História Helô e Stenio Para Sempre - 9 - 257 - Stenio todo macho

— Me solta, Stenio. — ela esbraveja ao ser arrastada para o quarto deles. —  Eu falei para me soltar.
— Pronto! —  ele fala ao entrar no quarto e fechar a porta com a chave —  Você quer brigar, Heloísa? Quer implicar comigo por nada? Faremos isso aqui dentro sem o resto da casa para testemunhar.
— Você só pode ter bebido pra me pegar assim. Pirou?
— Eu? — ele se aproxima de forma ameaçadora.
— Mantenha a distância. — Helô fala, exagerando nas próximas palavras — Você me machucou. — ela passa a mão pelo braço onde ele havia segurado enquanto levava-a até ali.
— Sei que não machuquei porque segurei com cuidado. Sou incapaz de te machucar, pelo menos fisicamente e você sabe disso.
— Não sei de nada. — ela solta a bolsa no chão mesmo ao dar um passo para trás, tentando fugir quando ele avança um pouco mais em sua direção.
— Você precisa me falar quando estiver com raiva e ciúmes, Helô.
— Quem disse que estou com ciúmes?
— Está sim. Esse é o motivo por estar me tratando assim desde ontem. Mesmo motivo que te fez postar aquela foto para me deixar bravo.
— Rá! Piada essa hora da tarde, meu querido?
— Tudo isso porque agora a Mari é minha cliente e você não gosta dela e tem ciúmes. Admita!
— Aquela mulherzinha está dando em cima de você.
— E corto sempre que ela se insinua.
— Quem garante que corta mesmo? — ela ergue o rosto, encarando o marido em desafio.
— Eu garanto e deixo meu celular a sua inteira disposição para conferir.
— Me poupe. Me poupe que farei esse papel de ficar revistando celular. Agora me deixa passar, acabei de chegar da rua.
— Você se limpou inteira com álcool lá na sala.
— Xxxxtenio, estou falando sério. Se afasta! Me deixa passar.
— E se eu não deixar?
— Tu sabe perfeitamente bem que um movimento e te derrubo aqui no chão. — o desafi.
— Um único movimento MEU também acabo com sua marra, doutora.
— Stenio, estou avisando. Me deixa passar.
— Não! — ele se movimenta, impedindo-a quando ela tenta.
— Exxxxtou avisando. — a delegada ameaça.
— Nossa conversa ainda não acabou, doutora.
— Stenio, chega.
— Eu falei que não. — prendendo a esposa contra a porta que estava fechada, Stenio fica sério e segura firme os pulsos da amada.
— Stenio, você é...
A frase dela fica perdida no ar quando o advogado avança em um beijo apaixonado. Abrindo caminho, a língua dele invade a boca dela com vontade. Tentando resistir por alguns segundos, Helô o empurra, mas o desejo já estava aceso em cada canto de seu corpo. Um pouco mais insistente, Stenio geme contra a boca dela, uma das mãos deslizando pela cintura feminina.
— Para de ser marrentinha. — diz com a voz rouca.
— Me larga, Xxxxtenio. — protesta, mas não resiste as investidas e acaba correspondendo com vontade ao beijo que se segue.
Eles se agarram, um dando prazer ao outra através daquele beijo tão molhado e excitante.
— Para de ficar marrenta e se fechar quando está com ciúmes. Sou todo seu. — ele cochicha, esfregando o nariz pelo rosto dela.
—  Não é ciúmes. — a chefe de polícia sussurra, fechando os olhos quando o marido pressiona ainda mais o corpo contra o dela.
— Eu te amo, minha bravinha.
— Ama nada. Agora me solta! — Helô faz charme, se derretendo quando ele a gira para que fique de costas, o rosto colado na porta.
— Só pretendo te soltar quando você estiver mais calma. Agora fica quietinha, fica quietinha que te mostrarei quem é minha dona e quem me deixa cheio de tesão.