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História Helena ao início - Passado?


Escrita por: HanaMochizuki e TateIDD

Capítulo 85 - Passado?


Fanfic / Fanfiction Helena ao início - Passado?

Estava no colo do Uriel, quando acordei. Ele me carregava, como se eu fosse uma criança. Me levando para a cama. Sorriu ao notar que eu acordei. Deitou-me na sua cama, no seu quarto, em sua casa.

_ Você não sentirá sono quando eu te transformar _ informou divertido na sua voz rouca.

_ O que?!

 Olhei para as sardas do meu braço. Quando fui transformada, elas sumiram. Mas estavam alí.

_ Esqueci de te dizer? Vampiros não dormem.

_ Uriel, como nos conhecemos?

Assim que eu terminei a pergunta, veio a minha mente toda a memória.

Havia sido uma noite cheia no hospital onde eu trabalhava como enfermeira. Era madrugada quando retornava para minha casa a pé, por ser bem perto do hospital. A noite era escura e gélida e as ruas desertas. Me assustei olhando ao redor por me sentir observada e me apressei. Não demorou até que eu ouvisse o barulho de algo pesado caindo ou sendo lançado, pois parece ter quicado após o impacto.

Um gato preto cruzou o meu caminho fugindo de onde o barulho vinha. Me apressei para minha casa agora mais perto, e depois de uns vinte passos abri a porta e entrei. Tranquei a porta por dentro após ligar a lâmpada de minha sala/cozinha, entrei no banheiro cujo o pequeno corredor a frente dava no meu quarto. E a isso se resumia a minha casa de aluguel na qual eu morava sozinha.

Tomei um banho demorado e reparador. Saí do banho enrolada na toalha e me sentei a frente da penteadeira. Comecei meu ritual rotineiro, pentear os cabelos, passar cremes no rosto e corpo e me deitar para dormir. Mas parei olhado minha imagem no espelho enquanto com a escova nos cabelos, meu rosto estava mais velho. Pousei a escova na penteadeira e me aproximei do espelho reparando uma ruga. Agora com trinta e sete anos, me orgulhava em saber que podia passar por vinte e sete sem embaraços, mas ainda assim estava envelhecendo. Isso era fato.

_ Ahh, se o tempo pudesse parar! _ pensei alto.

_ Ele pode _ respondeu uma voz masculina e rouca vinda de trás de mim.

Virei assombrada para vê-lo sentado em minha cama me observando. Um jovem usando um comprido sobretudo, a roupa por baixo era social e seus sapatos, caros. Estava muito elegante para época de mil novecentos e sessenta.

_ Como entrou em minha casa?

_ Isso não vem ao caso. O fato é que posso te tornar mais jovem por um tempo indefinido.

_ Como? O que quer em troca?

_ De forma agradável e sem dor. E o que quero em troca é sua companhia _ sorriu.

_ O que exatamente está me propondo senhor...?

_ Me chama de Uriel.

_ Você é um anjo?

_ Nem de longe _ sorriu sedutor _ Sou real, Helena. Estou te propondo casamento.

_ Por que?!

_ Porque você é tão solitária quanto eu e, porque eu sei que você é melhor do que eu como existência. Ficaria imensamente honrado e feliz se aceitasse minha proposta.

Ponderei por um segundo e cheguei a conclusão de que eu devia estar tento um surto ou sonhando deitada em minha cama, por que aquilo não fazia sentido algum.

O jovem era lindo demais para ser real ou propor tal coisa a uma mulher da minha idade ou até mesmo da idade que eu aparentava ter.

Uriel sorriu com os olhos como se lesse os meus pensamentos.

_ Eu posso te dar o que você quer. Juventude eterna, Helena. E uma vida feliz de brinde.

_ Quem é você, o diabo?

O estranho sorriu divertido por um segundo _ Não sou. Mas se você quiser posso ser o seu diabo. É juventude eterna o que você quer, e eu sei. Façamos um pacto, então?

A voz do estranho era suave e melodiosa, tão sedutora quanto o seu corpo e rosto. Me diverti com sua juventude, era jovem em sua aparência! Tão jovem que o seu tom de voz e sua determinação não se encaixavam.

_ Quantos anos você tem?

_ Eu sou tão velho quanto a humanidade. Mas nunca fui totalmente humano.

_ O que você é? Como pode parecer tão jovem?

_ Eu sou um vampiro, mas acabei de saciar a minha sede bebendo o sangue de um homem que queria te atacar.

Um arrepio correu a minha espinha. O desconforto que senti na rua seguido daquele barulho que assustou o gato.

_ Isso mesmo _ continuou como se lesse meus pensamentos _ Pelas as intenções dele você morreria em grande agonia.

_ Você salvou a minha vida!

_ Salvei. _ levantou ficando perto de mim ainda sentada e me pegou pelas mãos me fazendo levantar e ficar diante dele, tão próximo que poderíamos dançar _ Agora salve a minha _ sua voz era baixa e sedutora. Eu pude sentir seu hálito tão doce para mim que entreabri os lábios desejando um beijo. Novamente, como se lesse a minha mente Uriel me abraçou contra o seu corpo e deslizou as costas de sua mão pelo meu rosto _ Tão doce! Não sabe como você é bela. Tão envolvida em seus sentidos humanos! _ suspirou e me beijou.

Me perdi em seus braços por... não sei quanto tempo. Não sei quando, ou como cheguei a cama e quando acordei, nua, lembrei de sua voz dizendo _ Eu me rendo a você, doce Helena, me aceite. Voltarei amanhã.

Passei o meu dia de folga pensando na proposta... ou seria um sonho?! Tinha dúvidas até sobre a minha sanidade, pois meu visitante noturno conseguia ler os meus pensamentos, o que é impossível, logo ele só poderia ser um fruto da minha imaginação.

Passeava pelo parque central entre árvores e um lago. O sol estava agradável.

Ouvi alguém me chamar e me virei, não havia ninguém. Ouvi de novo, e desta vez pareceu vir da igreja ao lado do parque. Parei olhando em direção a igreja e ouvi mais uma vez a voz me chamar. Era a voz do meu visitante noturno.

Caminhei em direção a igreja por impulso, sem saber ao certo o que fazia ou porque.

Quando entrei na igreja, naquela escuridão reclusa de sol, demorei um pouco para me acostumar com a falta de luz externa. Parecia vazia. Será que alguém realmente me chamou até aqui? Caminhei pelos corredores com seus longos banco de madeira, as madonas abençoando minha caminhada com suas mãos levantadas.

Encontrei o meu visitante noturno acendendo uma vela que juntou as outras quando me viu.

_ Helena.

_ Uriel.

_ Que bom que veio.

_ Você me chamou de fato ou aquilo foi...

_ Foi telepatia, sim.

_ Então, também, pode ler minha mente!? _ aflição dominou o meu tom.

_ Ouvir _ corrigiu.

_ O que está fazendo aqui?

_ Te esperando.

_ Como sabia que eu vinha?

_ Você me contou. Lembra disto?

_ Não, só do be-i-jo _ gaguejei insegura.

_ Te coloquei na cama, conversamos... Você adormeceu.

_ Hum _ balancei a cabeça tendo que acreditar nele.

_ Imagino que você tenha perguntas pra mim.

_ Não sei nem se isso é real _ ri sem humor.

_ Entendo. Então, supondo que seja real, você tem perguntas pra mim?

_ Você vai querer meu sangue?

_ Eventualmente. Se você desejar.

_ Explique.

_ Para te tornar jovem tenho que beber o seu sangue regularmente. O Meu “veneno” te fará jovem.

_ Vai me transformar?

_ Sim. Se você desejar. Não há beleza alguma no que sou. Mas eu te quero, se você me quiser.

Eu olhei aquele rosto impecável combinado com todos os outros traços muito bem traçados daquele corpo inteiro e suspirei discordando totalmente sem dizer uma só palavra.

Ouvi seu breve riso, parecido com uma tosse e, percebi que era encarada com interesse.

_ Quando você tem esses pensamentos sobre mim, me deixa excitado.

_ Eu não poderia, sou tão sem graça.

_ Se pudesse ouvir meus pensamentos junto com as reações do meu corpo veria que nem de longe isso é verdade _ sorriu _ Mais alguma pergunta?

_ Onde moraremos e que concessões eu terei que fazer?

_ Moraremos onde você quiser. Campo, praia, cidade você escolhe. Só uma. Quando eu te morder sentirei o impulso de te possuir.

Meu corpo se aqueceu inteiro só de ouvir isso.

Ele me deu um olhar quente expirando e virou de costas  _ A noite, quero uma resposta.

Eu deveria ter ido, sabia disso. Mas ao invés disso toquei o alto de suas costas com a palma da minha mão aberta.

Esperava que ele se virasse para trocarmos mais uma meia-dúzia de palavras, mas como ele poderia?

Hoje eu sei que para o Uriel aquele toque foi a gota d’água para um... bem, o que ele era, e estando já sem controle a ponto de ter que desviar os olhos de meu rosto corado.

O calor da palma da minha mão percorreu o seu corpo abrindo suas defesas e enevoando qualquer sentido de moral ou razão.

Uriel voltou-se para mim em um abraço rápido e um beijo súbito que me privou de qualquer reação e me envolveu completamente.

Havia ao lado do oratório um tanque de água benta onde ele apoiou o meu corpo. Seus lábios percorriam o meu pescoço enquanto suas mãos percorriam o meu corpo. O cheiro dele era delicioso. Senti uma dor no pescoço algo penetrar em minha pele e um forte calor afrodisíaco que se espalhava pelo meu corpo tão forte que sentia meu corpo formigar.

Uriel fixou meu olhos e ofegou de prazer, gemi em resposta com alguma expressão que nem mesmo eu reconheceria em meu rosto quente de desejo. Em seguida sentou meu corpo sobre o tanque e levantou a saia do meu vestido rasgando minha calcinha. Em outra situação eu protestaria e reclamaria disto, mas naquele momento tudo o que pensei foi que se dane a maldita calcinha!.

As mãos do Uriel desabotoaram três botões de minha camisa no tempo de um estalar dedos e começou a acariciar a parte exposta no sutiã com a boca. De repente senti aquela pequena dor e outra onda de tesão sobre a já instalada em cada ponto nervoso do meu corpo. Vi os pontos com gotas de sangue em meu seio esquerdo e vi Uriel passar a língua sobre eles fazendo sumir. Sua mão puxou o bojo esquerdo do sutiã expondo meu mamilo entumecido, como nunca o vira antes, e o sugou com tanto desejo que me fez gemer desavergonhadamente por um tempo suficiente pra me enlouquecer, ainda mais, de desejo.

O vi desabotoar as próprias calças e deslizando suas mãos entre as minhas coxas conforme se posicionava entre as minhas pernas se encaixando em mim quando segurou os meus quadris com as mesmas. Um gemido soou de ambos. Novamente me perdi em seus braços. Era tanta luxúria que não tinha fim, somente orgasmos múltiplos um sobre o outro sem qualquer pausa ou mudança de ritmos da parte de ambos.

Adormeci de cansaço e acordei nos seus braços agora.



Notas Finais


❤️


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