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História Helena ao início - Uriel


Escrita por: HanaMochizuki e TateIDD

Capítulo 19 - Uriel


Fanfic / Fanfiction Helena ao início - Uriel

Caminhei de volta com um certo receio. Será que aconteceu algo do qual não me lembrava? Uriel me abordou parando à minha frente me olhou fundo em meus olhos.

 

_ Eve? _ quis saber.

_ Helena _ respondi.

_ Bom _ me segurou o queixo _ A Eve tem que ir, Helena _ explicou.

_ Eu não a quero aqui _ apontei.

_ Você quer sim. Mas isso tem que parar.

Como eu podia ser mais clara? A Eve me dominando, e andando com o meu corpo por aí, não era o meu sonho secreto.

Uriel me segurou pela cintura e se moveu para o meu pescoço. Não tive tempo de reagir. Senti sua mordida sugando o um gole generoso do meu proprio sangue. Ofeguei alto com os lábios entreabertos. Logo após sugar ele me beijou com o líquido em sua boca me fazendo engolir meu próprio sangue. Continuou me beijando com uma saudade explícita dos meus lábios. Uriel também sentia amor pelo meu corpo. Parou e depois de me olhar meio nervoso me ofereceu o seu pescoço.

_ Me morde agora, Helena _ disse quando me viu hesitar _ Vamos acabar logo com isso.

Obedeci. As minhas lembranças vieram violentas e mergulhei nelas, como num sonho. Adormeci.

Vi minha vida até meu nascimento. Seguiu para a morte de Eve. Estava nos braços do Uriel. Foi atacada por um homem de uns trinta anos, com uma cicatriz no rosto e cabelo cumprido ruivo. Antes, Eve e Uriel haviam se amado arrebatadoramente. Vi as cenas sentindo como se eu fosse a Eve, na verdade eu era a Eve. 

Eu e Uriel, juntos.

Vi a carnificina que eu havia causado. Jack o estripador e casos isolados de desaparecidos, ou mortos atacados em outros países. Corpos mutilados sem sangue. Eve os torturava. Quanto mais dor eles sentiam, mais ela gostava do sabor do sangue. As imagens eram terríveis, mas o mais terrível ainda, era que eu estava fazendo aquelas coisas terríveis.

Porque Uriel me fez beber o meu sangue? 

Eu não queria ver aquilo. Preferiria nunca ter sabido.

Vi Eve com Will. Ela o amava mais do que aos outros. Ele era o seu amor humano. Foi ele quem a transformara.

 E com Lui, ele era um amante atrevido, divertido...

Vi a vida de Eve até o início. Ela teve uma vida de mimos excessivos. Não conhecia o significado da palavra “não”.

Devia acabar aí, mas fui remetida as lembranças do Uriel. 

Antes de Eve houveram muitas versões de mim. Todas humanas. 

Alone foi o motivo de Uriel transformar Marcos, Will e Lui. Como um tipo de fuga da sua incapacidade de interferir no ciclo de vida da sua amada.

Talvez um deles tivessem coragem de transformar a humana que eles amavam. Mas ele mesmo, nunca transformou nenhuma das minhas versões humana em vampira. Apenas as observava durante suas breves vidas, até o fim.

Dentro da sua vida humana, eu pude ver uma versão minha de uma época bem antiga da existência humana. O cenário era gelo pra todos os lados. Era uma guerreira. Uma guerreira loira de cabelos prateados! Tinha uma cara brava de meter medo em qualquer um.

Depois veio as irmãs e irmão do Uriel. Ele era o guerreiro do clã rival da sua amada. 

Eles combinavam em tudo. Mesmo na aparencia com Uriel sendo loiro com olhos cinza.

Ele não teve uma vida fácil e odiou ser transformado. Carregava isso, esse ódio pelo acontecimento da sua transformação, até hoje.

 

 

 

 _ Por que ela não acorda? _ o rosnar do Lui foi o primeiro som que eu ouvi ao despertar.

 _ Por favor, me diz que a Eve não matou ninguém no show dos Beatles _ pedi antes de abrir os olhos completamente.

 

Ao abrir viu uma sala ampla no estilo romano com um chafariz e uma estatua feminina no meio dela. A única diferença de uma sala romana, era que a estátua deveria ser masculina. Sentei em percebendo que estava sobre um divã.

Lui, Will e o Uriel me olhavam ansiosos.

_ Eve não matou ninguém porque o Will impediu _ a resposta veio do Uriel _ Você está bem, Helena?

_ Sim, mas por que estamos aqui? E onde estamos?

_ Minha casa _ disse Uriel _ Porque eu escolhi assim.

De repente, compreendi porque o Lui e o Will o chamavam de autoridade.

_ O que você entende do que viu das suas lembranças.

_ Compreendo que vocês três me amaram no passado quando eram humanos e por isso me amarão sempre. Que os três tiveram um caso com a Eve. Que a Eve era muito perigosa e por isso foi morta. Mais alguma coisa?

_ Nós não tivemos um caso com a Eve. Éramos companheiros, e isso equivale ao casamento humano.

_ Isso é possível?

_ Sim, é. Mas não existe divorcio, entende?

_ Sim.

_ Sabe porquê a Eve apareceu?

_ Eu vi você... e estava balançada por estar sozinha com o Will, sem o Lui. Acho que desejei um meio de corresponde-lo.

_ Você já o corresponde, a Eve não estaria aqui se não correspondesse, e corresponde à mim. Já que fui eu que desencadeei a sua duplicidade.

Olhei para o Lui envergonhada. E ele hesitou um segundo antes de caminhar para mim e ajoelhou com um joelho no chão pra ficar da minha altura.

_ Helena, eu não sei como dizer sem te chocar. Então vou ser bem direto, certo?

_ Tudo bem.

_ Sexo não significa nada pra nós, é menos do que sangue. Amor é tudo. O seu prazer não ofende ninguém. Mas abandonar alguém que te ama, à quem você corresponde é impossível. É impossível fugir de um companheiro. E a tentativa é imperdoável_ esperou um sinal de que eu o compreendia.

_ Entendo _ falei somente, não aceitando totalmente.

Levantou e se afastou para onde estava antes.

_ Como faço para Eve ir embora?

_ Já fez. Vivenciou a vida dela. Você sabe que você foi ela em um passado, aceitou o fato. Agora assuma o controle. Você não precisa da Eve para nada _ disse Uriel que se aproximou.

_ Estou curada?

_ Em teoria. Vamos esperar alguns dias.

_ Podemos ir pra casa?

_ Vocês serão meus hóspedes, até que eu tenha certeza, que a Eve se foi.

 

 

 

Ninguém queria ficar, isso estava explicito, mas aparentemente não tinham opção.

Uriel nos levou ate os nossos quarto. Cada um tinha um quarto diferente.

Depois que ele saiu, fui para o corredor encontrando o Lui.

_ Vem comigo _ disse me levando pela mão até o seu quarto.

 

Me beijou acariciando meu corpo sob o vestido, ao mesmo tempo em que me abraçava contra o seu corpo firmemente.

 

Lui encontrou a minha calcinha rasgando-a e removeu as alças do vestido para os lados deixando-o cair. Observou o meu corpo por um instante. Beijou meus seios devagar. Sentindo a macies da pele em sua boca, mas logo começou suga-los e passar a língua na ponta dos mamilos insistentemente, me tirando gemidos e suspiros.

Me deitou sobre a cama com o seu corpo acima de mim, desceu para o meu ventre com lambidas e beijos pela minha barriga.

 

 

 

Beijou o meu sexo bem no clitóris, envolvendo a pele com os lábios enquanto lambia a pérola com a pontinha da língua. Aquilo era o céu. Abriu os grandes lábios lambendo toda extensão da carne macia até o clitóris. Me causando assim, gemidos e arrepios antes de sua língua penetrar a minha vagina com movimentos circulares acariciando um ponto específico dentro de mim. Senti grandes ondas de prazer me inundando intensas, e cheguei ao orgasmo.

Subiu para os meus lábios e me beijou com o meu gosto em seus lábios. Gemi sentindo o meu gosto na sua boca, e arqueei os quadris lembrando prazer que aquela delicia de boca me causara.

 

Seus lábios percorreram o meu pescoço enquanto suas mãos percorriam o meu corpo. O cheiro de Lui era delicioso. Senti a dor da sua mordida no meu pescoço e aquele forte calor afrodisíaco que se espalhava pelo meu corpo. Lui fixou meu olhos com prazer estampado em seus olhos. Gemi em resposta com meu rosto quente de desejo.

Sugou os meus seios, na área dos mamilos, com tanto desejo que me fez gemer, por tempo suficiente pra me enlouquecer, ainda mais, de desejo deslizando suas mãos entre as minhas coxas, conforme se posicionava entre as minhas pernas se encaixou em mim com desejo quando segurou os meus quadris. Um gemido soou de ambos.

 

 

 

 Novamente me perdi em seus braços. Era tanto prazer que não tinha fim, somente orgasmos múltiplos um sobre o outro sem.

_ Eu te amo, Lui _ gemi louca de prazer.

Soltou um gemido de prazer em resposta e seu olhar se aqueceu em um sorriso de satisfação e luxuria.

 

 

 

 

_ Minha Helena _ suspirou as palavras e tocou a lateral do meu rosto _ Sempre minha... Só minha. Porque não importa que você permita que outros te amem, sou o único que é amado por você.

 



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