— Que barulhera é essa? — Helô pergunta enquanto desce as escadas.
— Dona Loiza, ele não quer tomar banho não.
— Como assim? Chegou da escola e não quer tomar banho?
— Nhãn, xua buxa. — o menino ofende Dialinda.
— Que isso, Miguel Alencar? — Helô esbraveja, horrorizada com a atitude do filho.
— Nhãn queio babanho.
— Fala baixo que aqui não costumamos gritar com ninguém. E sobre o banho, você vai subir agora e tomar o seu caladinho. — ela dispara para o pequeno.
— Faiu baxu nhãn. — Miguel enfrenta a delegada em tom malcriado.
— Miguel Sampaio Alencar, não tente medir forças comigo. Você vai subir agora e tomar seu banho sim.
— Nhãn queio. — ele bate o pé.
— Vamos ver se você não quer, meu queridinho.
— Mamãe meu xata, nhun gota. — ele dispara, esperneando quando é colocado nos braços e levado a força. — E xota... xai... xai...
Com o filho tentando empurrá-la, Helô sobe as escadas, enquanto Dialinda fica no terreio sem saber como agir.
— Parô! Parô! — a delegada grita ao chegarem no quarto. Ela põem o menino no chão e ele se revolta.
— Babanho nhãaaaaan — irritado, joga o brinquedo que encontra no chão e Helô precisa respirar fundo para não explodir.
— Que rebeldia é essa? Pra cima de mim não. Não sou seu pai, não sou sua avó e muito menos a Dialinda que deixa você fazer tudo. — esbraveja e o menino fica assustado.
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