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História Helô e Stenio Para Sempre - 9 - Dia 17 e dia de vacinar o velhinho


Escrita por: hesparasempre

Capítulo 331 - Dia 17 e dia de vacinar o velhinho


Fanfic / Fanfiction Helô e Stenio Para Sempre - 9 - Dia 17 e dia de vacinar o velhinho

A sensação de conforto estava agradável para a delegada, o frio do ar-condicionado contrastava com o quentinho do corpo do marido colado em suas costas. Mesmo inconsciente durante o sono, ela geme manhosa e sorrir quando ele aperta o braço em torno de sua cintura, afundando ainda mais o rosto em seus cabelos.
O clima estava gostoso até que de repente ela desperta com um sobressalto, sentando na cama.
— Que horas são? — pergunta olhando para o relógio na mesinha de cabeceira.
— O que foi, Helô? — Stenio resmunga, desorientado, puxando-a de volta para seus braços.
— Preciso trabalhar, meu filho.
— Não, é cedo ainda. Fica quietinha, estava tão gostoso aqui.
Soltando a respiração, a chefe de polícia começa a relaxar novamente sentindo as mãos do marido fazendo carinho em sua pele.
Aos poucos ela respira com tranquilidade, mas continua acordada.
— Amor? — Stenio cochicha.
— Uhm? — ela gira para ficar de frente para o amado, mas sem sair de seus braços.
— Hoje poderíamos aproveitar que é nosso dia 17 e ficarmos na cama mais tempo. Agarradinhos como agora. O que você acha?
— Muito tentadora sua proposta, mas não posso Stenio.
— Eu também não. — ele confessa. — Tenho tanta coisa para fazer no escritório. E hoje é meu dia de vacinar.
— Além de ser o dia 17, é seu dia de vacinar?
— Isso mesmo, doutora. À tarde passo na unidade de saúde. A Dona Lena informou que tem um lugar bem calmo, sem filas.
— Quer companhia? — a delegada questiona.
— Para o caso de sentir medo de agulha? Quero sim. — ele brinca, em seguida deposita um beijo na testa dela.
Depois de um bom tempo em silêncio, Helô volta a falar:
— Stenio, eu sou uma megera quando fico irritada?
— Que pergunta é essa, Helô?
— Seja sincero.
— Megera é uma palavra muito forte. Prefiro chamar de marrenta.
— A culpa é do meu pai, herdei dele esse gênio forte.
— Seu Bezerra não era nada fácil e a filha também não, vocês dois são bem parecidos. — Stenio lembra do sogro com um sorriso.
— Posso te fazer uma outra pergunta, Xxxtenio?
— Quantas quiser, meu amor.
— Você acha que fui muito dura com a Drica? Pode falar o que acha de verdade, sem se preocupar em me magoar.
— Acho que foi dura demais sim, mas concordo que ela também errou em esconder os planos. Um erro não justifica o outro, mas é o sonho da nossa filha e ela teve medo de ser desmotivada a seguir com o plano. Na certa faríamos isso e ela acabaria desistindo de morar em São Paulo. Então, entendi quando ela me explicou que fez sem contar nada para não desistir. Foi errado da parte dela, mas não foi maldade. Apenas insegurança.
— Não queria brigar com a Drica agora. Fiquei furiosa por não ter sido consultada e principalmente por ela incluir os pais do Pepeu. Não consigo aceitar o fato da nossa menina não confiar na gente para algo tão sério.
— Helô, é por um tempo. Ela voltará! E também, pensa pelo lado positivo, além da praia e da serra, teremos mais um lugar para passar fins de semana.
— Você falou com ela?
— A última vez foi ontem à noite antes de dormir. Ela me mandou fotos do apartamento, mas mandou também de uma casa linda.
— Me sinto tão mal por não conseguir apoiar nesse momento e ao mesmo tempo me sinto com raiva por estar de fora.
— Helô, não se sinta mal. Na segunda-feira a Drica volta e vocês duas conversam e se entendem.
— E se ela não me perdoar, Stenio?
— Ela não tem que te perdoar de nada, amor. Vocês duas só precisam conversar de coração aberto, expondo os pontos e o que magoou uma e outra.
— Pensei em mandar mensagem, mas acho que não faz muito sentido. Prefiro conversar cara a cara.
— Acabei de ter uma ideia, Helô.
— Que ideia, Xxxxtenio?
— Vamos para São Paulo amanhã no fim do expediente, passamos o fim de semana.
— Não!
— Por que não, amor?
— Imagina chegar lá e a Drica não gostar da nossa intromissão. Até porque ela quer fazer tudo sozinha e com a família do Pepeu.
— Helô, ela não disse que quer fazer tudo sozinha. Ela apenas decidiu que quer mudar, e nos contou depois da decisão tomada. Mas a Drica precisa e quer nosso apoio sim. O estagiário que enviei com ela para ajudar com os contratos, volta hoje a noite depois de receber as chaves da casa. A Drica decidiu pela casa e não pelo apartamento, eu também achei a melhor opção. O condomínio é fechado e muito seguro.
— Aham, aham!
— Amanhã ela estará na casa para tirar medidas de cortinas e outras coisas. Vamos para São Paulo. Pessoalmente você diz que mesmo triste com a partida deles, estamos lá para apoiar.
— Viajar para São Paulo assim? Não sei, Stenio.
— Diz que sim, amor. O Miguel vai adorar a farra da viagem.
— Posso pensar, meu querido?
— Pode, mas pedirei para Lena providenciar tudo. Hotel, passagens e um carro alugado.
— Stenio...
— Se você preferir não viajar, cancelamos as reservas. Pronto!
— Aham, aham.
— Pensa nisso como um presente do nosso dia 17 e comemoração porque me vacino hoje.
— Meu velhinho já vai vacinar. Estou feliz, sabia?
— Você vai mesmo me acompanhar?
— Meu filho, claro que sim. É o mínimo que posso fazer depois de ter sido uma chata nos últimos dias. E outra coisa, tu precisa de alguém para fazer a foto se vacinando.
— Eu te amo minha bravinha, marrenta, irritante e chatinha.
— Posso ser tudo isso sim, mas você casou comigo sabendo como sou.
— E não estou reclamando. Agora será que podemos mudar de assunto? Preciso de um beijo de bom dia, não ganhei nenhum até agora. — ele faz charme ao falar.
— Que mané beijo, tenho que trabalhar. — mais esperta, ela se livra do abraço e sai da cama, correndo para o banheiro.
— Helôoooooo, volta aqui. Isso foi covardia comigo, não mereço um beijinho? É nosso dia 17, Helôoooooooooo.
— Meio beijinho. — ela reaparece de repente.
— Um beijo, nada de meio.
— Meio e só. — ela insiste, voltando e engatinhando sobre ele na cama.
— Você é cruel demais comigo, doutora.
— Não me pega assim. — reclama quando ele tenta agarra-la — Eu disse que era meio beijo, pronto. — se livra novamente depois de um selinho e volta a desaparecer em direção ao banheiro.
— Isso não pode ficar assim. — Stenio levanta da cama, correndo para o banheiro onde a agarra a esposa e os dois se beijam.



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