História Helô e Stenio Para Sempre - 9 - 235 - Visitando a casa nova

— Estou completamente apaixonada, Xxxxxtenio. Eu amei cada detalhe. Já tinha visto nas fotos e vídeos, mas pessoalmente ficou muito mais incrível.
— Estive aqui ontem antes da limpeza e me peguei imaginando você justamente como agora. Parada admirando o resultado final.
— Você me enganou, falou que a empresa da faxina só viria segunda-feira. Eu jurava que ia entrar aqui e encontrar poeira, bagunça.
— Por isso que a Creusa sumiu a sexta-feira inteira. Ela me ajudou a monitorar o trabalho.
— Inacreditável que vocês dois me enganaram.
— Foi por uma boa causa, doutora. Agora me fala... Seremos muito felizes nessa nova etapa, Helô?
— Disso eu tenho total certeza, meu querido. Ainda é estranho olhar e perceber o quanto ampliou, facilmente posso me perder dentro da minha própria casa.
— Agora você não precisa mais me expulsar quando estiver brava, podemos só ficarmos em lados opostos da casa.
— Bobo! Quanto tempo faz que não te expulso mais?
— Bate até saudade daquela época.
— Saudade de ser expulso?
— Não, saudades do que rolava antes de ser jogado porta a fora. Lembra das recaídas? — ele se aproxima e agarra a esposa pela cintura. Em sincronia, ela espalma as mãos nos ombros dele e os dois se encaram.
— Stenio, preciso agradecer por todo esforço em relação a essa obra aqui em casa. Eu não ajudei muito. Você que se virou, se preocupou com todos os detalhes. Só fiquei com a parte boa de aprovar a decoração e agora que tudo terminou, fico me sentindo culpada.
— Tenho uma solução, doutora. Você pode tirar essa culpa dos ombros me dando muitos beijos.
— Todo pagamento você quer em safadeza, né, Xxxxtenio Alencar?
— Acho importante essa troca justa. — ele diz aos risos e os dois se beijam.
— Sa-fa-do! — ela intercalada cada sílaba com um selinho. — Te amo! Obrigada por esse presentão que foi essa reforma.
— Sabe o que pensei, doutora? — ele a empurra para o sofá e a delegada cai de costas. — Precisamos testar se esse sofá realmente é confortável.
— Xxxxtenio! — ela engole seco, correspondendo ao beijo molhado quando ele se acomoda por cima dela e gruda as bocas.
Os lábios do advogado a instigam e o beijo fica cada vez mais molhado e sensual. Já estavam bem animados quando o telefone do advogado toca. Ele ignora, mas a outra pessoa não parecia disposta a desistir.
— Atende logo, meu amor. — a chefe de polícia sussurra.
— Seja quem for, prometo dispensar e voltar pra você. — dispara, indo até o outro lado da sala onde o telefone estava.
Ajeitando-se no sofá,  ela senta e pega o próprio celular enquanto o marido conversa com alguém no dele. Em determinado momento, a chefe de polícia se interessa pela conversa e começa a prestar atenção, disfarçadamente. Pela empolgação ele estava falando com uma mulher, logo as antenas ficam ligadas.
Alguns minutos se passam até que o advogado desliga e volta pra junto dela, antes liga a câmera e assobia para a amada. Ao notar que seria fotografada, a delegada ergue um pouco o queixo, faz carão e o flash dispara.