História Helena ao início - Tempo

Finalmente ele me mostrou o seu quarto. Se é que se pode dizer assim.

Entramos nele agarrados e quase nus. Mas pude ver claramente todas as fotos que iam de imensas à tamanho de revista coladas em cada parte de todas as paredes daquele quarto.

_ What a funk?_ escapuliu enquanto parava assustada.

Minhas fotos! Todas minhas! Lembrava de todas, eu estava com o Lui. Haviam desenhos de mim feitos a mão, também, e nestes eu estava nua.

_ Sou obcecado por você, entendeu? _ fez uma expressão de frustrado por meus lábios não estarem mais nos dele.

_ Eu não fazia ideia. Você dormiu comigo todos os dias desde jantei com o Lui pela primeira vez!

_ Agora tenho a original _ me segurou pela cintura se aproximando de vagar. Me beijando de vagar, me acariciando de vagar, porém com paixão.

Nos amamos muito. Pareciam poucos minutos. Estávamos sempre começando e muito longe do fim.

Apenas a sede nos afastou da cama.

Will caminhou nu para fora do quarto, no que eu o imitei. Queria saber como era a sensação. De andar nua pela casa vazia.

Havia posto as bolsas de sangue no micro-ondas e voltou-se pra mim quando cheguei.

_ Parece que sou má influencia pra você _ sorri ao ouvir Will dizer _ Não faça isso.

_ O que? _ sorri.

_ Isso _ disse fitando a minha boca antes de beija-la _ Não pode sorrir assim pra mim quando está tão linda. É tentação demais.

O sinal do aparelho soou interrompendo. Nos afastamos. Will me entregou uma bolsa de sangue e saiu sei la pra onde com a outra.

“Estou com saudades!” ouvi a voz de Lui em minha mente e ofeguei feliz.

_ O Lui voltou _ informei ao Will quando ele voltou.

_ Eu sei _ confessou _ Você quer vê-lo? _ ofereceu.

_ Toc toc _ ouvimos a voz do Lui vinda dá porta dá sala.

_ Entre por sua conta e risco _ a voz do Will soou divertida.

_ Você dúvida? _ descreu _ Me conhece melhor que isso, William _ divertiu-se também.

Vi o Lui se surpreender com a nossa nudez e sorrir divertido e sem jeito por ter gostado _ Estou no playground! _ caminhou pra mim e me beijou segurando a minha cintura e apertando contra o seu corpo. Senti a rigidez sob o jeans.

Sorri para o Lui olhando em seus olhos, pensando se entendi o que ele queria de mim naquele momento. Sorriu com seu olhar quente de desejo sobre o meu.

_ Já desejou fazer sexo com dois homens, Helena? Com dois hetéros? Só para o seu prazer? _ isso saiu mesmo da boca do Lui.

Senti minha pele inteira se eriçar de desejo.

_ Quer se divertir de verdade, Helena? _ ouvi Will dizer com um olhar que foi para o Lui antes de parar em mim.

_ Cruzaremos uma linha _ hesitei.

_ Cruzamos uma linha pela manhã, Helena. Você se dispôs a nos dar prazer. Queremos retribuir. Deixa, vai? _ aquela voz sedutora melodiosa irresistível do Lui.

_ Confia em nós? _ o Will perguntou.

_ Sim _ fui convencida.

O Lui beijava meus lábios, quando o Will me abraçou por trás beijando meu pescoço e girando as mãos em meus seios. Reagi beijando Lui com mais desejo. Me acendia diante das caricias. Descendo pelo meio dos meus seios e barriga, o Lui chegou ao meu sexo se ajoelhou me olhando quando beijou meu monte de vênus. Ainda me olhando, ele entreabriu os lábios passando a pontinha da sua língua pelo meu clitóris que se enrijeceu.

A essa altura o membro ereto do Will acariciava minhas nadegas se apertando na parte macia, enquanto este beijava e mordiscava minha nuca, pescoço e orelhas. Senti os lábios e a língua do Lui ficarem mais sedentos da minha intimidade e dois dedos longos penetrar a minha vagina provocando, me mostrando que eu seria penetrada logo.

Quando me viu corada e ofegante, retirou a mão que antes acariciava a minha vagina. Senti Will se encaixar em minha vagina molhada. Foi se forçando para dentro junto no mesmo ritmo dos meus gemidos e respiração excitada.

 O Lui ainda me chupava, mas mais suave, meus seios nas mãos do Will e sua respiração e gemidos másculos saindo em respostas aos meus. O Lui se levantou quando a penetração foi completa.

Seu olhar percorreu o meu corpo até o meu olhar. Com as unhas contornou a lateral do meu corpo e a parte interna dos meus braços, ambos os lados ao mesmo tempo. Me senti arrepiar de um jeito que apertei o Will com força em minha vagina. Ouvi-o gemer alto e apertar o meu corpo para o seu, perturbado pelo desejo.

O Lui se afastou e começou a tirar sua roupa devagar de forma sensual. Cheguei ao orgasmo, quando já sem camisa, ele desabotoou a calça e baixou o ziper sorrindo pra mim. ah, meu Deus! 

Parou o que fazia ao perceber, e me abraçou carinhoso com suas  mãos me apertando as coxas com seu olhar sobre a minha expressão de prazer.

Depois do meu orgasmo Will mudou de posição, se pondo á minha frente e começou a lamber todo o meu corpo, mas logo me pegou no colo pelos quadris, com a sua boca em meus lábios receptivos e me levou para o quarto.

Deitando-me na cama, o Will recomeçou o que fazia antes, lambendo com habilidade e desejo cada centímetro do meu corpo. o Lui que também estava no quarto, retirou a sua roupa diante dos meus olhos e dos meus gemidos, causados pela boca e língua do Will sobre o meu sexo, acariciando sem penetrar.

Chamei o Lui para mim, queria o seu membro em minha boca, sobre a minha língua. Queria brincar com ele, ver o Lui gemer acariciando os meus cabelos e meu rosto com os olhos fixos em minha boca. E assim foi. Enquanto a minha boca estava no Lui, a boca do Will estava em meu sexo provocando sem penetrar, me fazendo carinho.

O Lui med colocou de quatro, e Will começou a me penetra por trás com sua língua. Meus seios estavam nas mãos do Lui. E seus lábios em minha boca quando Will realmente entrou em mim com o seu membro.

A dor da penetração, não foi dor de fato. Foi esperada de tal forma, por mim, que só senti prazer. Me empurrei contra o Will com desejo. Logo ele me girou sobre o seu corpo na cama, fazendo-me ficar sobre ele. E o Lui me penetrou pela frente.

O Will acariciava os meus seios e o Lui me beijava os lábios, pescoço, ombros. Num momento me veio a mente que eles podiam ter me dito palavras sujas, o que não fizeram. Só havia aquele olhar amoroso e atencioso sobre cada uma das minhas reações. Corei de vergonha diante do prazer chegando forte, os meus gemidos foram altos como uma gata feroz no cio.

Quando nossos corpos se acalmaram ainda estávamos na mesma posição.

_ Não se diz palavras sujas para quem dá tanta importância para as palavras _ o Will disse em um quase sussurro ao meu ouvido. Deve ter ouvido o meu pensamento sobre o assunto. Diferente do Lui e do Uriel, o Will podia fazer isso.

Eu e o Lui voltamos para a minha casa de carro e o Will foi de moto.

Me sentia livre, leve. Era como se recebesse uma liberdade que antes eu não tinha. Havia algo naquela forma de prazer que tivemos que me deixou estranha. Não era anseio de repetir. Era como o passado batendo na porta.

_ Já fizemos isso antes? O ménage à trois, nós já fizemos isso juntos antes? _ quis saber do Lui.

_ Com a Eve, no dia em que nos casamos.

O Uriel estava conosco? _ me veio a mente o olhar do Uriel sobre mim.

_ O Uriel não dividiria você como nós fizemos. É um tipo bem estranho o nosso mestre. Ele consegue ser o mais quadrado, apesar de ser o mais velho e entediado de nós. Especialmente quando o assunto é você.