco?
  -Não, nenhum. -Dei de ombros. -Mas fome o tempo inteiro. Cade Itachi e Izumi?
  - Viajando. -Sasuke disse. -Foram comprar sei la o que para o casamento sei lá onde.
  - Para a nossa sorte, eles iriam morrer de rir da nossa cara. -Ele concordou.
  Preciso dizer que Nora é a melhor cozinheira de todo o reino unido, obvio que eu comi de tudo. Saímos de la no fim da tarde ja que Sasuke ainda iria a empresa.
  - Não acho que você deva ficar andando por aí amor. -Olhei para ele com atenção. -Você está duas vezes mais frágil agora.
  - Olha é melhor você nem continuar. -Rolei os olhos. -Não tem diferença alguma se é uma ou duas crianças. -Ele continuou resmungando algo incompreensível por um tempo. -Olha imagina se algo acontece enquanto eu estou sozinha em casa ou no hotel. -Resolvi apelar para o lado sensível dele. -Ate você chegar até mim pode ser tarde demais. 
  - Não fala isso. -Ele estacionou o carro, descemos e logo estávamos no andar dele. -Naomi eu quero ate o fim da tarde telefones de duas enfermeiras. -Olhei para ele confusa. -Pegue referências e analise os três ultimos locais de trabalho. -Ela assentiu. -Veja alguem com disponibilidade de horário para passar o dia com a minha mulher, eu mesmo entrevistarei.
  - Serio isso? Eu não estou doente! -Ele deu de ombros.
  - Você sabe que eu não corro riscos. -Ele tornou a olhar para ela. -De preferência às de meia idade que saibam cuidar de crianças. -Tornou a olhar para mim. -Acho que agora mais que nunca iremos precprecisar. 
 Ele me deu um beijo na testa e entrou para a sala dele, ainda não conseguia acreditar no que eu tinha ouvido ele era reamente louco.
Fiquei por um tempo conversando com Ino sobre tudo o que aconteceu até o surto de Sasuke. Ela disse que não imaginava outra coisa dele e pensando bem nem eu.
Eu sabia que ele queria cuidar tanto de mim quanto das crianças, mas eu queria decidir por mim se vou trabalhar aqui ou não enquanto não ganho meus filhos.
Minha sogra chegou à empresa ja quase na hora de encerrarmos o dia sorrindo de orelha a orelha.
  - Boa tarde querida. -Me levantei e a abracei. -Vim buscar você para começarmos a comprar algumas coisas para os bebês.
  - Mãe algum problema? -Sasuke saiu da sala onde estava.
  - Oi meu filho, vim sequestrar minha nora para irmos às compras. Afinal temos duas crianças para vestir dois quartos para decorar.
  - Se vocês esperarem alguns minutos eu irei com vocês. -Fiquei super animada, mas parei para pensar.
  - Você vai com a gente por quê quer ir ou porque está sendo um maníaco por segurança? -Ele me olhou com uma cara fingindo inocência. - Você é inacreditável. -Cruzei os braços e ele sorriu.
  - Eu já volto. 
  - Acho que vou aproveitar e tirar Fugaku do escritório também.
  - Tia Mikoto você tem que falar com Sasuke que eu não estou doente ou ele vai me deixar louca.
  - Ah minha querida eu te entendo muito bem, ele e identico ao pai.
  - Ele basicamente me arrumou duas babás e não são para as crianças. -Bufei frustrada enquanto ela ria e ligava para o marido.
  - Vou fazer Fugaku ter uma conversa seria com ele. -Disse assim que desligou.
  - Se for sobre os cuidados com Sakura desiste. -Ele disse saindo da sala. -Não vai acontecer, ela está passando por um momento delicado. Isso não está aberto a discussão.
  Fomos em direção ao shopping e eu não sabia o que fazer para mostra-lo que eu estava bem e que podia sim lidar com algumas coisas.
  - Não vai dizer mais nada? -Olhei para ele e suspirei negando. 
  - Iria adiantar? -Ele fez que não com a cabeça.
  - So assim eu terei um pouco de paz de espirito.
 Suspirei frustrada, mas assenti e me forcei a sorrir tentando ver pelo lado dele também eu não tinha ideia de que era assim que ele se sentia.
Era obvio que os paparazzi nao perderiam por nada a oportunidade de uma foto nossa, Sasuke pegou minha mão e bufou olhando em direção a uma camera.
Meus sogros chegaram logo depois e entramos os quatro no shopping e eu admito que ja amo comprar coisas para meus filhos. Tem cada coisa mais linda que as outras. Ate Sasuke se animou no final e acabamos nos excedendo um pouco ou talvez muito.
Ainda não tinha certeza sobre nada em relação aos quartos das crianças e nem se seriam mais de um nesse primeiro ano de vida deles.
Acho que seria mais comodo para mim principalmente se fosse um só. Precisava rever meus planos de montar eu mesma o quarto e achar uma decoradora que deixasse bonito e funcional, acho que branco era a melhor opção quanto mais neutro melhor.
  - Acha que consiguimos nos mudar hoje ainda? -Sasuke me perguntou. - Quero dizer você se sente em condição de arrumarmos algumas coisas? Estou com as chaves.
  - Claro é o que eu mais quero amor. -Arregalei os olhos envergonhada ainda precisava me acostumar a chama-lo por algo carinhoso desse tipo. Ele sorriu e apertou minha mão.
  - Então vamos comer por aqui e vamos logo para o hotel, depois na casa dos seus pais.
  - Para quê? 
  - Pegar seus documentos e pertences que queira levar consigo, amanhã pegamos tudo meu na casa dos meus pais.
  - Sasuke eu realmente queria ir para casa logo, descansar o máximo que eu consegui e ter uma noite calma. -Ele me olhou. -Amanhã eu vou na casa dos meus pais e pego tudo e depois se você quiser pego suas coisas.
  - Tudo bem princesa como você quiser. -Nos juntamos aos pais dele na praça de alimentação e eu me sentia uma criança comendo fast food enquanto os três faziam sua refeição corretamente.

                        SASUKE

Sakura finalmente começou a comer decentemente, pelo menos em quantidade. E isso parecia estar refletindo no corpo dela que ja tinha sinais que para quem não sabia da gravidez imaginava que ela tinha exagerado na comida.
O médico nos explicou que a barriga começa a ter um formato arredondado somente no meio do quinto mês e nós ainda não estavamos lá.
Minha mãe parecia empolgadíssima com a ideia de duas crianças e dizia para Sakura que dois é um ótimo número assim as crianças não estariam sozinhas nunca e não aconteceria o que aconteceu lá em casa, o Itachi cresceu sem ninguém e quando eu nasci ele não tinha o menor interesse em mim.
Em tese era uma maravilha queria mesmo era ver na prática como nós dois cuidaríamos de uma criança ou melhor de duas.
Quanto mais eu pensava no assunto mais desesperado eu ficava e pior a situação parecia então eu decidi esquecer todas essas coisas que so deveriam me preocupar daqui pelo menos quatro meses.
Sakura parecia mais empolgada com suas batatas que com o assunto criança e eu não a culpo também não quero pensar nisso por enquanto.
Chegamos ao hotel mais que felizes em poder finalmente nos mudar, ja que tinha especificado que gostaria de manter os móveis. A unica coisa que mudaríamos seria a cama óbvio, mas Sakura poderia cuidar disso amanhã com calma.
Depois de instalados deixei tudo no closet e fui tomar um banho rápido enquanto ela arrumava as poucas coisas que tinha trago. E quando eu saí do banho sorri automaticamente ao vê- la com a mão na barriga acariciando e tudo de repente pareceu tão certo.
  - Está feliz? -Ela me olhou e sorriu.
  - Sim e amedrontada. -Eu a abracei.-As fraudas da madrugada são suas. -Olhei para ela e arqueei uma sobrancelha. -Que foi? Você trabalha o dia inteiro.
  - Eu estava pensando nisso. -Ela se virou dentro do meu abraço para ouvir. -Não sei se e uma boa ideia, mas pensei em trazer o escritorio para cá nos primeiros meses pelo menos.
  - Eu acho uma grande ideia. Assim você fica perto o dia inteiro.
  - Sim e até pequenas reuniões podem ser feitas no escritório. -Ela assentiu e eu agradeci mentalmente por não ter uma discussão sobre isso também. Ainda não era hora de dizer que Naomi provavelmente viria também, acho que ela me jogaria pela janela.
  - E uma pena que você não tenha me esperado para tomar banho. -Arqueei uma sobrancelha, ela quer mesmo transar tipo hoje?
Sorri instintivamente e olhei para ela que tambem sorria ja tirando a blusa e deixando no meio do comodo. Fui em direção ao banheiro ancioso ja sentindo meu pau ganhar vida depois de meses sem diversão.
  - Tem certeza... -Mal pude terminar ao vê-la abaixada para tirar a calcinha, caralho eu ja estava maluco.
  - Sim eu tenho. -Ela disse se levantando e vindo a mim, fechei os olhos quando a sinti segurando meu pau com carinho. -No final acho que voce também quer.
  - Eu sempre quero princesa. -Toquei os seios dela e senti meu pau se contrair quando ouvi o gemido manhoso dela.
  - Senti falta disso também. -Ela disse sem pudor e sem vergonha.
  - Eu tambem senti. - Não esperei mais para beija-la e automaticamente senti meus cabelos serem puxados delicadamente.  
 -Estou molhada o suficiente não suporto nenhuma preliminar Sasuke, quero você dentro de mim agora. E não precisei de mais nada, só entrei nela e caralho como consegui passar tanto tempo sem? 
Ela era como uma droga viciante que eu não conseguia e nem queria abandonar, quentinha e apertada.
Comecei a estocar com calma afinal ela estava passando por uma gravidez de risco. Ve-la perder o controle a ponto de arranhar o mármore da pia me deu ainda mais tesão.
Olhei para ela pelo espelho enquanto sentia ela me engolir e vi seus seios subindo e descendo mais rápido pela respiração descompassada e não aguentei. Acelerei as estocadas sentindo ela me apertar cada vez mais.
  - Gostosa. -Ela me olhou pelo espelho e sorriu enquanto se contraia. -Ah você gosta não e mesmo? Adora na verdade.
  - Adoro, adoro sentir como você entra sai de mim. E o ponto alto do meu dia. -Rosnei e belisquei seus mamilos fazendo-a aumentar os gemidos talvez todo o predio nos escutasse, mas não me importa. 
  Me concentrei em dar prazer a ela e não parei até sentir os espasmos no meu pau, me fazendo gozar também.
  - Acho que teremos muitos filhos. -Eu disse enquanto nos acalmávamos. -Não consigo me controlar e mais forte que eu. -Ela riu ainda rouca pelo orgasmo.
  - Vem. -Ela disse entrando no box. -Acho que devemos aproveitar enquanto podemos relaxar e não preocupar com isso.
  - Você tem razão. -Sorri disposto a fazer o segundo round melhor que o primeiro. 
(...)

Estávamos deitados no sofá esperando o jantar checar, tolamente relaxados quando senti Sakura passando o dedo no meu abdómen não sei o que ela queria, mas se quisesse transar de novo era só continuar.
  - Sabe de algo que não me sai da cabeça? -olhei para ela querendo que continuasse. -O que você fez com aquela gatinha linda que estava no seu apartamento quando recebemos meu professor?
  - Acho que esta na casa dos meus pais, por quê? Você queria ela? -Ela fez que sim com a cabeça e eu me segurei para não bufar porque no fundo eu sabia que cederia ao que ela quisquise. -Vou ligar para ela. 
  - Obrigada, você e o melhor. -Sorri quando ela deitou a cabeça no meu peito novamente.  Não tinha nada melhor no mundo.